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Um problema atual Trabalho elaborado por: Alexandre Jorge / Joana Gomes 7ºC

Excisão feminina alexandre

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Page 1: Excisão feminina alexandre

Um problema atual

Trabalho elaborado por:

Alexandre Jorge / Joana Gomes 7ºC

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O que é?A mutilação genital feminina, realizada em crianças e adolescentes, é

um conjunto de práticas, com níveis distintos de agressividade, que

envolvem a remoção parcial ou total do orgão genital feminino.

O procedimento dura cerca de 15 a 20 minutos. São utilizados para

efetuá-lo utensílios, como lâmina de barbear, faca, tesoura e pedaço de

vidro.

Para a higienização da ferida exposta utiliza-se álcool, misturas de

ervas, sumo de limão, azeite de coco ou excrementos de vaca. Nos casos

de dificuldade de cicatrização, as pernas das meninas são amarradas após

o procedimento com o intuito de facilitar o processo.

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Razões: As razões que levam à excisão genital feminina são:

● Em algumas comunidades, este ato é considerado uma tradição que marca a

passagem da infância para a idade adulta;

● É necessária a realização desta prática para que as jovens meninas possam

casar-se, uma vez que uma jovem não mutilada não poderia ser aceite como

esposa;

● Baseia-se em muitas crenças, como forma de preservar a virgindade da

menina;

● O clitóris passa a poder crescer e obstruir a entrada do pénis na vagina,

impedindo, portanto,o ato sexual;

● Em outras comunidades, a prática é justificada em nome da religião, por

exemplo, na Somália o ritual justifica-se em prol do Islã. No entanto, não há

nenhuma passagem em qualquer das escrituras, seja muçulmana, cristã ou

judaica, que fundamente a realização dessa prática.

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Tipos de Mutilação:Existem quatro tipos de mutilação genital feminina:

● O primeiro é a clitoridectomia, que consiste na remoção parcial ou total do

clitóris e/ou prepúcio;

● A excisão, segundo tipo, é a remoção total ou parcial do clitóris e dos pequenos

lábios, com ou sem excisão dos grandes lábios;

● O terceiro é a infibulação, havendo o estreitamento do orifício vaginal através

de uma criação de uma membrana selante, pelo corte e aposição dos

pequenos lábios e/ou dos grandes lábios, com ou sem excisão do clitóris;

● Por último, temos os atos não classificados, como punção, perfuração, incisão,

escarificação e cauterização no órgão genital externo feminino por motivos não

médicos.

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Influência da mutilação Genital

Feminina na saúde da mulher:Muitas são as sequelas das práticas de mutilação genital para a saúde da mulher, de

entre elas podemos destacar os problemas decorrentes na cicatrização ou infeções e suas

complicações:

● Lesão extensa do órgão feminino;

● Infeções, incluindo o tétano e septicemia;

● Lesões em estruturas próximas;

● Retenção urinária;

● Infeções crônicas da bexiga e da vagina;

● Diminuição do prazer sexual e dor durante a relação;

● Formação de fistulas;

● Cistos vesico-vaginais ou reto-vaginais e queloides na cicatriz;

● Hemorragias graves;

● Danos psicológicos, sexuais e sociais.

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A prática do ritual de mutilação genital feminina é muito comum em países

da África, em alguns países do Oriente Médio, além de ocorrer, devido ao

fluxo imigratório, em regiões da Ásia, Pacífico, Europa e América.

Onde ocorre:

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www.respect-ev.org

Vídeo em tempo real sobre uma operação de excisão a uma criança.

É violento, é cruel, é bárbaro.

Mas deve ver-se.

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❧Todos os anos mais de três milhões de meninas e

mulheres estão em risco de serem submetidas a

mutilação genital feminina.

São aproximadamente 8.000 todos os dias.

Dia Internacional da Tolerância Zero

à Mutilação Genital Feminina

6 de fevereiro

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