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ANNA VÍRGÍNIA ALBUQUERQUE RIBEIRO DARSHANY DE LOYOLA VIEIRA ELTON LYRIO MORATI JÚLIA SACRAMENTO FERNANDES PATRÍCIA TORRES PEREIRA CARRION RAFAEL DE ARAÚJO GOMES COELHO THAÍSA DANIEL PEREIRA

Futurismo Italiano

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ANNA VÍRGÍNIA ALBUQUERQUE RIBEIRODARSHANY DE LOYOLA VIEIRA

ELTON LYRIO MORATIJÚLIA SACRAMENTO FERNANDES

PATRÍCIA TORRES PEREIRA CARRIONRAFAEL DE ARAÚJO GOMES COELHO

THAÍSA DANIEL PEREIRA

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Movimento artístico e literário de vanguarda, anterior à 1ª

Guerra Mundial. Iniciado em 1909 com a publicação do

Manifesto Futurista, do poeta italiano Filippo Marinetti, no

jornal francês Le Figaro.

Contexto histórico

Apogeu da ciência - novas descobertas causam fascínio

Paris - centro cultural do mundo

Invenção do automóvel

2ª Revolução Industrial (1860 até 1ª GM)

“Os anos loucos” – pré-Guerra: rebeldia

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Primeira página do jornal francês Le Figaro do dia 20 de fevereiro de 1909, onde foi publicado o Manifesto Futurista de Marinetti

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O Manifesto Futurista de Marinetti

1. Queremos cantar o amor do perigo, o hábito da energia e da temeridade.

2. A coragem, a audácia e a rebelião serão elementos essenciais da nossa poesia.

3. Até hoje a literatura tem exaltado a imobilidade pensativa, o êxtase e o sono. Queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, a velocidade, o salto mortal, a bofetada e o murro.

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4. Afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um carro de corrida adornado de grossos tubos semelhantes a serpentes de hálito explosivo... um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais belo que a Vitória de Samotrácia.

(...)

7. Já não há beleza senão na luta. Nenhuma obra que não tenha um caráter agressivo pode ser uma obra-prima. A poesia deve ser concebida como um violento assalto contra as forças ignotas para obrigá-las a prostrar-se ante o homem.

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8. Estamos no promontório extremo dos séculos!... Por que haveremos de olhar para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do Impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Vivemos já o absoluto, pois criamos a eterna velocidade onipresente.

9. Queremos glorificar a guerra - única higiene do mundo -, o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos anarquistas, as belas idéias pelas quais se morre e o desprezo da mulher.

10. Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de todo tipo, e combater o moralismo, o feminismo e toda vileza oportunista e utilitária.

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Em verdade eu vos digo que a freqüentarão cotidiana dos museus, das bibliotecas e das academias (cemitérios de esforços vãos, calvários de sonhos crucificados, registros de lances truncados!...) é, para os artistas, tão ruinosa quanto a tutela prolongada dos pais para certos jovens embriagados por seu os prisioneiros, vá lá: o admirável passado é talvez um bálsamo para tantos os seus males, já que para eles o futuro está barrado... Mas nós não queremos saber dele, do passado, nós, jovens e fortes futuristas!

(...)

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Ponham fogo nas estantes das bibliotecas!... Desviem o curso dos canais para inundar os museus!... Oh, a alegria de ver flutuar à deriva, rasgadas e descoradas sobre as águas, as velhas telas gloriosas!... Empunhem as picaretas, os machados, os martelos e destruam sem piedade as cidades veneradas!

(...)

A arte, de fato, não pode ser senão violência, crueldade e injustiça.

(...)

Cabeça erguida!...

Eretos sobre o pináculo do mundo, mais uma vez lançamos o nosso desafio às estrelas.

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Perfil ideológico

Guerra – forma de “higienizar" o mundo –

sobrevivência dos fortes eliminação dos fracos –

identificação fascista

Passado – desprendimento total – sugere a destruição

dos museus e das obras literárias de movimentos

anteriores – oposição às regras

Mulher – menosprezada, considerada casta – não

qualificada física e mentalmente aos trabalhos do futuro

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Nacionalismo – exaltação da industrialização, visa

fortalecer a sociedade italiana através de uma pregação

patriótica – ligado à questão bélica

Natureza – imperfeita, precisa da intervenção humana

e da guerra para sua significação e beleza.

Humanidade – caminha em direção ao individualismo

anárquico, meta e sonho de todo espírito forte – caráter

oposto ao comunismo.

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Literatura

1912 – publicação da primeira antologia, a serviço de

causas políticas

Destruição da sintaxe e dos conectivos – pontuação

substituída por símbolos matemáticos e musicais –

linguagem espontânea e frases fragmentadas

expressando velocidade.

Abolição de temas líricos e incorporação de palavras

ligadas à tecnologia.

Rússia – autores se aliam à esquerda – ao contrário dos

italianos – aproximando a poesia do povo.

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Filippo Marinetti (1876-1944)

Nascido em 22 de dezembro de 1876, em Alexandria,

Egito.

Lá criou-se, indo para Paris aos 17 anos.

Em 1905 funda a revista Poesia, em Milão - um marco

revolucionário na literatura italiana.

Em 20 de fevereiro de 1909 publica no jornal Le Figaro,

de Paris, o primeiro Manifesto Futurista, em que expunha

a necessidade de abandonar as velhas fórmulas e criar

uma arte livre e anárquica, capaz de expressar o

dinamismo e a energia da moderna sociedade industrial.

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Idéias foram adotadas por artistas como Umberto

Boccioni, Giacomo Balla e Gino Severini.

Obra teatral Le Roi bombance (1909) e romance

Mafarka le futuriste (1910) - constituíram a expressão

literária das teorias de Marinetti, modeladas na estrutura

caótica da trama e no emprego de livres associações

lingüísticas.

Em Guerra sola igiene del mondo (1915) - defende a

intervenção italiana na I Guerra Mundial.

Torna-se ativo militante fascista, chegando a afirmar que

tal ideologia representa uma extensão natural das idéias

futuristas.

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Artes plásticasPintura

Objetos não se esgotam no contorno aparente e seus

aspectos se interpenetram continuamente a um só tempo.

Expressão do movimento real, registrando a velocidade –

para refleti-la recorre-se à repetição dos traços das figuras.

Interesse em captar a forma plástica descrita pela

velocidade dos objetos no espaço, criando obras que

exprimem o mesmo ritmo da sociedade industrial .

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O Luto (1910)

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Noite estrelada (1889) – Van Gogh

Ponte de Argenteuil (1874) – Claude Monet

Influência neo-impressionista

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A cidade que sobe (1910/1911) – Umberto Boccioni

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O carro passou – Giacomo Balla

Cores complementares que produziam “cinzas oprimentes”.

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Dinamismo de um jogador de futebol (1913)

Dinamismo de um ciclista (1913)

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A sensação dinâmica é o principal valor de sua arte –

técnicas neo-impressionistas, associadas aos princípios

do Cubismo, mostram vários acontecimentos ao mesmo

tempo.

Dinâmica da cabeça de um homem – Boccioni

Femme en Vert – Picasso

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A carga de lanceiros – Boccioni Le Portugais – Picasso

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Escultura Trabalhos experimentais com vidro, madeira, couro, papel, planos transparentes, lâminas de metal, fios e etc. - tendências, tons e semitons de uma nova realidade. Tendência a arquitetura espacial. Tornará dispensável o uso de luzes, de bases abolindo toda distância, determinando o prolongamento de um corpo no raio de luz. Ritmo plástico, quase abstrato - afasta o artista da busca pela forma. Completa abolição da linha acabada e da estátua fechada e fusão de blocos atmosféricos com elementos de realidade mais concretos.

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Umberto Boccioni (1882-1916)

“(...) Sinto que quero pintar o novo, o fruto de nosso tempo

industrial. Estou nauseado de velhos muros, de velhos

palácios, de velhos motivos de reminiscência: quero ter

sobre os olhos a vida de hoje. Os campos, a quietude, as

casinhas, o bosque, os rostos vermelhos e fortes, os

membros dos trabalhadores, os cavalos cansados e etc.,

todo esse empório de sentimentalismo moderno me

cansou. Aliás, toda a arte moderna me parece velha.

Quero o novo, o expressivo, o formidável! (...) Todo o

passado, maravilhosamente grande, me oprime, eu quero

o novo!”Boccioni - 1907

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Mais importante teórico do Futurismo, formou-se em

Roma, no ateliê de Giacomo Balla.

Aprende a pintura neo-impressionista, torna-se mestre

menor do divisionismo italiano.

1908 – Fixa-se em Milão, onde conhece Marinetti.

1909 – Adere ao Futurismo, com Balla, Carlo Carrà e

Luigi Russolo, assinando com eles O Manifesto dos

pintores futuristas (1910).

1910 – redige O Manifesto técnico da pintura futurista.

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Luta na I Grande Guerra, morrendo após uma queda de

cavalo durante exercícios militares.

1916 – Tem publicado O Manifesto dos Pintores

Meridionais.

Expõe em Paris, Londres, Roma e Estados Unidos.

Aborda temas político-anarquistas, cenas de grande

movimentação de figuras e composições quase

abstratas.

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Na escultura – linguagem tridimensional – ultrapassa a

questão do movimento absoluto para um movimento relativo,

estabelecendo uma tensão e fusão da forma e do espaço, que

se interpenetram.

Experiências com materiais não tradicionais – vidro, madeira e

couro, em trabalhos que chamou de polimaterici.

Antigrazia Cavalo + Cavaleiro + Casas

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Desenvolvimento de uma

garrafa no espaço (1912)

é a melhor resolução de

suas teorias. Estrutura-se

em torno da forma de um

cilindro

Princípio da decomposição – articula os fragmentos da

forma da garrafa, fundindo-os numa síntese.

Movimento espiralado – estabelece uma integração de

tempo, espaço e forma.

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Formas Únicas da Continuidade no

Espaço (1913) – movimento

dinâmico de um corpo humano no

espaço.

Envolve todos os aspectos da

forma dinâmica – rebordos

sinuosos, côncavos e convexos –

interpenetração mútua da matéria e

do espaço.

Materialização do movimento

relativo e absoluto.

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Giacomo Balla (1871-1958)

1910 – Admissão pública ao movimento futurista –

propõe representar a tendência futurista como símbolo

da dinâmica modernista.

Dinamismo da imagem – simultaneidade, a repetição

de formas desintegradas em ritmo seqüencial, dando

idéia de movimento.

Propõe conceitos de velocidade e de impressão

ininterrupta e constante do processo rítmico – uso de

elementos geométricos.

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A mão do violinista

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Vôo das andorinhas

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Dinamismo de um cão na coleira (1912) – utilização de aspirais em desagregação cromática – indicativo do movimento.

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Automóvel correndo (1913) – abstração total do veículo, distintamente das obras de Boccioni, onde se pode identificar a imagem.

Automóvel – design favorece o movimento que se integra ao dinamismo do espaço, como uma flecha – velocidade impossibilita identificar as cores no tempo e espaço. Rodas prolongadas com intuito de apresentar concomitância da roda em dois pontos do espaço – espirais sugerem movimento e impressão do veículo precipitar-se no espaço.

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Compenetrações iridescentes (1912) – decomposição minuciosa do ritmo da cor referente à medida de variação da luminosidade - pintura analítica.

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Carlo Carrà (1881-1966)

Dedica seus primeiros anos ao

ofício de decorador mural.

1900 – Vai a Paris, contratado

para a decoração da Exposição

Mundial - muda-se para Londres.

1906/08 – Na Itália, estuda na

Academia de Belas Artes de

Brera, período em que conhece

Boccioni e Marinetti.

Retrato de Marinetti

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Signatário do Manifesto Técnico de Marinetti junto com

Boccioni, Russolo, Balla e Severini.

“Por força da persistência de uma imagem na retina, os

objetos em movimentos se multiplicam constantemente;

suas formas se alteram como rápidas vibrações em

enlouquecida disparada.

Assim, um cavalo a galope não tem quatro patas, e sim

vinte, e seus movimentos são triangulares [...]

Os pintores nos mostravam os objetos e as pessoas

colocados diante de nós.

Nós, daqui por diante, poremos o observador no centro

do quadro.”

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1911/13 – Interpretação pessoal dos conceitos futuristas de simultaneidade e dinamismo apresenta recortes e rebatimentos de vários planos sobre vários eixos.

O funeral do anarquista Galli (1911)

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Saindo do teatro (1911)

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1913 – Manifesto De Cézanne a nós, os futuristas:

"Se acusamos os cubistas, como antes os impressionistas,

de não criar obras, mas apenas fragmentos, é porque em

seus quadros se sente a necessidade de um

desenvolvimento ulterior e mais vasto. (...) Nossos quadros

não são mais acidentais e transitórios, limitados a uma hora

do dia, ou a um dia, ou a uma estação. Nós, futuristas,

destruindo a unidade de tempo e lugar, trazemos à pintura

uma integração de sensações que é a síntese do plástico

universal".

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1914 – Começa a se afastar do futurismo.

1917 – Conhece Giorgio De Chirico e entusiasma-se com

as novas possibilidades que a pintura metafísica pode lhe

proporcionar.

A musa metafísica (1917)

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1924 – o artista se afasta da pintura metafísica e passou

para a pintura realista.

Em suas últimas obras retorna ao cubismo.

Publica vários trabalhos, entre eles os livros La Pittura

Metafísica (1919) e La Mia Vita (1943).

1966 – morre em Milão.

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Gino Severini (1883-1966)

Signatário dos manifestos inaugurais dos pintores

futuristas. Um dos principais canais entre seus colegas italianos e

os novos desenvolvimentos em Paris. 1912/13 – Auto-retrato mostra técnica cubista - veículo

de um novo estilo futurista. 1913 – Manifesto As Analogias Plásticas do Dinamismo

– reiteração dos pontos do programa futurista – princípio

da simultaneidade de várias impressões sensoriais

(sons, odores, tons, calor e velocidade) – meios

adequados para a representação artística das

mudanças trazidas pelo progresso tecnológico.

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A Dançarina Azul (1912) – obra mais importante – Severini concentra-se numa única figura – uso do azul e branco-acinzentado – quadro dotado de uma composição dominante triangular que culmina na cabeça da dançarina até a zona do vestido – no quarto inferior do quadro, há a divisão em incontáveis segmentos de formas geométricas (arcos, ângulos, parábolas).

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Uso de passagens de cor a fim de misturar a figura feminina ao plano de fundo - braços e cabeça aparecem multiplicados e em várias perspectivas - apenas pequenos adereços e figuras sugerem a localização da cena – Severini utiliza os meios da estética futurista para criar correspondências plásticas para o movimento e a energia da dança.

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L'hiéroglyphe dynamique du bal Tabarin (1912)

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Danseuse + Mer (1913)

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Synthèse visuelle de l'idée guerre (1914)

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Teatro Introdução de tecnologia nos espetáculos.

Tentativa de interação com o público.

1915 – Manifesto de Marinetti sobre teatro defende

representações de apenas 2 ou 3 minutos, com pequeno

ou nenhum texto, poucos atores e vários objetos em

cena.

1920 – Marinetti publica a obra dramática Elettricità

Sensuale, mesmo título de peça escrita pelo próprio em

1909.

1922 – Teatro experimental fundado pelo italiano Anton

Giulio Bragaglia.

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Música Representada por Luigi Russolo – pintor e compositor

italiano futurista, autor do manifesto L'Arte dei Rumori

(1913). Manifesto reflete sobre a necessidade de se questionar o

papel que os instrumentos desempenhavam na música

da época – resulta na criação de novos instrumentos. Russolo acreditava que a vida contemporânea é muito

ruidosa e que tais ruídos devem ser utilizados para a

música. Inventou e construiu instrumentos por ele chamados de

intonarumori – exemplares originais destruídos na II

Guerra Mundial.

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Cinema História do cinema – influência decisiva do

Futurismo Italiano.

1912 – Manifesto – Cinema Abstrato: Música

Cromática

Bruno Corra – primeiras experiências

cinematográficas

Dois filmes que desaparecem na 2ª Guerra Mundial

– O Arco-íris e A Dança.

11/09/1916 – Manifesto coletivo A Cinematografia

Futurista, assinado por Marinetti, Balla, Corrà, Emilio

Settimelli, Arnaldo Ginna e Remo Chiti.

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“É preciso libertar o cinema como meio de

expressão para fazer dele o instrumento ideal de

uma nova arte muito mais vasta e ágil que todas

aquelas existentes”.

Equação do Manifesto: pintura + escultura +

dinamismo plástico + palavras em liberdade +

intonarumori + arquitetura + teatro sintético =

cinematografia futurista.

Influencia os cineastas franceses dos anos 20 –

algumas idéias estiveram presentes na fase áurea do

cinema soviético.

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Arquitetura

Inspiração da arte futurista – cidades de Milão e Turim.

Destruição da paisagem urbana.

Panfletos ‘contra a Veneza passadista’:

“Queimemos a gôndolas, essas cadeiras de balanço dos

cretinos, e ergamos aos céus a imponente geometria

das pontes pontes de metal e dos howitzers

empenachados de fumaça, a fim de abolir as curvas

cadentes da velha arquitetura. Que venha, enfm, o reino

da Luz Elétrica libertar Veneza de seu luar luar venal de

salar mobiliadas.”

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Próximo passo – criação das cidades futuristas –

arquiteto: Antonio Sant’Elia.

Formou o grupo Nuove Tendenza.

Marinetti exigia uma arquitetura renovável.

Manifesto da Arquitetura Futurista:

“Devemos inventar e reconstruir a cidade futurista como

um imenso e tumultuoso estaleiro, ágil, móvel e dinâmico

em todos os detalhes; e a casa futurista deve ser como

uma máquina gigantesca”.

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Os desenhos raramente incluíam figuras humanas e

apresentavam um mundo mecanizado.

Aeroporto e estação ferroviária com elevadores e funiculares sobre rua de três níveis (1914)

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Studio per la Città Nuova (1914)

Costruzione terrazzata con elevatori esterni (1915)

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La città nuova - Casamento con ascensori esterni (1914)