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Relato de vida Relato de vida Através da história oral objetiva, busca-se segundo, (PUJADAS MUÑOZ, 2002:62), “a revalorización del ser humano como sujeto del estudio, en contraste a las excesivas abstracciones y la deshumanización oriunda de lo cientificismo positivista”. - é um recurso metodológico qualitativo -consideramos as mudanças históricas e o papel que desenvolve nos sentidos e os significados que fazem na mente das pessoas. - Essa prática pode servir de ajuda para os menos privilegiados, promovendo a dignidade e confiança; - resgate da memória é vital, pois os transforma em protagonistas em uma época em

Ferramentas para metodologias participativas parte 3

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Page 1: Ferramentas para metodologias participativas parte 3

Relato de vidaRelato de vidaAtravés da história oral objetiva, busca-se segundo, (PUJADAS MUÑOZ, 2002:62), “a revalorización del ser humano como sujeto del estudio, en contraste a las excesivas abstracciones y la deshumanización oriunda de lo cientificismo positivista”. - é um recurso metodológico qualitativo

-consideramos as mudanças históricas e o papel que desenvolve nos sentidos e os significados que fazem na mente das pessoas.

- Essa prática pode servir de ajuda para os menos privilegiados, promovendo a dignidade e confiança;

- resgate da memória é vital, pois os transforma em protagonistas em uma época em que eles tendem a serem excluídos.

Page 2: Ferramentas para metodologias participativas parte 3

•LINHA DA VIDA - informações sobre a história da organização

•Execução:

•Quais foram os acontecimentos importantes na vida da organização?

•(Elaborar uma linha, pontuando datas e acontecimentos).

•Processamento: O grupo apresenta o resultado na plenária.

•Perguntas orientadoras:•Como foi o processo de trabalho?•O que descobrimos sobre a organização?•Revendo a história da sua organização, o que vocês acham que são/foram os pontos mais fortes, o que vocês sabem fazer bem, tem experiência? O que isso significa para a situação atual?

Page 3: Ferramentas para metodologias participativas parte 3

Formação de grupo de discussão

•surge da necessidade do grupo surge da necessidade do grupo comunitário ou técinicos ou comunitário ou técinicos ou pesquisadores de conceituar temas, pesquisadores de conceituar temas, aprofundar debates, definir aprofundar debates, definir posicionamento filosófico, político e posicionamento filosófico, político e metodológico; metodológico;

•utiliza-se de perguntas utiliza-se de perguntas geradoras ou orientadoras para o geradoras ou orientadoras para o processamento do vivenciado pelos processamento do vivenciado pelos assentados ou comunitários no assentados ou comunitários no processo;processo;

•refletir sobre a macro-refletir sobre a macro-realidade, por uma micro-realidade realidade, por uma micro-realidade social, representado por social, representado por integrantes de um assentamento, integrantes de um assentamento, comunidade ou território;comunidade ou território;

Page 4: Ferramentas para metodologias participativas parte 3

Formação de grupo de discussão

•moderador e o tema a ser moderador e o tema a ser debatido, aprofundado, debatido, aprofundado, desconstruído a luz da desconstruído a luz da problematização, para problematização, para identificar a realidade social;identificar a realidade social;

•determinar a amostra determinar a amostra estrutural ou relacional, tipos estrutural ou relacional, tipos sociais, composição dos grupos sociais, composição dos grupos e número de participantes de e número de participantes de cada grupo;cada grupo;

•estabelecer um plano de estabelecer um plano de convocatória com datas, horário convocatória com datas, horário e lugar das reuniões;e lugar das reuniões;

•determinar a dinâmica determinar a dinâmica grupal, com regras previamente grupal, com regras previamente estabelecidas, para iniciar, estabelecidas, para iniciar, executar, registrar e analisar as executar, registrar e analisar as informações.informações.

Monitoramiento de la Pesca do caranguejo-uçá

de los manguares Bragantino

PARTICIPE !

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Oficina sócio-ambiental

-A partir do clamor sócio-A partir do clamor sócio-ambiental – perguntas ambiental – perguntas orientadoras;orientadoras;

-Cartilha, teatro, mística, Cartilha, teatro, mística, música, cinema, culinária ...música, cinema, culinária ...

Page 6: Ferramentas para metodologias participativas parte 3

Planejamento de Sistemas Agroecológicos

-Define as ações prioritárias Define as ações prioritárias e estratégias de manejo em e estratégias de manejo em função dos função dos agroecossistemas, agroecossistemas,

-utiliza-se como base para os utiliza-se como base para os desenhos e redesenho o desenhos e redesenho o diagnóstico agroecológico. diagnóstico agroecológico.

-Estabelece um caderno de Estabelece um caderno de vivência, como na pedagogia vivência, como na pedagogia da alternância, da alternância,

-Livro - construindo seu Livro - construindo seu sistema, planeja, anota suas sistema, planeja, anota suas dúvidas, evoluções, dúvidas, evoluções, resultados e observações.resultados e observações.

-famílias envolvidas no processo.

Page 7: Ferramentas para metodologias participativas parte 3

PRINCÍPIOS DA AGROFLORESTA

• Diversidade

Maior número de espécies diferentes

• Reciclagem de nutrientes

Capacidade de produção de material

orgânico e reciclagem permanente

• Produtividade

Maior produtividade em quantidade e qualidade

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PRINCÍPIOS DA AGROFLORESTA

Relação Homem-Natureza

Compreensão e ação da família numa relação de respeito e carinho com a natureza com um todo.

Equilíbrio Ambiental

Pela grande diversidade de espécies todo o ambiente recebe modificações positivas.

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FATORES IMPORTANTES NODESENVOLVIMENTO DA AGROFLORESTA

Compreensão de como a própria natureza recupera e recompõe a vegetação nativa

A família precisa ser uma boa observadora da ação da natureza.

Manejo

O manejo necessariamente precisa ser feito

no momento certo para não comprometer

o desenvolvimento da agrofloresta

Page 10: Ferramentas para metodologias participativas parte 3

Sucessão Natural das Espécies Vegetais

• Compreender as estratégias e os processos que a natureza utiliza para recomposição do ambiente é

importante para acertar os passos na implantação e manejo da agrofloresta

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Como Formar um Sistema agroflorestal para recuperar

nascentes

• Respeito, observação e paciência com a natureza;

• Ter sementes e mudas de seu interesse para plantar;

• Planejamento – desenho dos SAF’s

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Noções de espaçamento no desenho de SAF

• A noção de espacialidade e grau de competição de luz, expressa nos desenhos através da projeção de crescimento e conseqüente sombreamento proporcionado por árvores e palmeiras;

• Senso de oportunidade para os nichos de luz e fertilidades que surgem ao longo dos ciclos de manejo do SAF, uma vez que o espaçamento não e linear;

Page 14: Ferramentas para metodologias participativas parte 3

Noções de espaçamento no desenho de SAF

• Zoneamento ecológico “micro” que e feito na área durante o acompanhamento do desempenho das plantas, e que redefine prioridades estratégicas de plantio e manejo dentro da área;

• A combinação de características ecológicas das espécies, uma vez que elas referem em varias operações, como colheitas, desbastes, limpezas e podas, entre outras.

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Triangulo da Vida

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Passos para a elaboração do desenho do SAF

• Levantamento da realidade concreta (solo, ocupação, mão-de-obra, insumos…);

• Listar relação de plantas produtivas e adubadeiras desejadas;

• Refletir/discutir sobre as funções de cada espécie a implantar no SAF

• Observar e contemplar a variação dos extratos no SAF (baixo, médio e alto)

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Parâmetros de escolha de arvores nativas

• Arvores que produzem e trocam bastante folhas;• Espécies que permitem a entrada de luz;• Espécies com dominância apical definida;• Espécies associadas com a melhoria do solo;• Espécies de produtoras de valores específicos;• Espécies apreciadas por sua beleza;• Espécies de crescimento rápido;• Espécies que são melíferas;• Espécies que atraem pássaros que semeiam

outras espécies de arvores.

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Desenho que favoreça a vida, beneficiando:

• O solo (regeneração e manutenção da fertilidade)

• A fauna (pássaros, abelhas, ...)

• O ser humano (alimentação, renda, trabalho,social,…)

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Sistematização coletiva de experiências e Sistematização coletiva de experiências e assessoramento organizacionalassessoramento organizacional

• Autonomia do conhecimento, a elevação da autoestima e a credibilidade das informações junto à população envolvida;

• motivam indivíduos e grupos a se engajarem em dinâmicas permanentes orientadas para o desenvolvimento sustentável;

• Cumprem um papel importante no reforço dos mecanismos tradicionais de transmissão de saberes.

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Sistematização coletiva de experiências e assessoramento Sistematização coletiva de experiências e assessoramento

• A) O ponto de partida;

• B) As perguntas iniciais;

• C) Recuperação do processo vivido;

• D) A reflexão de fundo;

• E) Os pontos de chegada;

• F) Processo de mudança sócio-organizacional;

• G) Projeto de futuro.