Introdução à Ciência Política i

8/12/2019 Introduo Cincia Poltica i

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Cincia Poltica: cincia social que estuda o exerccio,a distribuio e a organizao do poder na sociedade;

Outros temas: processos eleitorais, a resposta dapopulao s decises polticas tomadas pelasautoridades, a constituio e a dinmica dos partidospolticos e dos grupos de presso, os impactos dasmudanas polticas e suas consequncias, a organizaodas diferentes formas de governo, as funes exercidaspelas autoridades no interior do Estado, o processopoltico da tomada de decises que afetam a sociedadeglobal, as diferentes relaes de poder entre indivduosdiversos, a ao dos grupos de influncia, a evoluo dopensamento poltico.


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O SIGNIFICADO DA POLTICA:Aristteles: polis (politiks): tudo o que se refere cidade, o urbano, s

porque o homem vive na polis e porque a polis vive nele- que ohomem se realiza como tal; animalpoltico;


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Carl Schmitt: filsofo alemo: ideia maniquesta dapoltica: distino amigo-inimigo; o conceito deEstado supe o de poltico; o Estado o statuspoltico de um povo organizado no interior defronteiras territoriais

opoltico tem seus prprios critrios, estes operam de

maneira muito peculiar em relao com os diversosdomnios mais ou menos independentes do pensar efazer humanos


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Schmitt: o inimigo simplesmente o outro, oestranho, e para determinar sua essncia basta que sejaexistencialmente distinto e estranho em um sentidoparticularmente intensivo


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Karl Deutsch: a poltica emcerto sentido, a tomadade decises pessoais e com decises econmicas;tomadade decises no que diz respeito a atividadespblicas ou produtos.


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Duverger: aprpria essncia da poltica, sua naturezaespecial, sua verdadeira significao que , sempre eem todo lugar, ambivalente.

O poder institudo em uma sociedade (por exemplo oEstado) : instrumento de dominao de certas classessobre as outras e um meio de assegurar uma certa

ordem social, uma certa integrao de todos nacoletividade para o bem comum


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Duverger: (1917.)Jurista, cientista poltico esocilogo francs.


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Max Weber: o conjunto de esforos com vistas aparticipar do poder ou influenciar a diviso do poder,seja entre Estados, seja no interior de um nicoEstado


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Hermann Heller: conceito de poltico muito maisamplo do que o estatal;

existiram atividades polticas e formas de atividadepoltica antes de haver o Estado, do mesmo modo queexistem ainda hoje, grupos polticos dentro dosEstados e entre os Estados;

a poltica e o Estado encontram-se, em verdade,estreitamente relacionados tanto conceitualmentecomo na realidade, mas no devem ser identificados.


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Hermann Heller: jurista alemo.


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Poltica :

diferentes significados, mas de algum modo

relacionados com posse, manuteno ou distribuiodo poder;

a poltica (sculo XX) torna-se mais importante emvirtude: complexidade das sociedades, avano das

novas tecnologias, ampla participao nos processosde deciso que ocorrem nos diferentes mbitos dopoder, em particular do Estado.


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Sculo XXI: a poltica se insere em todos os aspectos davida humana: terrorismo, aquecimento global,diminuio da biodiversidade, insero social dosimigrantes, melhoria da qualidade de vida dos idosos,aumento da incluso social e outros;

Palestra de Max Weber: citao p.7


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Poema de Brecht: O Analfabeto Poltico;p.7.


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O OBJETO DA CINCIA POLTICA Primeiros autores que se preocuparam com a poltica:

Plato:427-347:


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Aristteles: 384-322 a. C.;

Nicolau Maquiavel : 1469-1527:


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Thomas Hobbes: 1588-1679.


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John Locke: 1632-1704.


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Alexis de Tocqueville: 1805-1859.


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Karl Marx: 1818- 1883.


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Duverger: diferentes concepes sobre o objeto deestudo da cincia poltica: cinciado poder; cinciado Estado; cincia das instituies sociaisrelacionadas com a autoridade;

Concordncia: estudo do poder questo central dadisciplina;

Heller: s pode ser aceita como cincia se for capazdenos oferecer uma descrio, interpretao e crtica dosfenmenos polticos que sejam verdadeiras eobrigatrias;


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Heller: no aceitando isso, o processo poltico podedesempenhar uma funo prtica de servir comoarma, na luta poltica, para a conquista ou defesa dasposies de dominao, mas no cumpre uma misso

terica.


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Para Norberto Bobbio, jurista, historiador, filsofopoltico italiano; 1909-2004:

o que se entende na atualidade

por cincia poltica o tipo de

pesquisa realizada no campo

da vida poltica que satisfaz

s trs condies seguintes:


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a- o princpio de verificao como critrio deaceitabilidade dos resultados;

b- o uso de tcnicas da razo que permitam dar umaexplicao causal do fenmeno investigado;

c- a absteno de juzos de valor.


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Giovanni Sartori: 1924: cientista poltico italiano:


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Para Sartori a poltica se expande em dois aspectos:

objetivo : crescimento da politizao correlacionado

crescente penetrao e difuso dos credos polticos eideologias; interveno estatal e interveno dasmassas;

subjetivo: o que vemos de modo ampliado: no

coincide mais coma doutrina do Estado.Chegamosmesmo ao exagero de estudar tudo o que manifestauma potencialidade poltica.


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Sartori:

Necessidade de rever instrumentos conceituais;

Vocabulrio poltico deve ir alem do mundoocidental;

o saber poltico na democracia no nenhum saberestritamente profissional que est reservado somente

para determinados ofcios, mas um saber educativoque prprio da idiossincrasia e riqueza dos diferentesgrupos sociais


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A RELAO ENTRE CINCIA POLTICA E A TEORIA

JURDICA DO ESTADO. Heller: acincia jurdica e a teoria jurdica no podem

nem devem existir em contraposio uma com a outra,mas conjuntamente;

A teoria do Estado uma parte da cincia poltica;

Teoria jurdica: cincia normativa puramente jurdica;no pode distanciar-se realidade poltica, embora acincia poltica no seja a nica cincia do poder.


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O SISTEMA POLTICO Sistema poltico: nova forma de encarar os fenmenos

polticos;

O sistema poltico associado ao uso da fora fsicalegtima nas sociedades;

Incluem no somente organizaes governamentaiscomo os legislativos, cortes de justia e rgos

administrativos, e todas as estruturas,inclusive gruposfamiliares e sociais, em seus aspectos polticos;


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Sistema poltico nos remete a uma realidade polticadiversificada;

Desde o advento do Estado Moderno: aparecimento denovos atores polticos no estatais, como os partidos,sindicatos, movimentos sociais e outros grupos de

presso.


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Claus Offe: 1940- Socilogo alemo.


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Claus Offe: mudanana forma de fazer poltica: novoparadigma poltico construdo tendo como base osnovos movimentos sociais que politizam aes fora do

binmio pblico-privado;

Polo poltico no institucional, que reivindica a aopoltica dentro da sociedade civil;

nobuscam o poder, mas aspiram a que este os leveem conta e no interfira em determinados mbitos deseu interesse.


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David Easton: Socilogo canadense e cientista poltico:


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Como objeto analtico, Easton afirma que podemosseparar a vida poltica do resto da atividade social eexamin-la como se fosse , no momento, uma entidade

autnoma;

Embora envolta na estrutura, a atividade poltica se

diferencia.


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Talcott Parsons: 1902-1979. Socilogo americano.


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Parsons : considera o subsistema poltico como umconceito chave que deve servir de guia aos estudos decincia poltica;

Funcionalista, defendia que o subsistema poltico nodevia se identificar com nenhuma estrutura especfica

da coletividade;

Deve funcionar com a funo da busca coletiva demetas coletivas.


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Umberto Cerroni: 1926-2007; Cientista poltico italiano.


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Cerroni: crtica ao uso incorreto de sistema poltico;

Colocando a teoria geral dos sistemas, a teoria dosistema poltico no consegue dar conta da gnesehistrica do sistema considerado, de suascaractersticas especficas e diferenciais;

Tendncia de bloquear a pesquisa no contexto tcnicode curto prazo, ignorando as mudanas maisprofundas.


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O CONCEITO DE ESTADO: Estado: unidade bsica social na qual as pessoas vivem

na atualidade.

constituio tradicional:

territrio:

povo: organizao que se realiza atraves de umordenamento jurdico;

governo: aparato de poder, independente e soberano.


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palavra Estado: surgiu para designar o status de poderou estado de poder na sociedade poltica;

Maquiavel: 1 a usar a palavra estado;

complexo de instituies por meio das quais o poderda sociedade se organiza sobre uma base superior aoparentesco;

...nem todo poder disponvel em uma sociedade necessariamente apropriado pelo Estado;


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A concepo de Estado:Constitui uma sociedade politicamente organizadaem um lugar e tempo determinado, onde vigoradeterminada ordem de convivncia, com um poder

soberano, nico e exclusivo; O Estado um produto histrico;

Estado atual: resultado de um longo e ininterrupto

processo; ...reunindo em si todas as prerrogativas e facilidades

de governo, e no reconhecendo qualquer sujeito comoseu igual, exceto em suas relaes externas.


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Jellinek: faz parte do mundo dos fatos econsequncias est inserido no mundo real emsentido objetivo, ou seja , tem existncia fora de ns;

George Burdeau: a existncia do Estado no pertence fenomenologia tangvel: da ordem do esprito. O

Estado , no sentido pleno do termo, uma ideia. Notendo outra realidade alem da conceitual, ele s existeno que pensado.


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Supra organizao: regula todos os fatores da aopblica estatal , o objeto dessa organizao, sendoportanto, causa e efeito, condio e ao;

Funo social do Estado: expressa em toda suapotencialidade nos fenmenos estatais de poder

poltico, ou seja , na eficcia de sua competncia, nauniversalidade de sua deciso e no carter soberano desua ao efetiva.


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Max Weber: existe Estado:

quando e na medida em que seu quadroadministrativo reivindica com xito o monopliolegtimo da coao fsica para realizar as ordensvigentes;

Quando e na medida em que sua subsistncia e a

vigncia de suas ordens, dentro de determinadoterritrio geogrfico, estejam garantidas de modocontnuo mediante ameaa e a aplicao da coaofsica por parte do quadro administrativo


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Para Weber:

o Estado consiste em uma relao de dominao dohomem sobre o homem, fundada no instrumento daviolncia (isto , da violncia considerada legtima);

O Estado s pode existir sob a condio de que os

homens se submetam autoridade continuamentereivindicada pelos dominadores.


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Sculo XVI: mudanas no Estado Moderno;

Sculo XIX: multiplicao dos estados, descolonizao;

Duverger entende o Estado como: aorganizaopoltica mais aperfeioada e entre as comunidades

humanas, o Estado aquela em que os governantes somais bem organizados.


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A partir de Duverger, podemos compreender o Estadocomo:

a)- possui a organizao poltica mais complexa;

b)- concentra um sistema de sanes organizadasmais desenvolvido que em outra comunidade;

c)- dispe de maior fora material para fazer executarsuas decises.


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Pode-se definir o Estado, segundo Alexandre Coppali:

elementos constitutivos;

Sistemas de normas, rgos e seus poderes;

Configurao unitria, como sujeito do Direito.

Vocbulo estado vem do latim status stare, ou seja, acondio de existncia em que se d ou uma coisa.


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Significado etimolgico do Estado: definir umasituao concreta, autoridade exercida emdeterminado territrio;

Termo Estado: ambguo e complexo.


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A Evoluo da concepo de EstadoA polis grega;

A civitas romana;

A poca medieval e o Renascimento;

A origem do Estado moderno;

O Estado moderno;


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Fatores que facilitaram a monopolizao dos diversosinstrumentos estatais e a unidade poltica e de poder:

a- criao de um exrcito permanente;

b- formao de uma burocracia composta porfuncionrios permanentes e com competnciasdelimitadas;

c- criao de um sistema de tributos; d- estabelecimento de uma nica ordem jurdica em

todo o territrio.


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Tratado de Westflia (1648):fim da guerra dos TrintaAnos: reconhecimento de igualdade jurdica dosEstados e a inviolabilidade de suas fronteiras:

a- soberania dos monarcas sobre seus territrios;

b- igualdade soberana dos Estados;

c- no interveno nos assuntos internos dos Estados.


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Estabeleceu tambm:

a- a observncia do tratado pelos Estados-partes;

a- resoluo de conflitos por meios pacficos atravs danegociao;

c- o recurso guerra por parte de um Estado vtima deuma violao da ordem estabelecida.


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Outros fatores na implantao do Estado Moderno:

a- a adoo do Direito Romano;

b- a Reforma protestante;

c- o papel da burguesia emergente;

d- a transferncia da lealdade dos indivduos.


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As teorias contratualistas sobre a origem do Estado;

A concepo de contrato segundo Thomas Hobbes(1588-1679);

O contrato segundo John Locke (1632-1704);

O contrato segundo Jean-Jacques Rousseau(1712-1778)


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Os clssicos da teoria contratualista tm em comum:

a- partem da hiptese de um Estado denatureza,anterior constituio de uma sociedaderegida por leis positivas e no qual os indivduos teriamdireitos naturais;


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Thomas Hobbes (1588-1679)

# pensador ingls; viveu em um perodo de grandesconflitos;

# como Hobbes considera o ser humano :

* anti-social, com conduta motivada pelo egosmo;

* um ser agressivo e invejoso por natureza, onde cadaum se declara com direito a tudo;

* ohomem o lobo do prprio homem; * incapaz de viver em harmonia, gerando um estado

permanente de guerra;


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* a paixo e os impulsos levam os homens a desejar e aconseguir os bens e privilgios do prximo;

* a razo lhes faz pensar que, sem durao e semsegurana, os bens desejados e obtidos no tm

sentido porque no podem ser desfrutados;


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durante o tempo em que os homens vivem sem umpoder comum capaz de mant-los a todos em respeito,eles se encontram naquela condio a que se chama

guerra; e uma guerra que de todos contra todos oshomens;

#assim, para Hobbes, esse conflito permanente doshomens no estado de natureza s cessar quando um

poder superior os reprima e os atemorize, obrigando-os a mudar sua conduta moral;


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# Estado para Hobbes institudo quando umamultido de homens concordam e pactuam quequalquer homem ou assembleia de homens a quem

seja atribudo pela maioria o direito de represent-los,devero autorizar os seus atos talcomo se fossem seusprprios atos e decises, a fim de viverem em paz unscom os outros e serem protegidos dos restantes dos

homens.


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John Locke (1632-1704) # principal terico do liberalismo; elaborou a teoria dadiviso dos poderes, discutiu os conceitos de liberdadee propriedade;

# as pessoas so livres e iguais, mas egostas;

# o governante deve receber uma quantidade mnimade poder para assegurar o cumprimento das regras egarantir ao mximo que as pessoas desfrutem osdireitos e as liberdades, idnticos para todos;


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O Estado deve fixar regras (legislao), difundir seuconhecimento (educao), evitar sua violao(segurana) e punir o seu no-cumprimento (justia);

O resultado do contrato, para Locke, o EstadoLiberal, que deve exercer um mnimo de funes;

Os indivduos tm o direito de resistir opresso dogovernante que se excedeu nos termos do mandato;


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Ensaio sobre o entendimento humano: ideiasindividualistas e contratualistas: o homem tem direitosfundamentais: vida, liberdade e propriedade;

Para garantir esses direitos, necessrio um podercapaz de definir os direitos de cada um e sancion-losperante a autoridade.

Essaautoridade surge do contrato por meio do qual ohomem natural transfere comunidade seus direitoscomo condio essencial ao bem comum.


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principal obra: Tratadosobre o governo civil(1690).

defende a liberdade e no a licenciosidade;

a liberdade do homem na sociedade no deve ficarsob qualquer outro poder legislativo seno o que seestabelece por consentimento da comunidade...

...passagem do estado de natureza sociedade civil,

conveniente, pois quando um homem assume a razo,adquire tambm o direito de impor aos demais o seucumprimento;


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os homens tm direito sua auto-conservao: Deusentregou aos homens a terra e seus produtos para quedispusessem deles de acordo com as suas necessidades;

o trabalho do homem e seus resultados so suapropriedade;

estabelecimento de uma sociedade poltica para amanuteno desses direitos;

Direito positivo: juzes independentes e rgosexecutivos;


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para salvaguardar a propriedade, os homens seassociam em uma sociedade civil: abre mo de seusdireitos individuais de punio e os transfere para a

sociedade;

supremacia do poder legislativo;

a lei natural permanece como norma eterna de todosos homens.


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Jean-Jacques Rousseau (1712-

1778)ContratoSocial: construo de modo racional de umasociedade democrtica;

Rousseau concebe as pessoas no estado de naturezacomo seres livres, bons e iguais entre si, e associedades que as corrompem;

o homem no pode renunciar condio de ternascido livre, para no de despojar da liberdade e damoralidade;


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Rousseau prope legitimar a liberdade, igualdade e asoberania: oposio ao absolutismo;

problema fundamental para Rousseau: encontrarumaforma de associao que defenda e proteja a pessoa e osbens de cada associado com toda a fora comum, e pelaqual cada um, unindo-se a todos, s obedece contudo asi mesmo,permanecendo assim to livre quanto antes


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O pensamento de Rousseau se insere na linha dodireito natural, mas com crticas. Entende que:

o direito natural em sentido restrito instintivo epertence ao estado da natureza;

o direito natural racional pertence a uma sociedade jconstruda;


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Para Rousseau as palavras direito e escravido socontraditrias;

sa vontade geral pode dirigir as foras do Estado de

acordo com a finalidade de sua instituio, que obem comum...;

a soberania o exerccio da vontade geral;

sa vontade geral pode elaborar as leis que todos soobrigados a cumprir. Considera que as leis so justasporque se originam da vontade geral, e ningum injusto consigo mesmo...


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b- sustentam que atravs de um contrato social osindivduos decidem constituir uma sociedade regidapor leis positivas, surgindo assim o Estado, com o fim

de solucionar alguns problemas de estado de natureza; c- h diversos tipos de Estado que se estabeleceram, de

acordo com cada autor; por exemplo, absolutista(Hobbes), liberal (Locke) e democrtico (Rousseau).


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