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Métodos e Técnicas de Investigação Sociológica - MTIS II
(3º ano)
0. Objecto e Objectivos
I - Objecto:
O curso de MTIS II ocupa-se da definição crítica das estratégias de investigação e dos procedimentos operatórios de recolha e de tratamento da informação, os quais, métodos e técnicas, se conjugam ajustadamente com a designada "abordagem intensiva" dos temas de pesquisa.
II - Objectivos:
A apresentação discutida e trabalhada empiricamente do conjunto de métodos e técnicas abrangidos no objecto acima referenciado, desde logo, das ´metodologias´ da entrevista, da história de vida, da análise de conteúdo, da pesquisa de terreno, da investigação-acção e outras, procurando-se sensibilizar e preparar formativamente os alunos para as linguagens substantivas e operativas próprias, no plano da recolha e do tratamento dos dados, a cada uma destas intervenções analíticas.
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1. Programa e Bibliografia
I Introdução às metodologias de vocação intensiva
1 Método intensivo versus método extensivo
2 O debate análise qualitativa versus análise quantitativa
3 A triangulação
4 O problema da amostragem em metodologias de vocação intensiva
5 A análise de dados no âmbito das metodologias de vocação intensiva
Bibliografia:
BERG, B.L., Qualitative research methods for the social sciences, Boston, Allyn and Bacon, 1995
BOUDON, R., Os métodos em Sociologia, Lisboa, Rolim, 1990, pp. 93-126
BOURDIEU,P., Le métier de sociologue, Paris, Mouton, 1968, pp. 218-245.
BRANNEN, J., Mixing methods: qualitative and quantitative research, Aldershot, Avebury, 1994
BREWER, J., HUNTER, A., Multimethod research: a synthesis of styles, London, Sage, 1989
D’ANCONA, M., Metodología quantitativa. Estrategias y técnicas de investigación social, Madrid, Síntesis, 1996, pp. 19-80
DENZIN, N.K., LINCOLN, Y.S.(eds.), Handbook of qualitative research, Thousand Oaks, Sage, 1994
CASTELLS,M., "As novas fronteiras do método sociológico" in Análise Social, 35-36, 1972. CICOUREL,A., Method and measurement in sociology, N.-Y., Free Press of Glencoe, 1965 (trad. espanhola: Editora Nacional, 1982).
COULON, A., L’ethno-méthodologie, Paris, PUF, 1993
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FERRANDO,M.G. et al, El analisis de la realidad social. Métodos y Técnicas de investigación, Madrid, Alianza Universidad, 1992, pp. 19-114.
FERREIRA DE ALMEIDA,J., MADUREIRA PINTO,J., A Investi gação nas Ciências Sociais, Lisboa, Presença, 1982.
FESTINGER, L., KATZ, D. (comps.), Los métodos de investigacion en las ciências sociales, Barcelona, Paidós, 1992, pp. 18-30 e 389-432
GIDDENS, A., Novas regras do método sociológico, Lisboa, Gradiva, 1993.
GHIGLIONE, R., MATALON, B., O Inquérito - Teoria e prática, Oeiras, Celta, 1992, pp. 55-57
GRAWITZ, M., Méthodes des sciences sociales, Paris, Dalloz, 1996, pp. 315-442.
GREENWOOD, E., “Métodos de investigação empírica em Sociologia” in Análise Social, nº 11, 1965
HAGUETTE, T.M.F., Metodologias qualitativas na sociologia, Petrópolis, Vozes, 1995
MARSH, D. & STOKER, G. (eds.), Theory and Methods in Political Science, New York, St. Martin’s Press, 1995, pp. 137-153
MOREIRA, C., Planeamento e estratégias de investigação social, Lisboa, ISCSP/UTL, 1994, pp. 91-104
QUIVY, R., CAMPENHOUDT, L., Manual de investigação em ciências sociais, Lisboa, Gradiva, 1998
RUIZ-MAYA, L. et al, Metodología estadística para el análisis de datos cualitativos, Madrid, CIS, 1990
SARABIA, B. & ZARCO, J., Metodología cualitativa en España, Madrid, CIS, 1997
SCHNAPPER, Dominique, A compreensão Sociológica, Lisboa, Gradiva, 2000
STRAUSS, A., CORBIN, J., Basics of Qualitative Research – Grounded Theory Procedures and Tecniques, Sage, 1990
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II Inquérito por entrevista 1 O problema da directividade: do polo extensivo ao polo intensivo
2 Hipóteses de trabalho e construção do guião de entrevista
3 A realização das entrevistas3.1 Selecção de entrevistados: amostragem em abordagens não
estandardizadas3.2 Formação de entrevistadores3.3 Entrevista em grupo3.4 O contrato de comunicação3.5 Interacção discursiva e modalidades de intervenção
4 A análise dos dados produzidos através do inquérito por entrevista
Bibliografia:
ALBARELLO, Luc et al, Práticas e métodos de investigação em ciências sociais, Lisboa, Gradiva, 1997, pp. 84-155.
BERG, B.L., Qualitative research methods for the social sciences, Boston, Allyn and Bacon, 1995, pp. 29-85.
BLANCHET,A., e al., L'entretien dans les sciences sociales, Paris, Dunod, 1985.
BRAVO, R.S., Técnicas de investigación social. Teoria y ejercicios, Madrid, Paraninfo, 1995, pp. 350-369
BRIMO,A., Les méthodes des sciences sociales, Paris, Montchrestien, 1972, pp.206-221.
DENZIN, N.K., LINCOLN, Y.S.(eds.), Handbook of qualitative research, Thousand Oaks, Sage, 1994, pp. 361-376 e 428-462.
FERRANDO,M.G., IBANEZ,J., ALVIRA,F., El analisis de la realidad social. Métodos y Técnicas de investigación, Madrid, Alianza Universidad, 1992, pp. 189-222 e 569-582
FESTINGER, L., KATZ, D. (comps.), Los métodos de investigacion en las ciências sociales, Barcelona, Paidós, 1992, pp. 310-352
FODDY, William, Como perguntar. Teoria e Prática da construção de perguntas para entrevistas e questionários, Oeiras, Celta Editora, 1996.
FREYSSINET-DOMINJON, J., Méthodes de recherche en sciences sociales, Paris,
4
Montchrestien, 1997, pp. 141-184.
GHIGLIONE, R., MATALON, B., O Inquérito - Teoria e prática, Oeiras, Celta, 1992, pp. 62-104
GRAWITZ, M., Méthodes des sciences sociales, Paris, Dalloz, 1996, pp. 585-610.
GUITTET,A., L'entretien, Paris, A.Colin, 1983.
HAGUETTE, T.M.F., Metodologias qualitativas na sociologia, Petrópolis, Vozes, 1995, pp. 86-91
KAUFMANN, J.-Claude, L’entretien compréhensif, Paris, Nathan, 1996
MOREIRA, C., Planeamento e estratégias de investigação social, Lisboa, ISCSP/UTL, 1994, pp. 133-148
MUCCHIELLI, A entrevista não directiva, Lisboa, Martins Fontes, 1994.
5
III Histórias de vida e método biográfico
1 A autonomia do método biográfico: entre o objecto e o método de conhecimento
2 Documentos biográficos: memória oral, arquivos e documentação pessoal.
3 As entrevistas autobiográficas3.1 Objectivos de análise e directividade temática3.2 Os tempos biográficos
4 Biografias familiares e de grupo: o cruzamento de biografias
Bibliografia:
ALBARELLO, Luc et al, Práticas e métodos de investigação em ciências sociais, Lisboa, Gradiva, 1997, pp. 203-242.
BERG, B.L., Qualitative research methods for the social sciences, Boston, Allyn and Bacon, 1995, pp. 161-173.
BERTAUX,D., "Histoires de vie ou Récits de pratiques. Méthodologie de l'approche biographique en sociologie", Rev. econ. soc., 6, 1977, pp. 7-33, ou RFS, XVII, 1976, pp.591-613.
BERTAUX, D., Les récits de vie, Paris, Nathan, 1997
BOURDAGES, D. et al., Le « je » et le « nous » en histoire de vie , Paris, L´Harmattan, 1996.
Cahiers Internationaux de Sociologie, n. 69.
DENZIN, N.K., LINCOLN, Y.S.(eds.), Handbook of qualitative research, Thousand Oaks, Sage, 1994, pp. 306-323 e 413-427.
DUVERGER,M., Méthodes des sciences sociales, Paris, PUF, 1964, pp.297-317.
FERRANDO,M.G., IBANEZ,J., ALVIRA,F., El analisis de la realidad social. Métodos y Técnicas de investigación, Madrid, Alianza Universidad, 1992, pp. 223-244
FERRARROTTI,F., Histoire et histoires de vie, pp.25-99.
HAGUETTE, T.M.F., Metodologias qualitativas na sociologia, Petrópolis, Vozes, 1995, pp. 79-85 e 92-100
6
MIGUEL, J.M.de, Auto/biografías, Madrid, CIS, 1996
MUCCHIELLI,R., L'observation psychologique et psycho sociologique , LITEC, pp.28-85.
MUÑOZ, J.J.P., El método biográfico: el uso de las historias de vida en ciencias sociales, Madrid, CIS, 1992
PINEAU, G., LEGRAND, J.L., Les histoires de vie, Paris, PUF, 1993
POIRIER, J. et al, Histórias de vida. Teoria e prática, Oeiras, Celta, 1995
7
IV Análise de conteúdo
1 Direcções de análise e potencialidades heurísticas
2 Objectivos de análise e constituição do Corpus
3 Técnicas de análise de conteúdo3.1 Técnicas quantitativas
3.1.1 Análise de expressão: lexicometria3.1.2 Análise categorial 3.1.3 Análise avaliativa
3.2 Técnicas qualitativas3.2.1 Análise temática3.2.2 Análise proposicional3.2.3 Semântica estrutural
Bibliografia:
ALBARELLO, Luc et al, Práticas e métodos de investigação em ciências sociais, Lisboa, Gradiva, 1997, pp. 156-202.
ALTHEIDE, D.L., Qualitative media analysis, London, Sage, 1996
BARDIN, L., Análise de conteúdo, Lisboa, Edições 70, edição 2001
BERG, B.L., Qualitative research methods for the social sciences, Boston, Allyn and Bacon, 1995, pp. 141-160 e 174-199
BON,F., "Langage et politique", in GRAWITZ,M., e LECA,J., Traité de science politique, Tome 3: L'action politique, Paris, PUF, 1985, pp.537-573.
BOYATZIS, R.E., Transforming qualitative information. Thematic analysis and code development, Thousand Oaks, Sage, 1998
BRIMO,A., Les méthodes des sciences sociales, Paris, Montchrestien, 1972, pp.141-155.
Communications, 8, 1966.
Connexions, 11, 1974.
D’ANCONA, M., Metodología quantitativa. Estrategias y técnicas de investigación social, Madrid, Síntesis, 1996, pp. 351-376
8
DEMAZIÈRE, D., DUBAR, C., Analyser les entretiens biographies – L´exemple des récits d´insertion, Paris, Nathan, 1997.
DENZIN, N.K., LINCOLN, Y.S.(eds.), Handbook of qualitative research, Thousand Oaks, Sage, 1994, pp. 393-402, 403-412, 428-462 e 463-478FERRANDO,M.G. et al, El analisis de la realidad social. Métodos y Técnicas de investigación, Madrid, Alianza Universidad, 1992, pp. 461-520, 535-568.
FESTINGER, L., KATZ, D. (comps.), Los métodos de investigacion en las ciências sociales, Barcelona, Paidós, 1992, pp. 18-30 e 389-432
FREYSSINET-DOMINJON, J., Méthodes de recherche en sciences sociales, Paris, Montchrestien, 1997, pp. 185-314.
GARDIN, MARCELLESI, Introduction à la socio-linguis tique, la linguistique sociale, Paris, Larousse, 1974.
GHIGLIONE, R., MATALON, B., O Inquérito - Teoria e prática, Oeiras, Celta, 1992, pp. 179-230
GRAWITZ, M., Méthodes des sciences sociales, Paris, Dalloz, 1996, pp. 549-584.
KRIPPENDORF, K., Metodología de análisis de contenido. Teoria y prática, Barcelona, Paidós, 1990
LASSWELL, H., A linguagem da política, Brasília, Editora Universidade de Brasília, 1982
MADUREIRA PINTO,J., SANTOS SILVA,A., (org.), Metodologia das Ciências Sociais, Porto, Ed. Afrontamento, 1984, pp.101-128.
MAINGUENEAU, Initiation aux méthodes de l'analyse de discours, Paris, Hachette, 1976.
MAINGUENEAU, D., Os termos-chave da análise do discurso, Lisboa, Gradiva, 1997
MUCCHIELLI, L'analyse de contenu, (4a ed.), Paris, LITEC, 1982.
RONGERE,P., Méthodes des sciences sociales, Paris, Dalloz, 1979, pp.51-58.
WEBER, R.P., Basic content analysis, London, Sage, 1990
9
V Metodologia da Pesquisa de terreno
1 Vertente intensiva e lógica monográfica
2 Os protocolos de observação e recolha de informação2.1 Entrada e a permanência no campo 2.2 Observação directa: as grelhas de observação2.3 Entrevistas: formais e informais2.4 Observadores e informantes privilegiados2.5 O inquérito de recenseamento
3 Metodologia de pesquisa e teoria do objecto3.1 Familiarização com o contexto social e distanciamento analítico 3.2 Identificação de códigos culturais e modelos de acção/comportamento
4 A pesquisa como processo social4.1 O problema da interferência: as relações sociais de observação4.2 Teorias auxiliares de pesquisa e controlo metodológico
Bibliografia:
BERG, B.L., Qualitative research methods for the social sciences, Boston, Allyn and Bacon, 1995, pp. 86-121
BURGESS, R.G., A pesquisa de terreno. Uma introdução, Oeiras, Celta, 1997.
DUVERGER,M., Méthodes des sciences sociales, Paris, PUF, 1964, pp.297-317.
DENZIN, N.K., LINCOLN, Y.S.(eds.), Handbook of qualitative research, Thousand Oaks, Sage, 1994, pp. 236-247, 248-261, 262-272, 273-285, 324-339 e 340-352.
FESTINGER, L., KATZ, D. (comps.), Los métodos de investigacion en las ciências sociales, Barcelona, Paidós, 1992, pp. 67-103, 104-137 e 353-388.
FERREIRA DE ALMEIDA,J., "Sobre a monografia rural", Análise Social, XIII (52), 1977.
10
GUASH, O., Observación participante, Madrid, CIS, 1997
HAMEL, J. et al, Case study methods, Newbury Park, Sage, 1993
MADGE,H., The origins of scientific sociology, London, Tavistock Publications, 1963.
MADUREIRA PINTO,J., SANTOS SILVA,A., (org.), Metodolo gia das Ciências Sociais, Porto, Ed. Afrontamento, 1990, pp.129-164.
MILLS,T.M., Sociologia dos pequenos grupos, Biblioteca pioneira de Ciências Sociais, pp.25-97.
MCCHIELLI,R., L'observation psychologique et psycho sociologique , LITEC, pp.28-85.
VIDISCH,A.,BENSMAN,J., Small Town in Mass Society, Princetown, 1968, pp.348-396.
WHITE, W.F., Street corner society, Chicago, University of Chicago Press, 1981
11
VI Investigação-acção
1 Fundamentação epistemológica da investigação-acção e da intervenção
sociológica
2 Objectivos da Investigação-acção: produção de conhecimento; produção de dinâmicas de grupo, auto-regulação e mudança social
3 Processos de Investigação-acção: do diagnóstico aos procedimentos
4 A investigação-acção e o exercício profissional da sociologia
Bibliografia:
BARBIER, R., La recherche-action dans l’instruction éducative, Paris, Gauthier-Villars, 1977
BARBIER, R., La recherche-action, Paris, Ed. Economica, 1996
GABARRÓN, L.R., LANDA, L.H., Investigación participativa, Madrid, CIS, 1994
GOYETTE, G.; LESSARD-HÉBERT, M., La recherche-action – ses fonctions, ses fondements et son instrumentation, Press Univ. Québec, 1987.
GUERRA, I. Carvalho, Fundamentos e Processos de uma Sociologia de Acção – O Planeamento em Ciências Sociais, Cascais, Principia, 2000, pp. 51-76.
HAGUETTE, T.M.F., Metodologias qualitativas na sociologia, Petrópolis, Vozes, 1995, pp. 107-170
LIMA, M.P. et al, A acção sindical e o desenvolvimento, Lisboa, Salamandra, 1992, pp. 197-205
MADUREIRA PINTO,J., SANTOS SILVA,A., (org.), Metodolo gia das Ciências Sociais, Porto, Ed. Afrontamento, 1990, pp. 251-278
Revue Internationale d´action communautaire – La recherche-action – enjeux et pratiques, 5/45, 1981
TOURAINE, A., La voix et le regard, Paris, Éditions du Seuil, 1978
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VII Outras Metodologias
1. Metodologias de Avaliação
1 Objectivos e Objectos de Avaliação
2 Tipos e modalidades de Avaliação
Bibliografia
GUERRA, I. Carvalho, Fundamentos e Processos de uma Sociologia de Acção – O Planeamento em Ciências Sociais, Cascais, Principia, 2000, pp. 175-208.
HERMAN, J.L. et al, Evaluator’s handbook, New York, Sage, 1987
MANHEIM, J.B., RICH, R.C., Análisis político empírico. Métodos de investigación en ciencia política, Madrid, Alianza, 1988, pp. 427-438
PATTON, M.Q., How to use qualitative methods in evaluation, California, Sage, 1987
Sociologia Problemas & Práticas, nº 22
VIVERET, P., L’evaluation des politiques et des actions publiques, Paris, La Docummentation, 1989
2. Análise prospectiva
1 Planeamento e prospectiva
2 Metodologias de análise prospectiva2.1 A construção de cenários (meta, tendencial, contraste, etc.)2.2 A metodologia Delphi de inquirição prospectiva2.3 A análise estrutural através da matriz Mic-Mac
Bibliografia:
GODET, Michele, Prospective et planification estrategique, Paris, ed. Economica, 1985
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idem - Manual de prospectiva estratégica. Da antecipação à acção, Lisboa, D.Quixote, 1993
GUERRA, I. Carvalho, Fundamentos e Processos de uma Sociologia de Acção – O Planeamento em Ciências Sociais, Cascais, Principia, 2000, pp.107-174.2. Sistema de Avaliação
O sistema de avaliação compreende uma componente colectiva e outra individual.
A) componente colectiva
Concepção e implementação de uma investigação empírica, correspondente a 70% da
classificação final.
Os grupos de trabalho devem entregar dois relatórios da pesquisa: um Relatório de
Progresso e um Relatório Final.
O Relatório de Progresso poderá constituir uma prova eliminatória - no caso de se
verificar um grau de elaboração abaixo do satisfatório os membros do grupo serão
convidados a elaborar uma reformulação do mesmo.
Deve integrar os seguintes tópicos:
- levantamento bibliográfico
- indicação do objecto empírico
- definição da problemática
- identificação das técnicas de recolha e tratamento da informação
- cronograma
Não deverá exceder as 10 páginas.
Data de entrega: 30 de Novembro
O Relatório Final constitui um documento completo e autónomo relativamente ao
Relatório de Progresso, devendo integrar o conteúdo deste (eventualmente
reformulado) complementado com:
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- os instrumentos de recolha da informação
- a aplicação dos instrumentos de recolha da informação
- o tratamento da informação
- as conclusões e reflexões, integrando novas pistas de trabalho a partir dos resultados
obtidos
- a avaliação dos procedimentos técnico-metodológicos utilizados.
O Relatório Final será discutido com o docente.
Não deverá exceder as 30 páginas.
Entrega em 31 de Maio
B) componente individual
- Realização de uma ficha de trabalho
- Participação e assiduidade
A nota desta componente corresponde a 30% da classificação final.
Na ficha de trabalho o aluno deve apresentar, esquematicamente, um novo projecto
derivado do objecto do trabalho de grupo, fazendo menção de uma problemática,
enunciada de forma abreviada, e de uma metodologia adequada.
Não deverá exceder as 5 páginas.
Data limite de entrega: 31 de Maio
Equipa docente:
António Pedro Dores (Coordenador)
Miguel Cabrita
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