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jorge-barbosa
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Filosofia
Política
“A Cidade”
Qual a melhor filosofia política para a nossa cidade?
É a reflexão crítica e sistemática sobre o conhecimento político,
sobre as essências, os fins e os valores da política.
“Consiste na tentativaa de adquirir
conhecimentos certos sobre a essência do político e sobre a boa ordem política
ou ordem política justa.” Leo Strauss
Política e Poder Política vem do grego ''polis'' cidade-estado.
Política é a arte de governar “ Política é uma continuação da Ética, só pode ser aplicada à vida pública” Aristóteles
Tipologia do Poder
Bertrand Russel diz: “Poder é a posse dos meios que levam à produção de efeitos desejados”
– As formas de poder são: Económico Ideológico Político
O estado A instituição poderosa da sociedade
“ O estado é a instituição Política que, dirigida por um governo soberano, detém o monopólio do uso da força física, em determinado território, subordinando a sociedade que nele vive.”
Max Weber
Como surgiu o estado?
Nem sempre Existiu o estado. Como surgiu?
Fundamentação do poder político.
Explicação filosófica para a
organização social e política.
Platão ( 428-347 a.C.) O rei-filósofo conhece a justiça.
O Homem possui 3 almas, ou 3 princípios: 1. A alma sensível (satisfação dos instintos) 2. A alma apaixonada ( princípio de defesa) 3. A alma racional ( que busca o
conhecimento) Através da Educação, o individuo deve equilibrar
essas 3 almas. No entanto, a alma racional deve dominar as outras.
Platão ( 428-347 a.C.) O rei-filósofo conhece a justiça.
Platão aplica estes conceitos à política da cidade:
1. a classe que tem direito à riqueza material (alma sensível)
2. a classe a quem deve ser entregue a defesa da cidade ( alma apaixonada)
3. a classe que deve governar a cidade (alma racional)
A justiça na cidade depende do equilíbrio destes 3 elementos
Aristóteles (384-322 a.c) O homem como animal político
“O homem como ser social, não sobrevive isolado”.
1. A busca de um bem determinado, que corresponda aos anseios dos homens, é o que deve guiar e organizar a sociedade.
2. “A polis grega” é o modelo de Aristóteles. 3. Para Aristóteles, “os homens não são
naturalmente iguais: a) uns nascem para a escravidão e b) outros para o domínio”.
A teoria do direito divino de governar
1. Sofre Influências de Platão e Aristóteles.
2. A Ideia de que o objetivo da política deve visar o bem comum, que para Platão era a justiça, e para Aristóteles era a vida boa e feliz,
3. tDefiniu os rumos da política actual.
Aristóteles (384-322 a.c) O homem como animal político
Na Idade média, com o desenvolvimento do cristianismo, 1. a igreja consolidou-se como um
poder extra político. 2. Defendia-se a ideia de que os
governantes eram representantes de Deus na terra.
Aristóteles (384-322 a.c) O homem como animal político
Maquiavel (1469-1527) O realismo Político
1. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna
2. utiliza de autores e conceitos da Antiguidade Clássica de maneira nova.
1. Os conceitos desenvolvidos por Maquiavel rompem
a) com a tradição medieval teológica e também
b) com a prática, comum durante o Renascimento, de propor Estados imaginários perfeitos ¹
2. Os fins justificam os meios. 3. O Príncipe (1513) : visão realista da
Teoria Política. ¹ http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Maquiavel
Maquiavel (1469-1527) O realismo Político
Jean Bodin (1530- 1596) A defesa do governo nas mãos de um só.
1. foi um jurista francês, membro do Parlamento de Paris e professor de Direito em Toulouse.
2. É considerado por muitos o pai da Ciência Política devido à sua teoria sobre soberania.¹ ¹ http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Bodin
1. Estado – o poder do monarca como absoluto e de origem divina
2. O poder do monarca é: perpétuo, ilimitado, centralizado ou melhor, É um poder que tem como únicas
limitações a lei divina e a lei natural.¹ ¹ http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Bodin
Jean Bodin (1530- 1596) A defesa do governo nas mãos de um só.
Montesquieu 1689-1755 Divisão de poderes
Característica mais importante da democracia:
1. Divisão do poder Executivo Legislativo Judiciário
Jean Jaques Rousseau 1712-1778 A vontade geral como único fundamento legitimo
O Homem nasceu livre e, não obstante, está acorrentado.
Julga-se Senhor dos demais seres, mas não deixa de ser tão escravo como eles.
HEGEL (1770-1831): CONTRA A CONCEPÇÃO LIBERAL DE ESTADO
O ESTADO NÃO É: 1. Uma simples soma de
vários indivíduos; É formado a partir da vontade
dos indivíduos; 2. Resulta de um contrato.
Então, O Estado:
1. Precede o indivíduo;
2. É concebido como a base da sociedade civil.
HEGEL (1770-1831): CONTRA A CONCEPÇÃO LIBERAL DE ESTADO
Dentro da concepção hegeliana, a realidade é a manifestação da razão ou Espírito. O estado seria então: 1. A manifestação do Espírito
Objectivo 2. Uma esfera que concilia a
universalidade humana com os interesses particulares dos indivíduos da sociedade civil.
HEGEL (1770-1831): CONTRA A CONCEPÇÃO LIBERAL DE ESTADO
Sendo uma manifestação da razão, o Estado possui uma universalidade que está acima da soma dos interesses individuais.
HEGEL (1770-1831): CONTRA A CONCEPÇÃO LIBERAL DE ESTADO
KARL MARX (1818 -1883) E FRIEDRICH ENGELS (1820-1895): O ESTADO COMO PRODUTO E INSTRUMENTO DE
CONTROLE DA CLASSE DOMINANTE:
A sociedade humana primitiva era uma sociedade sem classes.
O Poder era exercido pelo conjunto dos membros da comunidade.
Num certo momento do desenvolvimento histórico das sociedades humanas, 1. algumas das funções administrativas
tornaram-se privativas de um grupo específico de pessoas,
2. que tinha força para impor normas e organização à vida colectiva.
3. Assim, através desse núcleo de pessoas teria surgido o Estado.
Consequentemente:
KARL MARX (1818 -1883) E FRIEDRICH ENGELS (1820-1895): O ESTADO COMO PRODUTO E INSTRUMENTO DE CONTROLE
DA CLASSE DOMINANTE:
1. O Estado nem sempre existiu;
2. O Estado surgiu quando num determinado estádio do desenvolvimento económico surgiram as desigualdades de classes.
3. O Estado não é um simples mediador das lutas de classes, antes actua geralmente como um instrumento do domínio de classe.
KARL MARX (1818 -1883) E FRIEDRICH ENGELS (1820-1895): O ESTADO COMO PRODUTO E INSTRUMENTO DE CONTROLE
DA CLASSE DOMINANTE:
REGIMES POLÍTICOS
As relações entre a sociedade civil e o Estado 1. Regime político é o modo através
do qual o Estado se relaciona com a sociedade civil.
2. Na Política actual os regimes políticos são classificados em dois tipos:
DEMOCRACIA: A participação política do povo. DEMOCRACIA: (Gr) – Demos: Povo e Cracia : Poder. Atenas: Democracia directa – O s cidadãos participavam directamente nas assembleias e decidiam os rumos políticos da cidade. Actualmente: Democracia representativa – Os cidadãos elegem os seus representantes Políticos para o governo do Estado.
REGIMES POLÍTICOS
Um Estado considerado Democrático: 1. PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DO POVO: O Povo
Participa nas decisões políticas elegendo através da escolha em eleições dos seus representantes.
2. DIVISÃO FUNCIONAL DO PODER POLÍTICO: O poder político do estado apresenta-se dividido em vários órgãos que se agrupam em torno dos poderes (funções):
a) Legislativo (Elabora Leis), b) Executivo (Executa leis através da administração
pública) e c) Judiciário (Aplicação das leis e distribuição da justiça)
REGIMES POLÍTICOS
ESTADO DE DIREITO: 1. poder político é exercido dentro dos
limites traçados pela lei imposta a todos.
2. Deste modo, a lei subordina tanto o Estado como a sociedade.
REGIMES POLÍTICOS
Ditadura: Concentração do poder político DITADURA: (Lt) – Dictare = Ditar ordens Principais características: Eliminação da participação popular nas decisões políticas. Concentração do poder político: Poder centralizado nas mãos de um único governante. Inexistência do Estado de direito: As leis só valem para a sociedade. Fortalecimento dos órgãos de repressão. Controle dos meios de comunicação em massa.
REGIMES POLÍTICOS
Conclusão
O que é melhor para
nossa cidade?