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Inclusão: Do que falamos?Inclusão: Do que falamos?Inclusão: Do que falamos?Inclusão: Do que falamos?
Centro de Educação do Cidadão Deficiente – Mira
Sintra
21 de Maio/2007
Joaquim Colôa
Dois modelosDois modelosDois modelosDois modelos
•Foco no aluno,
•Avaliação por especialistas,
•Perfil baseado no diagnóstico,
•Programa para o aluno,
•Classificação potencial no programa.
•Foco no aluno,
•Avaliação por especialistas,
•Perfil baseado no diagnóstico,
•Programa para o aluno,
•Classificação potencial no programa.
•Foco nos contextos,
•Avaliação interdisciplinar,
•NEE por referência ao contexto de sala,
•Estratégias para o professor,
•Ambientes de sala de aula colaborativos e flexíveis.
•Foco nos contextos,
•Avaliação interdisciplinar,
•NEE por referência ao contexto de sala,
•Estratégias para o professor,
•Ambientes de sala de aula colaborativos e flexíveis.
Modelo tradicional
Modelo inclusivo
Joaquim Colôa
Dois modelosDois modelosDois modelosDois modelosModelo tradicional
Modelo inclusivo
Alguns alunos não estão na sala de aula
Todos os alunos estão na sala de aula
Os alunos são agrupados por níveis de competência
Os grupos são heterogéneos
O processo de ensino dirige-se ao aluno médio
O processo de ensino considera as diferenças
Joaquim Colôa
Dois modelosDois modelosDois modelosDois modelosModelo tradicional
Modelo inclusivoA colocação do aluno no ano de
escolaridade corresponde ao conteúdo curricular desse ano
A colocação do aluno num ano de escolaridade e a estrutura curricular utilizada são independentes
Os alunos são avaliados utilizando sobretudo dispositivos normalizados
Os alunos são avaliados utilizando dispositivos diferenciados
O sucesso dos alunos é avaliado considerando fundamentalmente os objectivos curriculares normalizados
A avaliação do sucesso é considerado também os objectivos do grupo de cada aluno
Joaquim Colôa
O Modelo do aluno “com
defeito”, baseado num
paradigma centrado na
pessoa.
Dois modelosDois modelosDois modelosDois modelos
Joaquim Colôa
O Modelo caracterizado pela melhoria e crescimento da escola, baseado num paradigma centrado nos contextos. Um modelo que teoricamente é enquadrado pela teoria ecológica
Dois modelosDois modelosDois modelosDois modelos
Joaquim Colôa
Modelo Centrado no aluno Modelo Centrado no aluno “c/ defeito”“c/ defeito”
Modelo Centrado no aluno Modelo Centrado no aluno “c/ defeito”“c/ defeito”
Baixa inteligência
Factores Familiares
Factores Sócio-económicos
Joaquim Colôa
Modelo Centrado no aluno Modelo Centrado no aluno “c/ defeito”“c/ defeito”
Modelo Centrado no aluno Modelo Centrado no aluno “c/ defeito”“c/ defeito”
Focado nas limitações e áreas fracas
Na falta de motivação intrínseca.
Joaquim Colôa
Modelo caracterizado pelo Modelo caracterizado pelo desenvolvimento da escoladesenvolvimento da escolaModelo caracterizado pelo Modelo caracterizado pelo desenvolvimento da escoladesenvolvimento da escola
Práticas de ensino eficazes
Estratégias de apoio diversificadas e adequadas
Currículo relevante e significativo
Joaquim Colôa
Modelo caracterizado pelo Modelo caracterizado pelo desenvolvimento da escoladesenvolvimento da escolaModelo caracterizado pelo Modelo caracterizado pelo desenvolvimento da escoladesenvolvimento da escola
Eficaz resolução de problemas
Actividades de desenvolvimento profissional
Joaquim Colôa
Integração versus InclusãoIntegração versus InclusãoIntegração versus InclusãoIntegração versus Inclusão
Prepara a criança, em
particular as designadas
como sendo especiais
para se poderem integrar
numa classe regular. A
escola mantém-se na
mesma. A integração é
vista parcelarmente (a
integração escolar, a
integração social, a
integração profissional).
Prepara e desenvolve a escola para alcançar todos os alunos e ultrapassar as barreiras à participação. Tem em conta a escola enquanto microssistema em permanente interacção com outros microssistemas. A inclusão tem presente todos os contextos onde o indivíduo interage enquanto cidadão.
Integração Inclusão
Joaquim Colôa
Incorpora o conceito de normalização e
associa-o ao conceito de meio menos restritivo
possível.
Bank-Mikkelsen e Nirje,1969
Legislação na Dinamarca
NormalizaçãoNormalizaçãoNormalizaçãoNormalização
Joaquim Colôa
Criar condições de
vida semelhantes
tanto quanto
possível, às
condições normais
da sociedade em
que o individuo
vive.
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Joaquim Colôa
As crianças e jovens têm
um horário normal ao
longo do dia (levantar-
se, vestir-se, cumprir
regras e por vezes
quebrar rotinas,...);
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Joaquim Colôa
Um ritmo de vida diário normal,
viver em determinado lugar,
estudar noutro, divertir-se de
acordo com os seus gostos
pessoais, trabalhar ... e não
aprender;
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Joaquim Colôa
Um ritmo de vida normal ao longo
do ano, com férias, vida em família,
festas de significado pessoal,...;
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Joaquim Colôa
A criança e jovem pode vivenciar
experiências diferenciadas nas
distintas etapas de vida;
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Joaquim Colôa
Os desejos,
tensões e
decisões do
sujeito devem
ser
respeitados;
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Joaquim Colôa
Viver num
mundo onde
seja possível
fazer opções
sexuais
responsáveis e
em liberdade;
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Joaquim Colôa
Dispor dos mesmos serviços (hospitais,
escolas, associações,...) que o resto da
população.
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Normalização e meio menos Normalização e meio menos restritivorestritivo
Joaquim Colôa
Declara que as finalidade curriculares são as mesmas para todas as crianças.
Propõe o conceito de necessidades educativas especiais.
Relatório Warnock (1978)Relatório Warnock (1978)Relatório Warnock (1978)Relatório Warnock (1978)
Joaquim Colôa
Não exclui o conceito de deficiência. Propõe mesmo um quadro para a recolha de dados sobre o número de crianças que são portadoras de deficiência segundo as categorias mais importantes.
18661049
139
1470
0
309326
51 562974
58
1811
23156
61552Audição VisãoAudição e visão CognitivoMotor Cognitivo sensorial e/ou motorComunicação linguagem e fala Emocional e personalidadeSaúde física Outras NEETotal
Relatório Warnock (1978)Relatório Warnock (1978)Relatório Warnock (1978)Relatório Warnock (1978)
Joaquim Colôa
A finalidade é a avaliação da prevalência
de tipos de deficiência.
1
0,6
1,6
9,3
2,7 2,7
AudiçãoVisãoMotorCognitivoFala, Ling. e ComunicaçãoEmocional / Personalidade
1 1
7,17,6
2,42
11,20,8
0,60,60,70,90,5
1,8 1,6 1,41,4 1,2
10,4
12,5
8,7
1,5
3,54,12,7
1,41,4
2,6
4,5
DREN DREC DREL DREA DREALG
DOMÍNIO DA AUDIÇÃOVISÃOMOTORCOGNITIVOFALA, LING. E COMUNICAÇÃOEMOCIONAL / PERSONALIDADE
DeficiênciaDeficiênciaDeficiênciaDeficiência
Joaquim Colôa
O critério varia segundo o tipo de deficiência e da função afectada.
DeficiênciaDeficiênciaDeficiênciaDeficiência
Joaquim Colôa
“Perda ou anomalia de uma estrutura do corpo ou de uma função fisiológica (incluindo funções mentais).”
Classificação Internacional da funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF), 2001
DeficiênciaDeficiênciaDeficiênciaDeficiência
Joaquim Colôa
“O termo anomalia refere-se
estritamente a uma variação significativa
das normas estabelecidas (ex. desvio de
uma média na população obtida usando
normas padronizadas de medida) e deve
ser utilizado apenas neste sentido.”
Classificação Internacional da funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF), 2001
DeficiênciaDeficiênciaDeficiênciaDeficiência
Joaquim Colôa
O que são Necessidades
Educativas Especiais NEE?
Necessidades Educativas Necessidades Educativas Especiais (NEE)Especiais (NEE)
Necessidades Educativas Necessidades Educativas Especiais (NEE)Especiais (NEE)
Joaquim Colôa
É encarado como um “continuo”, visto
“não em termos de uma dificuldade
particular da criança, mas em relação
a tudo sobre ela, capacidades e
incapacidades, todos os factos
importantes ao progresso educativo.”Warnock, 1978
Necessidades Educativas Necessidades Educativas Especiais (NEE)Especiais (NEE)
Necessidades Educativas Necessidades Educativas Especiais (NEE)Especiais (NEE)
Joaquim Colôa
Desfasamento entre o nível de
comportamento ou realização da
criança e o que dela se espera. Aquilo
que a criança é capaz de fazer e o o que
se espera que faça em função da sua
idade cronológica.
Necessidades Educativas Necessidades Educativas Especiais (NEE)Especiais (NEE)
Necessidades Educativas Necessidades Educativas Especiais (NEE)Especiais (NEE)
Joaquim Colôa
Quando qualquer tipo de problemática, seja de ordem física, emocional, social ou intelectual, ou seja, quando são observados factores de ordem biológica e, ou social que afectam o processo de aprendizagem, sugerindo-se o recurso a medidas diferenciadas.
Sim-Sim, 1986
Necessidades Educativas Necessidades Educativas Especiais (NEE)Especiais (NEE)
Necessidades Educativas Necessidades Educativas Especiais (NEE)Especiais (NEE)
Joaquim Colôa
“alunos que exigem recursos ou adaptações especiais no processo de ensino e aprendizagem que não são comuns à maioria dos alunos da sua idade, por apresentarem dificuldades ou incapacidades que se reflectem numa ou mais áreas de aprendizagem.”
Bairrão et al, 1998
Necessidades Educativas Necessidades Educativas Especiais (NEE)Especiais (NEE)
Necessidades Educativas Necessidades Educativas Especiais (NEE)Especiais (NEE)
Joaquim Colôa
Relacionam-se com deficiências ou
dificuldades escolares e
consequentemente, com necessidades
educativas especiais em determinado
momento da sua escolaridade.
Declaração de Salamanca, 1994
Necessidades Educativas Necessidades Educativas Especiais (NEE)Especiais (NEE)
Necessidades Educativas Necessidades Educativas Especiais (NEE)Especiais (NEE)
Joaquim Colôa
“Crianças com deficiência ou
sobredotadas, crianças da rua ou
crianças que trabalham, crianças de
populações remotas ou nómadas,
crianças de minorias linguísticas,
étnicas ou culturais e crianças de áreas
ou grupos desfavorecidos ou
marginais.”
Declaração de Salamanca, 1994
Necessidades Educativas Necessidades Educativas Especiais (NEE)Especiais (NEE)
Necessidades Educativas Necessidades Educativas Especiais (NEE)Especiais (NEE)
Joaquim Colôa
Necessidades Educativas EspeciaisNecessidades Educativas EspeciaisNecessidades Educativas EspeciaisNecessidades Educativas Especiais
Condições de saúde
Estruturas e funções do
corpo
Participação (restrições)Actividade
(limitações)
Factores envolvimentais Factores pessoais
Classificação Internacional da funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF), 2001
Joaquim Colôa
Necessidades Educativas EspeciaisNecessidades Educativas EspeciaisNecessidades Educativas EspeciaisNecessidades Educativas Especiais
A necessidade de se encontrarem formas específicas de acesso ao currículo (adequações curriculares);
Joaquim Colôa
Necessidades Educativas EspeciaisNecessidades Educativas EspeciaisNecessidades Educativas EspeciaisNecessidades Educativas Especiais
A necessidade de ser
facultado meios
específicos de acesso ao
currículo (tecnologias de
apoio, instalações,
modificações do meio
físico, …);
Joaquim Colôa
Necessidades Educativas EspeciaisNecessidades Educativas EspeciaisNecessidades Educativas EspeciaisNecessidades Educativas Especiais
A necessidade de dar
especial atenção à
estrutura social e ao clima
emocional no qual a
educação decorre.
Joaquim Colôa
Ambientes ResponsivosAmbientes ResponsivosAmbientes ResponsivosAmbientes Responsivos
Um ambiente onde qualquer indivíduo encontra repostas para as suas acções, tem oportunidade de dar respostas às interacções dos outros e tem oportunidade de tomar decisões no decorrer das suas interacções.
Ware, 2003
Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
Não é, como muitas vezes se faz crer, um simples movimento do aluno de fora para dentro da escola de ensino regular. Não é por estarem dentro da escola que estão “incluídos”;
Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
Promove uma perspectiva positiva;
Pressupõe crescimento do aluno e do professor;
Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
Implica um compromisso com cada aluno;
É acreditar e defender uma escola mais receptiva e mais bem sucedida para todos os alunos;
Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
Não é apenas uma outra opção no Programa de Educação Especial;
É uma maneira muito diferente de oferecer educação para todos os alunos;
Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
É um processo contínuo.
Todos os alunos devem aprenderJuntos, sempre que possível, Independentemente dasDificuldades e das Diferençasque apresentam (UNESCO, 1994)
Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
As principais tarefas da inclusão implicam desenvolver a aprendizagem e a participação dos alunos e minimizar as barreiras à sua aprendizagem e participação.
Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
Exige que as escolas se empenhem numa análise crítica sobre o que pode ser feito para aumentar a aprendizagem e a participação da diversidade dos alunos.
Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
Considera a totalidade dos alunos
Considera os ritmos e estilos de aprendizagem dos alunos
Promover a cooperação entre professores
Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
Acolhe e gere a diversidade de interesses, motivações, expectativas, capacidades e ritmos de desenvolvimento de todos os alunos
Joaquim Colôa
Modelo sistémicoModelo sistémicoModelo sistémicoModelo sistémico
Joaquim Colôa
Processos Criança
Contexto Tempo
O desenvolvimento resulta das interrelações entre quatro componentes:
Modelo biológicoModelo biológicoModelo biológicoModelo biológico
Joaquim Colôa
Exigências
do meio
Aptidões
pessoais
BAIXASBAIXAS ALTASALTAS
BAIXASBAIXAS cronificação desadaptação
ALTASALTAS perda ou deterioração
adaptação
Relação entre aptidões e Relação entre aptidões e exigências do meioexigências do meio
Relação entre aptidões e Relação entre aptidões e exigências do meioexigências do meio
Joaquim Colôa
Fontes de suporte
“Mapeamento” de recursos
da comunidade
Capacidade de
mobilização da
comunidade
Práticas de intervenção
baseadas nos recursos
Uma intervenção baseada nos Uma intervenção baseada nos recursosrecursos
Uma intervenção baseada nos Uma intervenção baseada nos recursosrecursos
Joaquim Colôa
Produtos naturais ou fabricados pelo homem ou sistemas de produtos, equipamentos e tecnologias existentes no ambiente imediato do indivíduo.
Factores ambientais
Produtos e tecnologias
Classificação Internacional da funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF), 2001
Joaquim Colôa
Elementos animados e inanimados do ambiente natural ou físico, e dos componentes deste ambiente que foram modificados pelo homem, bem como as características das populações humanas desse ambiente.
Factores ambientais
Ambiente natural e mudanças ambientais feitas pelo homem
Classificação Internacional da funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF), 2001
Joaquim Colôa
Pessoas ou animais que dão apoio físico ou emocional, assim como apoio relacionado com a nutrição, protecção e assistência, e dos relacionamentos com outras pessoas, em casa, no local de trabalho, na escola, nos locais de lazer ou em outros aspectos das suas actividades diárias.
Factores ambientais
Apoio e relacionamentos
Classificação Internacional da funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF), 2001
Joaquim Colôa
Consequências observáveis dos costumes, práticas, ideologias, valores, normas, crenças religiosas e outras que influenciam o comportamento individual e a vida social em todos os níveis, dos relacionamentos interpessoais e associações comunitárias às estruturas políticas, económicas e legislativas.
Factores ambientais
Classificação Internacional da funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF), 2001
Atitudes
Joaquim Colôa
Serviços que proporcionam o acesso a benefícios, programas e operações estruturadas, que podem ser públicos, privados ou voluntários;
Factores ambientais
Classificação Internacional da funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF), 2001
Serviços, sistemas e políticas
Joaquim Colôa
Sistemas que são mecanismos de controlo administrativo e de supervisão organizativa, estabelecida por autoridades locais, regionais, nacionais e internacionais, governamentais ou outras autoridades reconhecidas;
Factores ambientais
Classificação Internacional da funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF), 2001
Serviços, sistemas e políticas
Joaquim Colôa
Políticas que constituem as regras, regulamentos, convenções e normas estabelecidas por autoridades locais, regionais, nacionais e internacionais, governamentais ou outras autoridades reconhecidas.
Factores ambientais
Classificação Internacional da funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF), 2001
Serviços, sistemas e políticas
Joaquim Colôa
São os factores relacionados com o
indivíduo, tais como a idade, sexo,
nível social, experiências de vida,
etc.
Classificação Internacional da funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF), 2001
Factores pessoais
Joaquim Colôa
Que fazermos?
Desenvolver a aprendizagem e a participação (actividade) dos alunos e minimizar as barreiras à sua aprendizagem e participação.
Joaquim Colôa
“Factores ambientais que, através da sua ausência ou presença, limitam a funcionalidade e provocam a incapacidade.”
Barreiras
Classificação Internacional da funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF), 2001
Joaquim Colôa
“Aspectos como um ambiente físico acessível, falta de tecnologia de assistência apropriada, atitudes negativas das pessoas em relação à incapacidade, bem como serviços, sistemas e políticas inexistentes ou que dificultam o envolvimento de todas as pessoas com uma condição de saúde em todas as áreas da vida.”
Barreiras
Classificação Internacional da funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF), 2001
Joaquim Colôa
Barreiras à aprendizagem do aluno:
de causa biológica
de causa envolvimental
(decorrentes de interacções familiares,
decorrentes de interacções na escola,
etc.).
Barreiras
Joaquim Colôa
sócio-económicas;
acessibilidade a serviços básicos;
estados de pobreza;
atitudes;
currículos pouco flexíveis;
padrões linguísticos e culturais;
As barreiras podem ser:
Joaquim Colôa
condições de pouca acessibilidade física;
questões políticas e legislativas;
condições específicas do indivíduo;
formação dos vários profissionais.
serviços de apoio inapropriados ou inexistentes
As barreiras podem ser:
Joaquim Colôa
facilitadoresfacilitadores
interacçõesinteracções
Condições sociais económicas e culturais
Condições / limitações do sujeito
Atenuar e, ou eliminar barreiras
Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
InclusãoInclusãoDesenvolver PR
ÁTICA
S inclusivasCons
trui
r PO
LITI
CAS
incl
usiv
as
Criar CULTURAS inclusivas
Joaquim Colôa
PoliticasPoliticasPoliticasPoliticas
Garantir a inclusão no coração do desenvolvimento da escola, permitindo e incentivando práticas que façam aumentar a aprendizagem e participação dos alunos
Joaquim Colôa
PoliticasPoliticasPoliticasPoliticas
Aumentar a capacidade da escola responder à diversidade de todos os alunos
Joaquim Colôa
CulturasCulturasCulturasCulturas
Construir uma comunidade segura, colaboradora e acolhedora em que as pessoas são valorizadas para melhorar as aprendizagens dos alunos.
Joaquim Colôa
CulturasCulturasCulturasCulturas
Desenvolver valores inclusivos em todos os agentes educativos que interagem na escola.
Joaquim Colôa
PráticasPráticasPráticasPráticas
Tornar as práticas escolares um reflexo das culturas e políticas da escola.
Joaquim Colôa
PráticasPráticasPráticasPráticas
Garantir que as actividades curriculares e extracurriculares promovam a participação de todos os alunos
Joaquim Colôa
O que é NecessárioO que é NecessárioO que é NecessárioO que é Necessário
Equipa de Apoio com base na Escola;
O Modelo de Professor de Apoio;
Foco no Ensino para a diversidade “instrução multi-niveis”
Joaquim Colôa
O que é NecessárioO que é NecessárioO que é NecessárioO que é Necessário
Comprometimento com desenvolvimento de Pessoal;
Resolução criativa e continuada de Problemas;
Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
As respostas às dificuldades educativas devem ser entendidas como um desafio a toda a comunidade educativa e não apenas aos especialistas de educação especial
Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
A educação inclusiva providenciará o espaço e os meios através dos quais professores do ensino regular, professores de apoio educativo, alunos, pais, comunidade e outros elementos convergem no sentido de se criarem escolas democráticas de qualidade, levando a que se possa afirmar que escolas de qualidade serão por natureza escolas inclusivas.
Joaquim Colôa
Educação inclusiva
É um sistema de educação onde os alunos com necessidades especiais são educados nas escolas da sua zona de residência ou de trabalho dos pais em ambientes de sala de aula regular, apropriada para a idade, com colegas que não tem necessidades especiais e onde lhes são oferecidos apoio e instrução que tenham em conta as suas competências e necessidades individuais.
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
O que é necessário
Condições políticas e legislativas que promovam e apoiem o objectivo de uma escola inclusivaPráticas organizativas e escolares que tornem possível a inclusão de crianças com necessidades especiaisEstratégias de sala de aula que resultem em crescimento e aprendizagem para todos
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
O que é necessário
Uma escola na comunidade com a capacidade e o compromisso de educar todas as crianças que vivem nela. A inclusão de crianças com necessidades especiais na escola local é um componente essencial para garantir uma vida de desenvolvimento e realização na família e na comunidade.
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
Inclusão
Qualidade
Joaquim Colôa
Inclusão e qualidadeInclusão e qualidadeInclusão e qualidadeInclusão e qualidade
Potencia o desenvolvimento das capacidades cognitivas, sociais, afectivas, estéticas e morais de todos os alunos.Estimula a participação e satisfação de toda a comunidade educativa.
Joaquim Colôa
Inclusão e qualidadeInclusão e qualidadeInclusão e qualidadeInclusão e qualidade
Promove o desenvolvimento profissional dos professores e procura influenciar, através da sua oferta educativa, o meio envolvente.Considera as características dos alunos e o seu meio sócio-cultural.
Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
Inclusão
Qualidade
Diferenciação
Joaquim Colôa
Inclusão e diferenciaçãoInclusão e diferenciaçãoInclusão e diferenciaçãoInclusão e diferenciação
Partindo do pressuposto de que os alunos e os contextos são diferentes, então a escola, e o trabalho que a escola realiza deverá organizar-se a partir dessas diferenças, considerando tanto as variáveis a nível individual com as variáveis a nível contextual.
Joaquim Colôa
Inclusão e diferenciaçãoInclusão e diferenciaçãoInclusão e diferenciaçãoInclusão e diferenciação
À escola Compete a aceitação e da diferença, e não ser mais um veículo de discriminação e de exclusão, com as repercussões extremamente negativas daí resultantes para a valorização humana, social e cultural.
Joaquim Colôa
Os aspectos a identificar
A forma de aprender em relação ao
tipo de materiais, ambiente de
trabalho mais ou menos estruturado,
mais ou menos flexível, organização
em grande ou pequeno grupo, etc.
O estilo de aprendizagem dos alunos
Joaquim Colôa
Código linguístico, atitudes, interesses, valores e auto-imagem do aluno, expectativas dos pais face à escola e à educação do filho, aspectos sócio-económicos, etc.
Os aspectos a identificar
Factores sócio-culturais
Joaquim Colôa
O tipo de interacção professor-aluno, o trabalho mais ou menos coordenado dos profissionais que intervêm na educação do aluno, características físicas da sala de aula, etc..
Os aspectos a identificar
O sistema escolar
Joaquim Colôa
É necessário ter presente que os alunos...
Têm preferências por determinadas situações de aprendizagem;
Têm formas peculiares de aprender;
Joaquim Colôa
É necessário ter presente que os alunos...
Apreendem mais facilmente se o professor se dirige a eles de uma ou de outra forma.
Utilizam os materiais escolares com diferentes rendimentos;
Joaquim Colôa
Ensino diferencido (“instrução-multi-níveis”)
Pressupõe a inclusão/participação de todos os alunos;A Planificação é feita, numa mesma “lição” para todos os alunos (individualização);
O docente introduz objectivos e estratégias de ensino individuais no currículo geral da turma ;
È menos premente a adaptação/separação de programas.
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Ensino diferencido (“instrução-multi-níveis”)
Identificar os conceitos essenciais de cada lição/unidade;
Determinar os métodos de ensino do docente e a forma como esses conceitos serão apresentados;Determinar métodos de aprendizagem do aluno bem como as suas práticas;Clarificar formas de avaliação do aluno.
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Principio da participação parcial
Diminui o conceito de prontidão;
Valoriza o trabalho em grupo, o fazer parte de uma tarefa;
Enfatiza o sentido de pertença e de comunidade do grupo/ turma;
A aula é para todos os alunos.
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
É necessário...
Flexibilizar o trabalho com os alunos e captar a melhor maneira de comunicar com eles para ajustar e modificar a intervenção facilitando a aprendizagem.
Organizar a classe de forma a que seja possível aprender com diferentes ritmos e de diferentes maneiras;
Preparar diferentes materiais;
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Como dar resposta a todos
Encorajar a experimentação (criar um clima favorável).
Desenvolver uma linguagem ligada à prática.
Utilizar recursos acessíveis.
Analisar as barreiras que se opõem à participação.
Começar com a prática já existente
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Inteligências múltiplas
”Devemos criticar sistematicamente a nossa dependência excessiva na avaliação das deficiências dos estudantes, na subvalorização dos seus talentos e da grande diversidade das suas inteligências”
(Hearne & Stone, 1995)
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Inteligências múltiplas
Possuímos a capacidade de intensificar e desenvolver a nossa inteligência;
A inteligência pode transformar-se e pode ensinar-se;
A inteligência é uma realidade múltipla que ocorre em várias partes do cérebro;Embora a inteligência seja pluralista, a um certo nível é una.
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Inteligências múltiplas (Gardner)
Corpórea/cinestésica;Visual/espacial;
Interpessoal;
Intrapessoal.
Musical/Ritmica;
Verbal/linguística;
Lógica/matemática;
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Currículo Currículo NacionalNacional
Projecto Projecto EducativoEducativo
Currículo e autonomia
Autoridades governamentais
Autoridades governamentais
Consenso social e político
Consenso social e político
Realidades educaciona
is
Realidades educaciona
isProjecto Projecto Curricular Curricular de Escolade Escola
Projecto Projecto CurriculaCurricula
r de r de turmaturma
Plano Plano Educativo Educativo IndividualIndividual Joaquim Colôa
Currículo e autonomia
Que ensinar
Quando ensinar
Que ensinar
Como ensinar
Como e quando avaliar
Medidas e recursos especiais
CurrículoCurrículo
Projecto Curricular Projecto Curricular de Escolade Escola
Projecto Projecto Curricular de Curricular de
TurmaTurma
Programa EducativoPrograma EducativoPlano Educativo Plano Educativo IndividualIndividual
Joaquim Colôa
Aluno com NEEAluno com NEE(O QUE ENSINAR,
QUANDO ENSINAR, COMO ENSINAR, COMO E QUANDO AVALIAR,
QUE MEDIDAS E RECURSOS
ESPECÍFICOS)
Flexibilidade Curricular (principio organizador)
Diferenciação Pedagógica (princípio orientador)
Ad
eq
uações
cu
rric
ula
res
VALORES
-----------ATITUDES
População Escolar do População Escolar do
Sistema EducativoSistema Educativo(O QUE ENSINAR)
Currículo nacional - Conjunto de
medidas educativas
estabelecidas pelo poder centralM
arc
o d
e
refe
rên
cia
População Escolar do ColégioPopulação Escolar do Colégio
(O QUE ENSINAR,
QUANDO ENSINAR, COMO
ENSINAR)
Modo como cada escola ou
agrupamento de escolas orienta e
organiza a intervenção educativa
Alunos da turmaAlunos da turma(O QUE ENSINAR,
QUANDO ENSINAR, COMO ENSINAR, COMO E
QUANDO AVALIAR)Modo como cada docente orienta e
organiza o processo de ensino e
aprendizagem bem como o tipo de actividades que
propõe ao(s) aluno(s)
Níveis de Currículo...Níveis de Currículo...
Joaquim Colôa
O que se entende por currículo
•Lista de disciplinas/matérias de ensino
•Tempos lectivos (semanais) atribuídos a disciplinas constantes da lista
•Sumários/esquemas de conteúdos disciplinares
•Sequência de conteúdos de ensino (o que se ensina)
•Série de objectivos de ensino (para que se ensina)
•Manuais e materiais didácticos para o professor e, ou aluno (com o que se ensina)
•Métodos e processos de ensino (como se ensina)
•Conjunto de experiências/actividades na escola
++
--Joaquim Colôa
Currículo
Currículo, no geral, inclui
diferentes combinações dos
anteriores componentes ou
mesmo o referido conjunto de
componentes.
Joaquim Colôa
Flexibilização é…
A possibilidade cada escola, dentro
dos limites do currículo nacional,
organizar e gerir autonomamente
todo o processo de
ensino/aprendizagem. Este processo
deverá adequar-se às necessidades
diferenciadas de cada contexto
escolar, podendo contemplar a
introdução de componentes locais e
regionais.
Joaquim Colôa – 2006-2007Bairro Padre Cruz
Joaquim Colôa
Flexibilização é…
A possibilidade das escolas
decidirem relativamente as
práticas curriculares, geridas e
avaliadas pelas mesmas, no
contexto de um currículo
nacional que enquadre as
competências essenciais.
Joaquim Colôa – 2006-2007Bairro Padre Cruz
Joaquim Colôa
Flexibilização é…
Proporcionar aos alunos uma
diversidade de percursos de
aprendizagem garantindo a
coerência entre os objectivos
estabelecidos e as
competências a desenvolver.
Joaquim Colôa – 2006-2007Bairro Padre Cruz
Joaquim Colôa
Flexibilização é…
Estimular a concepção de
estratégias/actividades
diversificadas que criem condições
para a transferibilidade das
aprendizagens inter e intra
disciplinares, numa perspectiva de
desenvolvimento das competências
de saída do ensino básico.
Joaquim Colôa – 2006-2007Bairro Padre Cruz
Joaquim Colôa
Flexibilização é…
Incentivar a adopção de
estruturas de trabalho em
equipa entre professores de
diferentes áreas disciplinares e
de diferentes ciclos.
Joaquim Colôa – 2006-2007Bairro Padre Cruz
Joaquim Colôa
Flexibilização é…
Favorecer uma maior interacção
entre os diversos parceiros da
comunidade educativa na
concepção e realização do
projecto educativo da escola.
Joaquim Colôa – 2006-2007Bairro Padre Cruz
Joaquim Colôa
ÁREAS CURRICULARES
DIMENSÕES CURRICULARES
DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE SALA/ESCOLA
ling
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Concepção Ecológica de CurrículoConcepção Ecológica de Currículo
Joaquim Colôa
NEE, Avaliação e CurrículoNEE, Avaliação e Currículo
Níveis Elementos curriculares Relação com o currículo comum
1 organização e disposição do espaço Menor afastamento do currículo comum
Maior afastamento do currículo comum
2 estratégias e actividades
3 recursos educativos
4 momentos, formas e critérios de avaliação
5 estruturação do tempo
6 conteúdos
7 objectivos
Madureira & Leite, 2003 Joaquim Colôa
InclusãoInclusãoInclusãoInclusão
Inclusão
Qualidade
Diferenciação
Cooperação
Joaquim Colôa
Inclusão e cooperaçãoInclusão e cooperaçãoInclusão e cooperaçãoInclusão e cooperação
É importante que as escolas, enquanto organização estabeleçam modelos cooperativos, partilhados, de definição de objectivos comuns.
Aiscow,91
Joaquim Colôa
Inclusão e cooperaçãoInclusão e cooperaçãoInclusão e cooperaçãoInclusão e cooperação
Uma estrutura assente em modelos de natureza cooperativa constitui-se como requisito substantivo para uma escola de qualidade e eficaz.
Johnson & Johnson, 89
Joaquim Colôa
Porquê um trabalho em equipa?
Por oposição às dinâmicas subjacentes à revolução industrial que decompunha os processos de acção em tarefas específicas e localizadas, as sociedades actuais complexas e multidimensionais, na perspectiva do modelo ecosistémico estabelecem a diferença e interacção entre as partes e o todo, entre o processo e a tarefa enquanto actividade.
Joaquim Colôa
Altera-se uma prática pela qual cada grupo profissional e/ou cada serviço específico tinha uma acção isolada, desenvolvida à imagem de “olhares particulares”.
Porquê um trabalho em equipa?
Joaquim Colôa
Necessidade de trabalho em equipa
COORDE-
NAÇÃO DE
ESFORÇOS
/
TRABALHO
EM EQUIPA
Intervenção
Alunos
e
famílias
Necessidades múltiplas
DesenvolvimentaisSociaisEducativasEmocionais…/
de
diferentes
profissionais
Coordenação de esforços
/
Trabalho em equipa
Joaquim Colôa
MultidisciplinarMultidisciplinar
CRIANÇACRIANÇAMédicoMédico TerapeutaTerapeuta
PsicólogoPsicólogo T.S. SocialT.S. Social
DocenteDocente
Joaquim Colôa
InterdisciplinarInterdisciplinar
CRIANÇACRIANÇAMédicoMédico TerapeutaTerapeuta
PsicólogoPsicólogo T.S. SocialT.S. Social
DocenteDocente
Joaquim Colôa
TransdisciplinarTransdisciplinar
Técnico(s) Técnico(s) que que
intervém intervém DocenteDocente
TerapeutaTerapeuta
PsicólogoPsicólogo T.S. SocialT.S. SocialDocenteDocente
Família e Família e alunoaluno
T.S. SocialT.S. Social
PsicólogoPsicólogo
Joaquim Colôa
A equipa para resolver problemas
As diferentes experiências, formações, etc. dos membros da equipa contribuem para alargar o leque de possíveis soluções/estratégias. Este tipo de equipas quebra o ciclo de decisões tomadas isoladamente por “especialistas”.
Por vezes existem situações que pela sua complexidade nos fazem sentir impotentes - a discussão em equipa pode ajudar-nos a refocalizar a situação.
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
A equipa para resolver problemas
Participação e controle ficam com o professor do regular, mas o apoio e o suporte são resultados inerentes do processo de toda a equipa.
Uma reunião para resolução de problemas, devidamente estruturada com tempo limitado, pode ajudar a encontrar respostas mais rapidamente. Contribuindo para a construção de um clima de colaboração na escola.
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Funções gerais da equipa
Estabelecer dinâmicas (programas e práticas) que respondam às necessidades de alunos e professores;
Identificar e gerir recursos necessários;
Reunir periodicamente para avaliar e priorizar prioridades;
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Funções gerais da equipa
Apoio a docentes e alunos;
Incluir as famílias nos processos de decisão;
Garantir um clima escolar positivo.
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Porquê uma dinâmica de resolução de problemas
Imediatismo – oferece soluções mais rapidamente;
Relevância – as estratégias são seleccionadas pelos mais directamente interessados tendo por base uma necessidade expressa;
Participação – a solução é encontrada na escola ficando o controlo com o docente;
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Porquê uma dinâmica de resolução de problemas
Empowerment – Reconhece o poder de cada um dos membros da equipa e faz com que todos se envolvam;
Colaboração – estimula os processos de colaboração e responsabilização de todos os agentes envolvidos;
Sucesso – usa a força da equipa como base para a mudança;
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Passos gerais para a resolução de problemas
O que deve mudar? – Identificação e descrição do problema;
O que pode funcionar? – listagem de alternativas;
Qual é a prioridade? – parcialização do problema;
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Identificar o problemaIdentificar os pontos críticos
Por em prática a alternativa
Seleccionar a alternativa
Listar alternativas
Listar os recursos
Avaliar o resultado e o processoVerificar e manter ou mudar
Etapas para a resolução de problemas...
Joaquim Colôa
Educação InclusivaEducação InclusivaEducação InclusivaEducação Inclusiva
A Educação Inclusiva trata da resposta à diversidade; trata de saber escutar vozes pouco familiares, de criar atitudes de abertura, trata-se de dar poder a todos os membros, trata de celebrar a diferença de formas dignificantes. Nesta perspectiva, o objectivo é não deixar ninguém fora da escola.
Barton ,99Joaquim Colôa
O que identifica uma escola inclusiva
Política de escola claramente definida no PEE e apoiada por uma política distrital claramente definida;
Liderança forte do Órgão de Gestão. Uma liderança que seja bem identificada e aceite por todos;
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
O que identifica uma escola inclusiva
Estratégias para a participação dos pais que efectivem parcerias entre a escola e a família;
Um sentido de comunidade e pertença
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
O que identifica uma escola inclusiva
Planeamento e resolução dos problemas de forma colaborativa entre professores e outros de forma a identificarem as barreiras à inclusão e encontrando formas de as ultrapassar; Padrões elevados de práticas e sucesso
Papéis e responsabilidades flexíveis
Uma gama de serviços diversificada
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
O que identifica uma escola inclusiva
Desenvolvimento/(in)formação contínuo de Pessoal
Atenção pelas acessibilidades
Novas formas de responsabilidade
Estratégias baseadas na investigação/acção
Ambientes de Aprendizagem Flexíveis
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Relatório - práticas de sala de aula - AEDENE
Educação inclusiva
Os alunos apresentam maior desempenho em contextos inclusivos do que em contextos segregados.
Em geral a educação inclusiva parece ser um fenómeno realista.
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Relatório - práticas de sala de aula - AEDENE
Educação inclusiva
Esta não é apenas uma discussão normativa onde são tomadas posições com base em emoções ou em outras percepções ou sentimentos.Lidar com diferenças ou
diversidade na sala de aula
constitui um dos maiores
desafios das salas de aula.
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Relatório - práticas de sala de aula - AEDENE
Educação inclusiva
A inclusão pode ser organizada de diferentes formas e em diferentes níveis, mas no fim o professor tem que lidar com uma grande diversidade dentro da sala de aula e tem que adaptar ou preparar o currículo de tal forma que responda às necessidades dos alunos com NEE e às dos seus pares.
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Relatório - práticas de sala de aula - AEDENE
Educação inclusiva
Os professores necessitam de
“um par de mãos extra” ou de
apoio extra de outros colegas
e/ou de outros profissionais.
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Ensino cooperativo/ensino em parceria/ensino em equipa - Os professores necessitam de apoio (prático) de um professor extra e/ou dos seus colegas directores e outros profissionais. Quer para o desenvolvimento das competências académicas quer sociais dos alunos com NEE. Esta parece ser uma forma eficaz de trabalhar. É evidente que um apoio ou uma ajuda adicional precisam de ser bem coordenados e planeados. Relatório - práticas de sala de aula - AEDENE
Variáveis que parecem eficazesJoaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Aprendizagem cooperativa/tutoria de pares - a tutoria de pares ou aprendizagem cooperativa é eficaz tanto nas áreas cognitiva como afectiva. Os alunos que se ajudam uns aos outros, especialmente quando estão a níveis diferentes, beneficiam em aprender juntos. Além disso, não há indicações de que os melhores alunos sejam prejudicados com esta situação, em termos de ausência de novos desafios ou oportunidades. Também aqui, os resultados apontam progressos nas áreas académica e social.
Relatório - práticas de sala de aula - AEDENE
Variáveis que parecem eficazesJoaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Currículo flexível e baseado na avaliação - Os alunos com NEE melhoram academicamente com uma monitorização, avaliação e planeamento sistemático do trabalho que é feito diariamente na escola. Desta forma, a instrução pode ser adaptada e gerida de acordo com as necessidades do aluno e o apoio adicional pode ser introduzido adequadamente.Relatório - práticas de sala de aula - AEDENE
Variáveis que parecem eficazesJoaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Resolução colaborativa de
problemas - Regras de sala de
aula claras e negociadas com os
alunos (juntamente com
incentivos e desincentivos)
provaram ser eficazes.Relatório - práticas de sala de aula - AEDENE
Variáveis que parecem eficazesJoaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Agrupamentos heterogéneos/ensino flexível/diferenciação -é necessária uma abordagem mais diferenciada da educação quando se lida com a diversidade de alunos na sala de aula. Objectivos bem definidos, formas alternativas de aprendizagem, ensino flexível e agrupamentos flexíveis incrementam a educação inclusiva..Relatório - práticas de sala de aula - AEDENE
Variáveis que parecem eficazesJoaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Centros de recursos...
Um conjunto de técnicos com diferentes tipos de necessidades e/ou competências profissionais que trabalham juntos na base da flexibilidade, (re)estruturando as suas estratégias de acordo com as tarefas a realizar. Joaquim Colôa
Centros de recursos...
Profissionais de diferentes
disciplinas trabalham
colaborativamente para
fornecer um parecer coerente,
aconselhamento e apoio.
Joaquim Colôa
Centros de recursos...
Proporciona, programas
educativos ou de formação
profissional,
qualitativamente melhores.
Joaquim Colôa
Centros de recursos...
Apoia as escolas e/ou outras
instituições onde as
aprendizagens têm lugar.
Joaquim Colôa
Centros de recursos...
Não devem ser uma mera
presença física que
proporciona apoio através de
um processo de parceria.
Joaquim Colôa
Tipos de centros de recursos...
Centros de recursos de Escola Especial;
Centros de recursos nas Universidades;
Centros de recursos nacionais e locais, dependentes do estado.
Joaquim Colôa
Uma rede de apoio...
CRLCRL
E
E E E
E
CRRCRRCRN
Joaquim Colôa
Funções gerais dos centros de recursos...
Consultoria, ligação e aconselhamento;
Formação permanente;
Supervisão e avaliação de processos e alunos;
Desenvolvimento curricular.
Joaquim Colôa
Objectivo geral dos centros de recursos...
Desenvolver com sucesso a
identificação, a avaliação, o
planeamento e o ensino
especializado para crianças com
NEE.
Joaquim Colôa
O papel dos centros de recursos...
Ensino especializado;
Formação de pessoal e apoio na escola;
Centro de informação;
Desenvolvimento e adaptação do currículo e de materiais.
Joaquim Colôa
Principais áreas de necessidades
•Sistemas e abordagens administrativas;
•Assuntos de ensino;
•Acesso ao currículo;
•Estratégias de ensino;
•Gestão da sala de aula;
•Deficiências específicas.
Joaquim Colôa - ISEC
Joaquim Colôa
Inclusão: falamos de...Inclusão: falamos de...Inclusão: falamos de...Inclusão: falamos de...
capacidade de acolher a diversidade
à interacção com todos os alunos não rotulando e excluindo
UNESCO, 2005
Joaquim Colôa
Inclusão: falamos de...Inclusão: falamos de...Inclusão: falamos de...Inclusão: falamos de...
cuidado que a escola deve ter para que os alunos não se sintam excluídos
direito ao acesso à educação, tomando-se medidas para determinados alunos sem os excluir
UNESCO, 2005
Joaquim Colôa
Inclusão: não falamos de...Inclusão: não falamos de...Inclusão: não falamos de...Inclusão: não falamos de...
pressupostas reformas da educação especial mas de todo o sistema de educação
necessidade de encontrar respostas somente para “alunos diferentes” mas à necessidade de encontrar repostas para todos os alunos
UNESCO, 2005
Joaquim Colôa
Inclusão: não falamos de...Inclusão: não falamos de...Inclusão: não falamos de...Inclusão: não falamos de...
escolas de Educação Especial mas a um apoio adicional dentro das escolas do regular
identificar somente as necessidades das crianças com deficiência
UNESCO, 2005
Joaquim Colôa
Inclusão: não falamos de...Inclusão: não falamos de...Inclusão: não falamos de...Inclusão: não falamos de...
identificar as necessidades de uma criança às custas de outra
UNESCO, 2005
Joaquim Colôa
Bem-hajamBem-hajamBem-hajamBem-hajam
““Não é por as coisas serem Não é por as coisas serem
difíceis que não temos difíceis que não temos
ousadia. É por não termos ousadia. É por não termos
ousadia que as coisas são ousadia que as coisas são
difíceis”.difíceis”.
Séneca
““Não é por as coisas serem Não é por as coisas serem
difíceis que não temos difíceis que não temos
ousadia. É por não termos ousadia. É por não termos
ousadia que as coisas são ousadia que as coisas são
difíceis”.difíceis”.
Séneca
Joaquim Colôa