42
INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL 4º Trimestre de 2014 Pr. Moisés Sampaio de Paula

Integridade moral e espiritual - Introducao

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Introdução e subsídios

Citation preview

Page 1: Integridade moral e espiritual - Introducao

INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL

4º Trimestre de 2014

Pr. Moisés Sampaio de Paula

Page 2: Integridade moral e espiritual - Introducao

Lições

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

2

Page 3: Integridade moral e espiritual - Introducao

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

3

Page 4: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 1 - Daniel, nosso contemporâneo

• O livro de Daniel foi (e talvez ainda seja) objeto de algumas controvérsias entre os teólogos. Não por acaso, um crente batista, Willian Miller (ou Guilherme Miller), no ano de 1831, através de uma série de cálculos, popularizou a interpretação de Daniel 8.14 cujo resultado previa a volta de Jesus em 22 de Outubro de 1844. Miller errou na interpretação e até hoje o nosso Senhor não veio!

• Anteriores a Willian Miller, outros intérpretes chegaram às conclusões semelhantes: o Jesuíta Manuel Lacunza (1731-1801); o jurista mexicano, Gutierry de Rozas (1835); Adam Burwell, missionário canadense da sociedade para propagação do Evangelho (1835); R. Scott, padre anglicano e, em seguida, pastor Batista (1834); o missionário inglês, Joseph Wolff (1829). Por que um livro bíblico, a Palavra de Deus, traria tantas discrepâncias?

• O problema não está na Bíblia, mas em quem a interpreta. Por isso, devemos considerar algumas informações ao iniciar o nosso estudo em Daniel:

• Um relato histórico. O conceito conversador e tradicional de que o livro de Daniel é histórico e remonta os próprios dias do profeta era unânime até aparecer a crítica moderna da Bíblia. Ainda assim, não temos razões para mudar este conceito hoje.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

4

Page 5: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 1 - Daniel, nosso contemporâneo

• O livro. O texto foi escrito em hebraico, entretanto, os capítulos da seção 2.4 a 7.28 foram redigidos em aramaico. Derivado da Caldeia, o aramaico era um idioma popular das relações internacionais do período imperial babilônico.

• O Esboço. Este nos ajuda a compreender a unidade literária do livro de Daniel. A estrutura da obra bíblica consta assim: (I) História [1-6] e (II) Profecia [7-12].

• História: Daniel na Babilônia [1]; as duas imagens o sonho e a estátua de Nabucodonosor [2 e 3]; Dois reis sob disciplina o orgulho de Nabudonosor e a profanação de Belsazar [4 e 5]; O decreto de Dario [6].

• Profecia: As duas visões dos animais-impérios os quatro animais / o bode e o carneiro [7 e 8]; A explicação das duas profecias os 70 anos de Jeremias e os acontecimentos dos últimos tempos [9-12].

• Propósito: Revelar o escape de Deus para o Seu povo, apesar das injustiças promovidas pelos impérios pagãos. O profeta Daniel mostra que o Senhor julgará os poderes políticos do mundo que institucionalizam a injustiça. Quando entendemos a unidade literária de Daniel os símbolos e as figuras apresentadas no livro tornam-se complementos do assunto central: a Soberania de Deus.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

5

Page 6: Integridade moral e espiritual - Introducao

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

6

Page 7: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 2 - A Firmeza do caráter Moral e Espiritual de Daniel

• Quem era o jovem Daniel? Quem eram Hananias, Misael e Azarias, seus amigos? O livro de Daniel inicia a história desses jovens situando-os no processo de deportação de Jerusalém para a Babilônia de Nabudonosor. A respeito desses quatro jovens, a Bíblia descreve cinco características importantes: Eram "de linhagem real, dos nobres"; "sem defeito algum"; "formosos de aparência"; "instruídos em toda a sabedoria"; "sábios em ciência".

• A identidade dos quatro jovens Flávio Josefo, historiador judeu de linhagem sacerdotal (37-103 d.C), em sua célebre obra, História dos Hebreus, editada pela CPAD, confirma a linhagem real e nobre de Daniel e dos seus três amigos: "Dentre todos os filhos da nação judaica, parentes do rei Zedequias e outros de origem mais ilustre, Nabucodonosor escolheu os que eram mais perfeitos e competentes". Outro apontamento de Josefo chama-nos a atenção: "Dentre os moços que eram parentes de Zedequias, havia quatro perfeitamente honestos e inteligentes: Daniel, Hananias, Misael e Azarias". Tanto pela Bíblia quanto por fonte extra, está claro que esses jovens pertenciam à realeza e à nobreza de Israel. Ambos eram parentes do rei Zedequias. Entretanto, as características mais importantes destacada pela Bíblia e, igualmente por Josefo, eram a honestidade, firmeza e integridade no caráter.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

7

Page 8: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 2 - A Firmeza do caráter Moral e Espiritual de Daniel

• Educados na Lei de Deus, os jovens levavam a sério a ética social da Torá na cultura paganizada da Babilônia. Prova disso foi a tentativa de Nabudonosor em apagar a identidade social e religiosa deles. Ele trocou os nomes dos rapazes para nomenclaturas pagãs: a Daniel deu o nome de Beltessazar; Hananias o chamou Sadraque; a Misael, Mesaque; a Azarias, Abede-Nego.

• A firmeza do caráter• Frequentemente, o termo caráter é conceituado como um tipo ou sinal

convencionado numa sociedade. Refere-se à índole, ao temperamento e a forma moral. A família, a escola e a religião de um grupo social contribuem para formar o caráter de uma pessoa.

• Ao impor a troca dos nomes de Daniel e os seus três amigos o rei Nabucodonosor estava "mudando" a identidade deles, tanto cultural quanto religiosa, advinda da Lei de Deus. Mas o que fizeram os jovens rapazes? Resistiram sabiamente, propondo outra estratégia para viverem no palácio da Babilônia sem desonrar a Deus e conservando a integridade de caráter herdado do seu povo.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

8

Page 9: Integridade moral e espiritual - Introducao

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

9

Page 10: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 3 - O Deus que intervém na História

• O livro do profeta Daniel, através do sonho do rei Nabucodonosor, resume os grandes impérios do mundo: Babilônia, Média/Persia, Grécia e Roma. O capítulo dois se divide em Introdução, Três episódios e Conclusão.

• Introdução (v.1)• O primeiro versículo introduz o sonho de Nabucodonosor como ocorrência do

segundo ano de reinado. Os estudiosos do Antigo Testamento concordam que neste tempo o profeta Daniel era bem jovem e há três anos ele fora deportado para a Babilônia.

• Primeiro Episódio (vv.2-13)• O primeiro relato do sonho imperial revela Nabucodonosor chamando os

Magos, os Astrólogos, os Encantadores, e os Caldeus, isto é, todos os sábios e os feiticeiros do império para interpretarem o sonho. Os intérpretes pediram ao rei que lhes contasse o sonho para em seguida o decifrarem. Nabudonosor recusou afirmando: "se me não fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas um monturo". O rei não se contentava somente com a interpretação, pois os adivinhadores teriam também de prenunciar o sonho.

• .

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

10

Page 11: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 3 - O Deus que intervém na História

• Segundo Episódio (vv.14.24)• O capitão da guarda do rei, Arioque, saiu para matar os sábios. Quando

Daniel prudentemente o interrogou sobre a ordem imperial. Recebendo a explicação de Arioque o profeta solicitou uma audiência ao rei e pediu um tempo para contar o sonho e dar a interpretação. Daniel procurou os seus amigos para buscarem a Deus. O Senhor os respondeu!

• Terceiro e Último Episódio (vv.25-45)• Levado por Arioque ao rei Nabucodonosor, Daniel lhe contou o sonho e o

interpretou. Chocado, o rei da Babilônia prostrou-se aos pés de Daniel e reconheceu a sabedoria que lhe fora dada pelo Deus de Israel.

• Conclusão (vv.46-49)• A conclusão do capítulo dois é surpreendente. Nabucodonosor promoveu

Daniel ao mais alto cargo imperial e a pedido do profeta elevou os seus amigos Sadraque, Mesaque e Abede-Nego às altas posições. O segundo capítulo revela-nos que o Reino de Deus não se confunde com o reino dos homens. Segundo o conselho da sua soberania, o Eterno intervém na história humana. Ele trabalha a fim de que todos os moradores da Terra reconheçam a sua majestade e, em Cristo, resistamos as injustiças do governo humano.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

11

Page 12: Integridade moral e espiritual - Introducao

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

12

Page 13: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 4 - A Providência Divina na Fidelidade Humana

• O primeiro tópico da quarta lição, sob o título "a tentativa de se instituir uma religião mundial" leva-nos a pensar o assunto do Ecumenismo e do Diálogo Inter-Religioso. Uma característica da sociedade brasileira é a pluralidade das religiões e dos costumes. Igualmente, as denominações cristãs no Brasil são plurais. Por isso é importante definirmos expressões tão mal compreendidas no meio evangélico como o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso.

• Ecumenismo• Em primeiro lugar começaremos dizendo o que não é o Ecumenismo. Ele não

é a tentativa de reunir várias religiões numa só. Há muitas afirmações equivocadas sobre o conceito de Ecumenismo. Em parte, devido a propagação de um conceito errôneo da própria mídia brasileira. Entretanto, a palavra Ecumenismo provém da grega oikouméne que designa a ideia de "toda a terra habitada". Em outras palavras, do ponto de vista da Teologia Cristã, e segundo o pastor Claudionor de Andrade, Ecumenismo é "a concretização do ideal apostólico de agregação de todos os que professam o nome de Cristo". Isto é, um movimento dialogal e cooperativo entre as igrejas cristãs, especificamente, "a Igreja Católica, a Igreja Ortodoxa e a Igreja Protestante". Devido aos muitos aspectos culturais e teológicos, o ecumenismo cristão até agora não foi possível.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

13

Page 14: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 4 - A Providência Divina na Fidelidade Humana

• Diálogo Inter-Religioso• O Dicionário Teológico do pastor Claudionor de Andrade, acerca do termo

Ecumenismo diz que "com o passar dos tempos, porém, a palavra foi sendo desvirtuada até ser tomada como um perfeito sinônimo para o sincretismo religioso". O termo passou por uma série de evoluções tanto no cenário religioso quanto no secular. Entretanto, os conceitos modernos da Teologia vêm resgatando a ideia do diálogo entre as igrejas de tradição cristã como sendo a identidade do Ecumenismo. Por outro lado, a expressão Diálogo Inter-Religioso dará conta da tentativa de se agregar as diversas religiões da sociedade. Ou seja, o Diálogo Inter-Religioso reúne os representantes das diversas religiões para dialogarem. Portanto, quando você assiste a um sacerdote, um pastor, um rabino e um imã (o dirigente muçulmano) reunidos num mesmo lugar o que ocorre ali não é um ato ecumênico, mas o diálogo inter-religioso. Entretanto, a tradição reformada e a pentecostal, ambas de tradição cristã, entendem as Escrituras como exclusivistas em matéria de fé e prática, por isso, ambas rejeitam o diálogo entre religiões

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

14

Page 15: Integridade moral e espiritual - Introducao

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

15

Page 16: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 5 - Deus abomina a soberba

• Imagine um rei que controla as vidas das pessoas e decide se elas vivem ou morrem, mas de repente, de uma hora para outra se tornar um louco, um lunático e um irracional? Este rei foi Nabucodonosor. O capítulo 4 de Daniel traz a imagem de uma árvore florescente representando a figura de Nabucodonosor, o imperador da Babilônia. Num belo dia o rei olhou para todas as criações do seu império e, consigo mesmo, viveu a síndrome de Narciso: pensou que era o responsável por todas as realizações do império babilônico. Na imagem apresentada a Nabucodonosor um homem anuncia que a árvore seria cortada e ficariam apenas as raízes. Esta árvore era o rei Nabucodonosor. Daniel foi corajoso em anunciar isso a ele!

• O conceito de soberba• O relato do quarto capítulo de Daniel demonstra o sutil, mas desastroso, efeito

da soberba. Um comportamento excessivamente orgulhoso, arrogante e presunçoso caracteriza o sentimento da soberba. A ideia de poder sobre os outros por si só é uma loucura. Segundo a psicóloga Rosemeire Zago, "a soberba leva o homem a desprezar os superiores e a desobedecer as leis. Ela nada mais é que o desejo distorcido de grandeza" e completa: "a pessoa que manifesta a soberba atribui apenas a si próprio os bens que possui. Tem ligação direta com a ambição desmedida, a vanglória, a hipocrisia, a ostentação, a presunção, a arrogância, a altivez, a vaidade, e o orgulho excessivo, com conceito elevado ou exagerado de si próprio".

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

16

Page 17: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 5 - Deus abomina a soberba

• Nabucodonosor concentrou todas estas características perdendo-se em si mesmo no mundo obscuro do orgulho.

• Não percamos a lucidez• Quantas vezes sentimos a síndrome de narciso como a que se abateu sobre

Nabucodonosor? Pretendemos usar o nosso raio de influência para fazer um pequeno império onde nós determinamos, impomos e mandamos sobre o "destino" das pessoas. Por isso que Tomás de Aquino atribuiu a soberba um pecado específico, embora, como bem retratou a psicóloga Rosemeire Zago, num artigo publicado no UOL, a soberba apareça em outros pecados. A soberba adoece a alma. Não fomos chamados para ser irracionais ou lunáticos no exercício das nossas funções humanas. Por isso, o verdadeiro antídoto contra as ambições das nossas almas é Jesus de Nazaré, o homem "manso e humilde de coração".

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

17

Page 18: Integridade moral e espiritual - Introducao

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

18

Page 19: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 6 - A Queda do Império Babilônico

• "MENE,, MENE, TEQUEL e PARSIM." Era o que estava escrito na parede revestida por estuque do palácio real. Uma imagem assombrosa e amedrontadora que colocou ponto final na festa do palácio. Deus estava falando que chegara ao fim o espetáculo do deboche da fé alheia.

• O capítulo cinco de Daniel retrata a imagem de uma festa no Palácio do Co-Regente da Babilônia. Belsazar havia ordenado aos seus subordinados que trouxessem os utensílios de ouro deportados do templo de Jerusalém. Com estes utensílios o rei promoveria uma festa regada a vinhos para os convivas. Era a festa do deboche! Do deboche da fé de um povo. Do deboche dos costumes e hábitos de uma nação. Do deboche da cultura religiosa de um povo. Do deboche do Deus de uma nação.

• A ação divina• O quinto capítulo do livro de Daniel demonstra um Deus soberano que

perscruta a motivação do coração humano. Ele fez isso com o rei Belsazar. Este caiu na mesma tentação do seu avô, Nabucodonozor. E adoeceu de alma pensando fazer com o poder imperial o que bem entendesse sem ser alvejado pelas suas escolhas. Belsazar escolheu o caminho mais sórdido e absurdo: o da profanação da identidade religiosa e cultural de um povo, e das coisas consagradas a Deus.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

19

Page 20: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 6 - A Queda do Império Babilônico

• Somente para mostrar que ele, Belsazar, era mais importante que o Deus de Israel. Entretanto, o rei mal sabia que estava sob o olhar desse Deus.

• Para a motivação de Belsazar foi dado um xeque mate: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM. Estas palavras são a mensagem de Deus revelada a Daniel: "Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou. TEQUEL: Pesado foste na balança e foste achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas". Naquela noite o Deus de Israel acabara com a festa do deboche das coisas consagradas a Deus e do Seu povo. E Belsazar morreu ali mesmo.

• Um cuidado na interpretação do texto• Ao lermos este texto temos de ter o cuidado de não fazermos interpretações a

fim de colocarmos os utensílios dos nossos cultos hoje acima das pessoas. No Antigo Testamento o povo de Israel, os profetas e as lideranças judaicas não haviam conhecido a revelação de Jesus de Nazaré. Isto é um dado muito importante! Não podemos ler o Antigo Testamento sem considerar o Evangelho ensinado por Jesus de Nazaré, o Deus encarnado em Pessoa, e as cartas apostólicas: O Novo Testamento.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

20

Page 21: Integridade moral e espiritual - Introducao

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

21

Page 22: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 7 - Integridade em tempos de crise

• É possível ser íntegro em meio à corrupção? É possível sujeitar-se a Deus quando ao nosso redor estamos cercados de exemplos contrários ao ideal divino? Estas são as perguntas norteadoras desta sétima lição.

• A história• O capítulo seis de Daniel revela que o profeta fora colocado como um alto

oficial do Império de Babilônia no governo de Nabucodonosor e, posteriormente, Dario o assentara como líder de governo do império Medo-Persa. Dario dividiu a escala de poder do império Medo-Persa da seguinte maneira: três príncipes supervisionavam os 120 presidentes constituídos nas províncias do império (vv.1,2). Daniel era um dos príncipes. Mas entre os três o profeta se destacara.

• Os príncipes e os presidentes armaram uma cilada política envolvendo a religião do império. Não podiam sujar o caráter de Daniel nas esferas sociais, morais e políticas, então os príncipes e presidentes do império usaram a religião para atingir a vida de Daniel. O plano: durante trinta dias quem dirigisse uma prece a Deus ou a um homem seria lançado na cova dos leões. Ainda assim, o profeta Daniel não alterou a sua rotina.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

22

Page 23: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 7 - Integridade em tempos de crise

• Todos os dias, Daniel dirigia-se para uma sala no andar superior da sua casa, onde se punha de joelhos para orar (além de ajoelhar-se, os judeus ficavam de pé com as mãos erguidas para o céu e também prostravam-se como diante de Deus). Até que foi denunciado pelos seus colegas de governo e Daniel condenado a cova dos leões.

• Política e Religião• A história da humanidade registra testemunhos contundentes acerca da

mistura entre a religião e a política. A exemplo dos inimigos de Daniel, muitos usaram a religião para se beneficiarem politicamente. Eles não criam em nada: no culto que praticavam e no deus que diziam servir. Apenas usavam e abusavam desses expedientes da religião com o fim de colocar os seus interesses políticos em primeiro lugar. A história da igreja confirma a tragédia do Corpo Institucional de Cristo quando se misturou o poder temporal e o espiritual. "O meu Reino não é deste mundo" disse Jesus. A Igreja Católica Romana perdeu-se no caminho por se achar detentora do poder temporal do "Sacro Império Romano". Algumas Igrejas Protestantes se amalgamaram com o Estado. Vide a divisão da Anglicana, Luterana e Reformada na Europa! O que dizer das igrejas brasileiras envolvidas com a política partidária?

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

23

Page 24: Integridade moral e espiritual - Introducao

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

24

Page 25: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 8 - Os Impérios Mundiais e o Reino do Messias

• Prezado professor, a partir deste capítulo, o sete, iniciaremos outro gênero de narrações sobre o profeta Daniel e os seus amigos. Até o capítulo seis o gênero predominante no livro é classificado como história. Mas a partir do capítulo sete, o gênero que passa a dominar a obra é o das visões de Daniel. Uma série de visões dadas por Deus ao profeta é revelada a respeito do futuro do mundo e do Reino de Deus.

• Orientações• Professor, para explicar didaticamente o primeiro tópico da lição

recomendamos que ministrasse a aula de acordo com a descrição do tópico I: a descrição da visão e, posteriormente, a interpretação da visão. Descreva o primeiro animal, o segundo, o terceiro e o quarto. Então, em seguida, trabalhe a questão da interpretação destes animais. Leve em conta que a interpretação evangélica conservadora tende a compreender estes quatro animais como sendo os quatro impérios do mundo: Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma. Estes impérios representam o período de tempo desde Daniel até a segunda vinda de Cristo. Considere também que os muitos interpretes de Daniel tendem a colocar a profecia do capítulo 7 e 8 como uma continuação do capítulo 2. Lembra do que trata este capítulo?!

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

25

Page 26: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 8 - Os Impérios Mundiais e o Reino do Messias

• Os impérios são representados por uma grande estátua com cabeça de ouro; peito e braços de prata; ventre e quadris de bronze; pés de ferro e de barro. Entretanto, a estátua é derrubada por uma pedra. Esta pedra é o Reino de Deus destruindo toda a concepção humana de imperialismo. Além do primeiro, do segundo e do terceiro, o quarto animal traz algo bastante específico: "dez chifres" e um "chifre pequeno". Quando o professor explicar estes elementos considere que ao longo dos anos muitas especulações foram feitas a respeito dessas duas figuras. Não vá além do que menciona

• o texto bíblico.• No passado, muitos crentes sinceros consideraram Hitler o pequeno chifre,

isto é, o Anticristo. Outros consideraram Stalin o líder mundial. Alguns disseram que o Comunismo iria gerar o Anticristo. Outros ainda compreenderam que o papa João Paulo II era o Anticristo. A história provou que todas estas especulações não se sustentaram. Não sabemos a respeito do Anticristo porque simplesmente a sua identidade não foi ainda declarada. Ao que parece, nem saberemos. Não seremos arrebatados antes? Boa aula!

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

26

Page 27: Integridade moral e espiritual - Introducao

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

27

Page 28: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 9 - O Prenúncio do Tempo do Fim

• O oitavo capítulo de Daniel retrata os impérios Medo-Persa e Grego respectivamente. O carneiro de dois chifres representa o império Medo-Persa. O Bode é figura do império Grego e o grande chifre do bode refere-se a Alexandre Magno, o mais célebre conquistador do Mundo Antigo.

• Alexandre humilhou o império Medo-Persa sem compaixão e piedade. Representado pelo grande chifre do bode que foi quebrado, o imperador grego morreu prematuramente. A visão de Daniel apresenta mais quatro chifres que cresceram no seu lugar. Eles representavam os quatro generais que dividiram o império Grego em quatro regiões, após a morte de Alexandre, isto é, Macedônia, Ásia Menor, Síria-Babilônia e Egito. Entretanto, desses quatro chifres cresceu um pequeno chifre que foi visto na figura de Antíoco Epífanes, o rei da Dinastia Selêucida que governou a Síria entre 174 e 164 a.C.

• Antíoco Epífanes atacou as quatro regiões e suas respectivas potências militares. A história confirma também o assassinato do sumo-sacerdote judeu Onias em 170 d.C.e a profanação do templo de Jerusalém. Daniel teve uma visão extensa e assustadora ao ponto de lhe tirar a força física para fazer as coisas mais básicas da vida.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

28

Page 29: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 9 - O Prenúncio do Tempo do Fim

• Mas era uma visão que devia ser guardada em segredo. Muitos estudiosos concordam que o capítulo oito de Daniel traz um testemunho de uma profecia histórica que se cumpriu parcialmente. A história teria testemunhado os acontecimentos que os santos profetas, sem os conhecerem de antemão, profetizaram em nome do Senhor. É bem verdade que o nosso

• Deus zela pela sua Palavra.• A Bíblia diz que o espírito do anticristo opera no mundo. De acordo com a

crueldade, a ignomínia e a covardia de Antíoco Epifânio muitos estudiosos o relacionam como um tipo do Anticristo de que fala o Novo Testamento. Mas enquadrá-lo como Anticristo ainda passa por especulação. Todavia, o que deve alegrar o crente são as vidas que abrem os olhos espirituais e percebem por si mesma o benefício de crermos na graça preciosa e suficiente de Deus, o nosso bendito e eterno Pai.

• Aproveite a aula de hoje para mostrar aos alunos como o nosso Deus relaciona-se com o Seu povo escolhido. Somos a igreja de Deus, um povo escolhido e chamado por Ele para anunciar as boas novas da vida eterna. Não permita que o seu aluno deixe a aula sem este esclarecimento: o de que o Senhor, através do Seu Filho Jesus, e na força do Espírito Santo, tem cuidado de nós.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

29

Page 30: Integridade moral e espiritual - Introducao

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

30

Page 31: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 10 - As Setenta Semanas

• O capítulo nove de Daniel é um dos mais controvertidos e especulados da Bíblia. Quantas datas foram marcadas para a vinda de Jesus a partir desse capítulo? Quantas pessoas pensaram que o Anticristo foi o Hitler? Ou o Papa? Tudo a partir da leitura desse capítulo.

• O que se tem no capítulo nove é a terceira visão dos mistérios proféticos a respeito do tempo do fim onde de forma direta e através do anjo Gabriel o profeta Daniel recebeu de Deus tais informações. Duas divisões naturais aparecem neste capítulo: a oração de Daniel (vv.3-19) e a resposta divina transmitida pelo anjo Gabriel (vv.20-27).

• A respeito da oração de Daniel é importante que o professor considere algumas questões importantes:

• A oração de Daniel foi motivada por uma refiexão acerca das profecias de Jeremias. O povo judeu passaria setenta anos cativo e desolado (v.2);

• Enquanto empenhava-se por entender a mensagem do profeta Jeremias, Daniel humilhou-se na presença de Deus e jejuou (v.3);

• Daniel suplica ao Senhor confessando o pecado do povo e colocando-se, juntamente com o povo cativo, responsável por aquele pecado (vv.4-14);

• Suplicou também pela misericórdia divina lembrando esta mesma misericórdia quando o Senhor livrou o Seu povo do Egito e, igualmente, usou de justiça para castigar o pecado de Jerusalém (vv.15,16).

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

31

Page 32: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 10 - As Setenta Semanas

• Por fim, Daniel pede a Deus para libertar a cidade santa, Jerusalém, e a nação cujo Deus é o Senhor (vv.17-19);

• O anjo Gabriel responde a Daniel após o processo de busca por resposta divina. É interessante destacar que é a primeira vez que um anjo aparece se locomovendo no Antigo Testamento. Antes, outros anjos apenas apareciam.

• O capítulo pelo qual estamos estudando revela a disposição e a motivação de Daniel em buscar os desígnios de Deus. Embora não seja, neste espaço, a nossa intenção criar uma espécie de receita de bolo para buscarmos a Deus, pois entendemos que as experiências espirituais são de caráter subjetivo, cada pessoa tem a sua experiência com o Pai, mas é impossível não observarmos algumas características que chama-nos atenção na atitude de Daniel: a sua sede de conhecer a vontade de Deus, a humildade; a sinceridade; a disposição em orar e jejuar. Que a atitude de Daniel estimule-nos a buscarmos a vontade de Deus para a nossa vida! P

r. M

ois

és

Sa

mp

aio

de

Pa

ula

32

Page 33: Integridade moral e espiritual - Introducao

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

33

Page 34: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 11 - O Homem vestido de linho

• O capítulo que ora vamos estudar encontra-se numa seção que se destaca dos capítulos sete a nove: a de dez a doze. Estes aparecem como profecia que os remete a uma retrospectiva histórica dos capítulos sete a nove. A seção dos capítulos dez a doze dividi-se basicamente em três partes: introdução longa que descreve a aparição do emissário divino para Daniel (cap. 10); a revelação que envolve a história dos quatro impérios mencionados em profecias anteriores (11.1-12.4); a consumação dos segredos divinos até o tempo do fim (12.5-13).

• O capítulo dez retrata o envio de um emissário celestial, conhecido como o homem vestido de linho, que trouxe uma mensagem a Daniel acerca do futuro das nações e do povo de Israel. O profeta Daniel esgotou-se fisicamente diante da realidade espiritual permeada na batalha entre anjos cuja maioria dos estudiosos conservadores diz serem aqueles anjos guardiões das nações que habitavam a região da Palestina e adjacências.

• Mais importante é destacar que neste capítulo os anjos aparecem com uma missão específica em relação ao desenrolar da história revelada em visão a Daniel. Os seres espirituais são enviados pela parte de Deus para auxiliar o profeta concernente a interpretação de algo que Daniel buscava compreender. Perceba que em nenhum momento há uma atitude de deslumbramento por parte do profeta com relação aos seres espirituais.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

34

Page 35: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 11 - O Homem vestido de linho

• Pois o seu desgaste físico tem haver com a dimensão do mundo espiritual que ele viu-se imerso. Por isso, não podemos usar este texto para justificar os movimentos contemporâneos de "cair no espírito". É um "assalto" hermenêutico utilizar textos como este de Daniel para justificar movimentos que nada tem haver com o desenrolar do futuro das nações onde Deus se predispõe a revelar os mistérios divinos.

• Não se pode deixar de apontar também que no nascimento de Jesus de Nazaré esta dimensão celestial foi novamente representada através dos anjos. O anjo Gabriel anunciou o advento do Messias. Na tentação de Jesus, após Ele ser provado e ter vencido as tentações, anjos o serviram. O apóstolo Paulo nos falou que a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as potestades nas regiões celestiais. Os anjos são reais, o mundo espiritual é real e, por isso, não podem ser banalizados por meninices e falta de bom senso e respeito às coisas de Deus.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

35

Page 36: Integridade moral e espiritual - Introducao

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

36

Page 37: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 12 - Um tipo do futuro anticristo

• Antíoco IV Epifânio foi um déspota selêucida cruel, vingativo e opressor. Para a aula do capítulo 11 do livro de Daniel, precisamos conhecer um pouco mais sobre as ações desse rei que procurou "helenizar" a Palestina entre 168-164 a.C.

• A história nos conta que a partir das rixas locais em Jerusalém Jasão, por exemplo, tentou se reconduzir ao cargo de Sumo-Sacerdote matando partidários de Menelau Antíoco Epifânio invadiu a Cidade Santa massacrando muitos judeus, saqueando o Templo e reempossando Menelau a função de Sumo-Sacerdote. Note que o Sumo-Sacerdócio há muito havia deixado de ser uma instituição nomeada por Deus. Era uma instituição marcada pela conquista do poder pelo poder. Essa cultura permaneceria assim com o advento do Senhor Jesus. Através dessa cultura de poder o nosso Senhor foi assassinado em plena Palestina.

• Anos mais tarde Antíoco Epifânio voltou a atacar a Palestina. Dentre as suas intenções para com aquela região estava não somente o ataque, mas a mudança da mentalidade cultural dos judeus, da sua religião e da sua identidade como povo. Veja as seguintes ações de Epifânio:

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

37

Page 38: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 12 - Um tipo do futuro anticristo

• Forçou a aculturação dos judeus na cultura helênica.• Ordenou uma perseguição amarga e sangrenta aos que resistiram à cultura e

à religião helenísticas na Palestina.• Em 167 a.C., erigiu um ídolo consagrado a Zeus e sacrificou porcos sobre o

altar no Templo de Jerusalém.• Proclamou-se divino. Seu sobrenome, "Epifânio", significa "deus manifestado".• A figura de Antíoco Epifânio representa o ápice do cumprimento da profecia

bíblica. Foi um ser cruel e histórico. Entrou no lugar santo o blasfemou. Voltou-se contra o Deus de Israel profanando o altar do Templo. Antíoco Epifânio é uma prova de como uma profecia bíblica cumpri-se na história. Mostra como Deus é atemporal e encontra-se para além da história. De acordo com os estudiosos da linha dispensasionalista, até o versículo trinta e cinco do capítulo onze de Daniel vemos a exata descrição de Antíoco Epifânio.

• Pelo caráter traiçoeiro, cruel, astuto e enganador de Antíoco Epifânio é que muitos estudiosos colocam como um tipo do Anticristo de acordo com o Novo Testamento. Estudar a história de um povo para compreendermos o todo de uma profecia é uma tarefa importantíssima.

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

38

Page 39: Integridade moral e espiritual - Introducao

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

39

Page 40: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 13 - O Tempo da Profecia de Daniel

• Prezado professor, a décima terceira lição marca o final de mais um trimestre. E neste caso, o final de mais um ano. Época de avaliarmos o nosso ano educativo como educadores cristãos. Como se deu o ensino? Os objetivos propostos foram alcançados? O que os alunos acharam dos métodos pedagógicos usados? São perguntas que valem a pena ser feitas. Então o professor poderá fazer uma avaliação honesta e sincera, consigo mesmo.

• Como estamos na última lição é importante o prezado professor fazer uma revisão do conteúdo aplicado ao longo deste quarto trimestre. Em seu plano de aula para ministrar a terceira lição destaque os assuntos considerados mais importantes. Aqui, você poderá relembrar a condição de cativos do profeta Daniel e dos seus amigos; o sonho de Nabucodonozor; a estátua que o rei da Babilônia erigiu etc. Enfim, assuntos não faltam.

• O livro de Daniel encerra descrevendo um tempo de angústia, sofrimento, engano, genocídios e atrocidades perpetradas por ímpios que não conhecem a Deus e não respeitam a dignidade humana. Mas em meio a esse tempo de angústia há promessa de intervenção divina na história (12.10).

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

40

Page 41: Integridade moral e espiritual - Introducao

LIÇÃO 13 - O Tempo da Profecia de Daniel

• Três versículos devem nos chamar atenção: "E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo" (v.4); "Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim" (v.9); "Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias" (v.12). Estes versículos demonstram o conselho de Deus para o profeta Daniel. Diante da visão que ele recebera era natural o profeta ter uma atitude de medo acerca do futuro. Mas a palavra de Deus encorajou o profeta, que por certo estava no final da vida, a "ir" até ao fim da existência vivendo em confiança em Deus.

• A Escatologia Bíblica não pode paralisar a vida. Quando as profecias concernentes ao futuro foram escritas Deus inspirou os autores com o objetivo de nos trazer esperança. A escatologia não pode fazer terrorismo às pessoas. Quando João recebe a revelação mediante Jesus triunfante, era para lembrar as igrejas que apesar do mal aparente o Senhor nosso Deus é o dono da história e nunca será pego de surpresa. A vida é dom de Deus! Por isso, temos de vivê-la alegremente Enquanto o nosso Senhor não vem, vivamos a vida com fé, amor (amando a Deus e o próximo) e esperança no aparecimento glorioso do Senhor e Salvador Jesus Cristo!"

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

41

Page 42: Integridade moral e espiritual - Introducao

Pr.

Mo

isé

s S

am

pa

io d

e P

au

la

42

Pr. Moisés Sampaio

• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia de Deus em Rio Branco, AC, Brasil.

• Palestrante de seminários e pregador no Brasil e exterior.

• Contato