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Fisioterapia e Reabilitação de Equinos Atletas: Uma Revisão M.V. Pedro Augusto Cordeiro Borges Residente em Clínica e Cirurgia de Grandes Animais Orientador: Heider Irinaldo Pereira Ferreira

Fisioterapia e reabilitação de equinos atletas

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Page 1: Fisioterapia e reabilitação de equinos atletas

Fisioterapia e Reabilitação de Equinos Atletas: Uma Revisão

M.V. Pedro Augusto Cordeiro BorgesResidente em Clínica e Cirurgia de Grandes Animais

Orientador: Heider Irinaldo Pereira Ferreira

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Introdução

TraçãoTransportePoliciamentoEsporte & Lazer

Grande interesse econômico

Animais de alto valor

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Introdução

Altos Níveis de Desempenho

Fisiologia x Esporte

Esp

orte

s Equ

estr

es

Lesões

Perda econômica

Desempenho

Afastamento

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Terapia Médica e Cirúrgica

Fisioterapia Reabilitação

Introdução

< tempo de recuperação e igual desempenho

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Objetivo

Mecanismos de ação

Indicações e usos

Fisioterapia & Reabilitação

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Termoterapia

Método acessível

FRIO CALOR

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TermoterapiaTerapia a frio > amplamente difundida

> 24 a 48 horas após injúria

> redução da circulação local, edema e dor

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TermoterapiaTerapia a frio

Redução da taxa metabólica

Inibição enzimática

< Histamina< dano tecidual

Vasoconstricção < edema< hemorragia analgesia

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Termoterapia

13,8ºC

20 a 40 minutos

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TermoterapiaTerapia por adição de calor Hemodinâmicos

NeuromuscularesMetabólicos

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TermoterapiaTerapia por adição de calor

Calor radiante Calor condutivo Ondas sonoras

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TermoterapiaTerapia por adição de calor

Calor superficial

30cm20 a 30 minutos

Font

e: A

rqui

vo P

esso

al

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TermoterapiaTerapia por adição de calor Indicação

Lesões crônicas e subagudas

Contra indicação

Lesões agudas

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Hidroterapia

Reduzir Tensões

Reduzir Inflamação

Melhorar tônus

Reestabelecimento do desempenho atlético

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Hidroterapia Empuxo: Força vertical para cima

exercida pela água sobre um corpo

ESTABILIDADE ARTICULAR

< ESTRESSE MECÂNICO

DRENAGEM DE METABÓLITOS

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Hidroterapia

Ducha

Pressão=Massagem

No sentido da drenagem linfática

Efeitos do calor ou frio

Font

e: R

odrig

ues,

2014

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Ultrassom Terapêutico

Exercer efeitos biológicos sobre os tecidos

Cabeçote que transforma energia elétrica em mecânica

Ondas acústicas transmitidas aos tecidos

Cicatrização, alívio da dor, redução de edemas e fibrinólise

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Ultrassom TerapêuticoFrequência

1MHz = 2 a 5cm

3MHz = 1 a 3cm

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Ultrassom TerapêuticoModo

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Ultrassom TerapêuticoTempo

4 a 10 minutos por área

Grandes superfícies se divide em 3 a 4 partes iguais

1 a 2 vezes ao dia

10 a 14 dias

Tricotomia e uso de gel condutor

Font

e: A

rqui

vo P

esso

al

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Ultrassom TerapêuticoEfeitos

1MHz = 2 a 5cm

3MHz = 1 a 3cm

Font

e: R

odrig

ues,

2014

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Ultrassom TerapêuticoRecomendações

Font

e: R

odrig

ues,

2014

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Ultrassom TerapêuticoContra indicação

- Periocular

- Distúrbios circulatórios

- Neoplasias

- Processos Sépticos

- Áreas de crescimento

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Extracorporeal Shock Wave Ondas de pressão acústica propagadas de

maneira localizada

Incrementa o fluxo sanguíneo local, estimula remodelação óssea e fortalece estruturalmente a articulação

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Extracorporeal Shock Wave Shock Wave x Ultrassom Terapêutico

< frequência de ondas < absorção tecidual

<ausência de efeitos térmicos

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Extracorporeal Shock Wave Indicações

- Tendinites

- Desmites

- Osteoartrite

- Dores de grupos musculares profundos

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Extracorporeal Shock Wave Indicações

2 a 3 sessões

Intervalo de 2-3 semanas

Permanecer 2 dias sem atividade Avaliar após a terceira sessão

Foco, densidade e pulsos de acordo com a lesão

Font

e: G

arne

r Equ

ine,

Whe

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rd, T

exas

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Extracorporeal Shock Wave Indicações

Diagnóstico Exames de Imagem

Tratamento Efetivo

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EletroterapiaOrigem

Eletrophorus electricus

Grécia Antiga

Contato acidental

Analgesia

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Eletroterapia

TENS

Estimulação Elétrica Transcutanea

FES

Estimulação Elétrica Funcional

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Eletroterapia

TENS

Alívio da dor

Liberação de opióides

endógenos

Font

e: S

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Figura 1. Posicionamento de eletrodos de maneira coplanar para analgesia de uma área alvo (X ) durante a aplicação de TENS

Font

e: A

rqui

vo P

esso

al

EletroterapiaTENS

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Eletroterapia

FES

Estimulação parcial do musculo sadio

Estimulação total do musculo desenervado

Font

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Equ

ine

Spor

ts M

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ine,

USA

Figura 2. Equino 18 anos, com atrofia muscular lombar e remodelação óssea sacro-ilíaca. (A) no exame clínico; (B) após 4 meses de tratamento com FES.

A

B

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Eletroterapia

Contraindicações e Efeitos Adversos

Irritação tecidual

Doença cardíaca, prenhes, febre, infecção Não posicionar na cavidade torácica

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Laser de Baixa Intensidade

Últimos 10 anos

Laser de classe IV

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Laser de Baixa Intensidade

Absorção de luz por

moléculas cromóforas que

se localizam nas

mitocôndrias

Energia bioquímica

Reações funções

celulares e mecanismo de

reparação

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Laser de Baixa Intensidade

Redução de IL-1

Redução da despolarização

Liberação de endorfinas

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Font

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vo P

esso

alLaser de Baixa Intensidade

Feridas

Osteoartrite

Tendinites e Desmites

Indicação

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Laser de Baixa Intensidade

Fêmeas prenhes

Fase de crescimento

Problema hematológico

Periocular

Contra - indicação

Font

e: A

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esso

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Proteção ocular!

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Exercício Controlado

Melhora o processo de cicatrização de tendões, ligamentos e músculos

O exercício sozinho pode promover bons resultados na recuperação de 67 a 71% dos cavalos com lesões de tecidos moles (Gillis,1997)

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Exercício Controlado

Poucos dias após lesão

Alinhamento

Aderências

Font

e: T

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Exercício Controlado

Programa de exercícios

Tempo: grau da lesão & tecido lesionado

Musculo Tendões e Ligamentos

Osso

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Considerações Finais

Resultados antes improváveis

Diversidade de métodos

Menor tempo

Melhor qualidade de vida e menos prejuízo financeiro

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Fisioterapia e Reabilitação de Equinos Atletas: Uma Revisão

M.V. Pedro Augusto Cordeiro BorgesResidente em Clínica e Cirurgia de Grandes Animais

Orientador: Heider Irinaldo Pereira Ferreira

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Agradecimentos