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Lavoura canavieira União Ibérica Invasões estrangeiras Prof. Elton Zanoni O engenho. Frans Post, artista holandês, 1668.

Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeiras

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Page 1: Lavoura canavieira, União Ibérica e invasões estrangeiras

Lavoura canavieira

União Ibérica

Invasões estrangeiras

Prof. Elton Zanoni

O engenho. Frans Post, artista holandês, 1668.

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Lavoura canavieira

Colonização lucros a particulares

Coroa beneficiada com impostos

Sem ouro, restou a agricultura

Açúcar:

Mercadoria lucrativa

Experiência portuguesa

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Lavoura canavieira

Litoral nordestino:

Solo

Clima

Localização

Instalação de engenhos:

Altos custos

Financiamento holandês

Refino e distribuição

Imagens de engenhos: http://people.ufpr.br/~lgeraldo/imagensengenhos.html

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Plantation

Modelo da economia agrícola colonial:

Latifúndio

Monocultor

Escravista

Exportação

Pequeno cultivo

de subsistência

Engenho Massaipe, por Zacharias Wagner (c. 1634-1639).

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Escravidão negra africana

Escravidão indígena: primeira opção

Preferência pelo negro africano:

Tráfico intercontinental

Mercantilismo

Altamente lucrativo:

Burguesia europeia

Estados europeus

Teses superadas: maior resistência indígena, aptidão do negro

ao trabalho, indolência indígena.

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"Índios soldados da província de Curitiba escoltando prisioneiros nativos", tela de Jean-Baptiste Debret, 1830.

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Escravidão negra africana

Proibição da escravidão indígena: 1570

Exceção: casos de “guerra justa” (brecha legal)

Predomínio da escravidão negra

Captura na África:

Expedições portuguesas

Guerras tribais

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Escravidão e resistência

Fim do tráfico de escravos:

Indígena: meados do séc. XVIII (Pombal)

Africano: 1850

Abolição do trabalho escravo no Brasil: 1888

Resistência:

Revoltas

Suicídio

Fugas Quilombos

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Nordeste açucareiro

Liderança e poder do senhor: patriarcalismo

Elite colonial Câmaras Municipais

Casa-grande x senzala

Trabalhadores livres:

Mestres de açúcar

Capitães do mato

Feitores

Arrendatários

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União Ibérica

Morte de Dom Sebastião (dinastia de Avis)

Filipe II (dinastia dos Habsburgo), neto de Dom Manuel

Apoio da nobreza lusa

Invasão de Portugal Felipe II (1580)

União das coroas de Portugal e Espanha

Lenda: sebastianismo

Dom Sebastião

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União Ibérica

Soberania portuguesa relativa

Monopólios mantidos (comércio)

Juramento de Tomar:

Portugal como extensão da Espanha

Autoridades lusas mantidas

Duração: 1580 a 1640 (3 reis)

Luta da burguesia lusa: restauração

Dinastia de Bragança (D. João IV)

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União Ibérica

Protestos contra Tordesilhas: Inglaterra, França e Holanda

Conflitos em várias partes do mundo

Colonos portugueses para além de Tordesilhas

Exploração intensificada após o fim da União

Conselho Ultramarino (1642):

Centralização sobre as decisões

Vigilância maior das Câmaras Municipais

Juízes de fora: agentes da Coroa

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Invasões estrangeiras

Ataques estrangeiros diversos:

Ingleses ataques a portos da colônia

Franceses França Equinocial (1612-1615)

Holandeses Bahia e Pernambuco

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Invasões holandesas

Razões do poder holandês:

Flandres na Baixa Idade Média

Centro têxtil de importância

Fortalecimento de uma burguesia local

Judeus nos Países Baixos: tolerância religiosa

Criação de bancos e empresas de comércio

Conversão ao calvinismo

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Invasões holandesas

Autonomia política independência holandesa em 1581

Reação de Filipe II: embargo espanhol

Criação de Companhias comerciais:

Índias Orientais (1602)

Índias Ocidentais (1621)

Objetivo: furar o bloqueio econômico imposto

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Invasões holandesas

Invasão da Bahia (1624):

Conquista de Salvador

Reação: milícias de Matias de Albuquerque

Expulsão por colonos em 1625

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Nordeste holandês

Novo ataque em 1630: Pernambuco

Conquista de Olinda e Recife

Maiores esforços militares por parte dos holandeses

Tomada do nordeste açucareiro (exceto Bahia)

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Nordeste holandês

Apoio: negros e mestiços

Vinda de Nassau: 1637

Boas relações com os

senhores portugueses

Continuação do fluxo de

escravos africanos

Recife: sede do “Brasil

holandês”

Presença de cientistas e

pintores holandeses

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Expulsão dos holandeses

Restauração da monarquia portuguesa em 1640

Apoio dos ingleses aos portugueses

Companhia das Índias Ocidentais aumentam juros

Conflito dos holandeses com os ingleses

Maurício de Nassau se demite em 1644

Insurreição Pernambucana: levante comandado pela

aristocracia rural nordestina

Nordeste açucareiro não se reergue

Concorrência do açúcar produzido nas Antilhas