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EU POLÍTICA ODEI O

Eu odeio política

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EU

POLÍTICA

ODEIO

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Profa. Dra. Luci Bonini

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Mario Sergio Cortelapossui graduação em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa

Senhora Medianeira (1975), Mestrado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1989) sob a orientação do Prof. Dr. Moacir Gadotti e Doutorado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1997) sob a orientação do Prof. Dr. Paulo Freire. Professor-titular do Departamento de Fundamentos da Educação e da Pós-Graduação em Educação (Currículo) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, na qual atuou por 35 anos (de 1977 até 2012), sendo que em 30 deles também no Departamento de Teologia e Ciências da Religião.

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• É autor de A Escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos (Cortez); Nos Labirintos da Moral, com Yves de La Taille (Papirus); Não Espere Pelo Epitáfio: Provocações Filosóficas (Vozes); Não Nascemos Prontos! (Vozes); Sobre a Esperança: Diálogo, com Frei Betto (Papirus), O que é a Pergunta?, com Silmara Casadei (Cortez), Liderança em Foco, com Eugênio Mussak (Papirus), Filosofia e Ensino Médio: certos porquês, alguns senões, uma proposta (Vozes), O Que a Vida Me Ensinou: Viver em Paz para Morrer em Paz (Saraiva/Versar), Política para não ser idiota, com Renato Janine Ribeiro (Papirus), Vida e Carreira: um equilíbrio possível, com Pedro Mandelli (Papirus), Educação e Esperança: sete reflexões breves para recusar o biocídio (PoliSaber) Escola e Preconceito: Docência, Discência e Decência, com Janete Leão Ferraz (Ática), Não Se Desespere!: Provocações Filosóficas (Vozes) e Qual é a tua Obra? Inquietações Propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética (Vozes).

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Renato Janine Ribeiro• concluiu o doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo

em 1984. Desde 1994 é professor titular da Universidade de São Paulo, na disciplina de Ética e Filosofia Política, título que manteve após sua aposentadoria, em agosto de 2011. Foi representante dos Professores Titulares da USP no Conselho Universitário. Tem 78 capítulos de livros e 18 livros editados. Participou de 18 eventos no Brasil. Publicou 81 artigos em periódicos especializados, 11 trabalhos em anais de eventos e 14 prefácios e/ou posfácios. Orientou 12 dissertações de mestrado e 16 teses de doutorado, além de 1 trabalho de iniciação científica em Filosofia. Recebeu o prêmio Jabuti de melhor ensaio (2001), a Ordem Nacional do Mérito Científico (1997) e a Ordem de Rio Branco (2009). Presidiu o I Congreso de Estudiosos de Brasil en Europa, em Salamanca (2008).

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• Concebeu e apresentou duas séries de programas de televisão sobre ética, na TV Futura e depois apresentados na TV Globo, sendo a primeira de seis programas sobre Dilemas e a segunda, também de 6 programas, sobre Liberdade. Foi consultor do Novo Telecurso, para a disciplina de Filosofia. Atua na área de Filosofia Política, com ênfase em teoria política. Foi membro do Conselho Deliberativo do CNPq (1993-7), do Conselho da SBPC (1997-9), secretário da SBPC (1999-2001). É membro do Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Avançados da USP, e pertenceu a sua Comissão de Atividades Acadêmicas e a seu Conselho de Ética. No âmbito das artes e cultura, é membro do Conselho Consultivo de Inhotim. Em suas atividades profissionais interagiu com 5 colaboradores, co-autores de trabalhos científicos seus. Em seu CV Lattes, os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica são: Thomas Hobbes, democracia, filosofia política, Brasil, filosofia, política, república, teoria política, Inglaterra e universidade.

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O indivíduo e a sociedade: política não é coisa de idiota

• A lei pode me impedir de fazer mal a mim?• Pode determinar que eu não fume porque isso

fará mal à minha saúde?• Mas quem disse que você escolheu livremente

fumar?• Que liberdade é essa?

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Política

• Convivência coletiva• A vida humana é condomínio só existe

política como capacidade de convivência

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Conviver: o mais político dos atos

• Os ausentes nunca têm razão• A recusa em participar da vida pública em

qualquer instância é uma decisão política vale tanto para um condomínio quanto para a inserção nos rumos da cidade, do estado, da nação e do planeta

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Impostos

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A política como pulsão vital

• O constrangimento individual é necessário para a vida em sociedade

• Eduardo Galeano: A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia: Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.

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Hoje uma pessoa de 40 anos não tem noção do que foi a ditadura

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Corrupção causa impotência

• Considero que, na atualidade, predomina uma visão de desprezo ou de asco ou de tédio em relação à participação política, no sentido contrário ao de idiótes como auto defesa

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Política X política partidária

• A corrupção não aumentou; ela só está sendo mais percebida

• A corrupção põe em xeque a coisa pública (res publica)

• Os atenienses iam para a praça de decisões políticas, a ágora, em média uma vez a cada nove dias

• As pessoas reclamam de ter de ir votar a cada dois anos!!!!!!

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Quem deve ser dono do poder?

• Diferença específica entre os humanos política

• O exercício da política como convivência e como conexão de vida.

• Se nos reunirmos só com quem é parecido conosco, não desenvolveremos as potencialidades da democracia, do convívio, do aprendizado com quem é diferente de nós

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Estado de proteção social

• Sentimento de pertencimento• Empoderamento• Você sabe com quem está falando? X Quem

você pensa que é?• Eu sou cidadão eu pago meus impostos• Cidadania + direitos humanos +direitos sociais

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Política: encargo ou patrimônio

• “Vocês brasileiros têm que parar de culpar a colonização portuguesa porque já fomos embora há quase 200 anos. Chega de falar mal do legado português: vocês já tiveram tempo de mudar tudo.”

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Aparelhos ideológicos do estado - Althusser

• As seguintes instituições são consideradas aparelhos ideológicos de estado(AIE):

-AIE religioso(o sistema das diferentes igrejas)

-AIE escolar(o sistema das diferentes escolas públicas e privadas)

-AIE familiar

-AIE jurídico

-AIE político(o sistema político dos diferentes partidos)

-AIE sindical

-AIE de informação(a imprensa,o rádio,a televisão,etc.)

-AIE cultural(Letras,Belas Artes,esportes,etc.)

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Mundo da política, mundo da cidadania

• De que maneira meu voto, minha militância ou minha presença em assembleias resultam em algo que seja positivo

• Falar sobre cidadania, sim, sobre política não??????????

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Uma cidadania contra o colapso

• O indivíduo é dono de si, quando é dono do seu tempo!

• Metrópoles necrópoles• Fazer política para não perecer

sustentabilidiade, solidariedade, empoderamento, pertencimento

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contexto da mudança da cidadania

Programa político

políticas educacionais e

práticas

Comunidade, sociedade

valores

Erosão do capital social

Contexto global (incluindo

terrorismo)

jovens

Defict democrático

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A política como tema de sala de aula

• Na democracia é necessário ter posições diferentes e divergentes

• Liberal: cada pessoa seja o mais livre possível para florescer em sua atividade responsável

• Socialista: que o Estado intervenha para assegurar certos equilíbrios sociais

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Militância????

• Militar ditadura• Centros acadêmicos, grêmios estudantis etc• A escola deve ser um lugar para discussões

livres e respeito ás diferenças

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Da importância da transparência

• A percepção da corrupção deixou de ser um fenômeno de terceiro mundo

• A nossa democracia não trouxe, ainda, bens sociais

• Os movimentos sociais trouxeram a necessidade de uma presença da democracia como igualdade de participação

• Voto das mulheres, dos analfabetos.... Direitos políticos

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Entre o confronto e o consenso: formas de lidar com as diferenças

• Democracia não é ausência de divergência• Confronto guerras• Conflito divergência de ideias, de posturas,

de situações• Consenso anúncio que se vai evitar um

confronto• Viabilizar a convivência, vários níveis de

consenso, vários níveis de tolerância

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• Já se prendeu gente por adultério, por vadiagem...

• Aborto de anencéfalo• O reconhecimento das relações homoafetivas

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A favor da vida: a política faz bem

• PROTAGONISTA X ANTAGONISTA

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• Reduzir os fatores de infelicidade é, por exemplo, diminuir a degradação ambiental, e trazer elementos de felicidade é garantir a sustentabilidade

• O exercício da política nas suas múltiplas dimensões é um projeto contra o biocídio

• O Estado do bem estar social melhorou a distribuição de renda e a soma foi positiva

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• Enquanto em, várias questões – trabalhistas, previdenciárias, conflitos patrão/empregado, conflitos religiosos etc – as pessoas adotam posições divergentes, já quando o que está em jogo é a vida ( a vida no planeta, nossa qualidade de vida nele), passamos a ter uma base mais firme para uma aproximação entre nós, para uma nova aliança (p.103)

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