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Pós Graduação Idaam – Especialização em Docência no Ensino Superior Disciplina: Design Instrucional Alunos: Anderson Farias – Ermínia Cordeiro – Nayara Ferreira – Roberta Kelly Lima Professora: Laurianne Franco

Introdução à História da Música Ocidental

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Page 1: Introdução à História da Música Ocidental

Pós Graduação Idaam – Especialização em Docência no Ensino SuperiorDisciplina: Design Instrucional Alunos: Anderson Farias – Ermínia Cordeiro – Nayara Ferreira – Roberta Kelly Lima Professora: Laurianne Franco

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Cada mudança identificada é fruto de um processo histórico, com

condições específicas. Nosso objetivo central é expor um abreviado histórico do percurso da música ocidental, do século XVII ao XIX, marcado por um contexto de

agitações políticas, sociais, econômicas e intelectuais.

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Século XVII e XVIII – Entre revoluções e canções

• O mundo Europeu no século XVII e XVIII estava sob a influência do RENASCIMENTO, onde o homem era o centro das questões. Paralelo ao movimento renascentista, ocorriam a formação das monarquias nacionais, marcadas pelo absolutismo e mercantilismo. Esse conjunto de características era denominado de ANTIGO REGIME, tendo como maior representantes a Inglaterra e França

• A insatisfação contra este tipo de Governo gerou uma série de Revoluções, sendo a primeira delas na Inglaterra, em 1642.

• Paralelamente a esse início de mudança estrutural, desenvolveu-se o ILUMINISMO, onde a razão era tida como um instrumento capaz de promover críticas à questões da sociedade e natureza.

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I

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• A partir de meados do século XVII, surgiram uma série de inovações tecnológicas, a Inglaterra. Essas inovações geraram mudanças estruturais, que romperam com as antigas formas de trabalho.

• Na França, por sua vez, em 1789, estourou a Revolução Francesa, pretendendo o mesmo rompimento que a Inglaterra. O século XVIII terminou com o fechamento da Revolução Francesa e o início da Era Napoleônica, num Golpe de Estado conhecido como 18 de Brumário. Esta Era significava uma ameaça a toda a Europa, tendo de um lado as forças revolucionárias e, do outro, as forças conservadoras.

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Música Barroca 1600-1750

• Marcado pelo uso de ornamentos, detalhes, contrastes entre grave e agudo, coros e solistas, música vocal e instrumental.

• Instrumentos: Cravo, Espineta,Virginal, Orgão de Tubo

• Principais Compositores: Monteverdi, Palestrina, J.S.Bach

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Instrumentos de teclas : Cravo, Espineta, Virginal

• Características: Instrumento com timbre metálico e com dois mecanismos de teclas. O mecanismo de cima usado para criar a dinâmica entre uma intensidade mais forte e o de baixo uma intensidade mais fraca do som.

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• O som do Cravo e instrumentos similiares a ele como a Espineta e Virginal, é acionado a partir de um grupo de cordas pinçadas, que ao serem tangidas numa espécie de “beliscar”, produzindo o seu som.

• A única diferença da Espineta e Virginal em relação ao Cravo é pela maior facilidade em transporta o instrumento, portatéis e usados em salas menores,casas, e pequenos lugares

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Período Clássico (1750-1810)

• Razão e Lógica foi bastante enfatizada, tendo como características a claridade, equilíbrio e simetria

• Surgimento de novos instrumentos, as orquestras aumentam na quantidade músicos, assim ganhando novas cores, timbres e possibilidades sonoras.

• Principais compositores: Wolfgang Amadeus Mozart, Joseph Haydn e Ludwing Van

Beethoven; “Primeira Escola de Vienna”

• Instrumento de tecla: Piano “PianoForte”

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Cravo Espineta Virginal

Prelúdio em Ré menorJ.S Bach

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• Características:• O Piano “PianoForte” diferente do Cravo, apresenta maior extensão

em tamanho, teclas• O maior controle de dinâmica onde o executante poderia imprimir

intensidade ao toque, variando do "piano", palavra italiana que significa "suave"; ao "forte", ou seja, o oposto.

• Três pedais de expressão diferentes;• da esquerda pra direita o primeiro Abafador, que ao acionado cria

uma variação no som sem mudança do timbre mas diminuindo a intensidade do som;

• O pedal do meio, “una corda” que significa “Uma corda” ou seja, quando acionado, ele sustenta apenas o som da(s) tecla(s) que forem executadas no mesmo tempo com este pedal

• O terceiro pedal, “Sustain”, que significa “ sustentar”, quando acionado ativa todas as teclas do piano, possibilitando uma maior duração do som as teclas que forem executadas.

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Piano de Armário

Piano de meia cauda

Sonata n.14 em Dó sustenido menorL.V. Beethoven

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• Depois de diversos conflitos, a era Napoleônica teve fim com a entrega do governo a Luis XVIII e o Congresso de Viena (1814-1815) restabeleceu a antiga divisão política do continente Europeu. Contudo, muitos conflitos ainda foram travados entre a nobreza e a burguesia francesa como, por exemplo, o Governo Provisório e o mais um Golpe de Estado promovido por Luís Napoleão Bonaparte, sobrinho de Napoleão.

• As nascentes potências industrias, no século XIX, produziram uma nova onda de colonização, partilhando as regiões da Ásia e África. Esse período ficou conhecido como IMPERIALISMO, estendendo-se até o século XX.

A Europa no século XIX: Algumas transformações

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Período Romântico 1810-1900• Expressão mais intensa da emoção, de seus pensamentos e

sentimentos mais profundos, marcado pelo desequilíbrio, fascínio pelo luar, noite, amor, natureza, alegrias, tristeza e lendas

• Principais compositores: Frederic Chopin, Robert Schumann, Peter Tchaikovsky, Johannes Brahms, Felix Mendelssohn, Franz Schubert, Franz Liszt, Richard Wagner, Bedrich Smetana, Gustav Mahler e Richard Strauss

• Com a revolução industrial os instrumentos passaram por modificações que deram novas possibilidades de experimento tanta na composição das obras como na performance. Logo, surgem os primeiros virtuoses, e o piano passa a ser um instrumento bastante explorado pela capacidade de expressão e sonoridade

• Inovação na escola pianística: Frederic Chopin, Franz Listz, Sergei Rachmaninoff.

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Piano de cauda Fantasie-impromput op 66 em Dó sustenido menorFrederic Chopin

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REFERÊNCIAS: CANDÉ, Roland de. História Universal da Música. 2ª ed, Vol. 1. São Paulo: Martins Fontes, 2001 COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. Volume Único. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. GAMA, Nelson. Introdução às Orquestras e seus instrumentos. São Paulo, Britten, 2005.HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções: Europa 1789 -1848. Tradução de Maria Tereza Lopes Teixeira e Marcos Penchel. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. MASSIN, Jean. História da Música Ocidental. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.PALISCA, Claude V.; GROUT, Donald J. História da Música Ocidental. Lisboa: Gradiva, 1994.