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Sousa nº20 10ºD

Ética e a guerra

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Sousa nº20 10ºD

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IntroduçãoDevido ao seu carácter violento e aos enormes efeitos na

vida das pessoas e da sociedade, a guerra é uma fonte óbvia de questões de natureza moral. É exatamente acerca disto que iremos falar e, ao mesmo tempo, encontrar uma resposta em relação à moralidade da guerra, recorrendo à ajuda de diversas correntes filosóficas.

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A guerra

Apenas são verdadeiramente considerados guerras os conflitos de grande escala, que envolvam a mobilização de recursos por parte dos intervenientes.• “A guerra nada mais é que a continuação da

política por outros meios.”- Karl von Clausewitz• A guerra é mãe e rainha de todas as coisas;

alguns transforma em deuses, outros, em homens; de alguns faz escravos, de outros, homens livres.”- Heráclito.

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guerrasPrincipais

• A 1ª e a 2ª Guerra Mundial;

• A Guerra dos Cem Anos;

• A Guerra do Paraguai;

• A Guerra civil de Espanha e a Guerra dos Farrapos;

• A Revolução Russa;

• A Guerra Santa.

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Principais causas da guerra •Ideologias politicas distintas;

• Problemas sociais;

• Interesses económicos.

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da Guerra

•Perda de vidas humanas;• Problemas físicos e psicológicos;.

Consequências

• Destruição de cidades e bens materiais;• Estagnação da economia

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e a guerra

A ética analisa o comportamento do Homem na sociedade e reflete sobre a moralidade das suas ações.

Aplica-se à guerra na medida em que fundamenta a sua moralidade, dizendo-nos se esta pode ou não ser considerada moral ou se a sua moralidade depende das circunstâncias. Dar-nos-á, igualmente, esclarecimentos acerca de como deve ser travada a guerra e o que fazer depois dela.

A ética

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Realismo

O realismo é uma corrente filosófica que pressupõe que a moralidade é um fator irrelevante para julgar uma guerra, isto é, as guerras não têm valor moral.

Os principais filósofos:

• Maquiavel;• Thomas Hobbes;• Hans Joachim.

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Pacifismo

Esta é uma teoria contrário ao realismo, pois defende que a moral está no centro das guerras. Segundo os pacifistas, todas as guerras são moralmente incorretas não importa a razão.

“Olho por olho, e o mundo acabará cego.” Gandhi

“A violência é o primeiro refúgio dos incompetentes”. Isac Asimov

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Teoria da guerra justaA teoria da guerra justa estabelece alguns princípios que

definem as condições que constituem uma guerra justa: Jus ad bellum; Jus in bello; Jus post bellum.

As regras do Jus Bellum são dirigidas principalmente aos governantes, uma vez que são eles que dentro dos estados têm o poder de declarar a Guerra.

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Esta corrente declara em que condições é justo declarar uma guerra.Para tal foram criadas diversas regras, tais como:

• Causa justa;• Recta intenção;• Autoridade apropriada e declaração pública;• Último recurso;• Probabilidade de sucesso;• Proporcionalidade.

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Este princípio estabelece o que é justo fazer na guerra. Para melhor orientar uma guerra justa é constituído pelas seguintes regras:

Obediência a todas as leis internacionais sobre armas proibidas;Discriminação e imunidade dos não combatentes;Proporcionalidade;Prisão benévola para os prisioneiros de guerra;Não se pode recorrer a meios maus em si mesmos;Proibição de represálias.

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A última fase desta teoria tem sido, até agora, aquela a que não se tem dado importância, e , talvez por isso, não haja para esta um conjunto de regras, como para as anteriores. No entanto, têm sido propostas algumas ideias importantes, tais como:• Castigo;• Compensação;• Reabilitação.

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Considerámos este trabalho muito interessante devido ao facto de nos ter dado a conhecer diferentes princípios que nos ajudaram a formular uma “base de conhecimento” em relação à guerra.

Conclusão