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brasileira Relevo, Relevo, hidrografia, hidrografia, clima e clima e vegetação vegetação Professor: Bruno Lima Professor: Bruno Lima

GEOGRAFIA DO BRASIL

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A natureza brasileira A natureza brasileira Relevo, hidrografia, Relevo, hidrografia, clima e vegetação clima e vegetação

Professor: Bruno LimaProfessor: Bruno Lima

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Formações florestaisFloresta Amazônica

• Floresta Equatorial ou Hiléia

• Ocupa 40% do território brasileiro (região norte +norte do MT + oeste do MA)

• Clima quente e úmido• Latifoliada,

heterogênea, densa, perene, hidrófila

• Dividida em 3 estratos: igapó, várzea e terra firme

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Formações florestaisFlorestaTropical

• Heterogêna, densa, úmida

• No litoral = Mata Atlântica – estendia-se do RN ao RS, vegetação de encosta, foi intensamente devastada pela ocupação humana

• No interior da região sudeste = Mata da Bacia do Paraná – foi devastada pelo avanço do café

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Formações florestaisMata dos Cocais

• Mata de transição• Aparece no Meio-

Norte (MA e PI)• Climas opostos –

equatorial e semi-árido

• Babaçu = área + úmida

• Carnaúba = área - úmida

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Formações florestaisFloresta Subtropical

• Floresta aciculifoliada = folhas finas e alongadas

• Homogênea• Mata das Araucárias

(= pinheiro-do-paraná) – estendia-se de São Paulo ao Rio Grande do Sul

• Sofreu intensa exploração (madeira)

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Formações complexas(estrato arbóreo + arbustivo + herbáceo)

Cerrado

• Também denominado savana-do-brasil

• Ocupava originariamente 25% do território

• Típico do clima tropical – 2 estações

• Aparece na região CO e arredores

• Pequenas árvores e arbustos retorcidos, com casca grossa, folhas pequenas caducifólias, raízes profundas

• Devastado pela pecuária e agricultura comercial mecanizada (soja)

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Formações complexas(estrato arbóreo + arbustivo + herbáceo)

Caatinga

• Formação típica do clima semi-árido

• Aparece no sertão nordestino• Ocupa 11% do território

nacional• Composta por plantas

xerófitas (cactos), caducifólias e pela carnaubeira (folhas recobertas por cera)

• Área ocupada pela agropecuária tradicional predatória e extração de lenha

• Ameaçada de desertificação

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Formações complexas(estrato arbóreo + arbustivo + herbáceo)

Pantanal matogrossense

• Interior do MT e MS – extensa planície aluvial

• Vegetação variada: nas porções inundáveis aparecem

as espécies rasteiras (pecuária); nas porções de alagamento

eventual aparecem espécies rasteiras, cerrados, caatingas, matas tropicais (=complexo do pantanal)

• Recentemente apareceram a agricultura comercial, caça ilegal e pesca predatória

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Formações herbáceas (campestres)Campos

• Compostos por vegetação rasteira com gramíneas e pequenos arbustos

• Campos meridionais = Campanha Gaúcha no RS, “campos limpos”, pecuária

• Campos da Hiléia – áreas inundáveis da Amazônia oriental (AP e ilha do Marajó)

• Campos de altitude – região sudeste e planalto das guianas

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Formações litorâneasMangues

• Estendem-se pela costa brasileira

• Vegetais adaptados ao ambiente salobro (estuários) e pouca oxigenação

• Arbustos e árvores de troncos finos e raízes aéreas

• Extração de caranguejos• Ameaçados pela

especulação imobiliária

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Formações litorâneasRestingas - Dunas - Praias

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Domínios Morfoclimáticos(vegetação + clima + relevo + solos + hidrografia)

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Amazônia

Nos dias atuais é grande a devastação ambiental na Amazônia (queimadas,desmatamentos, extinção de espécies, etc.)

Fonte: greenpeace.org

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Ecologicamente a Amazônia está correndo muito perigo.•Grande atrativo econômico natural•Indústrias mineradoras geram consequências incalculáveis ao ambiente e nos rios são despejados muitos produtos químicos para esta exploração.

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A agricultura torna áreas de vegetação em solos de fácil erosividade. São poucas as atividades econômicas que não agridem a natureza.

Fonte: http://www.ciflorestas.com.br/conteudo.php?id=1679

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O desmatamento, as queimadas e o avanço da fronteira agrícola têm levado ao desaparecimento de florestas tropicais, acompanhado de acelerados processos de perda de solo e de matéria orgânica.

Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2008/10/06/solo-da-amazonia-nao-suporta-modelo-de-agricultura-adotado-na-regiao/

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O cerrado atraiu muita atenção para a agricultura, o que lhe tornou uma região de grande produção de grãos como a soja e agropastoril, com a ótima adaptação dos gados.

Cerrado

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Outra exploração ativa é a mineral, como o ouro e o diamante, decorrendo uma grande devastação à natureza.

Extração de ouro no norte do mato grosso.Fonte: http://nortaonoticias.com.br/regional/51483/A_retomada_da_extracao_mineral_na_regiao_norte_de_Mato_Grosso_esta_impulsionando_a_economia_dos_municipios_

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O ambiente natural da caatinga encontra-se pouco devastado. Sua região poderia ser ocupada mais a nível agrícola, em virtude do seu solo possuir boas condições de manejo, só necessitando de irrigação artificial.

Caatinga

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Percebe-se atualmente que esta composição arbórea quase desapareceu dessa região, devido à descontrolada exploração da araucária para produção de celulose.

Araucárias

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O domínio morfoclimático das Pradarias detém importantes reservas biológicas, como a do Parque Estadual do Espinilho (Uruguaiana e Barra do Quarai) e a Reserva Biológica de Donato (São Borja).

Pradarias

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Relevo do Brasil

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Características • A formação do relevo brasileiro decorre da ação de diversos elementos,

como a estrutura geológica do território, os agentes internos, o tectonismo e o vulcanismo, e os agentes externos: as águas correntes e o intemperismo.

• O Brasil é um país de poucos desníveis. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m. Apenas 3% constituem área montanhosa, ultrapassando os 900 m de altitude.

• Como reflexo dessa estrutura geológica, de base sedimentar, a altimetria de do relevo brasileiro vai caracterizar-se pelo predomínio das baixas e médias altitudes.

• Tais formações se sobrepõem aos terrenos pré-cambrianos, mais antigos, que formam o embasamento de nosso relevo, de origem cristalina, e que afloram em 36% do território.

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Características • O relevo brasileiro, em sua formação, não sofreu a ação dos

movimentos orogenéticos recentes, responsáveis pelo surgimento dos chamados dobramentos modernos e, por isso, caracteriza-se pela presença de três grandes formas: os planaltos as depressões e as planícies.

• Os planaltos e as depressões representam as formas predominantes, ocupando cerca de 95% do território, e têm origem e tanto cristalina quanto sedimentar. Em alguns pontos do território, especialmente nas bordas dos planaltos, o relevo apresenta-se muito acidentado, como a ocorrência de serras e escarpas.

• As planícies representam os 5% restantes do território brasileiro e são exclusivamente de origem sedimentar.

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Classificação do relevo brasileiro• Aroldo de Azevedo, na década de 40, que utilizava como critério para

a definição das formas o nível altimétrico como fator de determinação do que seja um planalto ou uma planície.

• De acordo com esse critério:– a superfícies aplainadas que superassem a marca dos 200 m de altitude

seriam classificadas como planaltos, – as superfícies aplainadas que apresentassem altitudes inferiores a 200 m

seriam classificadas como planícies.

• Com base nisso, o Brasil dividia-se em oito unidades de relevo, sendo 4 planaltos, que ocupavam 59% do território e 4 planícies, que ocupavam os 41% restante

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Classificação de Aroldo de Azevedo

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Classificação de Ab'Saber• O professor Aziz Nacib Ab'Saber, no final da década de 50,

apresentou uma nova classificação que desprezava o nível altimétrico e dá ênfase aos processos geomorfólogicos, isto é, aos processos de erosão e sedimentação.

• Assim, para ele: – planalto é uma superfície na qual predomina o processo de

desgaste – planície (ou terras baixas) é uma área de sedimentação.

• Por essa divisão, o relevo brasileiro se compunha de 10 unidades, sendo 7 planaltos, que ocupavam 75% do território, e três planícies, que ocupavam os 25 restantes.

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Classificação de Ab'Saber

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Classificação de Ross• A mais recente classificação do relevo brasileiro é a proposta pelo

professor Jurandyr Ross, divulgada em 1985.

• Jurandyr Ross, a exemplo de Ab'Saber, também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar a sua classificação.

• Destaca três formas principais de relevo:planaltos, planícies e depressões. Define cada macro-unidade da seguinte forma: – PLANALTO como sendo uma superfície irregular, com altitude acima de

300 metros e produto de erosão;

– PLANÍCIE, como uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos;

– DEPRESSÃO, como superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão.

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Classificação de Ross

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As partes de um rio e seu curso

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Foz em delta Foz em estuário

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BACIAS HIDROGRÁFICAS• Bacias – rios, lagos e

lençóis que sofrem influencia da mesma vertente topográfica.

• Rede – conjunto de escoamento superficial.

• No Brasil:– Rios volumosos. – Cheias no verão.– Drenagem exorréica.– Maioria de planalto.– Foz em estuário.

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Rede hidrográfica rica em rios, mas pobre em lagos

O regime de alimentação é basicamente pluvial-tropical

A grande maioria dos rios brasileiros é perene, ou seja, nunca secam.

A hidrografia é bastante utilizada

como fonte de energia, com

predomínio de rios de planaltos

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BACIA AMAZÔNICA• Maior bacia do mundo.• Envolve Peru, Colômbia,

Equador, Venezuela, Guianas, Bolívia e Brasil.

• Apresenta duas cheias anuais. Seus afluentes provêm tanto do hemisfério norte, quanto do hemisfério sul.

• Principal rio é o Amazonas, que nasce na Cordilheira dos Andes(Peru), recebendo o nome de Apurimac, em seguida, Ucayali.

• É a Bacia que apresenta o maior potencial hidroelétrico do país.

• Apresenta excelente potencial para navegação desde Belém até Manaus.

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BACIA DO ARAGUAIA - TOCANTINS

• É a maior bacia totalmente brasileira.

• É a terceira em potencial hidrelétrico do país.

• Apresenta o Rio Araguaia como seu principal afluente.

• Nasce em área de cerrados.• Nascente em regime tropical

e tropical úmido.• Passa por Goiás, mato

grosso, Tocantins, Maranhão, Pará.

• Usina hidrelétrica de Tucuruí, no Pará que abastece o setor ferrífero.

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BACIA SÃO FRANCISCO• Nasce na Serra da Canastra

– MG. (São Roque de Minas)• Passa por Bahia,

Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

• Rio da integração Nacional.• Nasce na mata Atlântica,

passa pelo cerrado, Caatinga, Agreste e Zona da Mata.(Rio Perene)

• É navegável no trecho de 1.370 Km que vai de Pirapora até Juazeiro.(Eclusas)

• Rio de planalto com grande aproveitamento hidrelétrico.

• Três Marias• Sobradinho • Paulo Afonso• Xingo

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BACIA SÃO FRANCISCO• Rio São F. recebe

investimentos na agricultura, para irrigação no semi-árido.

• Transposição do São Francisco procura transformar rios intermitentes e rios perenes.

• Intensificação da agricultura sertaneja.

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BACIA PLATINA• A Bacia Platina é a

segunda maior bacia hidrográfica do planeta. Se estende pelo Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina.

• É a que apresenta o maior potencial hidrelétrico instalado no Brasil. cerca de 60,9% das hidrelétricas em operação.

• Sua posição geografia é estratégica .

• É constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai.

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Bacia do Paraná• O rio Paraná é o segundo

em extensão na América. • Apresenta o maior

aproveitamento hidrelétrico do Brasil, abrigando a Usina de Itaipu, entre outras.

• Sua navegabilidade e a de seus afluentes vem sendo aumentada pela construção da hidrovia Tietê-Paraná.

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Bacia do Paraguai• É basicamente formada

por rios de planície, que atravessam a planície do pantanal, sendo o Paraguai o principal.

• Destaca-se por sua navegabilidade possuindo importantes portos fluviais, por onde são transportados gados de corte, minérios e cereais

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Bacia do Uruguai• A bacia do Uruguai tem

um trecho planáltico, com bom potencial hidrelétrico. Porém com pouco aproveitamento.

• É navegável no seu médio e baixo curso

• O rio Uruguai nasce pela fusão dos rios Canoas (SC) e Pelotas (RS).

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OS TIPOS DE CLIMA DO BRASIL

• Variam muito os critérios usados pelos estudiosos para classificar o clima. Alguns classificam o clima pela quantidade de chuvas e dos registros de temperatura. Outros levam em conta a ação das massas de ar.

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CLIMA EQUATORIAL

• O clima equatorial predomina na Amazônia e se caracteriza por temperaturas médias muito elevadas. A temperatura varia muito pouco ao longo do dia e do ano.

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CLIMA TROPICAL

• Abrange quase igualmente as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste.

• O clima tropical é bem diferente do equatorial pois tem duas estações do ano bem marcadas: inverno, ameno e seco; e verão, quente e chuvoso.

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CLIMA SEMIÁRIDO• Abrange todo o Sertão Nordestino – a maior parte de oito

estados da região Nordeste.• Principais características: Temperaturas médias elevadas

e chuvas escassas e irregulares.

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CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE

• Tem características muito parecidas com a do clima tropical. Difere porque tem temperaturas mais amenas.

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CLIMA TROPICAL ATLÂNTICO

• Domina a faixa litorânea que se estende do Rio Grande do Norte ao Paraná. As temperaturas médias anuais são elevadas, e as chuvas são relativamente bem distribuídas.

• É um dos principais atrativos para o turismo em todo o litoral brasileiro.

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CLIMA SUBTROPICAL

• Caracteriza-se por apresentar as temperaturas médias anuais mais baixas do país. Nas áreas elevadas o inverno é mais frio.

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A IMPORTÂNCIA DO CLIMA PARA A AGRICULTURA

• O Brasil se encontra, predominantemente, na chamada zona climática intertropical, onde prevalecem os climas quentes e úmidos. Tais características climáticas tornam o Brasil capaz de desenvolver vários cultivos agrícolas.

• O clima é importante para a agricultura, e os tipos de clima que predominam no Brasil são adequados a praticamente todos os tipos de cultivos importantes.