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Educação Infantil
Daiane Aparecida de OliveiraDircélia WinharskiFrancielli C. CostaLaryssa SalkovskiMarilisa Konopka
Ao decorrer da vida passamos por várias fases e cada uma apresenta suas especificidades;
A criança constrói sua identidade pelos gestos, palavras, toques e olhares com os outros;
É necessário questionar a imagem que a educadora trás da criança e da infância;
Revendo a imagem da criança possibilita- nos entender e conhecer as singularidades e potencialidades de cada criança;
A educadora é um ser humano que possui singularidades e também está inserida em uma cultura;
é tarefa do professor não omitir os valores dos direitos das crianças;
Somente a garantia desses direitos não é suficiente para promovê-los;
No Brasil a Educação Infantil é caracterizada como a primeira etapa da Educação Básica;
Isso se deve a vários fatores entre eles o avanço do conhecimento científico sobre o desenvolvimento infantil, aliado ao reconhecimento da sociedade no que diz respeito ao direito da criança a educação nos primeiros anos de vida, a participação crescente da mulher no mercado de trabalho;
outro fator é o processo de democratização da sociedade e da educação no Brasil;
segundo a Unicef os mais excluídos são os negros e indígenas.
As creches e pré-escolas procuram integrar cuidados e educação;
e esses foram conseguindo após longo processo histórico e social de mais quatro séculos.
No que diz respeito às crianças negras a partir de 5-6 anos já eram obrigados a trabalhar, com a Lei do Ventre Livre 2.040/1871, toda criança nascida após 28 de setembro de 1871 seriam consideradas livres;
No período de escravidão a situação das crianças era muito difícil, pois não tinham direito a instruções;
A partir os séculos XVII e XVIII, a infância passa a ser considerada uma etapa de vida que merece atenção;
Escolas e instituições de caridade eram consideradas um espaço de controle social;
Nos anos de 1940 e 1960 foram criados programas compensatórios, de prevenção à saúde e de garantia de trabalho feminino.
Nos anos de 1940 e 1960 foram criados programas compensatórios, de prevenção à saúde e de garantia de trabalho feminino.
Destaca-se nesse período também o movimento negro criticando o modelo de escola que desconsiderava o patrimônio histórico cultural de população negra, denunciavam também o racismo nas escolas que contribuíam para a evasão e fracasso escolar das crianças negras.
Os governos municipais implementam programas pré-escolares;
Em contrapartida em várias regiões do país surgem os clube de mães, associações de bairros e/ou grupos ligados a instituições religiosas, as novas modalidades de Educação Infantil;
na segunda metade de 1980 é que esses movimentos alcançaram maior êxito;
A constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) traz então pela primeira vez a expressão educação infantil para designar o atendimento em creche e pré-escola;
A lei reconhece o caráter educação das creches;
No início da década de 90 o Estatuto da Criança e do Adolescente aponta direitos que devem ser garantidos e respeitados por toda a sociedade e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) reforça e amplia ainda mais esses direitos quando assume que a Educação Infantil oferecidos em creches e pré-escolas como integrante da educação básica e compreendido como primeira etapa.
A educação infantil e a educação para as relações étnico-raciais;
independente do grupo social e, étnico- racial é importante que as instituições de Educação Infantil reconheçam o seu papel e função social de atender as necessidades das crianças constituindo-se em espaço de socialização;
A ampliação da oferta de vagas na educação Infantil em todas as regiões do país traz ainda a urgência da reflexão em torno da diversidade do público atendido nessas instituições;
As desigualdades nas trajetórias educacionais das crianças são demonstradas não só pelo tipo de atendimento, como também na forma como são avaliadas nessas instituições;
A descriminação vivenciadas cotidianamente compromete a socialização e interação tanto das crianças negras quanto das crianças brancas, mas produz desigualdades para as crianças negras, à medida que interfere no seu processo de construção da identidade de socialização e aprendizagem.
Construindo referenciais para abordagem da temática étnico-racial na educação infantil.
O cuidar e educar; A educação de crianças de 0 a 6 anos
comporta especificidades que precisam ser consideradas;
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil considera que educar é:
(...) propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal (...); O cuidado em Educação Infantil diz respeito ao
apoio que a criança necessidade para se desenvolver em sua plenitude;
Em todas as dimensões do cuidar e educar é necessário considerar a singularidade de cada criança com suas, necessidades, desejos, queixas, bem como as dimensões culturais, familiares e sociais.
A dimensão do cuidar e educar deve ser ampliada e incorporada nos processos de formação dos profissionais que atuam na Educação Infantil, o que significa recuperar ou construir princípios para os cuidados, embasados em valores éticos, nos quais atitudes raciais e preconceituosas não podem ser admitidas;
Muitas educadoras têm
dificuldades em expressar
afeto;Faz-se necessário que as demonstrações de afeto sejam manifestadas para todas as crianças;
O processo de aprendizagem
se dá por toda vida;
Não existe aprendizagem sem
solidariedade;
Por meio da leitura é possível aprender sobre demonstrações de cuidados;
As instituições de Educação Infantil deve ser pautada pela compreensão das famílias;
A situação de muitas famílias brasileiras hoje, não se enquadram em modelos universais “perfeitos” e “corretos”. São várias as possibilidades de se constituir famílias, e a diversidade também está nas organizações familiares.
Muitas famílias são chefiadas por mulheres, que têm jornadas de trabalho e ainda criam seus filhos sozinhos confiando-os às Instituições de Educação Infantil.
A família e as Instituições de Educação Infantil, podem proporcionar reflexões sobre as mudanças que ocorrem na organização familiar, evitando comparações e preconceitos.
A creche é um espaço de complementação à família e a comunidade e não um espaço que irá substituí-la, assim é importante o diálogo e construção de caminhos para a criança desenvolver com plenitude.
Essa relação da Instituição de Educação Infantil e família, não existe sem conflitos, mas precisa de diálogo permanente para compreender a história de vida das crianças para atender às suas necessidades. Quando o educador conhece a criança terá de conhecer sua família e respeitar sua forma de organização.
Nessa relação alguns equívocos e preconceitos precisam ser superados, como o preconceito às famílias negras.
É preciso trazer experiências e vivências de outras culturas para os alunos, em rodas de conversas, pesquisas, entre outros, contribuindo para o alargamento dos conhecimentos adquiridos e respeito à diversidade.
A sabedoria popular é fonte inesgotável de conhecimento.
Formação religiosa da criança é de responsabilidade da família;
Conflito no contexto escolar:
É necessário que as atividades pedagógicas favoreçam para que ocorra o diálogo entre as diversas religiões, promovendo o respeito e valorização entre as diferentes culturas da sociedade.
Religião
inibidor
doutrina
A auto- estima da criança se desenvolve de acordo com a confiança que se deposita nela.
Compreender a singularidade de cada criança em seus aspectos: corporais, culturais e étnico racial.
As instituições devem auxilia-las para que valorizem a sua cultura, seu corpo, seu jeito de ser.
Imposição de formas estéticas padronizadas, são atitudes invasivas.
Faz-se necessário que todos tenham o conhecimento da existência das diferentes características físicas e saibam valorizá-las igualmente.
Possibilitar o respeito entre as diferenças existentes, trazendo informações e histórias sobre as diversas culturas.