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Iluminism o Professora: Patrícia Grigório

Iluminismo

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Iluminismo

Professora: Patrícia Grigório

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Iluminismo é o nome dado a um amplo movimento de mudança que ocorreu por volta do século XVIII, mas que teve influências anteriores. Provocou mudanças na forma de pensar o mundo, de pensar o ser humano, de pensar o Estado.

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As ideias precursoras do Iluminismo foram o empirismo e o racionalismo, que orientaram o Cientificismo do Século XVII. Os valores renascentistas sinalizaram a estrada do conhecimento, que tinha que ser adquirido pela experiência e pela dúvida para que tudo pudesse ter a existência provada de forma racional.

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Algumas

influências ...

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René Descartes

1596-1650“Penso, logo existo.”•Valorizava uma

forma racional de analisar as coisas

•Decompor as partes para compreender

Descartes instituiu a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que puder ser provado, sendo o ato de duvidar indubitável. Baseado nisso, Descartes busca provar a existência do próprio eu (que duvida: portanto, é sujeito de algo - "eu que penso, logo existo") e de Deus.

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Isaac Newton

(1642-1727)

Ele criou a ‘lei da gravidade’ e é considerado o pai da Física Moderna.

Para esse pensador, os fenômenos naturais são regidos por leis naturais. Os seus estudos sobre as leis naturais do mundo físico inspirou os iluministas na busca de leis gerais que fossem aplicaveis ao comportamento humano.

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Princípios iluministas

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Os iluministas acreditavam que alguns princípios eram essenciais para a edificação de uma sociedade mais justa e para a felicidade do ser humano:

•Utilização da razão para a compreensão das coisas.

•Tolerância religiosa (contra o poder e o tradicionalismo da Igreja).

•Liberalismo político e econômico (contra o absolutismo e o mercantilismo).

•Igualdade jurídica entre as pessoas.

•Liberdade de expressão e educação do povo.

•Individualismo (baseado na vontade e capacidade de ação individual).

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Filósofos

iluministas

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Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo monárquico, além dos privilégios dados à nobreza e ao clero. Os principais filósofos foram Voltaire, Montesquieu, Rousseau e Diderot.

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Jonh Locke (1632-1704)

Para ele, o ser humano tinha alguns direitos naturais como a vida, o respeito à liberdade dos cidadãos, a tolerância religiosa e os direitos de propriedade privada e de livre-iniciativa econômica.

Um aspecto importante da obra de John Locke e o princípio da vontade da maioria. Para ele, sendo os homens racionais, a maioria é capaz de encontrar o princípio mais lógico de condução de seus caminhos políticos. Esse princípio da vontade da maioria é aplicado nos critérios eleitorais até nossos dias nos estados liberais.

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Montesquieu

(1689-1755)

Autor de “O Espírito das Leis” onde defendeu a separação dos poderes em Legislativo, Executivo e Judiciário.

Defendia que as leis não são frutos dos caprichos de quem governa, mas da realidade histórica e social do povo considerado, pois uma determinada lei pode ser “boa” para um povo e “má” para outros. Era defensor da monarquia constitucional.

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Voltaire(1694-1778)

Criticava a monarquia francesa e a arbitrariedade e prepotência do rei.

Crítico feroz do clero católico, também era contra a intolerância religiosa

Defendia as liberdades individuais (de pensamento, de religião, de propriedade privada), as quais considerava um direito natural dos homens. Pregava uma monarquia constitucional e acha que as camadas mais pobres eram inferiores, por isso defendia que os populares deveriam ficar fora do poder.

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Jean Jacques Rousseau

(1712-1778)

Ao defender que todos os homens nascem livres e a liberdade faz parte da natureza do homem, Rousseau inspirou todos os movimentos que visaram uma busca pela liberdade, como por exemplo, a Revolução Francesa. Era contrário ao luxo, criticava o absolutismo, a

sociedade burguesa e defendia a ideia de que somente um Estado democrático teria condições de garantir igualdade para todos. Ao contrário de Voltaire e Montesquieu, monarquistas liberais, foi um democrata convicto e apoiava a República. Foi um dos precursores da democracia moderna, pregando a escolha dos governantes por meio do voto.

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Denis Diderot (1713- 1783) e Jean le Rond d’Alembert (1694-1778)

Organizaram uma enciclopédia que reunia os principais conhecimentos e pensamentos filosóficos da época. Proibida pelo governo por divulgar as idéias iluministas, a obra passou a circular clandestinamente. É de Diderot a célebre frase: “O homem só será livre quando o último déspota for estrangulado com as entranhas do último padre”.

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Economistas iluministas

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Os economistas pregavam essencialmente a liberdade de mercado, opondo-se a toda e qualquer controle da economia pelo Estado. Defendiam, assim, posição oposta à do mercantilismo. Para eles, a economia não deveria ser dirigida. O estado só deveria intervir se fosse para garantir seu livre caminhar e o desenvolvimento da economia. As teses de economia dividiram-se em duas correntes: a dos fisiocratas e a dos liberalistas.

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Fisiocracia significa “governo da natureza”. Até pelo fato da França não ter se industrializado à época do Iluminismo, alguns economistas iluministas pregavam que a riqueza das nações estava baseada na implantação de um capitalismo agrário, com o aumento da produção agrícola.

Já a corrente liberalista acreditava que o Estado só seria verdadeiramente poderoso se fosse rico. E para enriquecer, o Estado precisava expandir as atividades econômicas capitalistas; para expandir as atividades capitalistas, o Estado precisava dar liberdade econômica e política para os indivíduos.

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François Quesnay

(1694-1774)

Fundador do fisiocracismo sustentou que existiam leis naturais agindo nas sociedades humanas, sendo inútil contrariá-las com regulamentos ou sistemas. Para ele, a agricultura era a fonte de riqueza da nação. Era contra a intervenção do Estado na economia.

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Vicent Gournay

(1712-1759)

“Laissez faire, laissez aller, laissez passer.”

Dizia que, além da terra, a indústria seria outra fonte de riqueza. Propunha total liberdade para o comércio e a indústria. Sua frase consagrada foi laissez faire, laissez aller, laissez passer, ou seja, deixe fazer, deixe ir, deixe passar. Laissez-faire é hoje expressão-símbolo do liberalismo econômico, na versão mais pura de capitalismo de que o mercado deve funcionar livremente, sem interferência e com apenas o suficiente regulamentos para proteger os direitos de propriedade.

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Adam Smith(1723-1790)

A Riqueza das Nações, crítica à política mercantilista.

Pregava que o trabalho livre, sem a intervenção do Estado, era a verdadeira fonte de riqueza para as nações e deveria ser conduzido pela livre-iniciativa popular. Também defendeu que a economia deveria ser dirigida pelo livre jogo da oferta e da procura de mercado.

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E as ideias se espalharam...Entre os mais ricos, a circulação das informações era garantida pelas academias, salões de leitura, cafés, nas reuniões dos aristocratas. Embora a corte real exercesse a censura, não tinha como controlar totalmente a disseminação das ideias defendidas pelos iluministas. Era proibido expressar opiniões, mas, na organização de encontros privados, havia espaços para o exercício da crítica.

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E as ideias se espalharam...Entre os mais pobres, considerando que o analfabetismo na França por volta de 1790 atingia aproximadamente 50% dos homens e 75% das mulheres, as informações e conhecimentos eram transmitidos pela leitura pública dos jornais e tinha como objetivo dar uma noção prática sobre política.