Cláudio de Oliveira Santos Cláudio de Oliveira Santos ColnagoColnago

Mestre em Direitos e Garantias Mestre em Direitos e Garantias Fundamentais pela FDVFundamentais pela FDV

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IMPOSTO SOBRE IMPOSTO SOBRE SERVIÇOSSERVIÇOS

ISS ISS

ProgramaPrograma

Fundamentos Constitucionais.Fundamentos Constitucionais. Regime Infraconstitucional: a Regime Infraconstitucional: a

Lei Complementar 116. Normas Lei Complementar 116. Normas gerais de ISS. Delimitação dos gerais de ISS. Delimitação dos critérios possíveis (material, critérios possíveis (material, temporal, espacial, quantitativo temporal, espacial, quantitativo e pessoal)e pessoal)

Jurisprudência.Jurisprudência.

Fundamentos Fundamentos ConstitucionaisConstitucionais

Imposto Sobre Imposto Sobre ServiçosServiços

Enunciados Enunciados ConstitucionaisConstitucionais

““Art. 156. Compete aos Municípios Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...)instituir impostos sobre: (...)III - III - serviçosserviços de qualquer natureza, não de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, compreendidos no art. 155, II, definidos definidos em lei complementar.em lei complementar.

““Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobreFederal instituir impostos sobre II - operações relativas à circulação de mercadorias II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre e sobre prestações de serviçosprestações de serviços de transporte de transporte interestadual e intermunicipal e de interestadual e intermunicipal e de comunicaçãocomunicação, ainda que as operações e as , ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior”.prestações se iniciem no exterior”.

Critério material possívelCritério material possível

ISS somente pode incidir sobre a ISS somente pode incidir sobre a prestação prestação efetivaefetiva de serviços. de serviços.

Não pode incidir sobre: consumo, Não pode incidir sobre: consumo, fruição ou utilização do serviço.fruição ou utilização do serviço.

Conjugação do artigo Conjugação do artigo 156, III156, III com com 155, II155, II

““Art. 156. Compete aos Art. 156. Compete aos Municípios instituir Municípios instituir impostos sobre: (...)impostos sobre: (...)III - III - serviçosserviços de qualquer de qualquer natureza...natureza...

““Art. 155. Compete aos Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Estados e ao Distrito Federal instituir impostos Federal instituir impostos sobresobre II - operações relativas à II - operações relativas à circulação de circulação de mercadorias e sobremercadorias e sobre prestações de serviçosprestações de serviços ... ...

STF, RE 116.121STF, RE 116.121TRIBUTO - FIGURINO CONSTITUCIONAL. A TRIBUTO - FIGURINO CONSTITUCIONAL. A supremacia da Carta Federal é conducente a supremacia da Carta Federal é conducente a glosar-se a cobrança de tributo discrepante glosar-se a cobrança de tributo discrepante daqueles nela previstos. IMPOSTO SOBRE daqueles nela previstos. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS - CONTRATO DE LOCAÇÃO. A SERVIÇOS - CONTRATO DE LOCAÇÃO. A terminologia constitucional do Imposto sobre terminologia constitucional do Imposto sobre Serviços revela o objeto da tributação. Serviços revela o objeto da tributação. Conflita com a Lei Maior dispositivo que Conflita com a Lei Maior dispositivo que imponha o tributo considerado contrato de imponha o tributo considerado contrato de locação de bem móvel. Em Direito, os locação de bem móvel. Em Direito, os institutos, as expressões e os vocábulos têm institutos, as expressões e os vocábulos têm sentido próprio, descabendo confundir a sentido próprio, descabendo confundir a locação de serviços com a de móveis, práticas locação de serviços com a de móveis, práticas diversas regidas pelo Código Civil, cujas diversas regidas pelo Código Civil, cujas definições são de observância inafastável - definições são de observância inafastável - artigo 110 do Código Tributário Nacional.artigo 110 do Código Tributário Nacional.

Conceito de serviçoConceito de serviço

Fundamentação: serviço como Fundamentação: serviço como obrigação de fazer.obrigação de fazer.

Espécie de vínculo obrigacional Espécie de vínculo obrigacional na qual o objeto seja um esforço na qual o objeto seja um esforço humano e não a entrega de humano e não a entrega de alguma coisa (aspecto alguma coisa (aspecto caracterizador das obrigações de caracterizador das obrigações de dar).dar).

Conceito de serviçoConceito de serviço

Fundamentação: serviço como Fundamentação: serviço como obrigação de fazer.obrigação de fazer.

Espécie de vínculo obrigacional Espécie de vínculo obrigacional no qual o objeto seja um esforço no qual o objeto seja um esforço humano e não a entrega de humano e não a entrega de alguma coisa (aspecto alguma coisa (aspecto caracterizador das obrigações de caracterizador das obrigações de dar).dar).

Conceito de serviçoConceito de serviço

Definição de Aires Barreto: Definição de Aires Barreto:

““Serviço é a prestação de esforço Serviço é a prestação de esforço humano a terceiros, com humano a terceiros, com conteúdo econômico, em caráter conteúdo econômico, em caráter negocial, sob regime de direito negocial, sob regime de direito privado, tendente à obtenção de privado, tendente à obtenção de um bem material ou imaterial.”um bem material ou imaterial.”

ImunidadesImunidadesArt. 150. Sem prejuízo de outras garantias Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:VI - instituir impostos sobre:

a) a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

b)b) templos de qualquer culto; templos de qualquer culto;

c)c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

d)d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.sua impressão.

ImunidadesImunidadesArt. 150 (...) § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é Art. 150 (...) § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.decorrentes.

§ 3º - As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo § 3º - As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, aos serviços, relacionados com exploração de relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privadosaplicáveis a empreendimentos privados, , ouou em em que haja que haja contraprestação ou pagamento de contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuáriopreços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o , nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.imposto relativamente ao bem imóvel.

Imunidade RecíprocaImunidade Recíproca

Estão abrangidas pela Estão abrangidas pela imunidade:imunidade: INFRAERO (RE 363.412)INFRAERO (RE 363.412) ECT (RE 364.202)ECT (RE 364.202)

Não estão abrangidos pela Não estão abrangidos pela imunidade:imunidade: Notários e registradores (ADIn....)Notários e registradores (ADIn....) Concessionários de serviços Concessionários de serviços

públicospúblicos

Imunidades - JornaisImunidades - Jornais

Súmula 657: “A imunidade prevista no Súmula 657: “A imunidade prevista no art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal abrange os filmes e papéis fotográficos abrange os filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e necessários à publicação de jornais e periódicos”.periódicos”.

Não são imunes:Não são imunes: Serviços de composição gráfica (RE 230.782)Serviços de composição gráfica (RE 230.782) Distribuição de encartes de propaganda (RE Distribuição de encartes de propaganda (RE

213.094)213.094) Transporte e distribuição de jornais (RE Transporte e distribuição de jornais (RE

116.607)116.607)

Imunidade - EntidadesImunidade - Entidades

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. ART. 150, VI, C, DA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. ART. 150, VI, C, DA CONSTITUIÇÃO. INSTITUIÇÃO DE ASSISTÊNCIA CONSTITUIÇÃO. INSTITUIÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. EXIGÊNCIA DE IMPOSTO SOBRE SOCIAL. EXIGÊNCIA DE IMPOSTO SOBRE SERVIÇO CALCULADO SOBRE O PREÇO COBRADO SERVIÇO CALCULADO SOBRE O PREÇO COBRADO EM ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS NO PÁTIO EM ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS NO PÁTIO INTERNO DA ENTIDADE. INTERNO DA ENTIDADE. Ilegitimidade. Eventual renda obtida pela Ilegitimidade. Eventual renda obtida pela instituição de assistência social mediante cobrança instituição de assistência social mediante cobrança de estacionamento de veículos em área interna da de estacionamento de veículos em área interna da entidade, destinada ao custeio das atividades entidade, destinada ao custeio das atividades desta, está abrangida pela imunidade prevista no desta, está abrangida pela imunidade prevista no dispositivo sob destaque. Precedente da Corte: RE dispositivo sob destaque. Precedente da Corte: RE 116.188-4. Recurso conhecido e provido.116.188-4. Recurso conhecido e provido. STF, RE 144.900STF, RE 144.900

Imunidade - EntidadesImunidade - Entidades

IMUNIDADE TRIBUTARIA. CF, ART. 150, VI, C. IMUNIDADE TRIBUTARIA. CF, ART. 150, VI, C. SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO - SESC. SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO - SESC. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS. PRESTAÇÃO DE IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE DIVERSÃO PÚBLICA. A renda SERVIÇOS DE DIVERSÃO PÚBLICA. A renda obtida pelo SESC na prestação de serviços de obtida pelo SESC na prestação de serviços de diversão pública, mediante a venda de ingressos diversão pública, mediante a venda de ingressos de cinema ao público em geral, e aproveitada em de cinema ao público em geral, e aproveitada em suas finalidades assistenciais, estando abrangida suas finalidades assistenciais, estando abrangida na imunidade tributaria prevista no art. 150, VI, na imunidade tributaria prevista no art. 150, VI, c, da Carta Republica. Precedente da Corte: RE c, da Carta Republica. Precedente da Corte: RE 116.188-4 Agravo regimental improvido.116.188-4 Agravo regimental improvido.

STF, AI-AgR 155822.STF, AI-AgR 155822.

Enunciados Enunciados ConstitucionaisConstitucionais

Funções da Lei Complementar:Funções da Lei Complementar: Veiculação de normas de estruturaVeiculação de normas de estrutura Prevenção de conflitos de competência Prevenção de conflitos de competência

com Estadoscom Estados Prevenção de conflitos de competência Prevenção de conflitos de competência

com Municípioscom Municípios

Autonomia Municipal:Autonomia Municipal: Princípio derivado do texto constitucional.Princípio derivado do texto constitucional. Encontra limitações na própria Encontra limitações na própria

Constituição.Constituição.

Lei ComplementarLei Complementar

TRIBUTÁRIO. ISS. ANALOGIA. TRIBUTÁRIO. ISS. ANALOGIA. IMPOSSIBILIDADE.IMPOSSIBILIDADE.

1. Não é devido ISS por instituição financeira 1. Não é devido ISS por instituição financeira pelo exercício de atividade de abertura de pelo exercício de atividade de abertura de conta corrente bancária.conta corrente bancária.

2. 2. A lista do ISS é taxativa. Impossibilidade de A lista do ISS é taxativa. Impossibilidade de analogia.analogia.

3. A abertura de conta bancária é um serviço 3. A abertura de conta bancária é um serviço que a instituição presta a si própria. Não que a instituição presta a si própria. Não incidência do ISS.incidência do ISS.4. Recurso provido. 4. Recurso provido. (REsp 1008130/GO, Rel. Ministro JOSÉ (REsp 1008130/GO, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 03/06/2008, DJe 25/06/2008)DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 03/06/2008, DJe 25/06/2008)

Enunciados Constitucionais – Enunciados Constitucionais – EC 37/02EC 37/02

Art. 156Art. 156 (...) § 3º Em relação ao imposto (...) § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do previsto no inciso III do caputcaput deste artigo, deste artigo, cabe à lei complementar:cabe à lei complementar:

II - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;

II II - excluir da sua incidência exportações de - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior;serviços para o exterior;

III III - regular a forma e as condições como - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.concedidos e revogados.

ADCT – EC 37/02ADCT – EC 37/02

Art. 88Art. 88. Enquanto lei complementar não . Enquanto lei complementar não disciplinar o disposto nos incisos I e III do § 3º do disciplinar o disposto nos incisos I e III do § 3º do art. 156 da Constituição Federal, o imposto a que art. 156 da Constituição Federal, o imposto a que se refere o inciso III do caput do mesmo artigo:se refere o inciso III do caput do mesmo artigo:I I - terá alíquota mínima de - terá alíquota mínima de dois por centodois por cento, exceto , exceto para os serviços a que se referem os itens para os serviços a que se referem os itens 32, 33 e 32, 33 e 3434 da Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei nº da Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei nº 406, de 31 de dezembro de 1968;406, de 31 de dezembro de 1968;

Serviços: Construção Civil, Demolição e Serviços: Construção Civil, Demolição e Reforma.Reforma.IIII - não será objeto de concessão de isenções, - não será objeto de concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais, que resulte, direta incentivos e benefícios fiscais, que resulte, direta ou indiretamente, na redução da alíquota mínima ou indiretamente, na redução da alíquota mínima estabelecida no inciso I.estabelecida no inciso I.

Critério materialCritério material

ISSISS

Critério MaterialCritério Material

Verbo + ComplementoVerbo + Complemento ““Art. 1Art. 1oo O Imposto Sobre Serviços O Imposto Sobre Serviços

de Qualquer Natureza, de de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato Distrito Federal, tem como fato gerador a gerador a prestação de serviços prestação de serviços constantes da lista anexaconstantes da lista anexa, ainda que , ainda que esses não se constituam como esses não se constituam como atividade preponderante do atividade preponderante do prestador”.prestador”.

Critério MaterialCritério Material Verbo: prestarVerbo: prestar Complemento: serviçoComplemento: serviço ““Art. 1Art. 1oo O Imposto Sobre Serviços de O Imposto Sobre Serviços de

Qualquer Natureza, de competência Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a tem como fato gerador a prestação prestação de serviços constantes da lista de serviços constantes da lista anexaanexa, ainda que esses não se , ainda que esses não se constituam como atividade constituam como atividade preponderante do prestador”.preponderante do prestador”.

Critério MaterialCritério Material

Art. 2Art. 2oo O imposto não incide sobre: O imposto não incide sobre: (...)(...)

II – a prestação de serviços em II – a prestação de serviços em relação de empregorelação de emprego, dos , dos trabalhadores avulsos, dos diretores trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;gerentes e dos gerentes-delegados;

Serviços PúblicosServiços Públicos

Art. 1º (...) § 3Art. 1º (...) § 3oo O imposto de que O imposto de que trata esta Lei Complementar incide trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados serviços públicos explorados economicamente mediante economicamente mediante autorização, permissão ou autorização, permissão ou concessãoconcessão, com o pagamento de , com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.usuário final do serviço.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ITENS 21 E 21.1. DA LISTA CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ITENS 21 E 21.1. DA LISTA ANEXA À LEI COMPLEMENTAR 116/2003. (...) Alegada violação ANEXA À LEI COMPLEMENTAR 116/2003. (...) Alegada violação dos arts. 145, II, 156, III, e 236, caput, da Constituição, porquanto dos arts. 145, II, 156, III, e 236, caput, da Constituição, porquanto a matriz constitucional do Imposto sobre Serviços de Qualquer a matriz constitucional do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza permitiria a incidência do tributo tão-somente sobre a Natureza permitiria a incidência do tributo tão-somente sobre a prestação de serviços de índole privada. Ademais, a tributação da prestação de serviços de índole privada. Ademais, a tributação da prestação dos serviços notariais também ofenderia o art. 150, VI, a prestação dos serviços notariais também ofenderia o art. 150, VI, a e §§ 2º e 3º da Constituição, na medida em que tais serviços e §§ 2º e 3º da Constituição, na medida em que tais serviços públicos são imunes à tributação recíproca pelos entes federados. públicos são imunes à tributação recíproca pelos entes federados. As pessoas que exercem atividade notarial não são imunes à As pessoas que exercem atividade notarial não são imunes à tributação, porquanto a circunstância de desenvolverem os tributação, porquanto a circunstância de desenvolverem os respectivos serviços com intuito lucrativo invoca a exceção respectivos serviços com intuito lucrativo invoca a exceção prevista no art. 150, § 3º da Constituição. O recebimento de prevista no art. 150, § 3º da Constituição. O recebimento de remuneração pela prestação dos serviços confirma, ainda, remuneração pela prestação dos serviços confirma, ainda, capacidade contributiva. A imunidade recíproca é uma garantia ou capacidade contributiva. A imunidade recíproca é uma garantia ou prerrogativa imediata de entidades políticas federativas, e não de prerrogativa imediata de entidades políticas federativas, e não de particulares que executem, com inequívoco intuito lucrativo, particulares que executem, com inequívoco intuito lucrativo, serviços públicos mediante concessão ou delegação, devidamente serviços públicos mediante concessão ou delegação, devidamente remunerados. Não há diferenciação que justifique a tributação dos remunerados. Não há diferenciação que justifique a tributação dos serviços públicos concedidos e a não-tributação das atividades serviços públicos concedidos e a não-tributação das atividades delegadas. delegadas. ADIn 3089ADIn 3089

Atividade-meioAtividade-meio Atividades-meio (acessórias) para a prestação de Atividades-meio (acessórias) para a prestação de

um serviço podem ser tributadas?um serviço podem ser tributadas?

Exemplo:Exemplo: Banco, para prestar serviços de Banco, para prestar serviços de financiamento, demanda a contratação de uma financiamento, demanda a contratação de uma empresa avaliadora do bem a ser dado em empresa avaliadora do bem a ser dado em garantia.garantia.

““Art. 1Art. 1oo O Imposto Sobre Serviços de Qualquer O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexaprestação de serviços constantes da lista anexa, , ainda que esses não se constituam como atividade ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestadorpreponderante do prestador”.”.

Atividade-meioAtividade-meio

TRIBUTÁRIO. ISS. SERVIÇOS. TRIBUTÁRIO. ISS. SERVIÇOS. ATIVIDADE-MEIO. NÃO-ATIVIDADE-MEIO. NÃO-INCIDÊNCIA.INCIDÊNCIA.1. Não incide o ISS sobre serviços 1. Não incide o ISS sobre serviços prestados que caracterizam prestados que caracterizam atividades-meio para atingir atividades-meio para atingir atividades-fim, no caso a atividades-fim, no caso a exploração de telecomunicações. exploração de telecomunicações. (...)(...)(REsp 883.254/MG, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA (REsp 883.254/MG, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/12/2007, DJ 28/02/2008 p. 74)TURMA, julgado em 18/12/2007, DJ 28/02/2008 p. 74)

Atividade-meioAtividade-meio

TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS. ATIVIDADES BANCARIAS. CUSTODIA DE ATIVIDADES BANCARIAS. CUSTODIA DE TITULOS, ELABORAÇÃO DE CADASTRO, TITULOS, ELABORAÇÃO DE CADASTRO, EXPEDIENTE. EXPEDIENTE.

Serviços sem autonomia própria, Serviços sem autonomia própria, inseparáveis da atividade financeira, inseparáveis da atividade financeira, que não suscitam o imposto que não suscitam o imposto municipal sobre serviços. Exceção municipal sobre serviços. Exceção consignada na própria lei municipal consignada na própria lei municipal para as instituições financeiras.para as instituições financeiras.(STF, RE 97.804/SP, Rel. Min. Decio (STF, RE 97.804/SP, Rel. Min. Decio Miranda, j. em 26/06/1984)Miranda, j. em 26/06/1984)

Exportação de serviçosExportação de serviços

Art. 2Art. 2oo O imposto não incide sobre: O imposto não incide sobre:

I – as exportações de serviços para o I – as exportações de serviços para o exterior do País; (...)exterior do País; (...)

Parágrafo único. Não se enquadram Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por que o pagamento seja feito por residente no exterior.residente no exterior.

TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ISSQN. MANDADO TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ISSQN. MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO. SERVIÇO DE RETÍFICA, DE SEGURANÇA PREVENTIVO. SERVIÇO DE RETÍFICA, REPARO E REVISÃO DE MOTORES E DE TURBINAS DE REPARO E REVISÃO DE MOTORES E DE TURBINAS DE AERONAVES CONTRATADO POR EMPRESA DO AERONAVES CONTRATADO POR EMPRESA DO EXTERIOR. EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS. NÃO-EXTERIOR. EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS. NÃO-CARACTERIZAÇÃO. (...) CARACTERIZAÇÃO. (...)

Nos termos do art. 2º, inciso I, parágrafo único, da LC Nos termos do art. 2º, inciso I, parágrafo único, da LC 116/03, o ISSQN não incide sobre as exportações de 116/03, o ISSQN não incide sobre as exportações de serviços, sendo tributáveis aqueles desenvolvidos dentro serviços, sendo tributáveis aqueles desenvolvidos dentro do território nacional cujo resultado aqui se verifique, do território nacional cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. In casu, a recorrente é contratada por empresas exterior. In casu, a recorrente é contratada por empresas do exterior e recebe motores e turbinas para reparos, do exterior e recebe motores e turbinas para reparos, retífica e revisão. Inicia, desenvolve e conclui a prestação retífica e revisão. Inicia, desenvolve e conclui a prestação do serviço dentro do território nacional, exatamente em do serviço dentro do território nacional, exatamente em Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro, e somente depois Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro, e somente depois de testados, envia-os de volta aos clientes, que procedem de testados, envia-os de volta aos clientes, que procedem à sua instalação nas aeronaves.à sua instalação nas aeronaves.(REsp 831.124/RJ, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, (REsp 831.124/RJ, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/08/2006, DJ 25/09/2006 p. 239)julgado em 15/08/2006, DJ 25/09/2006 p. 239)

Materialidades Materialidades polêmicaspolêmicas

FranquiaFranquia Locação (em geral – móveis e Locação (em geral – móveis e

imóveis)imóveis) IncorporaçãoIncorporação Provedores de acesso à InternetProvedores de acesso à Internet SoftwareSoftware Cessão de Direitos (Cessão de Direitos (royaltiesroyalties)) LeasingLeasing

FranquiaFranquiaTRIBUTÁRIO. ISS. FRANCHISING. DECRETO-TRIBUTÁRIO. ISS. FRANCHISING. DECRETO-LEI Nº 406/68. LEI Nº 8.955/94. (...)LEI Nº 406/68. LEI Nº 8.955/94. (...)

6. O contrato de franquia é de natureza 6. O contrato de franquia é de natureza híbrida, em face de ser formado por vários híbrida, em face de ser formado por vários elementos circunstanciais, pelo que não elementos circunstanciais, pelo que não caracteriza para o mundo jurídico uma simples caracteriza para o mundo jurídico uma simples prestação de serviço, não incidindo sobre ele o prestação de serviço, não incidindo sobre ele o ISS. Por não ser serviço, não consta, de modo ISS. Por não ser serviço, não consta, de modo identificado, no rol das atividades identificado, no rol das atividades especificadas pela Lei nº 8.955/94, para fins de especificadas pela Lei nº 8.955/94, para fins de tributação do ISS. 7. Recurso provido.tributação do ISS. 7. Recurso provido.(REsp 222246/MG, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA (REsp 222246/MG, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 13/06/2000, DJ 04/09/2000 p. 123)TURMA, julgado em 13/06/2000, DJ 04/09/2000 p. 123)

FranquiaFranquiaTRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONTRATOS DE FRANQUIA. INCIDÊNCIA DO ISS. CONTRATOS DE FRANQUIA. INCIDÊNCIA DO ISS. IMPOSSIBILIDADE.IMPOSSIBILIDADE.

1. "Esta Corte Superior já assentou o 1. "Esta Corte Superior já assentou o entendimento de que não incide o ISS em entendimento de que não incide o ISS em contrato de franquia, visto não se tratar de contrato de franquia, visto não se tratar de simples prestação de serviço, ao revés, cuida-simples prestação de serviço, ao revés, cuida-se de contrato de natureza complexa, que não se de contrato de natureza complexa, que não consta do rol das atividades especificadas pela consta do rol das atividades especificadas pela Lei n.º 8.955/94. (...)Lei n.º 8.955/94. (...)

2. Recurso especial a que se nega provimento.2. Recurso especial a que se nega provimento.(REsp 1066071/SP, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, (REsp 1066071/SP, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/08/2008, DJe 20/08/2008)PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/08/2008, DJe 20/08/2008)

LocaçãoLocação

Locação: obrigação de entregar Locação: obrigação de entregar um bem a determinada pessoa um bem a determinada pessoa em troca de remuneração.em troca de remuneração.

Obrigação de dar.Obrigação de dar.

Não é serviço.Não é serviço.

IncorporaçãoIncorporação

Lei 4.591/64:Lei 4.591/64: Art. 28. (...) Parágrafo único. Para Art. 28. (...) Parágrafo único. Para

efeito desta Lei, considera-se efeito desta Lei, considera-se incorporação imobiliária a atividade incorporação imobiliária a atividade exercida com o intuito de exercida com o intuito de promover promover e realizar a construção, para e realizar a construção, para alienação total ou parcialalienação total ou parcial, de , de edificações ou conjunto de edificações ou conjunto de edificações compostas de unidades edificações compostas de unidades autônomas.autônomas.

TRIBUTÁRIO. RECURSO TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ATIVIDADE DE ESPECIAL. ATIVIDADE DE INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS.INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS.

(...) A atividade de incorporação (...) A atividade de incorporação imobiliária, imobiliária, por compreender um por compreender um contrato de compra e de venda e, contrato de compra e de venda e, também, um contrato de também, um contrato de empreitadaempreitada, constitui fato , constitui fato gerador do ISS.gerador do ISS.(REsp 998.437/AM, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, (REsp 998.437/AM, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 27/05/2008, DJe 20/08/2008)PRIMEIRA TURMA, julgado em 27/05/2008, DJe 20/08/2008)

Provedores de Internet?Provedores de Internet?LC 116: Serviços de informática:LC 116: Serviços de informática:1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas.1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas.

1.02 – Programação.1.02 – Programação.

1.03 – Processamento de dados e congêneres.1.03 – Processamento de dados e congêneres.

1.04 – Elaboração de programas de computadores, 1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.inclusive de jogos eletrônicos.

1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de 1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.programas de computação.

1.06 – Assessoria e consultoria em informática.1.06 – Assessoria e consultoria em informática.

1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive 1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados.computação e bancos de dados.

1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e 1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.atualização de páginas eletrônicas.

SoftwareSoftware

Software Software “de prateleira”: ICMS“de prateleira”: ICMS

Desenvolvimento a pedido: ISSDesenvolvimento a pedido: ISS

Licenciamento de uso de Software: Licenciamento de uso de Software: equivalente a uma locação.equivalente a uma locação. Como obrigação de dar não poderia Como obrigação de dar não poderia

incidir ISSincidir ISS

LeasingLeasingSegunda-feira, 20 de Outubro de 2008 Segunda-feira, 20 de Outubro de 2008 STF reconhece repercussão geral em quatro STF reconhece repercussão geral em quatro processos de matéria tributária processos de matéria tributária Em votação eletrônica, o Supremo Tribunal Federal Em votação eletrônica, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por maioria, como de repercussão (STF) reconheceu, por maioria, como de repercussão geral, quatro processos envolvendo matéria tributária geral, quatro processos envolvendo matéria tributária que, agora, serão incluídos na pauta de julgamentos do que, agora, serão incluídos na pauta de julgamentos do Plenário da Corte. (...)Plenário da Corte. (...)

Trata-se dos Recursos Extraordinários (REs) 592905, Trata-se dos Recursos Extraordinários (REs) 592905, 592616, 580264 e 591340. O primeiro deles (592905) 592616, 580264 e 591340. O primeiro deles (592905) foi interposto pelo HSBC Investment Bank Brasil S/A – foi interposto pelo HSBC Investment Bank Brasil S/A – Banco de Investimento contra decisão do Tribunal de Banco de Investimento contra decisão do Tribunal de Justiça do estado de Santa Catarina (TJ-SC), Justiça do estado de Santa Catarina (TJ-SC), que reconheceu a incidência de Imposto sobre Serviços que reconheceu a incidência de Imposto sobre Serviços (ISS) em contratos de arrendamento mercantil de coisas (ISS) em contratos de arrendamento mercantil de coisas móveis (leasing).móveis (leasing).

Cessão de Direitos Cessão de Direitos ((royaltiesroyalties))

Também equivalem a uma locaçãoTambém equivalem a uma locação

Pagamento pelo direito de utilizar Pagamento pelo direito de utilizar um direito (bem imaterial)um direito (bem imaterial)

Obrigação de darObrigação de dar

Não passível de ISSNão passível de ISS

Critério Critério temporaltemporal

ISSISS

Critério temporalCritério temporal

Momento da conclusão da Momento da conclusão da prestação.prestação.

Até a conclusão, o serviço não se Até a conclusão, o serviço não se considera prestado.considera prestado.

Somente serviços efetivos podem Somente serviços efetivos podem ser tributados.ser tributados.

Critério espacialCritério espacialISSISS

LC 116LC 116 REGRA: local do estabelecimento do prestador REGRA: local do estabelecimento do prestador

ou, na falta deste, em seu domicílio.ou, na falta deste, em seu domicílio.

““Art. 4Art. 4oo Considera-se estabelecimento Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas”.que venham a ser utilizadas”.

LC 116LC 116 EXCEÇÕES: 20 normas de exceção, previstas EXCEÇÕES: 20 normas de exceção, previstas

nos incisos do artigo 3º da LC. Exemplos:nos incisos do artigo 3º da LC. Exemplos: Transporte de natureza municipal: Transporte de natureza municipal:

Município onde está sendo executado o Município onde está sendo executado o transporte.transporte.

Fornecimento de mão de obra: Município Fornecimento de mão de obra: Município do estabelecimento/domicílio do tomador do estabelecimento/domicílio do tomador da mão-de-obrada mão-de-obra

Construção civil: Município da execução da Construção civil: Município da execução da obra.obra.

Guarda de Veículos: Município onde o bem Guarda de Veículos: Município onde o bem esteja guardado.esteja guardado.

STJ e critério espacial.STJ e critério espacial.

TRIBUTÁRIO. ISS. SERVIÇO DE LIMPEZA. TRIBUTÁRIO. ISS. SERVIÇO DE LIMPEZA. ART. 12 DO DECRETO-LEI Nº 406/68. LOCAL ART. 12 DO DECRETO-LEI Nº 406/68. LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.1. Mesmo na vigência do art. 12 do Decreto-Lei 1. Mesmo na vigência do art. 12 do Decreto-Lei nº 406/68, revogado pela Lei Complementar nº nº 406/68, revogado pela Lei Complementar nº 116/03, a Municipalidade competente para 116/03, a Municipalidade competente para realizar a cobrança do ISS é a do local da realizar a cobrança do ISS é a do local da prestação dos serviços, onde efetivamente prestação dos serviços, onde efetivamente ocorre o fato gerador do imposto. Precedentes.ocorre o fato gerador do imposto. Precedentes.2. Agravo regimental não provido.2. Agravo regimental não provido.(AgRg no Ag 1046613/RJ, Rel. Ministro (AgRg no Ag 1046613/RJ, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/09/2008, DJe 23/10/2008)em 23/09/2008, DJe 23/10/2008)

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO – AGRAVO PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO – AGRAVO REGIMENTAL – ISS – COMPETÊNCIA REGIMENTAL – ISS – COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – LC 116/2003. (...)TRIBUTÁRIA – LC 116/2003. (...)3. Com o advento da Lei Complementar 3. Com o advento da Lei Complementar 116/2003, tem-se as seguintes regras: 116/2003, tem-se as seguintes regras: a) o ISS é devido no local do estabelecimento a) o ISS é devido no local do estabelecimento prestador (nele se compreendendo o local onde prestador (nele se compreendendo o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas); quaisquer outras que venham a ser utilizadas); e e b) na falta de estabelecimento, no local do b) na falta de estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII do art. 3º da LC previstas nos incisos I a XXII do art. 3º da LC 116/2003. (...) 116/2003. (...) (AgRg no Ag 903.224/MG, Rel. Ministra ELIANA CALMON, (AgRg no Ag 903.224/MG, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/12/2007, DJ 07/02/2008 p. 307)SEGUNDA TURMA, julgado em 11/12/2007, DJ 07/02/2008 p. 307)

RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUTÁRIO. ISS. LOCAL DA SEGURANÇA. TRIBUTÁRIO. ISS. LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.(...).(...).2. Ademais, nos termos do art. 106 do CTN, 2. Ademais, nos termos do art. 106 do CTN, em caso de situação não definitivamente em caso de situação não definitivamente julgada, a lei tributária aplica-se a ato ou fato julgada, a lei tributária aplica-se a ato ou fato pretérito quando deixe de defini-lo como pretérito quando deixe de defini-lo como infração.infração.3. No particular, não mais subsiste qualquer 3. No particular, não mais subsiste qualquer das penalidades aplicadas nos autos de das penalidades aplicadas nos autos de infração baixados pelo Município da sede da infração baixados pelo Município da sede da empresa, pois a Lei Complementar nº empresa, pois a Lei Complementar nº 116/2003 estabelece em seu art. 3º, inc. XVI, 116/2003 estabelece em seu art. 3º, inc. XVI, que para os serviços de vigilância a que para os serviços de vigilância a competência para realizar a cobrança do ISS é competência para realizar a cobrança do ISS é do ente municipal do "local dos bens ou do do ente municipal do "local dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados". 4. Recurso domicílio das pessoas vigiados". 4. Recurso ordinário providoordinário provido..(RMS 17.156/SE, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA (RMS 17.156/SE, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/08/2004, DJ 20/09/2004 p. 215)TURMA, julgado em 10/08/2004, DJ 20/09/2004 p. 215)

Critério Critério QuantitativoQuantitativo

Base de Base de CálculoCálculo

Base de CálculoBase de Cálculo

Função da base de cálculo: Função da base de cálculo: mensurar economicamente mensurar economicamente o o critério material do tributo.critério material do tributo.

LC 116: “Art. 7LC 116: “Art. 7oo A base de A base de cálculo do imposto é o preço cálculo do imposto é o preço do serviço”.do serviço”.

Base de CálculoBase de Cálculo

Art. 7Art. 7oo (...) (...)§ 1§ 1oo Quando os serviços descritos pelo subitem Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 3.04 (Locação, sublocação, arrendamento, (Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza)natureza) da lista anexa forem prestados no da lista anexa forem prestados no território de mais de um Município, a base de território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município.em cada Município.

Base de CálculoBase de Cálculo

Art. 7º (...) § 2Art. 7º (...) § 2oo Não se incluem na base de Não se incluem na base de cálculocálculo do Imposto Sobre Serviços de do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:Qualquer Natureza:

I - o valor dos materiais fornecidos pelo I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 ( execução de obras de construção civil, 7.02 ( execução de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes)semelhantes) e e 7.05 (reparação, conservação 7.05 (reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres)portos e congêneres) da lista de serviços da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar.anexa a esta Lei Complementar.

APELAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DE ISS APELAÇÃO. BASE DE CÁLCULO DE ISS EM SERVIÇO DE FORNECIMENTO, EM SERVIÇO DE FORNECIMENTO, TREINAMENTO, SELEÇÃO E TREINAMENTO, SELEÇÃO E RECRUTAMENTO DE MÃO-DE-OBRA. RECRUTAMENTO DE MÃO-DE-OBRA.

A base de cálculo devida é a taxa de A base de cálculo devida é a taxa de administração recebida. (...) Sentença administração recebida. (...) Sentença abarcando todas as atividades da abarcando todas as atividades da impetrante. Reforma para restringir a impetrante. Reforma para restringir a determinação jurisdicional apenas aos determinação jurisdicional apenas aos serviços de fornecimento, seleção, serviços de fornecimento, seleção, treinamento e locação de mão-de-obra. treinamento e locação de mão-de-obra. Recurso parcialmente provido.Recurso parcialmente provido.

(TJES, Remessa Ex-officio 24060340585, (TJES, Remessa Ex-officio 24060340585, J. em 29/07/2008)J. em 29/07/2008)

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. CONTRATO DE SEGURO SAÚDE. CONTRATO DE SEGURO SAÚDE. ISS. BI-TRIBUTAÇÃO.ISS. BI-TRIBUTAÇÃO.I - Nas operações decorrentes de I - Nas operações decorrentes de contrato de seguro-saúde, o ISS não contrato de seguro-saúde, o ISS não deve ser tributado com base no valor deve ser tributado com base no valor bruto entregue à empresa que bruto entregue à empresa que intermedeia a transação, mas sim intermedeia a transação, mas sim pela comissão, ou seja, pela receita pela comissão, ou seja, pela receita auferida sobre a diferença entre o auferida sobre a diferença entre o valor recebido pelo contratante e o valor recebido pelo contratante e o que é repassado para os terceiros, que é repassado para os terceiros, efetivamente prestadores dos efetivamente prestadores dos serviços.serviços.(EDcl no REsp 227.293/RJ, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, Rel. (EDcl no REsp 227.293/RJ, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, Rel. p/ Acórdão Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA p/ Acórdão Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 09/08/2005, DJ 19/09/2005 p. 184)TURMA, julgado em 09/08/2005, DJ 19/09/2005 p. 184)

TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS-TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS-ISS. BASE DE CÁLCULO. SERVIÇO DE ISS. BASE DE CÁLCULO. SERVIÇO DE CONCRETAGEM. DEDUÇÃO DO VALOR DOS CONCRETAGEM. DEDUÇÃO DO VALOR DOS MATERIAIS. IMPOSSIBILIDADE.MATERIAIS. IMPOSSIBILIDADE.

1. Não é cabível a dedução, da base de 1. Não é cabível a dedução, da base de cálculo do ISS, do valor dos materiais cálculo do ISS, do valor dos materiais empregados na prestação do serviço de empregados na prestação do serviço de concretagem da construção civil. Precedentes concretagem da construção civil. Precedentes das duas Turmas de Direto Público.das duas Turmas de Direto Público.

2. Recurso especial provido.2. Recurso especial provido. (REsp 1051383/SP, Rel. Ministro CASTRO (REsp 1051383/SP, Rel. Ministro CASTRO

MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/06/2008, DJe 12/08/2008)24/06/2008, DJe 12/08/2008)

RessarcimentoRessarcimento Receita:Receita:

BrutaBruta Decorre do exercício do objeto socialDecorre do exercício do objeto social

OperacionalOperacional FinanceirasFinanceiras

Aplicações financeiras (em fundos, Aplicações financeiras (em fundos, CDB’s, etc)CDB’s, etc)

Outras Receitas OperacionaisOutras Receitas Operacionais Qualquer outra receita, não Qualquer outra receita, não

decorrente do objeto social ou de decorrente do objeto social ou de aplicações financeirasaplicações financeiras

Ex: alugueres, venda de ativo Ex: alugueres, venda de ativo permanente, etc.permanente, etc.

RessarcimentoRessarcimentoTRIBUTÁRIO. ISS. LOCAÇÃO DE VEÍCULOS. BENS MÓVEIS. TRIBUTÁRIO. ISS. LOCAÇÃO DE VEÍCULOS. BENS MÓVEIS. SERVIÇOS NÃO PRESTADOS PELA DEVEDORA TRIBUTÁRIA. SERVIÇOS NÃO PRESTADOS PELA DEVEDORA TRIBUTÁRIA. REEMBOLSOS DE IMPORTÂNCIAS QUE NÃO SE ENQUADRAM REEMBOLSOS DE IMPORTÂNCIAS QUE NÃO SE ENQUADRAM COMO SERVIÇOS PRESTADOS. NÃO INCIDÊNCIA.COMO SERVIÇOS PRESTADOS. NÃO INCIDÊNCIA.

1. A Autora, como locadora de automóveis, aluga seus 1. A Autora, como locadora de automóveis, aluga seus veículos com o tanque de combustível cheio, sendo veículos com o tanque de combustível cheio, sendo contratado que o locatário deve restituir o carro no prazo contratado que o locatário deve restituir o carro no prazo combinado igualmente com o tanque cheio.combinado igualmente com o tanque cheio.

Quando isto não ocorre na devolução do veículo, a Autora Quando isto não ocorre na devolução do veículo, a Autora providencia a reposição do combustível gasto e realiza a providencia a reposição do combustível gasto e realiza a cobrança do locatário, à parte, destacando na Nota Fiscal cobrança do locatário, à parte, destacando na Nota Fiscal que referida receita não é tributada pelo ISS, pois não que referida receita não é tributada pelo ISS, pois não integra o preço do serviço, que é a base de cálculo do integra o preço do serviço, que é a base de cálculo do imposto. (...)imposto. (...)(REsp 224813/SP, Rel. (REsp 224813/SP, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07.12.1999, DJ 28.02.2000 p. 57)julgado em 07.12.1999, DJ 28.02.2000 p. 57)

Município de VitóriaMunicípio de Vitória

Lei 6.075/03Lei 6.075/03 Art. 17. A base de cálculo do imposto é o Art. 17. A base de cálculo do imposto é o

preço do serviço.preço do serviço. § 1º. Para os efeitos deste artigo, § 1º. Para os efeitos deste artigo,

considera-se preço, considera-se preço, tudo que for tudo que for cobrado em virtude da prestação do cobrado em virtude da prestação do serviçoserviço, seja em dinheiro, bens, serviços , seja em dinheiro, bens, serviços ou direitos, na conta ou não, ou direitos, na conta ou não, inclusive a inclusive a título de reembolsotítulo de reembolso, reajustamento ou , reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza.dispêndio de qualquer natureza.

Critério Critério QuantitativoQuantitativo

AlíquotaAlíquota

AlíquotasAlíquotas

Alíquotas mínimas e máximas: Lei Alíquotas mínimas e máximas: Lei Complementar.Complementar.

Antes da LC 116 – LC 100/99Antes da LC 116 – LC 100/99

““Art. 4Art. 4oo A alíquota máxima de incidência do A alíquota máxima de incidência do imposto de que trata esta Lei Complementar imposto de que trata esta Lei Complementar é fixada em é fixada em cinco por centocinco por cento”.”.

Interpretação: atinge todos os serviços Interpretação: atinge todos os serviços tributáveis ou somente o incluído pela LC?tributáveis ou somente o incluído pela LC?

AlíquotasAlíquotas

Alíquotas mínimas e máximas: Lei Alíquotas mínimas e máximas: Lei Complementar.Complementar.LC 116: “Art. 8LC 116: “Art. 8oo As As alíquotas máximasalíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as seguintes:Qualquer Natureza são as seguintes:

I – (VETADO)I – (VETADO)

II – demais serviços, II – demais serviços, 5% (cinco por 5% (cinco por cento).cento).

AlíquotasAlíquotas

E as alíquotas mínimas?E as alíquotas mínimas?

Aplicação do artigo 88 do ADCT Aplicação do artigo 88 do ADCT – alíquota mínima de 2%, – alíquota mínima de 2%, SALVO para os serviços de SALVO para os serviços de Construção Civil, Demolição e Construção Civil, Demolição e Reforma.Reforma.

ISS FIXO – DL 406/68ISS FIXO – DL 406/68

Art 9º A base de cálculo do impôsto é o Art 9º A base de cálculo do impôsto é o preço do serviço.preço do serviço.§ 1º Quando se tratar de prestação de § 1º Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de serviços sob a forma de trabalho pessoal trabalho pessoal do próprio contribuintedo próprio contribuinte, o impôsto será , o impôsto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância nestes não compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio paga a título de remuneração do próprio trabalhotrabalho..

ISS FIXO – DL 406/68ISS FIXO – DL 406/68

Art 9º A base de cálculo do impôsto é o Art 9º A base de cálculo do impôsto é o preço do serviço. (...)preço do serviço. (...)§ 3° Quando os serviços a que se referem § 3° Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 8, 25, 52, 88, 89, 90, 91 e 92 os itens 1, 4, 8, 25, 52, 88, 89, 90, 91 e 92 da lista anexa forem da lista anexa forem prestados por prestados por sociedadessociedades, estas ficarão sujeitas ao , estas ficarão sujeitas ao imposto imposto na forma do § 1°,na forma do § 1°, calculado em calculado em relação a cada profissional habilitado, relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedadeserviços em nome da sociedade, embora , embora assumindo responsabilidade pessoal, nos assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável. termos da lei aplicável.

STF, RE 236.604STF, RE 236.604

CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ISS. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ISS. SOCIEDADES PRESTADORAS DE SOCIEDADES PRESTADORAS DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS. ADVOCACIA. SERVIÇOS PROFISSIONAIS. ADVOCACIA. D.L. 406/68, art. 9º, §§ 1º e 3º, C.F., art. D.L. 406/68, art. 9º, §§ 1º e 3º, C.F., art. 151, III, art. 150, II, art. 145, § 1º. 151, III, art. 150, II, art. 145, § 1º.

I - O art. 9º, §§ 1º e 3º, do DL. 406/68, que I - O art. 9º, §§ 1º e 3º, do DL. 406/68, que cuidam da base de cálculo do ISS, cuidam da base de cálculo do ISS, foram foram recebidos pela CF/88: CF/88, art. 146, III, recebidos pela CF/88: CF/88, art. 146, III, "a"."a". Inocorrência de ofensa ao art. 151, III, Inocorrência de ofensa ao art. 151, III, art. 34, ADCT/88, art. 150, II e 145, § 1º, art. 34, ADCT/88, art. 150, II e 145, § 1º, CF/88. II - R.E. não conhecido.CF/88. II - R.E. não conhecido.

STF, RE 220.323STF, RE 220.323

CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ISS. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ISS. SOCIEDADE PRESTADORA DE SERVIÇOS SOCIEDADE PRESTADORA DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS: BASE DE CÁLCULO. D.L. 406, PROFISSIONAIS: BASE DE CÁLCULO. D.L. 406, de 1968, art. 9º, §§ 1º e 3º, C.F., art. 150, § 6º, de 1968, art. 9º, §§ 1º e 3º, C.F., art. 150, § 6º, redação da EC nº 3, de 1993. redação da EC nº 3, de 1993. I - As normas inscritas nos §§ 1º e 3º, do art. 9º I - As normas inscritas nos §§ 1º e 3º, do art. 9º do DL 406, de 1968, do DL 406, de 1968, não implicam redução da não implicam redução da base de cálculo do ISSbase de cálculo do ISS. Elas simplesmente . Elas simplesmente disciplinam base de cálculo de serviços disciplinam base de cálculo de serviços distintos, no rumo do estabelecido no caput do distintos, no rumo do estabelecido no caput do art. 9º. Inocorrência de revogação pelo art. 150, art. 9º. Inocorrência de revogação pelo art. 150, § 6º, da C.F., com a redação da EC nº 3, de 1993. § 6º, da C.F., com a redação da EC nº 3, de 1993. II - II - Recepção, pela CF/88, sem alteração pela EC Recepção, pela CF/88, sem alteração pela EC nº 3, de 1993nº 3, de 1993 (CF, art. 150, § 6º), do art. 9º, §§ 1º (CF, art. 150, § 6º), do art. 9º, §§ 1º e 3º, do DL 406/68. III - R.E. não conhecidoe 3º, do DL 406/68. III - R.E. não conhecido

LC 116 – Revogação?LC 116 – Revogação?

Art. 7Art. 7oo A base de cálculo do imposto A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.(...)é o preço do serviço.(...)

Art. 10. Ficam revogados os arts. Art. 10. Ficam revogados os arts. 88oo, , 10, 11 e 12 do Decreto-Lei n10, 11 e 12 do Decreto-Lei noo 406 406, , de 31 de dezembro de 1968 (...)de 31 de dezembro de 1968 (...)

Artigo 9º do DL 406/68 não foi Artigo 9º do DL 406/68 não foi mencionado.mencionado.

O caput foi revogado pelo artigo 7ºO caput foi revogado pelo artigo 7º E os parágrafos?E os parágrafos?

TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. SOCIEDADE TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. SOCIEDADE UNIPROFISSIONAL. ISS FIXO.UNIPROFISSIONAL. ISS FIXO.

1. Inexistência de incompatibilidade entre os §§ 1º 1. Inexistência de incompatibilidade entre os §§ 1º e 3º do artigo 9º do Decreto-Lei n. 406/68 e o art. e 3º do artigo 9º do Decreto-Lei n. 406/68 e o art. 7º da LC n. 116/03.7º da LC n. 116/03.

2. Sistemática de ISS fixo para as sociedades 2. Sistemática de ISS fixo para as sociedades uniprofissionais que não foi modificada.uniprofissionais que não foi modificada.

3. 3. A LC 116, de 2003, não cuidou de regrar a A LC 116, de 2003, não cuidou de regrar a tributação do ISS para as sociedades tributação do ISS para as sociedades uniprofissionais. Não revogou o art. 9º do DL uniprofissionais. Não revogou o art. 9º do DL 406/68.406/68. 4. Precedentes: REsp 649.094/RJ, Rel. Min. 4. Precedentes: REsp 649.094/RJ, Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJ 07/03/2005; REsp João Otávio de Noronha, DJ 07/03/2005; REsp 724.684/RJ, Rel. Min. Castro Meira, DJ 01/07/2005; 724.684/RJ, Rel. Min. Castro Meira, DJ 01/07/2005; entre outros. 5. Recurso especial provido.entre outros. 5. Recurso especial provido.(REsp 1016688/RS, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, (REsp 1016688/RS, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 06/05/2008, DJe 05/06/2008)julgado em 06/05/2008, DJe 05/06/2008)

Critério PessoalCritério Pessoal

ISSISS

Sujeitos passivosSujeitos passivos

Contribuinte: prestador do serviço.Contribuinte: prestador do serviço.

Responsável possível: tomador do Responsável possível: tomador do serviço (regime de retenção na fonte).serviço (regime de retenção na fonte).

““Art. 6º (...) § 1Art. 6º (...) § 1oo Os responsáveis a Os responsáveis a que se refere este artigo estão que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos imposto devido, multa e acréscimos legais, legais, independentemente de ter sido independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte”efetuada sua retenção na fonte”..

ResponsáveisResponsáveis

Art. 6º (...) § 2Art. 6º (...) § 2oo Sem prejuízo do disposto no Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1caput e no § 1oo deste artigo, são responsáveis: deste artigo, são responsáveis:

I – o tomador ou intermediário de serviço I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;prestação se tenha iniciado no exterior do País;

II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.1011.02, 17.05 e 17.10 da lista anexa. da lista anexa.

ResponsáveisResponsáveis

Serviços passíveis de retenção:Serviços passíveis de retenção: Cessão de andaimes, palcos, coberturas e Cessão de andaimes, palcos, coberturas e

outras estruturas de uso temporáriooutras estruturas de uso temporário DemoliçãoDemolição Reparação, conservação e reforma de Reparação, conservação e reforma de

edifícios, estradas, pontes, portos e edifícios, estradas, pontes, portos e congênerescongêneres

Varrição, coleta, remoção, incineração, Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixodestinação final de lixo

Limpeza, manutenção e conservação Limpeza, manutenção e conservação Controle e tratamento de efluentesControle e tratamento de efluentes

ResponsáveisResponsáveis Serviços passíveis de retenção:Serviços passíveis de retenção:

FlorestamentoFlorestamento Escoramento, contenção de encostasEscoramento, contenção de encostas Acompanhamento e fiscalização da Acompanhamento e fiscalização da

execução de obras de engenharia, execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.arquitetura e urbanismo.

Vigilância, segurança ou monitoramento Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.de bens e pessoas.

Fornecimento de mão-de-obraFornecimento de mão-de-obra Planejamento, organização e Planejamento, organização e

administração de feiras, exposições, administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.congressos e congêneres.

Obrigado!Obrigado!

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