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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
SEVERA E
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Tamires de Lima Souza
PRESSÃO ARTERIAL
É a força que o coração bombeia o sangue através dos vasos sanguíneos.
É mantida pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo.
A PRESSÃO ARTERIAL É MEDIDA EM DOIS TIPOS...
Pressão arterial sistólica Atinge o seu valor máximo durante a expulsão do sangue (sístole) .
Pressão arterial diastólica atinge o seu valor mínimo quando o coração termina o período de repouso (diástole).
CLASSIFICAÇÃO DA HAS
Fonte: enfermagem-sae.blogspot.com
HIPERTENSÃO ARTERIAL E FUNÇÃO RENAL
A Hipertensão arterial e a função renal estão intimamente relacionados podendo a hipertensão ser tanto causa como consequência de uma doença renal.
Segundo Pascoal (1998), a via pela qual a hipertensão lesa o rim ainda não está completamente conhecida. Poderia ser através do aumento da espessura arteriolar e diminuição do lúmen - levando à isquemia e glomeruloesclerose - ou pelo aumento da pressão intraglomerular, que igualmente pode causar glomeruloesclerose.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
A IRC consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins.
Os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do corpo.
Anemia forte
A densidade urinária é sempre baixa mostrando a incapacidade do rim em concentrar a urina
EPIDEMIOLOGIA
Constitui-se um importante problema de saúde pública no Brasil.
a prevalência de pacientes mantidos em programa crônico de diálise mais que dobrou nos últimos oito anos.
A incidência de novos pacientes cresce cerca de 8% ao ano, tendo sido 18.000 pacientes em 2001.
Nos pacientes com doença renal crônica em estágio III ou doença renal crônica moderada (filtração glomerular entre 30 e 60 ml/min) apresentam 136% de risco de morte cardíaca.
CAUSAS
Rejeição crônica Nefrotoxicidade por uso de drogas
imunossupressoras Recidiva de glomerulopatias Glomerulopatia do transplante
Apresentação clínica
• Aumento gradual da creatinina • Proteinúria • Hipertensão arterial
FATORES DE RISCO
O grupo de risco engloba: Obesos, Idosos, Diabéticos, Pessoas com histórico familiar Hipertensos
Estes devem fazer uma vez por ano
dosagem de creatina no sangue e exames de urina.
HA IRC
Perda progressiva da capacidade renal de excretar o sódio
Sobrecarga salina e de volume
Produção elevada de vasoconstritores (Angiotensina II)
Diminuição de vasodilatadores (prostaglandinas)
Produção de Oxido Nítrico prejudicado
ESTADIAMENTO DA IRC
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
Programa de promoção a saúde e prevenção primária.
Identificação precoce da disfunção renal.
Detecção e correção de causas reversíveis da doença renal.
Diálises.
DIÁLISE
Na diálise peritoneal introduz-se dentro da cavidade abdominal um líquido que contém uma mistura especial de glicose e de sais que arrasta as substâncias tóxicas dos tecidos.
Depois extrai-se o líquido e despeja-se. A quantidade de glicose pode ser modificada para extrair mais ou menos líquido do organismo.
HEMODIÁLISE
Na hemodiálise extrai-se o sangue do corpo e bombeia-se para o interior de um aparelho que filtra as substâncias tóxicas, devolvendo à pessoa o sangue purificado.
A quantidade de líquido devolvido pode ser ajustada.
COMPARAÇÃO ENTRE DIÁLISE E HEMODIÁLISE
TRANSPLANTE Transplante de rim é uma alternativa bastante
eficaz para o tratamento da insuficiência renal crônica.
Quando ele se faz necessário, o paciente recebe um rim novo, uma artéria para nutri-lo, uma veia que serve de escape para o sangue venoso e um ureter para excretar a urina.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Hipertensão arterial e Diabetes Mellitus.- Brasília: Editora MS, 2002.
BRAGA, Júlio. Hipertensão Arterial Sistêmica. Real Sociedade Portuguesa de Beneficência Dezesseis de Setembro, 2004.
BORTOLOTTO, Luiz Aparecido. Hipertensão arterial e insuficiência renal crônica. Rev Bras Hipertens vol.15(3):152-155, 2008.
BUSATO, Otto. Insuficiência Renal. ABC da Saúde. 2001.
JUNIOR, João EgidioRomão. Doença Renal Crônica: Definição, Epidemiologia e Classificação. J Bras Nefrol Volume XXVI - nº 3 - Supl. 1 - Agosto de 2004.
SBC – SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Programa Nacional de Prevenção e Epidemiologia: São Paulo, 2010.