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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ NÚCLEO DAS LICENCIATURAS PROF.GUSTAVO BRUSTOLIN HORST ACADÊMICOS: ADRIANA DALMOLIN; BIANCA DE GREGÓRIO SILVA; FABIO FORTUNADO; JAQUELINE DE PAULO; 2013/1 EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS SURDOS

EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS SURDOS

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A “cultura surda é o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de modifica-lo a fim de torná-lo acessível e habitável ajustando-o com as suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas” (STROBEL, 2008, p.24).

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Page 1: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍNÚCLEO DAS LICENCIATURAS

PROF.GUSTAVO BRUSTOLIN HORST

ACADÊMICOS:ADRIANA DALMOLIN;

BIANCA DE GREGÓRIO SILVA;FABIO FORTUNADO;

JAQUELINE DE PAULO;

2013/1

EXPERIÊNCIA

VISUAL PARA OS

SURDOS

Page 2: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

EX

PER

IÊN

CIA

V

ISU

AL P

AR

A O

S

SU

RD

OS

A “cultura surda é o jeito de o sujeito surdo

entender o mundo e de

modifica-lo a fim de torná-lo acessível e habitável ajustando-o

com as suas percepções

visuais, que contribuem

para a definição das

identidades surdas” (STROBEL, 2008, p.24).

Page 3: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

A presença da arte seja por meio

da pintura, do teatro, da poesia

ou da mídia trás sentido,

organização do pensamento e

ideias que se tornam

fundamentais do processo de

subjetivação do surdo e de

pertencimento a um grupo que

vive e experiência o mundo da

mesma forma, ou seja, da forma

visual. E a formação do olhar

perpassa as vivências dos

surdos. O sentimento de

pertencimento dá motivação e

interesse para que cada vez mais

o surdo sinta-se parte integrante

dessa cultura.

Page 4: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

Tecnologias e materiais pedagogicos

para surdos

Page 5: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

OS M

AIS

A

NTIG

OS

Os aparelhos de

amplificação sonora. 

Chifres de animais, folhas

de plantas, objetos de

bronze e outros apetrechos com o formato de corneta foram

utilizados desde a pré-

história até meados do

século XIX com o objetivo

de ajudar na amplificação

sonora e minimizar as

perdas auditivas.

Page 6: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

Pró

tese

s audit

ivas

A partir dos

anos de 1800 o desenvolvimento

científico-tecnológico permitiu a utilização de

recursos mais sofisticados como a transmissão de impulsos

eletromagnéticos e outros

recursos, dando origem

ao que hoje conhecemos

como próteses auditivas

Page 7: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS
Page 8: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

Impla

nte

C

ocl

ear

No inicio de 1930

pesquisadores se dedicaram em estudar

formas de realizar o implante coclear,

atualmente os surdos possuem um fácil acesso

a esta operação.

Page 9: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

Cam

pain

ha e

D

esp

ert

ador

Outros exemplos

são os produtos que utilizam luzes ou vibração

em apoio a aparelhos que fazem uso de som

como campainhas, despertadores e outros. 

Page 10: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

Lín

gua d

e

sinais

Não podemos deixar

de fora as Línguas de

Sinais que sempre fizeram parte da manifestação cultural

das comunidades surdas espalhadas pelo mundo e os auxiliam na comunicação com o

mundo.

Page 11: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

Inte

rpre

te O intérprete é ponto

chave de comunicação

entre surdos e ouvintes, é ele o principal responsável

em fazer com que ambas as partes se entendam

Page 12: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

Mate

riais

em

Form

ato

s D

igit

ais Materiais com

acessibilidade em libras, CD-s ROM,DVDs

e outros formatos digitais.

Page 13: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

Mate

riais

P

edagógic

os

Materiais

pedagógicos utilizados

para auxiliar as crianças surdas no processo de aprendizagem da

Libras.

Page 14: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS
Page 15: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

Com

unic

açã

o

Notebooks, tablets e

celulares que permitam o acesso as

centrais de intermediação telefônica surdo/ouvinte

(escrita/fala/Libras)

Page 16: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

TD

D

O Telecommunications

Device For The Deaf

(TDD) ( telefone criado

para surdos), criado para

surdos permitindo comunicação entre eles e

ouvintes,poucas pessoas

conhecem o telefone

tanto convencional quanto público, boa parte dos surdos também desconhece

esta tecnologia.

Page 17: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

Vpad

Trata-se de um serviço de intermediação por

vídeo com intérprete de Libras. Assim, o

surdo sinalizado pode pedir um táxi, uma

pizza, um remédio da farmácia, etc.

Page 18: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

NA EXPERIÊNCIA VISUAL, OS SUJEITOS

SURDOS PERCEBEM O

MUNDO DE MANEIRA

DIFERENTE, A QUAL PROVOCA AS REFLEXÕES DE SUAS

SUBJETIVIDADES.

Page 19: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

CO

MO

EN

SIN

AR

DEVEMOS ENSINAR ATRAVÉS DE IMAGENS,

VIDEOS E PINTURAS;

POIS A MELHORE FORMA DE ENSINAR UMA PESSOA SURDA É

FAZER COM QUE ELES

COMPREENDAM O QUE

ESTAMOS FALANDO PELO VISUAL SEM A NESSECIDADE DE FALAR LIBRAS.

Page 20: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

EX

EM

PLO

APLI

CA

DO

S N

A E

DU

CA

ÇÃ

O

FÍSIC

A:

LEIB

OL

TOQUE/ MANCHETE/ATAQUE/SAQUE:

Page 21: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

Não podemos jamais

esquecer que os surdos

são pessoas com língua

(e cultura) própria e que o respeito a essa

característica deve estar intrínseca a qualquer proposta de

trabalho realizada, incluindo-se toda iniciativa de produção

das tecnologias.

Page 22: EXPERIÊNCIA VISUAL PARA OS  SURDOS

REFER

EN

CIA

B

IBLIO

GR

AFIC

A

STROBEL, Karin. As Imagens do Outro Sobre a Cultura

Surda. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2008.

PERLIN, G. . Identidade Surda e Currículo. In: Cristina

Lacerda. (Org.). Surdez: Processos educativos e

subjetividade. São Paulo: Louvise, 2000, v. , p. 23-28.

PERLIN, G. ; MIRANDA, Wilson . Surdos: O narrar e a

política. Florianópolis: Ponto de Vista (UFSC) v. 05, p.

217-226, 2003.