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Seminário sobre o histórico dos surdos e o oralismo para a disciplina de Libras.
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Universidade Estadual de Goiás - UnUCET Ciências Biológicas - Licenciatura
HISTÓRICO DOS SURDOS (PRÉ – CONGRESSO DE MILÃO) E
ORALISMO
Acadêmicos: Kamila Souto Leichtweis Núbia Carla S.Silva
Vinícius Costa e SilvaDisciplina:LIBRAS
Prof.: Kilber Siqueira GomesAnápolis2014
História dos Surdos Segundo Eriksson (1998), existem várias histórias que explicam o
surgimento e o desenvolvimento do conceito de surdo no mundo.
A história da educação de surdos permite constatar que são diferentes as concepções de surdez e de sujeito surdo permearam a escolha das abordagens usadas na educação do surdo.
A SURDEZ NA HISTÓRIA Antiguidade
Os gauleses os sacrificavam ao deus Teutates por ocasião da Festa do Agárico.
Em Esparta os surdos eram jogados do alto dos rochedos.
Em Atenas eram rejeitados e abandonados nas praças públicas ou nos campos.
Os surdos não eram considerados seres humanos competentes. Diziam que sem a fala não se desenvolveria o pensamento.
Aristóteles falava que a linguagem era o que dava condição de humano ao indivíduo.
A SURDEZ NA HISTÓRIA Antiguidade
Na Grécia, os surdos eram tratados como incompetentes, os romanos tinham idéias semelhantes
Na Turquia serviam como bobos e a Igreja Católica, através de Santo Agostinho, apontava que era uma forma de punição aos pais terem filhos surdos.
Na Idade Média, a Igreja afirmava que os surdos não possuíam alma por não falarem os sacramentos.
A SURDEZ NA HISTÓRIA Antiguidade
Os surdos foram maltratados ao longo da história. Foram vítimas de extermínio e segregação pois eram olhados como uma aberração.
No Egito os surdos eram adorados mas na China, por exemplo, eram atirados ao mar.
Os surdos, nas sociedades antigas não possuíam direitos pelo fato de não conseguirem exprimir suas vontades.
A surdez foi por muito tempo vista como um problema filosófico, social e religioso.
Somente na Idade Moderna que surgiram as primeiras preocupações com a educação do surdo.
Antiguidade Sec. XVI
Pedro Ponce de Leon Monge beneditino católico, estabeleceu a primeira escola do Mundo para pessoas surdas perto de Madrid.
Ensinou aos surdos primeiro a escrever mostrando-lhes o objecto, depois vocalizavam as palavras a que correspondiam.
A SURDEZ NA HISTÓRIA
A SURDEZ NA HISTÓRIA Sec. XVIII
Carlos Michel de L´Epee, ficou famoso na Europa devido ao seu trabalho com os surdos. Reconheceu o valor da Língua Gestual dos surdos.
Samuel Heinicke, os seus métodos eram estritamente orais. Opôs-se fortemente à utilização da linguagem de signos.
Na segunda metade do século XVIII, se deu a criação da primeira Escola Pública para Surdos em Paris.
No convívio com os surdos, o abade L’Epée percebe que os gestos cumpriam as mesmas funções das línguas faladas e, portanto, permitiam uma comunicação efetiva entre eles.
(SILVA, 2006)
A SURDEZ NA HISTÓRIA Idade Conteporânea Sec. XIX
Thomas Hopkins Gallaudet , juntamente com Laurent Clerc, fundou a primeira escola de surdos na América. Depois de ter aprendido os métodos de ensino com Sicard.
Em 1872, no Congresso de Veneza, decidiu-se que o meio humano para a comunicação do pensamento é a língua oral.
Na Conferência de Milão, em 1880, decidiu-se que o uso da língua falada, no ensino e educação dos surdos. Foi abolida a Língua Gestual. Foi um momento negro na história dos surdos.
A Idade Contemporânea, por sua vez, tem inúmeros educadores que se dedicam a anali sar e elaborar métodos de ensino aos surdos.
Oralismo - Filosofia Oralista
• Metodologia defendida em 1880, no “Congresso Internacional de Educação de Surdos” em Milão/Itália
• Neste congresso, Alexander Grahan Bell, defendeu que o ensino dos surdos deve ocorrer, exclusivamente pelo método oral.
Oralismo - Filosofia Oralista
• Desenvolver a fala do surdo, pois a língua falada era
considerada essencial para comunicação e
desenvolvimento integral das crianças surdas.
• Estudiosos acreditam que, para criança surda se
comunicar é necessário que ela saiba oralizar.
(Goldfield, 1997)
Oralismo - Filosofia Oralista
• O método permitiria o surdo desenvolver-se
emocional, social e cognitivamente do modo
mais normal possível, integrando-se como um
membro produtivo do mundo dos ouvintes.
(Capovilla, 2000)
Oralismo - Filosofia Oralista
• Essa aprendizagem levaria a criança surda a
integrar-se na comunidade ouvinte,
desenvolvendo a sua personalidade como a de
alguém que ouve.
• Reabilitação da criança normalidade.
(Goldfield, 1997)
Oralismo - Filosofia Oralista
Para Dorziat (1997), as técnicas mais utilizadas no
método Oralista são:
• Treinamento auditivo;
• Desenvolvimento da fala;
• Leitura labial;
Oralismo - Filosofia Oralista
Para obter um bom resultado da
educação oral:
• Envolvimento e dedicação: criança,
família e escola;
• Início da reabilitação o mais precoce
possível;
• Não oferecer outro meio de
comunicação que não seja oral.
Oralismo - Filosofia Oralista
• Participação ativa da mãe.
• Profissionais especializados:
fonoaudiólogo e pedagogo.
• Aparelho de amplificação
sonora
Oralismo - Filosofia Oralista
• Entretanto, quando a criança nasce surda o fato de não
ouvir impossibilita a assimilação das palavras em seus
cérebros.
• Como o surdo não tem palavra em sua mente, somente
pode aprender por meio de sinais que assimilam pelo
contato visual
Oralismo - Filosofia Oralista• O oralismo, portanto consiste em fazer com que a
criança receba a linguagem oral através da leitura orofacial e amplificação sonora, enquanto se expressa através da fala.
• Gestos, Língua de Sinais e alfabeto digital são expressamente proibidos.
CURIOSIDADES
Personalidades
Todo mundo conhece a Alexander Graham Bell e sua invenção: o telefone. O que não se conhece tão bem são seus nexos com a comunidade surda.
REFERÊNCIAS• ANDRADE, A. M. D.; LUCCAS, M.; SPONCHIADO, D. MOURA, M. C. O surdo:
caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter/Fapesp, 2000. Perspectiva, Erechim. v.34, n.128, dezembro/2010. Disponível em: < http://www.uricer.edu.br/new/site/pdfs/perspectiva/128_147.pdf>. Acesso em 29 mai. 2014.
• ERIKSSON, Per. The History of Deaf People. Sweden: Daufr, 1998.• GOLDFELD, M. A criança surda. São Paulo: Pexus, 1997• MOURA, Maria Cecília de. O surdo: caminhos para uma nova Identidade. Rio de
Janeiro: Revinter, 2000. • SILVA, V. Educação de surdos: uma releitura da primeira escola Pública para
surdos em Paris e do Congresso de Milão em 1880. In: QUADROS, R. M. D. (Org.). Estudos surdos I. ed. Arara-Azul LTDA, Petrópolis – RJ 2006, 324 p. Disponível em: < http://www.editora-arara-azul.com.br/ParteA.pdf>. Acesso em 29 mai. 2014.
OBRIGADO!