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Itanhaém, 485 anos Principais Pontos turísticos Localize e cole corretamente o Ponto turístico ao nome: Profª Érika Vecci

Itanhaém 485 anos

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Itanhaém, 485 anosPrincipais Pontos turísticos

Localize e cole corretamente o Ponto turístico ao nome:

Profª Érika Vecci

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O Trenzinho

Profª Érika Vecci

Nossa história passeia de trem

Passa serrapassa mar

está chegandoestá chegando

o progressoa procurar

novos rumosnovos rumos

que nos façam avançarSorocabanaSorocabanalocomotiva

a passarpassa gente

passa bananasó não passa

a históriamarcada

na memóriadesta gentea relembrarItanhaémItanhaémPiuiiiiiii

(Fabiane Jeonara)

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Itanhaém, 485 anos

Estação Ferroviária

Na primeira década do século XX dá-se a construção da estrada de ferro

da Southern São Paulo Railway Company, inaugurando a linha de

passageiros a 21 de dezembro de 1913, para logo depois tornar-se

Estrada de Ferro Sorocabana, linha Santos-Juquiá. A presença desse

meio de transporte interferiu até mesmo nos monumentos históricos hoje tombados, como é o caso

do Convento que, situado sobre o morro de Itaguaçu, tinha seu cemitério onde ainda hoje se localiza

a bica de Itaguira. Esse cemitério foi desativado para dar passagem à estrada de ferro.

Até meados dos anos 40, a estrada de ferro constituía quase o único meio de comunicação por não

se poder contar como certo outros caminhos entre os quais principalmente: a praia extensa desde

Praia Grande até Itanhaém. Os trens de passageiros corriam diariamente em número de quatro,

denominando dois deles de "jardineiras". Durante o dia carros de carga transitavam para Santos

transportando continuamente grandes quantidades de cachos de bananas.

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Itanhaém, 485 anos

O ponto fraco da Estrada de Ferro era a ponte sobre o rio Itanhaém. Essa ponte que dava passagem

unicamente para trens, para anos mais tarde os carros, media 130m de comprimento, tendo os

dormentes descobertos e era de largura suficiente para dar passagem a apenas uma composição.

De um dos lados da linha os dormentes se achavam protegidos por duas pranchas de 30cm de

largura que serviam para trânsito de pedestres em horário que não fossem de passagens de trens.

A Estação da Linha Santos-Juquiá para a época que foi construída, era de um design moderno,

apresentando vários cômodos onde se alojavam as dependências necessárias para o desempenho

de suas funções como meio de comunicação e transporte. Possuía estrutura peculiar à todas as

estações do litoral que serviam as cidades de pequeno desenvolvimento.

A Plataforma era coberta de zinco, sendo unicamente de um lado e tinha na sua frente as várzeas

que ladeavam o rio Itanhaém. Ao fundo da estação distinguia-se um grande armazém para depósito

de cargas e encomendas à espera de transporte. No outro extremo, encontrava-se uma cobertura

que explorava a venda de bebidas e alimentação rápida. Pouco além, notava-se a caixa de água

para abastecimento das máquinas. A entrada e saída da estação era feita, como o é até hoje, pela

parte central exclusivamente.

A estrada de ferro também colaborou muito para a formação da Vila Operária, hoje Vila São Paulo.

Eram casas das turmas que trabalhavam na conservação da Estrada de Ferro, construídas

provavelmente em 1946-1947. As casas eram construídas de madeira e cobertas com telhas tipo

francesas. Eram grandes, com piso de tijolos e geralmente desprovidas de forro, aparecendo

portanto, no interior, o telhado. A Vila Operária constava de várias casas de tijolos que os operários

iam com os próprios aluguéis amortizando até se tornarem os proprietários. De reduzidas

dimensões, mas construídas de acordo com as exigências sanitárias e prediais.

No bairro do Baixio, nessa mesma época, era um porto fluvial, distante mais ou menos 300 metros

do centro da cidade, onde descarregavam-se os pequenos navios de carga que iam rio acima

buscar cachos de bananas, fazendo-se baldeação para as galeras da Estrada de Ferro Sorocabana.

Esse trabalho era desempenhado por operários que transportavam até quatro cachos por vez, a

uma distância de 80 metros, ganhando o salário pelo número de cachos.

Estação FerroviáriaProfª Érika Vecci

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Itanhaém, 485 anos Itanhaém Antiga

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Em 2010 a Escola Maria Cristina fará uma homenagem a antiga Estação Ferroviária

de Itanhaém, que durante muitos anos foi o principal meio de transporte do Município....

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Musica

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O Trem foi tão importante para Itanhaém e região que há uma música muito antiga que

será tema do desfile da escola: “O Trenzinho do Litoral” Vamos conhecer, ouvir e

cantar?

É um trenzinho que sai lá da Ana Costa,

Sacode, sacode, mas a gente gosta (bis)

Samaritá, tem mosquito pra coçar,

Mas antes vem a ponte, que dá medo atravessar

Êta Mongaguá, nome difícil de falar,

Tem o Poço das Antas pra gente passear.

Sorocabana, Sorocabana,

Itanhaém era primeiro Conceição,

Por cima passa o trem e por baixo embarcação;

Viva Peruíbe, o xodó da pescaria,

O trem deixa a praia, vai seguindo a serrania

Itarirí, Toledo, Miracatú,

Plantação mais plantação, Brasirero, Japonês;

Tamos chegando a Juquiá,

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Historia de Itanhaém

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Itanhaém, 485 anosO nome do município é incerto, com ambas possibilidades oriundas do tupi antigo. A primeira significa "prato

de pedra", originário da composição genitiva: itá "pedra" e nha-em "prato". A segunda possibilidade, menos

provável, é que "Itanhaém" signifique "pedra sonora" ou "pedra que canta" em alusão as águas que batiam

nas pedras, e ecoava sons, através da composição de itá, "pedra", com nhe'eng (verbo), "que fala, ou que

canta".

Itanhaém é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo, por

cumprirem determinados pré-requisitos definidos por lei estadual. Tal status garante a esses municípios uma

verba maior por parte do estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito

de agregar junto ao seu nome o título de "estância balneária", termo pelo qual passa a ser designado tanto

pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

Em 1532, o Rei de Portugal enviou uma expedição às suas terras no Continente Americano, visando a

colonização e fundação dos primeiros núcleos populacionais europeus ali. Assim, segundo a tradição e a

hipótese mais provável, como atestam Paulino de Almeida, Pedro Taques e frei Vicente do Salvador entre

outros historiadores gabaritados, Martim Afonso de Sousa, líder desta expedição, durante os dois anos em

que permaneceu na região de São Vicente, teria fundado o núcleo original da cidade de Conceição de

Itanhaém em 22 de abril de 1532, à margem oriental da foz do Rio Itanhaém, sob os pés do Morro do

Itaguaçu sendo, portanto, o segundo núcleo populacional criado pelos colonizadores portugueses no território

brasileiro.. Outras teorias, menos comprovadas e aceitas, afirmam que Itanhaém fora fundada algumas

décadas mais tarde pelos portugueses João Rodrigues Castelhano e Cristóvão Gonçalves, ou por Antônio

Soares, ou ainda por Pedro Namorado Frei Gaspar da Madre de Deus, não teria achado nenhuma povoação

ao arredor da foz do Rio Itanhaém em 1555. É certo, porém, que o povoado de Itanhaém já existia em, pelo

menos, 1561, quando documentação histórica oficial eleva o povoado local já existente à categoria de Vila. O

Mapa mais antigo conhecido até o momento, que mostra a existência de Itanhaém é de 1597

O povoado surgiu aos pés do "Convento Nossa Senhora da Conceição", o qual foi construído

estrategicamente no alto do Morro do Itaguaçu, ficando a Vila aproximadamente onde hoje está a Praça

Doutor Carlos Botelho, em um local que, na época, ficava às margens do antigo leito do Rio Itanhaém. Esta

localização original era estratégica, visando a que os moradores, em caso de ataque de índios inimigos,

pudessem se refugiar e defender do alto do morro. A povoação foi elevada a categoria

de Vila em abril de 1561 pelo capitão-mor Francisco de Morais, sendo então nomeada "Vila Conceição de

Itanhaém", passando a ter sua própria Câmara Legislativa, e o primeiro núcleo político, os quais existem

continuamente desde então até hoje. É possível que parte das paredes originais da Casa de Câmara e

Cadeia existente até hoje datem desta época.

Uma das primeiras igrejas do Brasil foi construída em território, na época, de Itanhaém, restando hoje apenas

as chamadas ruínas de "Abarebebê", atualmente no território do emancipado município de Peruíbe. Em 1563,

o famoso navegante alemão Hans Staden naufragou em alto-mar, tendo nadado para a vila de Itanhaém e,

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Itanhaém, 485 anosdaí, partido para o litoral norte. Outra figura importante na história da cidade foi o padre José de Anchieta,

hoje elevado a santo católico, que peregrinou várias vezes pela região durante o Século

XVI, catequizando índios locais.

De 1624 até 1753, Itanhaém chegou a seu auge em importância ao ser elevada à condição de "Cabeça

da Capitania de Itanhaém" governada pela Condessa de Vimieiro e por seus descendentes. Ser cabeça de

capitania na época equivaleria hoje a ser capital estadual. A condessa era neta e herdeira de Martim Afonso

de Sousa e governaria a Capitania de São Vicente, da qual Itanhaém fazia parte. Mas, após um

questionamento judicial, a condessa foi destituída de seu cargo de donatária. Assim, por conta própria, criou

sua capitania, a capitania Conceição de Itanhaém, a qual foi decisiva para a História do Brasil, pois, dela,

saíram as primeiras grandes entradas e bandeiras desbravando o interior do continente, o que levaria ao

surgimento de estados como Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso. Em sua máxima extensão,

a Capitania de Itanhaém teria um território que viria desde Cabo Frio no norte do Rio de Janeiro indo até a

Ilha do Mel na atual divisa de São Paulo como Paraná, sendo que o Vale do Paraíba e até mesmo o atual

território de Minas Gerais pertenceriam à Capitania de Itanhaém. Foi devido a este entendimento, que a

Condessa de Vimieiro permitiu que exploradores buscassem riquezas e fundassem vilas a seu mando,

como Taubaté, primeira cidade do Vale do Paraíba e da qual, anos mais tarde, saíram bandeirantes que

fundaram Mariana, primeira cidade e primeira capital mineira, além de Campinas. Itanhaém só viria a fazer

parte do Estado de São Paulo a partir de 1753, quando a capitania que levava seu nome foi comprada pela

Coroa Portuguesa e extinta, passando seu território ao governo da Capitania de São Paulo.

Em 1654, foi aí construído um novo "Convento de Nossa Senhora da Conceição", o qual ficou popularmente

conhecido como "Convento dos Franciscanos".. Em 1761 foi inaugurada a Igreja Matriz de Sant'Anna.

Em 1888, graças à ideia de Isaías Cândido Soares e João Batista do Espírito Santo, a Câmara Municipal

fundou o "Gabinete de Leitura", visando a levar educação aos moradores locais. O Brasil começou o Século

XXI ainda enfrentando problemas com altas taxas de analfabetismo, enquanto Itanhaém, graças à iniciativa

do gabinete, quase erradicou o analfabetismo entre seus moradores ainda no Século XIX.. Por fim, em 1906,

já durante a República Velha, a Vila Conceição de Itanhaém foi elevada à condição de município, passando a

ser governada por um Prefeito a partir de 1908, com João Baptista Leal [7] . A cidade ainda fez história ao ser a

primeira no Estado de São Paulo, e a segunda em todo o Brasil, a ter, como prefeita eleita, uma

mulher: Spasia Albertina Bechelli Cecchi, ainda em 1936.

Em princípio, Itanhaém permaneceu até o começo do Século XX apenas como uma pacata e isolada vila de

pescadores e agricultores caiçaras. Itanhaém só se tornou uma cidade com viés turístico, atraindo visitantes

temporários de outras partes, após a chegada da ferrovia ao local em 1913.. Foi assim, inclusive, recebendo

turistas que chegavam pela ferrovia, em busca das belas e intocadas praias, ilhas e morros, que nasceram e

se desenvolveram bairros afastados, como o "Bairro do Poço", atual "Belas Artes", e Suarão, todos na

primeira metade do Século XX. O turismo existia na então cidade, mas ainda era pequeno por conta da

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Itanhaém, 485 anosprecariedade dos meios de transporte, uma vez que a única opção era a Linha Santos-Juquiá (Sorocabana).

O turismo no município sofreria o salto definitivo com a inauguração da Rodovia Padre Manoel da

Nóbrega em 1961. A partir desse ano, o acesso à cidade ficou muito prático para os turistas que estivessem

de carro, vindo de qualquer parte do estado. Ainda em 1961, a Breda Turismo passou a operar uma linha de

ônibus ligando a cidade à Grande São Paulo.

Por fim, Itanhaém acabou perdendo boa parte de seu enorme território com as emancipações dos municípios

de Itariri em 1948, e de Peruíbe e Mongaguá, ambas em 1959.

O final da Década de 1990 e início da Década de 2010 foi um período que apresentou mudanças sensíveis à

antiga cidade, após décadas sem grandes alterações. Em duas décadas, a população da cidade dobrou de

tamanhosaltando de 46.074 habitantes em 1991 para 87.057 moradores em 2010, fato que modificou muito o

antigo clima local de "cidade pacata de interior", com poucos carros, baixa criminalidade e baixo movimento

de pessoas em dias comuns.

A Ferrovia foi privatizada e linhas de trens de passageiros que circulavam diariamente por Itanhaém

desde 1913 foram suprimidas em 1998. Em 2003, o trem cargueiro diário também foi suprimido, estando o

centenário Ramal de Cajati completamente abandonado e sem tráfego desde então, assim como as antigas

estações ferroviárias, apesar de haver pleitos locais e regionais pedindo o retorno dos trens à região.

Em abril de 1998 foi divulgado que Xuxa Meneghel pretendia abrir um grande parque aquático temático na

cidade, na região da Chácara Cibratel, o Xuxa Water Park o que geraria milhares de empregos fixos para os

moradores, além de fluxo constante de turistas (e não mais apenas na alta temporada). Mas, poucos meses

depois, o projeto, já em fase de divulgação e com passaportes vendidos, foi embargado a pedido do IBAMA,

sob a justificativa de provocar devastação em uma área de Mata Atlântica com espécies animais em risco de

extinção. Com o tempo o projeto foi engavetado, não aparecendo após isto projeto de investimento deste

nível para o município.

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