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VINICIUS DE MORAES O POETA DE TODAS AS PAIXÕES... O Brasil e o mundo viveram profundas crises nas décadas de 30 e 40, nesse momento o romance brasileiro se destaca, pois se coloca a serviço da analise critica da realidade. A Revolução de 1930 foi uma resposta imediata ao colapso econômico do país após a queda da Bolsa de Nova Iorque. Mas foi também a condensação de inúmeros levantes ocorridos na década anterior. O movimento tenentista, de 1922, e a Coluna Prestes, que percorrera vinte e cinco mil quilômetros dentro do território nacional, durante mais de quatro anos (1924- 1928) - ainda sob influxo dos tenentes -, revelavam não apenas a insatisfação dos militares jovens, mas também das classes médias, do proletariado urbano e das oligarquias nordestinas e sulistas em relação ao domínio da velha elite cafeicultora de São Paulo. DADOS BIBLIOGRÁFICOS Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 19 de Outubro de 1913, na cidade do Rio de Janeiro - RJ, e pertenceu à segunda geração do Modernismo no Brasil. +P.1 BRASILERINHOS SEGUNDA FEIRA - 12 DE JANEIRO DE 2014 > ED. ESPECIAL Nº 101 R$ 5,00 O T Excertos do filme "Orfeu Negro" drama de Marcel Camus (Brasil / França / Itália - 1959) segundo a peça de teatro "Orfeu da Conceição" de Vinicius de Moraes com Breno Mello. +Entreterimento ENTRETERIMENTO CAPA PRINCIPAIS OBRAS Vinícius ocupa um lugar singular na história da poesia brasileira. Um dos principais nomes da geração que surge na década de 1930. +P.2 OBRA COM ANALISE CONTEXTUALIZADA A lírica de Vinicius de Moraes é um soneto, pois possui dois quartetos e dois tercetos. As rimas do poema são externas, ocorrem sempre ao final de cada verso. +P.3

Jornal literário modernismo

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VINICIUS DE MORAES O POETA DE TODAS AS PAIXÕES... O Brasil e o mundo viveram profundas crises nas décadas de 30 e 40, nesse momento o romance brasileiro se destaca, pois se coloca a serviço da analise critica da realidade. A Revolução de 1930 foi uma resposta imediata ao colapso econômico do país após a queda da Bolsa de Nova Io rque. Mas fo i também a condensação de i n ú m e r o s l e v a n t e s o c o r r i d o s n a d é c a d a anterior. O movimento tenentista, de 1922, e a

C o l u n a P r e s t e s , q u e percorrera vinte e cinco mil qui lômetros dentro do território nacional, durante mais de quatro anos (1924-1928) - ainda sob influxo dos tenentes -, revelavam não apenas a insatisfação dos militares jovens, mas t a m b é m d a s c l a s s e s médias, do proletariado urbano e das oligarquias nordestinas e sulistas em relação ao domínio da velha elite cafeicultora de São Paulo.

DADOS BIBLIOGRÁFICOSMarcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes nasceu em 19 de Outubro de 1913, na cidade do Rio de Janeiro - RJ, e pertenceu à s e g u n d a g e r a ç ã o d o Modernismo no Brasil. +P��.1

BRASILERINHOSSEGUNDA FEIRA - 12 DE JANEIRO DE 2014 > ED. ESPECIAL Nº 101 R$ 5,00

FILMES

O���� �� T�����Excertos do filme "Orfeu Negro" drama de Marcel Camus (Brasil / França / Itália - 1959) segundo a peça de teatro "Orfeu da Conceição" de Vinicius de Moraes com Breno Mello. +Entreterimento

ENTRETERIMENTO

CAPA

PRINCIPAIS OBRASVinícius ocupa um lugar singular na história da poesia brasileira. Um dos principais nomes da geração que surge na década de 1930. +P��.2

OBRA COM ANALISE CONTEXTUALIZADAA lírica de Vinicius de Moraes é um soneto, pois possui dois quartetos e dois tercetos. As rimas do poema são externas, ocorrem sempre ao final de cada verso. +P��.3

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DADOS BIBLIOGRÁFICOS Marcus Vinícius da Cruz e Mello Moraes – aos nove anos vai com a irmã Lygia a um cartório no centro do Rio e muda o nome para Vinicius de Moraes – nasceu 19 de Outubro de 1913 e morreu em 09 de Julho de 1980 no bairro da Gávea. O círculo q u e s e f e c h o u n o R i o abrangeu o mundo: Europa, França e Bahia – Estados Unidos, Argentina e Uruguai. O avô paterno era latinista e poeta, a avó fazia versos. O pai, funcionário público, arranhava um viol ino e poetava; a mãe tocava piano. A família ainda era cheia de boêmios e sereste i ros . Vinicius começou a versejar cedo, aprendeu violão e f o r m o u n o c o l é g i o u m conjunto com três colegas, os irmãos Tapajós. Aos 25 anos, ganhou uma bolsa para estudar língua e literatura inglesa em Oxford. Começa aí sua extensa carreira amorosa. Em Oxford, casa

por procuração com Beatriz Azevedo de Melo, que ficaria conhecida como Tati de Moraes. Em 1939 estoura a Segunda Guerra e ele volta ao Brasil, onde nascem os primeiros filhos: Susana (1940) e Pedro (1942). Poema enjoadinho: “Filhos... F i lhos?/Melhor não tê -l o s ! / M a s s e n ã o o s temos/Como sabê-lo?” Para Tati compõe em 1941 o “Soneto de Fidelidade”: “Eu possa me dizer do amor (que tive):/Que não seja imortal, posto que é chama/Mas que seja infinito enquanto dure.” O casamento com Tati não é eterno, mas dura quase uma eternidade, para os padrões do poeta: 11 anos.

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PRINCIPAIS OBRASVINÍCIUS OCUPA UM LUGAR SINGULAR NA HISTÓRIA DA POESIA BRASILEIRA. UM DOS PRINCIPAIS NOMES DA GERAÇÃO QUE SURGE NA DÉCADA DE 1930, PERÍODO LOGO POSTERIOR AO MOVIMENTO MODERNISTA, SUA POESIA DE ESCRITA LÍMPIDA E DE LINGUAGEM FLUIDA ARREBATOU EM POUCO TEMPO SEUS CONTEMPORÂNEOS.

Após seus primeiros livros, Vinícius permaneceu como um dos principais poetas do Brasil, publicando com frequência até a década de 1950. A partir desse momento, sua produção editorial fica mais esparsa. É nesse período que ele desloca sua poesia de prosódia perfeita e subjetividade intensa para a letra de música popular. Ao atuar intensamente como compositor, ele articula de forma inédita e definitiva a alta qualidade poética de seus versos à renovação da produção musical brasileira do seu tempo.

O C������ P��� � D��������R�� �� J������, S������ E������, 1933O primeiro livro de Vinícius de Moraes já trazia no título o aspecto dramático que atravessava sua poesia de juventude.

F���� � E������R�� �� J������, P�������, 1935Forma e Exegese marca a carreira de Vinícius como poeta. Ainda com 22 anos, foi o segundo livro do jovem que ainda se apegava ao Simbolismo como escola dileta na hora de fazer versos ou escolher temas.

A poesia de Vinicius se tornou, a partir de então, uma espécie de fusão entre sua vasta cultura literária e a aplicação direta de sua poética pessoal em versos que se tornaram ditos populares ou odes pessoais decalcadas na vida dos seus leitores. Ao longo do tempo, essa poesia de todos desloca-se do espaço metafísico e místico de seus primeiros livros para a incorporação lírica do mundo e de seus aspectos mais impactantes.

P�����, S������ � B������S�� P����, E������ G������, 1946

Quando publicou este livro, Vinícius estava morando em Los Angeles. Ele assumira o primeiro cargo diplomático internacional e viajara com a família, já formada pela esposa Tati, e pelos filhos Susana e Pedro.

A�������� P������R�� �� J������, A N����, 1954

Organizado pelo próprio autor, esse livro é a primeira Antologia da obra de Vinícius. Publicado em 1954, apesar da primeira edição não trazer a data, é reeditado de forma ampliada em 1960.

A violência, a guerra, a pobreza, o amor perdido, traído, conquistado ou consumido, a balburdia das cidades e a placidez dos campos, a morte, a natureza, a solidão, as amizades, o Rio de Janeiro, o cinema, as artes plásticas e a própria poesia foram musas permanentes em sua escrita. O uso alternado entre formas fixas, como o soneto, e o verso livre, não atrapalharam em nada a leitura de sua obra e a popularidade crescente entre o grande público.

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, 2008

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OBRA COM ANALISE CONTEXTUALIZADA

SONETO DE FIDELIDADE!

De tudo ao meu amor serei atentoAntes, e com tal zelo, e sempre, e tantoQue mesmo em face do maior encantoDele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momentoE em seu louvor hei de espalhar meu cantoE rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angústia de quem viveQuem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.

A lírica de Vinicius de Moraes é um soneto, pois possui dois quartetos e dois tercetos. As rimas do poema são externas, ocorrem sempre ao final de cada verso.

O soneto fala especificamente do amor. O eu lírico deixa claro que quer aproveitar cada momento ao máximo, sendo atencioso e zeloso com seu amor. Quer demonstrar a todos o que sente, e estar ao lado da pessoa amada nos momentos bons e ruins. Quando o eu lírico começa a falar de morte e solidão, já fica claro que não acredita na eternidade do sentimento.

No verso “Eu possa me dizer do amor (que tive)”, o poeta deixa transparecer uma desilusão amorosa, talvez por isso não acredite no “amor eterno”.

Quando utiliza a expressão “posto que”, pelo contexto, dá um valor causal a ela, significando “visto que”, “já que”, “uma vez que”. O poeta diz que não espera que o amor seja imortal visto que é chama, precisamente porque é chama e, tal como a chama se extingue, assim acontece com o amor. Esta é uma forte característica dos poemas de Vinicius de Moraes, destruir a noção da eternidade do amor. Porém, ao dizer “Mas que seja infinito enquanto dure”, confirma a idéia de aproveitar cada momento com seu amor, mas sem pensar no amanhã e sim aproveitando o presente.

A linguagem do soneto é muito clara, não há vocábulos desconhecidos. Porém é culta. Também não aparece o uso de figuras de linguagem.

PÁGINA 3 | ANALISE CONTEXTUALIZADA

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ENTRETENIMENTO

F o i g r a ç a s a V i n i c i u s q u e o u t r o s candidatos a letrista sentiram-se animados a seguir de vez o seu caminho, o que deu resultados auspiciosos ao cenário musical (Reprodução/Internet)

L i v ro reúne pa i xão do Poe t i nha pe l a co z i nha

Muitas das memórias gastronômicas do poeta, criado a pudins e lombinhos, estão reunidas no livro Pois Sou um Bom Cozinheiro, lançado recentemente pela Companhia das Letras

#TEATRO | ORFEU

Além de músico e poeta, Vinícius também foi dramaturgo, tendo escrito sete peças, entre elas ‘Orfeu da Conceição’, escrita em 1954, baseada em uma tragédia grega, dos famosos personagens de Orfeu e Eurídice.

Desde 1942 que a ideia de transpor o mito grego de Orfeu para uma favela carioca habitava Vinícius de Moraes. Foi durante esse ano que o poeta norte-americano Waldo Frank visitava o Brasil e que Vinícius ficou responsável por ciceroneá-lo pelo país.

Suas incursões no mundo das favelas, dos terreiros de candomblé, da região do Mangue e das escolas de samba da cidade mergulharam o poeta em uma realidade afro-brasileira que não vivia até então. Ali, segundo o próprio, começou a aproximação entre os negros cariocas moradores das favelas e os gregos heróicos e trágicos dos tempos míticos.

Em 25 de setembro de 1956, a peça finalmente estreia no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Entre idas e vindas de Paris, Vinícius consegue arregimentar para sua montagem grandes nomes da cultura brasileira de então: Oscar Niemeyer fez os cenários, Carlos Scliar e Djanira fizeram os cartazes, o Teatro Experimental do Negro de Abdias Nascimento forneceu os atores para o elenco, como o próprio Abdias, além de Haroldo Costa, Ademar Pereira da Silva, Ruth de Souza entre outros. Foi a primeira vez, na história do Teatro Municipal, que atores negros pisaram em seu palco.

Orfeu conquista o mundo através do Cinema.Além da peça, do livro e do disco, sua tragédia carioca ainda alcançaria dimensão mundial ao se tornar filme. ntitulado Orfeu Negro, a produção franco-italiana lançada em 1959 foi dirigida por Marcel Camus. O filme ganha os principais prêmios de Cannes (a Palma de Ouro de 1959), além do prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar e no Globo de Ouro de 1960.

PÁGINA 4 | ENTRETENIMENTO

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+BR, RACHEL DE QUEIROZRachel de Queiroz (1910-2003) nasceu, em Fortaleza, capital do Ceará, em 17 de novembro de 1910. A sua famíl ia fugindo da seca nordestina transfere-se para o Rio de Janeiro em julho de 1917. No mesmo ano viajam para o Belém do Pará e depois de dois anos retornam para o Ceará. Em 1925, aos 15 anos de idade, se formou professora. Seu trabalho de colaboração no jornal se amplia e passa a organizar a

página de literatura do jornal. Em 1930, esteve de repouso para tratar de um problema pulmonar, nesta época escreveu o livro “O Quinze” romance que descrevia sobre a seca no

nordeste. A primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, eleita para a cadeira nº 5, em 1977. Fo i também jo rna l i s ta , r o m a n c i s t a , c r o n i s t a , t radutora e tea t ró loga. Integrou o quadro de Sócios E f e t i v o s d a A c a d e m i a Cearense de Letras. Seu p r i m e i r o r o m a n c e " O Quinze", ganhou o premio da Fundação Graça Aranha. O "Memorial de Maria Moura, f o i t r a n s f o r m a d o e m minissérie para televisão e apresentado em vár ios países. Faleceu no dia 4 de novembro de 2003.

PÁGINA 5 | , RACHEL - DADOS BIBLI.+BR

DADOS BIBLIOGRÁFICOS

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Publicado em 1975, com "Dôra Doralina", Rachel une o Nordeste ao Rio, e é exatamente nessa união que surge o romance de amor. Sem ser um romance policial, a obra registra uma realidade regional que termina por nos inserir no quadro histórico da formação brasileira

+BR, RACHEL DE QUEIROZ

PÁGINA 6 | , RACHEL - PRIN. OBRAS+BR

ESTAS SÃO ALGUMAS DAS OBRAS DE ROMANCE QUE RACHEL DE QUEIROZ DESENVOLVEU ENTRE 1930 E 1992. RACHEL ANTES DE PUBLICAR SEU PRIMEIRO LIVRO - O QUINZE -ESCREVIA POEMAS E CRÔNICAS COM CARACTERÍSTICAS MODERNISTA ONDE USAVA SEU PSEUDÔNIMO RITA DE QUELUZ ,E SOB FORMA DE FOLHETINS LANÇOU EM 1925 SEU PRIMEIRO ROMANCE "HISTÓRIA DE UM NOME".

O Quinze, Publicado em 1930 é o primeiro e mais popular .

Esta obra discorre sobre a grande seca de 1915, de que Rachel tanto ouviu falar. Ceição convence Mãe Nácia a partir. Vicente quer ficar, salvar o gado. Dona Maroca manda soltar o gado. Chico Bento vende as reses e parte com a família. Chegará à Amazônia? Não consegue as passagens e vai indo a pé. Um retirante em meio à seca. A fome e o cangaço. Este é um drama da terra.

Publicado em 1950, "O Galo de Ouro", história de uns quarenta capítulos, um outro chão, o submundo carioca, mães-de-santo, terreiros, policiais e bicheiros, uma realidade nova, fugidia e áspera. Mas o verdadeiro chão de Rachel, o seu chão p e r e n e , é a c o n d i ç ã o humana.

Publicado em 1937. Caminho de Pedras, tida como uma das maiores escritoras brasileiras de todos os tempos, Rachel de Queiroz estreou na literatura antes de completar 20 anos e modificou definitivamente os rumos da prosa regionalista brasileira

Numa longa jornada literária e jornalística, e que ocupa, com sua persistência e fidelidade, quase todo o século XX, Rachel de Queiroz jamais se despojou de sua condição primordial. Aos oitenta e dois anos, publicava este "Memorial de Maria Moura" q u e é a c u l m i n â n c i a surpreendente e magistral de sua obra e de sua vida.

PRINCIPAIS OBRAS

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O Quinze, título de romance de estreia se refere a grande seca de 1915, de que Rachel tanto ouviu falar. Ceição convence Mãe Nacia a partirem. Vicente que ficar e salvar o gado dona Maroca manda soltar o gado. Chico Bento vende as rezes e parte com a família. Chegara a Amazônia? Não consegue as passagens e vai a pé. Um retirante em meio à seca. A fome e o Cangaço. Em O Quinze a duas ações paralelas - O retirante com seu drama e a comunicação impossível entre Ceição e Vicente. É onisciente, pois tem total domínio da narrativa. Rachel traz no livro aspectos do Quixadá, Agreste Sertão Cearense onde morou. Acadêmica em bora tenha em alguns trechos a linguagem popular. Cronológico; Enredo: Linear, obedecendo a sequência começo meio e fim.

A obra é temporal, pois envelheceu. A obra e regional. Cenário da obra se da no Quixadá onde é retratada a miséria de um povo que tenta sobreviver à seca. É um ambiente pobre em recursos agropecuários, o que ocasiona a falta de alimento. Rachel aborda livro duelo entre homem e a terra, exprimindo os anseios e angustias da sua região brasileira, o que torna o livro no mínimo interessante devido ao fato de não haver nenhum derramamento nem sentimentalismo.Para aqueles que gostam de saber e ouvir histórias de tanto sol, tanta fome, tanta sede, O quinze é uma excelente dica mesmo porque a história foi inspirada em fatos vividos pela própria autora.

+BR, RACHEL DE QUEIROZANALISE CONTEXTUALIZADA

PÁGINA 7 | , RACHEL - ANALISE CONTEX.+BR

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CRÉDITOS FINAISA EQUIPE COMPONENTES DA EQUIPE: Bianca Barbosa Danielle Brito Isabela Santos Milena Reis Renayara Andrade Tamires Laurentino

TURMA: 3º Ano em Segurança do Trabalho, MB

ORIENTADORA: Jineide Caetano - Língua Portuguesa

REFERÊNCIAS Vinicius de Moraes. Disponível em: <http://www.viniciusdemoraes.com.br/>. Acesso

em: 08 jan. 2014; Paraná Oline. Disponível em: <http://www.parana-online.com.br/>. Acesso em: 08

jan. 2014; Brasil Escola. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/>. Acesso em: 08 jan.

2014; Opinião & Notícia. Disponível em: <http://opiniaoenoticia.com.br/>. Acesso em: 09

jan. 2014; Leituras da História. Disponível em: <http://leiturasdahistoria.uol.com.br/>. Acesso

em: 09jan. 2014; Wikipedia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_de_Queiroz>.

Acesso em: 010 jan. 2014; Releituras. Disponível em: <http://www.releituras.com/racheldequeiroz_bio.asp>.

Acesso em: 10 jan. 2014; O Quinze. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Quinze>. Acesso em: 11

jan. 2014; Passei Web. Disponível em:

<http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/o/o_quinze>. Acesso em: 14 jan. 2014;

Skoob. Disponível em: <https://www.skoob.com.br/>. Acesso em: 15 jan. 2014;

EDIÇÃO E ILUSTRAÇÃO Jhones Souza, 3º Ano de Gestão em Logística, CETEP