Formação Continuada Coordenadores Pedagógicos 3

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SEMED, FORMAÇÃO CONTINUADA, COORDENADORES PEDAGÓGICOS

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  • 1. FORMAO CONTINUADA DE COORDENADORES PEDAGGICOSIII ENCONTRO 05 e 06/04/11
    EDUCAO INFANTIL VESPERTINO
    Formadoras: Ana Rita & Luciana

2. AGENDA 05 e 06/04/11

  • Apresentao dos objetivos do encontro:

Ampliar conhecimentos sobre o autismo, a partir de um relato de experincia feito por uma coordenadora e exibio de um vdeo informativo;
Refletir sobre a contribuio da psicomotricidade para o planejamento e realizao de boas atividades de movimento nas escolas de educao infantil;
Organizar uma situao de aprendizagem para o desenvolvimento da conscincia corporal na educao infantil.
3. Leitura em voz alta:

  • 1 dia:Sou Especial, por Marilde

Pacheco

  • 2 dia: A bola, por Lus Fernando

Verssimo
Leitura do Caderno de Registro;
Ampliao de conhecimentos sobre o autismo, a partir de um relato de experincia da coordenadora Darly Machado;
4. Reflexo sobre a importncia da realizao de boas atividades de movimento, tendo em vista o enfoque da psicomotricidade;
Organizao de uma sequncia didtica para o desenvolvimento da conscincia corporal na Educao Infantil;
Ampliao Cultural:
exibio do curta-metragem: Mariza
vai ao cinema
5. Leitura em voz alta
A Bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma nmero 5 sem tento oficial de couro.
Agora no era mais de couro, era de plstico. Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse Legal!. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou no querem magoar o velho.
Depois comeou a girar a bola, procura de alguma coisa.
Como que liga? perguntou.
Como, como que liga? No se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
No tem manual de instruo?
6. O pai comeou a desanimar e a pensar que os tempos so outros. Que os tempos so decididamente outros.
No precisa manual de instruo.
O que que ela faz?
Ela no faz nada. Voc que faz coisas com ela.
O qu?
Controla, chuta...
Ah, ento uma bola.
Claro que uma bola.
Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
Voc pensou que fosse o qu?
Nada no.
7. O garoto agradeceu, disse legal de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tev, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado Monster Ball, em que times de monstrinhos
disputavam a posse de uma bola em forma de bip eletrnico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha
coordenao e raciocnio rpido. Estava ganhando da mquina.
8. O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do p, como antigamente, e chamou o garoto.
Filho, olha.
O garoto disse legal, mas no desviou os olhos da tela.
O pai segurou a bola com as mos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro.
A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instruo fosse uma boa idia, pensou. Mas em ingls, para a garotada se interessar.
VERSSIMO, L. F. Comdias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 41, 42.
9. CONTRIBUIES
DA
PSICOMOTRICIDADE
10. PSICOMOTRICIDADE
O QUE ?
uma cincia que tem como objeto de estudo o homem e suas relaes consigo mesmo e com os outros, a partir do corpo corpo enquanto veculo e recurso comunicativo, que permite atravs de seus movimentos expressar sentimentos e pensamentos.
Educao dos movimentos, visando uma melhor utilizao das capacidades psicofsicas do indivduo, favorecendo o seu desenvolvimento integral.
11. OBJETIVOS:

  • harmonizar os gestos;

12. integrar corpo, mente e afetividade;

  • facilitar a comunicao, diminuindo as barreiras na relao, no dilogo e no estabelecimento de vnculos com o outro;

13. motivar o autoconhecimento e a aceitao de si mesmo; 14. prevenir dificuldades psicomotoras que tem reflexos na aprendizagem escolar.