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Zoológico de São Paulo e Zôo Safári Foto da Entrada do Parque

Estudo de Caso Zoológico-SP

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Estudo de Caso Zoológico-SP

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Page 1: Estudo de Caso Zoológico-SP

Zoológico de São Paulo e Zôo Safári

Foto da Entrada do Parque

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Localização:

Av.Miguel Stefano, 4241 - CEP: 04301-905

Água Funda - São Paulo – SP

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Área Total : Cerca de 900.000 m².

Data da Inauguração: O projeto do parque é do ano de 1957 e foi feito sob o governo de Jânio Quadros. Foi inaugurado em 16 de março de 1958. O Zôo Safári foi inserido em 2001. Anteriormente

era uma empresa privada denominada “Simba Safári”.

Horário de Funcionamento: O Zoológico funciona de terça a domingo e às segundas, quando

feriado ou véspera de feriado, das 9:00 às 17:00h.

O Zôo Safari funciona das 9:30 às 16:30 - fechamento do Parque - 17 horas de 3a. a domingo

Valor: Entrada: R$ 10,00 Estudante: R$ 5,00

Crianças até 10 anos: R$ 5,00 Zôo Safári: R$ 8,00 por pessoa além da entrada do Zoológico

Estacionamento: Possui um estacionamento em frente ao parque que abriga cerca de 2000 veículos,

cobrado R$ 10,00 por automóvel.

Objetivo do parque: Manter uma população de animais vivos de todas as faunas, para educação e recreação do publico, bem como para pesquisas biológicas e programas de recuperação de espécies

brasileiras ameaçadas de extinção.O único da América Latina que promove a interação do homem com a

vida selvagem através da implantação do Zôo-Safari. Possui caráter expositivo e educativo não só de entretenimento da população mas com projeto para o desenvolvimento de pesquisa cientifica.

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Atrativo do parque: Exposição de animais selvagens e de inúmeras espécies ameaçadas de extinção.

A quem atende: Destinado a pessoas de todas as idades

Infra-estrutura: Possui sanitários, sanitários com fraldário, sanitários para cadeirantes, enfermaria,

área para piquenique, serviço de alimentação e transporte para se deslocar até o local. Possui boa infra-estrutura.

Administração: O Parque é administrado pela Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de

São Paulo.

Parcerias: Com outros centros de pesquisa como O Instituto Butantan, O Instituto Biológico de São Paulo e o Instituto Adolfo Lutz e convênios com Universidades como a Universidade de São Paulo- USP,

Universidade Estadual Julio de Mesquita Filho- UNESP.. Universidade Estadual de Londrina (PR),

Universidade de Campina Grande (PB).

Tipo de vegetação: Mata Atlântica.

Quantidade de animais: 3200 animais cadastrados. 200 espécies de aves. 100 espécies de mamíferos. 98 espécies de répteis. Além dos anfíbios e invertebrados.

Preservação: O parque encontra-se limpo e o habitat dos animais em boas condições. Todos os

animais são identificados por placas próximas de seu habitat com todas as informações relevantes acerca da espécie, além de mostrar se está ameaçada ou não de extinção.

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Sensação ao freqüentador: È um parque amplo e agradável, com bastante sombra e lugares para sentar e fazer uma pausa. O Zôo Safári está bastante degradado depois da inserção ao Zoológico.

Necessita de melhorias? Em relação à condição das águas do lugar, que se encontram sujas

ocasionando um cheiro desagradável no parque em tempo quente. O Zôo Safári precisa ser reestruturado porque decaiu significativamente depois de tornar-se uma empresa pública. O governo

não o administrou de maneira a dar continuidade ao trabalho que era feito anteriormente.

Possui lugar para alimentação? Possui lanchonete, espaço para piquenique para quem quer levar o lanche de casa e também quiosques de sorvete espalhados por todo o parque.

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Movimento: A visita in loco foi realizada em ao Sábado por volta das 14:00 h e o parque se encontrava vazio.

Segurança: O Zôo possui um forte esquema de segurança própria e apoio de base comunitária da PM , os

veículos de segurança circulam em tempo integral pelo Parque.

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Acesso aos deficientes: Os portadores de deficiência física possuem fácil acesso ao parque e aos animais devido as rampas

existentes, porém um novo projeto chamado AVAPE Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais, propõe

uma reforma prevê rebaixamento de guias, instalação de rampas e corrimãos, além de sinais sonoros e visual como descrito

do artigo a seguir retirado de uma reportagem no site www.ecopefi.gov.br:

A Avape – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais – e o Instituto Via Viva, em parceria com a

Fundação Parque Zoológico de São Paulo, apresentam um projeto de acessibilidade, com o objetivo de tornar as instalações do

parque mais adequadas à população com deficiência. A Avape, ONG que atende pessoas com deficiência, aproveitará a ocasião

para fazer a entrega de quatro cadeiras de rodas ao zoológico, doadas pela empresa Tokleve em parceria com a Revista Sentidos.

O projeto de acessibilidade foi desenvolvido a partir de análises técnicas de todas as dependências do parque

utilizadas por funcionários e visitantes. Especialistas da Avape e da Ruggiero Arquitetos Associados (www.ruggiero.com.br)

identificaram barreiras arquitetônicas que impedem ou dificultam o acesso e circulação de pessoas usuárias de cadeira de rodas ou

com mobilidade reduzida. “Com base nessa avaliação, sugerimos adaptações como rebaixamento de guias, instalação de rampas e

corrimãos, sinais sonoro e visual, entre outras”, diz Jobair Ubiratan, médico do trabalho da Avape (www.avape.org.br).

Segundo Ubiratan, o projeto prevê mudanças em diversas áreas do parque: entrada principal, calçadas, quiosques,

sanitários, serviços de alimentação, estacionamento, berçário etc. Ocupando uma área de 824.529 m2, o Zoológico

(www.zoologico.sp.gov.br) recebe cerca de 1.500.000 visitantes anualmente, muitos deles com deficiência. “Com a intenção de

promover maior conforto a esses cidadãos e tornar o parque acessível a todos, a diretoria do zoológico pretende ampliar seus

esforços estabelecendo parceria com a Avape e o Instituto Via Viva, para a execução desse relevante projeto”, afirma o diretor

presidente do Zoológico, Dr. João Batista da Cruz.

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Para a reforma das calçadas e de toda a pavimentação do parque, cerca de 37 mil m², será utilizado concreto DI -

Deformável e isolante, desenvolvido pelo Instituto Via Viva, ONG que atua na área do meio ambiente. O concreto DI leva em sua

composição agregados de borracha de pneu inservível - como são chamados os pneus que não servem nem para recauchutagem -

no lugar da pedra britada. Ao todo, deverão ser utilizados cerca de 40 mil pneus inservíveis, que serão recolhidos no “Ecoponto”

instalado no parque em parceria com a ANIP – Associação Nacional das Indústrias de Pneumáticos, na construção dos novos

pisos. “Essa parceria une a missão das entidades, tanto do Via Viva (www.viaviva.org.br) quanto do Zoológico, que é a

conservação da natureza”, declara Paulo Bina, criador do concreto ecológico e vice-presidente do instituto.

Calcula-se que a adaptação geral poderá ser concluída no prazo de até três anos. A Avape, o Instituto Via Viva e a

Fundação Parque Zoológico de São Paulo levarão o projeto para a iniciativa privada com a intenção de buscar os recursos

necessários para a execução das obras e sensibilizar os empresários para a questão da responsabilidade sócio-ambiental.

* Atualmente possui banheiros para deficientes.

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Conclusão:

Através das pesquisas, da visita realizada e juntamente às apresentações anteriores dos colegas de sala pudemos

observar algumas diferenças entre os parques previamente estudados e o Zôo Safári.

Como mencionado no tópico: Objetivo do parque: O Zôo-Safari apresenta um caráter diferenciado de outros parques,

sua característica principal não é somente promover o lazer ou práticas esportivas, seu objetivo maior é promover o contado

seguro do homem com o meio selvagem através de uma proposta educativa conscientizadora da importância da vida animal no

planeta de maneira expositiva, direcionada principalmente ás crianças. Sob este ponto de vista sua importância é obviamente

inquestionável.

Comparado por exemplo com o Parque Independência que tem como finalidade o resgate de um importante momento

histórico nacional assim como o Parque Raposo que objetiva o lazer através de suas trilhas ecológicas e o convício social dos

moradores da região, o Parque Villa Lobos que a principio foi projetado para ser um parque Musical mas tem como atração as

praticas esportivas, o Parque Burle Marx que enfatiza a contemplação e o descanso, o Zôo-Safari apresenta um conteúdo mais

abrangente. O Primeiro apresenta uma infraestrutura diferenciada, pelos Históricos Jardins Franceses e o Museu Independência,

quando o segundo e o terceiro se caracterizam pelo esporte como atrativo principal o terceiro, o quarto pela tranqüilidade e

segurança que oferece o Zôo-Safari que em nada tem em comum com estes no que se diz respeito ao caráter histórico e esportivo,

apesar de estar localizado em uma grande área de Mata Atlântica que poderia ser utilizada como trilhas ecológicas e outras

atividades do gênero. Encontramos sim áreas comuns a todos destinados aos chamados pic-nic em família assim como áreas para

alimentação próximos a quiosques ou lanchonetes.

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O que nos faz observar é que o passeio no Zôo-Safari não é um passeio comum como em outros parques da cidade,

sua proposta é especifica, o que faz com que concluamos que quem o procura tem um único é exclusivo objetivo e não varias

atividades ao mesmo tempo como Villa Lobos que foi citado.

Observamos também que ao contrário de outros parques o valor da visita é relativamente onerosa em relação aos

demais. Primeiramente pelo valor do estacionamento dos automóveis que é particular, não havendo estacionamentos gratuitos nas

redondezas custando R$ 10,00 por veiculo. A entrada se subdivide em R$ 10,00 somente para o acesso ao Zôo e mais R$ 8,00

para o Safári, isso nos mostra que comparado à outros parques da cidade a visita ao Zôo é mais cara, fato que nos dias atuais

dificulta a visita de uma parcela menos privilegiada ou carente da cidade.

Quanto a questão da preservação todos possuem cuidado no que se refere a coleta seletiva e podem ser encontrados e

identificados facilmente pelos visitantes. Os sanitários se encontram em bom estado de conservação, assim como o prédio da

administração. As jaulas e os Habitats artificiais apresentavam condições de seguranças importantes e informação a respeito dos

nomes animais também se encontram legíveis. Quanto aos calçamentos todos se encontravam em bom estado de conservação. A

segurança local é sentida pela presença das viaturas da Policia Militar. Um posto de atendimento médico para atendimento de

emergências locais também é encontrado no parque.

De modo em geral, a visita foi muito proveitosa assim como as apresentações em sala de aula, que nos deu uma real

noção dos diferentes tipos de parques, tipo de públicos e objetivos de cada um que encontramos na cidade assim como o estado de

preservação que eles se encontram, suas qualidades e suas deficiências.