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SEJAM BEM VINDOS ! AUTO ESCOLA SINAL VERDE

Legislação de trânsito - Conteúdo Geral

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Os referidos slides dizem respeito ao Curso de Formação de Condutores - Disciplina Legislação de Trânsito.

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  • 1. AUTO ESCOLA SINAL VERDE

2. BACHAREL EM DIREITO; Curso DE INSTRUTOR DE TRNSITO - PELO SEST/SENAT ( 2012); AGENTE DE TRNSITO DA STTP DE 2000 A 2007; POLICIAL MILITAR DA 3 CPTRAN DESDE 2007. INSTRUTOR: ALESSANDRO 3. LEGISLAO DETRNSITO Composta por LEIS, DECRETOS, RESOLUES e PORTARIAS que estabelecem e regem o CTB. INTERNACIONAIS: CONVENO DE VIENA / Acordo MERCOSUL A REGULAMENTAO DOTRNSITO Art. 1 O trnsito de qualquer natureza nas vias terrestres (urbanas/rurais) do territrio nacional, abertas a circulao, rege-se por este Cdigo - CTB. CDIGO DETRNSITO BRASILEIRO (CTB) Foi institudo pela Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 e atualizado pela Lei 9.602, de 22 de janeiro de 1998. Possui 341 Artigos divididos em 20 Captulos. O referido Cdigo em seu Art. 1, 1 define TRNSITO como: a utilizao das vias por pessoas, veculos, animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou no para fins de circulao, parada, estacionamento e operao de carga e Descarga. (grifo nosso) 4. DA RESPONSABILIDADE OBS: Art. 1, 2: No que concerne aos rgo e entidades componentes do Sistema Nacional de Trnsito estes respondem, no mbito das respectivas competncias, OBJETIVAMENTE, por danos causados aos cidados em virtude de ao, omisso ou erro na execuo e manuteno de programas, projetos e servios que garantam o exerccio do direito do trnsito. 4/23 5. DO SISTEMA NACIONAL DETRNSITO - SNT O que ? Art. 5 o conjunto de rgo e entidades da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios que tem por finalidade o exerccio das atividades de planejamento, administrao, normatizao, pesquisa, registro e licenciamento de veculos, formao, habilitao e reciclagem de condutores, educao, engenharia, operao do sistema virio, policiamento, fiscalizao, julgamento de infraes e de recursos e aplicao de penalidades. O Dec. 4.711, de 29.05.1997, atribuiu ao MINISTRIO DAS CIDADES a coordenao mxima do SNT. O que MUNICIPALIZAO DOTRNSITO? Ocasio em que um Municpio, aps atender aos requisitos necessrios, passa a integrar o SNT assumindo a responsabilidade pelo trnsito na sua circunscrio, dentro da sua competncia. 6. RGOS DO SISTEMA NACIONAL DETRNSITO INSTNCIA RGOS NORMATIVOS e CONSULTIVOS RGOS EXECUTIVOS AGENTES DE FISCALIZAO RGO JULGADOR FEDERAL CONTRAN TRNSITO RODOVIRIO PRF JARI DENATRAN DNIT ESTADUAL CETRAN CONTRANDIFE DETRAN CIRETRAN DER PM Agentes deTrnsito dos DETRANs - DER JARI MUNICIPAL - rgo Municipal deTrnsito rgo Municipal de Trnsito PM E AGENTES DO rgo Municipal JARI 7. DA POSSIBILIDADE DE CONVNIO Art. 25. Os rgos e entidades executivos do Sistema Nacional de Trnsito podero celebrar convnio delegando as atividades previstas neste cdigo, com vistas maior eficincia e segurana para os usurios da via. 8. NOMENCLATURA DOS RGOS Conselho Nacional deTrnsito CONTRAN Cmaras temticas rgo tcnicos vinculados ao CONTRAN, tm como objetivo estudar e oferecer sugestes e embasamento tcnico sobre assuntos especficos para decises daquele colegiado. Conselho Estadual deTrnsito CETRAN E CONTRANDIFE Departamento Nacional deTrnsito DENATRAN Departamento Estadual deTrnsito DETRAN Circunscrio Regional deTrnsito CIRETRAN Departamento Nacional de Infra-Estrutura deTransportes DNIT Departamento de Estradas e Rodagens - DER Junta Administrativa de Recursos de Infrao - JARI 9. Art. 140, do CTB - A Habilitao para conduzir veculo automotor e eltrico ser apurada por meio de exames que devero ser realizados junto ao rgo ou entidade executivos dos Estados ou DF, do domiclio ou residncia do candidato, ou na sede estadual ou distrital do prprio rgo, devendo o condutor preencher os seguintes requisitos: Ser penalmente imputvel; Saber ler e escrever; Possuir Carteira de Identidade ou equivalente e CPF. Art. 147. O candidato habilitao dever submeter-se a exames realizados pelo rgo executivo de trnsito, na seguinte ordem: I Avaliao de aptido fsica e mental; II Vetado III Avaliao terico-tcnico; IV Avaliao de direo veicular, realizado na via pblica, em veculo da categoria para a qual estiver habilitando-se. OBS: O processo do candidato ficar ativo por 12 meses (1 ano). DO PROCESSO DE HABILITAO DO CONDUTOR 10. Exigido para candidatos a PPD e ministrado por CFC. DISCIPLINAS: - Legislao de Trnsito - 18 (dezoito) horas/aulas - Direo Defensiva 16 (dezesseis) horas/aulas - Primeiros Socorros 4 (quatro) horas/aulas - Meio Ambiente e Cidadania 4 (quatro) horas/aulas - Noes de Mecnica Bsica 3 (trs) horas/aulas O exame terico consiste em prova de no mnimo 30 questes, exigindo acerto mnimo de 70% (21 questes) para aprovao do candidato. DO CURSOTERICO-TCNICO Aulas realizadas em via pblica, sempre acompanhado por instrutor credenciado, e, portando, a LADV (Licena para Aprendizagem de Direo Veicular) para obteno da ACC ou PPD. 20 h/a para cada categoria sendo 20% noturno. Em caso de reprovao em um dos exames o candidato s poder prestar outro aps 15 dias da divulgao do resultado. Ao candidato aprovado ser concedido a PPD ou ACC, c/ validade de 1 ano. DA PRTICA DE DIREOVEICULAR 11. 2 O exame de aptido fsica e mental ser preliminar e renovvel a cada cinco anos, ou a cada trs anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade, no local de residncia ou domiclio do examinado. 3 A Carteira Nacional de Habilitao ser conferida ao condutor no trmino de um ano, desde que o mesmo no tenha cometido nenhuma infrao de natureza grave ou gravssima ou seja reincidente em infrao mdia. (Art. 148, CTB) 4 Quando houver indcios de deficincia fsica, mental, ou de progressividade de doena que possa diminuir a capacidade para conduzir o veculo, o prazo previsto no 2 poder ser diminudo por proposta do perito examinador. DA RENOVAO DA CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAO - CNH 12. Art. 268. O infrator ser submetido a curso de reciclagem, na forma estabelecida pelo CONTRAN: I quando, sendo contumaz, for necessrio sua reeducao; II quando suspenso do direito de dirigir; III quando se envolver em acidente grave para o qual haja contribudo, independentemente de processo judicial; IV quando condenado judicialmente por delito de trnsito; V a qualquer tempo, se for constatado que o condutor est colocando em risco a segurana do trnsito; VI em outras situaes a serem definidas pelo CONTRAN. DA RECICLAGEM 13. DE PORTE OBRIGATRIO ACC Autorizao para Conduzir Ciclomotor; PPD Permisso Para Dirigir CNH Carteira Nacional de Habilitao; CRLV Certificado de Registro e Licenciamento deVeculos; NO OBRIGATRIO CRV Certificado de Registro deVeculo Comunicao deVenda at 30 dias ( Art. 134 CTB) Ser concedido novo CRV quando: Transferncia Mudana de domiclio ou residncia Caracterstica alterada Mudana de categoria DPVAT Danos Pessoais causados porVeculo AutomotorTerrestre. IPVA Imposto sobre PropriedadeVeicular Automor. DOS DOCUMENTOS DO CONDUTOR E DOVECULO 14. DOS DOCUMENTOS DO CONDUTOR E DO VECULO 15. DE PORTE NO OBRIGATRIO DOS DOCUMENTOS DO CONDUTOR E DOVECULO 16. Segundo o CTB dever de todo cidado transitar sem oferecer risco ou obstculo a si mesmo, a terceiros e ao meio ambiente. DOS DIREITOS E DEVERES DO CIDADO Vias seguras Educao por campanhas Orientao antes de punio Ser bem atendido Assistncia mdica gratuita DOS DIREITOS NA CONDUO DOVECULO 17. Art. 143. Os candidatos podero habilitar-se nas categorias de A a E, obedecida a seguinte gradao: I categoria A condutor de veculo motorizado de duas ou trs rodas, com ou sem carro lateral; II categoria B condutor de veculo motorizado, no abrangido pela categoria A, cujo peso bruto total no exceda a trs mil e quinhentos quilogramas e cuja lotao no exceda a oito lugares, excludo o do motorista; III categoria C condutor de veculo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a trs mil e quinhentos quilogramas; IV categoria D condutor de veculo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja lotao exceda a oito lugares, excludo o do motorista; DAS CATEGORIAS DE HABILITAO 18. V - Categoria E - condutor de combinao de veculos em que a unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de peso bruto total, ou cuja lotao exceda a 8 (oito) lugares. 1 Para habilitar-se na categoria C, o condutor dever estar habilitado no mnimo h um ano na categoria B e no ter cometido nenhuma infrao grave ou gravssima, ou ser reincidente em infraes mdias, durante os ltimos doze meses. 2o So os condutores da categoria B autorizados a conduzir veculo automotor da espcie motor-casa, definida nos termos do Anexo I deste Cdigo, cujo peso no exceda a 6.000 kg (seis mil quilogramas), ou cuja lotao no exceda a 8 (oito) lugares, excludo o do motorista. Art. 144. O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento automotor destinado movimentao de cargas ou execuo de trabalho agrcola, de terraplenagem, de construo ou de pavimentao s podem ser conduzidos na via pblica por condutor habilitado nas categorias C, D ou E. DAS CATEGORIAS DE HABILITAO 19. Art. 145. Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzir veculo de transporte coletivo de passageiros, de escolares, de emergncia ou de produto perigoso, o candidato dever preencher os seguintes requisitos: I ser maior de vinte e um anos; II estar habilitado: a) no mnimo h dois anos na categoria B, ou no mnimo h um ano na categoria C, quando pretender habilitar-se na categoria D; e b) no mnimo h um ano na categoria C, quando pretender habilitar-se na categoria E; III no ter cometido nenhuma infrao grave ou gravssima ou ser reincidente em infraes mdias durante os ltimos doze meses; IV ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento de prtica veicular em situao de risco, nos termos da normatizao do CONTRAN. Pargrafo nico. A participao em curso especializado previsto no inciso IV independe da observncia do disposto no inciso III. DAS CATEGORIAS DE HABILITAO 20. Estas encontram-se previstas a partir do art. 26 do CTB. Conhecimento e prtica das leis de trnsito e das regras de circulao e conduta. Boas condies de funcionamento do veculo, dominando-o e tendo os cuidados indispensveis segurana do trnsito, alm de combustvel suficiente para chegar ao destino. No devendo dirigir: 1. Com o brao do lado de fora 2. Transportando pessoas ... 3. Com incapacidade fsica ou mental 4. Usando calado imprprio 5. Com apenas uma das mos 6. Utilizando aparelho celular ou fone de ouvido O condutor tem que abster-se de toda ao que constitua perigo ou obstculo ou ainda danos. DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAO E CONDUTA 21. Art. 26. Os usurios das vias terrestres devem: I abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstculo para o trnsito de veculos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a propriedades pblicas ou privadas; II abster-se de obstruir o trnsito ou torn-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substncias, ou nela criando qualquer outro obstculo. DAS CONDUTAS 22. Art. 27. Antes de colocar o veculo em circulao nas vias pblicas, o condutor dever verificar a existncia e as boas condies de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatrio, bem como assegurar-se da existncia de combustvel suficiente para chegar ao local de destino. Art. 230. Conduzir o veculo: IX sem equipamento obrigatrio ou estando este ineficiente ou inoperante; Infrao grave; Penalidade multa; Medida administrativa reteno do veculo para regularizao; Art. 180.Ter seu veculo imobilizado na via por falta de combustvel: Infrao mdia; Penalidade multa; Medida administrativa remoo do veculo. DA CIRCULAO 23. Art. 28. O condutor dever, a todo momento, ter domnio de seu veculo, dirigindo-o com ateno e cuidados indispensveis segurana do trnsito. Art. 169. Dirigir sem ateno ou sem os cuidados indispensveis segurana: Infrao leve; Penalidade multa. DA CIRCULAO 24. Art. 29. O trnsito de veculos nas vias terrestres abertas circulao obedecer s seguintes normas: I - Circulao pelo lado direito da via DA CIRCULAO 25. II o condutor dever guardar distncia de segurana lateral e frontal entre o seu e os demais veculos, bem como em relao ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condies do local, da circulao, do veculo e as condies climticas; Art. 192. Deixar de guardar distncia de segurana lateral e frontal entre o seu veculo e os demais, bem como em relao ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade, as condies climticas do local da circulao e do veculo: Infrao grave; Penalidade multa. DISTNCIAS DE SEGURANA 26. III quando veculos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local no sinalizado, ter preferncia de passagem: a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; PREFERNCIA NAS INTERSEES 27. b) no caso de rotatria, aquele que estiver circulando por ela; PREFERNCIA NAS ROTATRIAS 28. c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor; REGRA DA DIREITA 29. IV quando uma pista de rolamento comportar vrias faixas de circulao no mesmo sentido, so as da direita destinadas ao deslocamento dos veculos mais lentos e de maior porte, quando no houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas ultrapassagem e ao deslocamento dos veculos de maior velocidade; Art. 185. Quando o veculo estiver em movimento, deixar de conserv-lo: I na faixa a ele destinada pela sinalizao de regulamentao,exceto em situaes de emergncia; II nas faixas da direita, os veculos lentos e de maior porte: Infrao mdia; Penalidade multa. DAS FAIXAS DE CIRCULAO 30. V o trnsito de veculos sobre passeios, caladas e nos acostamentos, s poder ocorrer para que se adentre ou se saia dos imveis ou reas especiais de estacionamento; Art. 193. Transitar com o veculo em caladas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalizao, gramados e jardins pblicos: Infrao gravssima; Penalidade multa (trs vezes). DA CIRCULAO SOBRE CALADA 31. VI os veculos precedidos de batedores tero prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulao; Art. 189. Deixar de dar passagem aos veculos precedidos de batedores, de socorro de incndio e salvamento, de polcia, de operao e fiscalizao de trnsito e s ambulncias, quando em servio de urgncia e devidamente identificados por dispositivos regulamentados de alarme sonoro e iluminao vermelha intermitentes: Infrao gravssima; Penalidade multa. DA PRIORIDADE DOS BATEDORES 32. VII os veculos destinados a socorro de incndio e salvamento, os de polcia, os de fiscalizao e operao de trnsito e as ambulncias, alm de prioridade de trnsito, gozam de livre circulao, estacionamento e parada, quando em servio de urgncia e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminao vermelha intermitente, observadas as seguintes disposies: a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veculos, todos os condutores devero deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessrio; b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, devero aguardar no passeio, s atravessando a via quando o veculo j tiver passado pelo local; c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminao vermelha intermitente s poder ocorrer quando da efetiva prestao de servio de urgncia; d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento dever se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurana, obedecidas as demais normas deste cdigo; DA PRIORIDADE DETRNSITO DOSVECULOS ESPECIAIS 33. VIII os veculos prestadores de servios de utilidade pblica, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestao de servio, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN; DOSVECULOS DE UTILIDADE PBLICA 34. X a ultrapassagem de outro veculo em movimento dever ser feita pela esquerda, obedecida a sinalizao regulamentar e as demais normas estabelecidas neste cdigo, exceto quando o veculo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propsito de entrar esquerda; DA ULTRAPASSAGEM 35. X todo condutor dever, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que: a) nenhum condutor que venha atrs haja comeado uma manobra para ultrapass-lo; b) quem o precede na mesma faixa de trnsito no haja indicado o propsito de ultrapassar um terceiro; c) a faixa de trnsito que vai tomar esteja livre numa extenso suficiente para que sua manobra no ponha em perigo ou obstrua o trnsito que venha em sentido contrrio. COMO REALIZAR UMA ULTRAPASSAGEM 36. XI todo condutor ao efetuar a ultrapassagem dever: a) indicar com antecedncia a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de direo do veculo ou por meio de gesto convencional de brao; b) afastar-se do usurio ou usurios aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma distncia lateral de segurana; c) retomar, aps a efetivao da manobra, a faixa de trnsito de origem, acionando a luz indicadora de direo do veculo ou fazendo gesto convencional de brao, adotando os cuidados necessrios para no pr em perigo ou obstruir o trnsito dos veculos que ultrapassou. ULTRAPASSANDO 37. XII os veculos que se deslocam sobre trilhos tero preferncia de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulao. PREFERNCIA DOSVECULOS SOBRETRILHOS 38. 2 Respeitadas as normas de circulao e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veculos de maior porte sero sempre responsveis pela segurana dos menores, os motorizados pelos no motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres. DA RESPONSABILIDADE DOSVECULOS MAIORES SOBRE OS MENORES 39. Art. 30.Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propsito de ultrapass-lo, dever: I se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar- se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha; II se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual est circulando, sem acelerar a marcha. COMPORTAMENTO DURANTE A ULTRAPASSAGEM 40. Pargrafo nico. Os veculos mais lentos, quando em fila, devero manter distncia suficiente entre si para permitir que veculos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com segurana. FACILITANDO AS ULTRAPASSAGENS 41. Art. 31. O condutor que tenha o propsito de ultrapassar um veculo de transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros, dever reduzir a velocidade, dirigindo com ateno redobrada ou parar o veculo com vistas segurana dos pedestres. ULTRAPASSANDOTRANSPORTE COLETIVO 42. Art. 32. O condutor no poder ultrapassar veculos em vias com duplo sentido de direo e pista nica, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas passagens de nvel, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando houver sinalizao permitindo a ultrapassagem. LOCAL DE ULTRAPASSAGEM PROIBIDA 43. Art. 33. Nas intersees e suas proximidades, o condutor nopoder efetuar ultrapassagem. Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra dever certificar-se de que pode execut-la sem perigo para os demais usurios da via que o seguem, precedem ou vo cruzar com ele, considerando sua posio, sua direo e sua velocidade. PROIBIO DE ULTRAPASSAR EM CRUZAMENTO 44. Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento lateral, o condutor dever indicar seu propsito de forma clara e com a devida antecedncia, por meio da luz indicadora de direo de seu veculo, ou fazendo gesto convencional de brao. Pargrafo nico. Entende-se por deslocamento lateral a Transposio de faixas, movimentos de converso direita, esquerda e retornos. INDICANDO A ULTRAPASSAGEM COM ANTECEDNCIA 45. Art. 36. O condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote lindeiro a essa via, dever dar preferncia aos veculos e pedestres que por ela estejam transitando. LOTE LINDEIRO Lotes situados ao longo da via e que a ela se limitam. INGRESSANDO NAVIA CORRETAMENTE 46. Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a converso esquerda e a operao de retorno devero ser feitas nos locais apropriados e, onde estes no existirem, o condutor dever aguardar no acostamento, direita, para cruzar a pista com segurana. CONVERSO A ESQUERDA E RETORNO COM ACOSTAMENTO 47. Art. 38. Antes de entrar direita ou esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o condutor dever: I ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o mximo possvel do bordo direito da pista e executar sua manobra no menor espao possvel; CONVERSO A DIREITA 48. II ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o mximo possvel de seu eixo ou da linha divisria da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulao nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um s sentido. Pargrafo nico. Durante a manobra de mudana de direo, o condutor dever ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veculos que transitem em sentido contrrio pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de preferncia de passagem. CONVERSO A ESQUERDA SEM ACOSTAMENTO 49. Art. 39. Nas vias urbanas, a operao de retorno dever ser feita nos locais para isto determinados, quer por meio de sinalizao, quer pela existncia de locais apropriados, ou, ainda, em outros locais que ofeream condies de segurana e fluidez, observadas as caractersticas da via, do veculo, das condies meteorolgicas e da movimentao de pedestres e ciclistas. REAS ADEQUADAS PARA RETORNO 50. Art. 40. O uso de luzes em veculo obedecer s seguintes determinaes: I o condutor manter acesos os faris do veculo, utilizando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos tneis providos de iluminao pblica; II nas vias no iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro veculo ou ao segui-lo; III a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto perodo de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, s poder ser utilizada para indicar a inteno de ultrapassar o veculo que segue frente ou para indicar a existncia de risco segurana para os veculos que circulam no sentido contrrio; IV o condutor manter acesas pelo menos as luzes de posio do veculo quando sob chuva forte, neblina ou cerrao; USO DAS LUZES 51. Pargrafo nico. Os veculos de transporte coletivo regular de passageiros, quando circularem em faixas prprias a eles destinadas, e os ciclos motorizados devero utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e a noite. OBRIGATORIEDADE PARA NIBUS E CICLOMOTORIZADOS Art. 41. O condutor de veculo s poder fazer uso de buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situaes: I para fazer as advertncias necessrias a fim de evitar acidentes; II fora das reas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propsito de ultrapass-lo. USO DA BUZINA 52. Art. 42. Nenhum condutor dever frear bruscamente seu veculo, salvo por razes de segurana. Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor dever observar constantemente as condies fsicas da via, do veculo e da carga, as condies meteorolgicas e a intensidade do trnsito, obedecendo aos limites mximos de velocidade estabelecidos para a via, alm de: I no obstruir a marcha normal dos demais veculos em circulao sem causa justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzida; II sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veculo dever antes certificar-se de que pode faz-lo sem risco nem inconvenientes para os outros condutores, a no ser que haja perigo iminente; III indicar, de forma clara, com a antecedncia necessria e a sinalizao devida, a manobra de reduo de velocidade. CONTROLANDO AVELOCIDADE 53. Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veculo deve demonstrar prudncia especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veculo com segurana para dar passagem a pedestre e a veculos que tenham o direito de preferncia. Art. 45. Mesmo que a indicao luminosa do semforo lhe seja favorvel, nenhum condutor pode entrar em uma interseo se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar o veculo na rea do cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem do trnsito transversal. Art. 46. Sempre que for necessria a imobilizao temporria de um veculo no leito virio, em situao de emergncia, dever ser providenciada a imediata sinalizao de advertncia, na forma estabelecida pelo Contran. APROXIRAMANDO-SE DO CRUZAMENTO DE FORMA SEGURA 54. Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada dever restringir-se ao tempo indispensvel para embarque ou desembarque de passageiros, desde que no interrompa ou perturbe o fluxo de veculos ou a locomoo de pedestres. CONCEITO DE PARADA Art. 48. Nas paradas, operaes de carga ou descarga e nos estacionamentos, o veculo dever ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto guia da calada (meio-fio), admitidas as excees devidamente sinalizadas. 1 Nas vias providas de acostamento, os veculos parados, estacionados ou em operao de carga ou descarga devero estar situados fora da pista de rolamento. 2 O estacionamento dos veculos motorizados de duas rodas ser feito em posio perpendicular guia da calada (meio-fio) e junto a ela, salvo quando houver sinalizao que determine outra condio. COMO ESTACIONAR 55. Art. 181. Estacionar o veculo: I nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal: Infrao mdia; Penalidade multa; Medida administrativa remoo do veculo; II afastado da guia da calada (meio-fio) de cinquenta centmetros a um metro: Infrao leve; Penalidade multa; Medida administrativa remoo do veculo; III afastado da guia da calada (meio-fio) a mais de um metro: Infrao grave; Penalidade multa; Medida administrativa remoo do veculo; IV em desacordo com as posies estabelecidas neste cdigo: Infrao mdia; Penalidade multa; Medida administrativa remoo do veculo; VIII no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou ciclofaixa, bem como nas ilhas, refgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de rolamento, marcas de canalizao, gramados ou jardim pblico: Infrao grave; Penalidade multa; Medida administrativa remoo do veculo; INFRAES SOBRE ESTACIONAMENTO 56. Art. 49. O condutor e os passageiros no devero abrir a porta do veculo, deix-la aberta ou descer do veculo sem antes se certificarem de que isso no constitui perigo para eles e para outros usurios da via. Pargrafo nico. O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do lado da calada, exceto para o condutor. CUIDADOS AO ABRIR A PORTA Art. 52. Os veculos de trao animal sero conduzidos pela direita da pista, junto guia da calada (meio-fio) ou acostamento, sempre que no houver faixa especial a eles destinada, devendo seus condutores obedecer, no que couber, s normas de circulao previstas neste cdigo e s que vierem a ser fixadas pelo rgo ou entidade com circunscrio sobre a via. DA CONDUO DE ANIMAIS 57. Art. 53. Os animais isolados ou em grupos s podem circular nas vias quando conduzidos por um guia, observado o seguinte: I para facilitar os deslocamentos, os rebanhos devero ser divididos em grupos de tamanho moderado e separados uns dos outros por espaos suficientes para no obstruir o trnsito; II os animais que circularem pela pista de rolamento devero ser mantidos junto ao bordo da pista. SOBRE A CIRCULAO DE ANIMAIS 58. Art. 54. Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores s podero circular nas vias: I utilizando capacete de segurana, com viseira ou culos protetores; II segurando o guidom com as duas mos; III usando vesturio de proteo, de acordo com as especificaes do CONTRAN. RESOLUO 453 DO CONTRAN DA CONDUO DE CICLOMOTORES 59. Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulao de bicicletas dever ocorrer, quando no houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando no for possvel a utilizao destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulao regulamentado para a via, com preferncia sobre os veculos automotores. Pargrafo nico. A autoridade de trnsito com circunscrio sobre a via poder autorizar a circulao de bicicletas no sentido contrrio ao fluxo dos veculos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa. Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo rgo ou entidade com circunscrio sobre a via, ser permitida a circulao de bicicletas nos passeios. SOBRE A CIRCULAO DE BICICLETAS 60. Art. 64. As crianas com idade inferior a dez anos devem ser transportadas nos bancos traseiros, salvo excees regulamentadas pelo CONTRAN. Art. 168. Transportar crianas em veculo automotor sem observncia das normas de segurana especiais estabelecidas neste cdigo: Infrao gravssima; Penalidade multa; Medida administrativa reteno do veculo at que a irregularidade seja sanada. DOTRANSPORTE DE PASSAGEIROS Art. 65. obrigatrio o uso do cinto de segurana para condutor e passageiros em todas as vias do territrio nacional, salvo em situaes regulamentadas pelo CONTRAN. Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurana,conforme previsto no art. 65: Infrao grave; Penalidade multa; Medida administrativa reteno do veculo at colocao do cinto pelo infrator. USO DO CINTO DE SEGURANA 61. VIA - Superfcie por onde transitam veculos, pessoas e animais, compreendendo a pista, calada, acostamento, ilha e canteiro central. Essas vias terrestres so abertas circulao e so classificadas conforme sua localizao e utilizao em vias urbanas e rurais. Vias Urbanas: So ruas, avenidas, vielas ou caminhos e similares, situados na rea urbana, caracterizada principalmente por possurem edificados ao longo de sua extenso. As vias urbanas podem ser de: Trnsito rpido So vias caracterizadas por acessos especiais, com trnsito livre, sem intersees em nvel, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nvel. CLASSIFICAO DASVIAS 62. Via Arterial: Via caracterizada por intersees em nvel, geralmente controlada por semforo, com acessibilidade direta aos lotes lindeiros e s vias secundrias e locais, possibilitando o trnsito entre as regies da cidade. Via Coletora: Via destinada a coletar e distribuir o trnsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trnsito rpido ou arteriais, possibilitando o trnsito dentro das regies da cidade. Via Local: Via caracterizada por intersees em nvel no semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a reas restritas. TIPOS DEVIAS URBANAS 63. IMAGENS DEVIAS TRNSITO RPIDO ARTERIAL 64. Vias Rurais: So as estradas e rodovias, situadas fora das reas urbanas. RODOVIAS -Via Rural Pavimentada. ESTRADAS -Via Rural no Pavimentada. A velocidade mxima permitida para a via ser indicada por meio de sinalizao, obedecidas suas caractersticas tcnicas e as condies de trnsito. Ateno: Os rgos e entidades de trnsito ou rodovirios com circunscrio sobre a via poder regulamentar, atravs de sinalizao, velocidades superiores ou inferiores s estabelecidas no Cdigo de Trnsito Brasileiro. CLASSIFICAO DASVIAS RURAIS 65. Onde no existir sinalizao regulamentadora, a velocidade mxima ser de: NasVias Urbanas: Vias de Trnsito Rpido 80 km/hora. Vias Arteriais 60 km/hora. Vias Coletoras 40 km/hora. Vias Locais 30 km/hora. VELOCIDADE MXIMA NASVIAS URBANAS 66. Nas Rodovias: 110 km/hora para automveis, camionetas e motocicletas. 90 km/hora para nibus e micronibus. 80 km/hora para os demais veculos. Nas Estradas: 60 km/hora A velocidade mnima no poder ser inferior metade da velocidade mxima estabelecida a todos os tipos de via, porm o condutor dever observar constantemente as condies fsicas da via, do veculo, da carga, as condies meteorolgicas, a intensidade do trnsito, no obstruindo a marcha normal dos demais veculos em circulao. VELOCIDADE MXIMA NASVIAS RURAIS 67. QUANTO TRAO 1. Automotor 2. Eltrico 3. De propulso humana 4. De trao animal 5. Reboque 6.Semi-reboque CLASSIFICAO DOSVECULOS 68. QUANTO ESPCIE 1. Passageiros - Bicicleta, Ciclomotor, Motoneta, Motocicleta, Triciclo, Quadricclo,Automvel, Micronibus, nibus, Bonde, Reboque ou semi-reboque e Charrete. 2. Carga - Motoneta, Motocicleta,Triciclo, Quadricclo, Caminhonete, Caminho, Reboque ou semi-reboque, Carroa e Carro de mo. 3. Misto - Camioneta, Utilitrio, etc. 4. Trao - Caminho,Trator,Trator de Rodas,Trator de Esteiras e Trator Misto. 5. Competio 6. Especial 7. Coleo CLASSIFICAO DOSVECULOS 69. QUANTO CATEGORIA As cores das placas identificam cada categoria de veculo. CLASSIFICAO DOSVECULOS 70. Largura mxima: 2,60 m Altura mxima: 4,40 m Comprimento total: 14,00 a 19,80 m PBT: 45 toneladas PB por eixo: 10 toneladas Excedendo esses nmeros dever portar a A.E.T. (autorizao especial de trnsito) Veculos de 2 ou 3 rodas Condutor Transitar pela faixa da direita, sendo proibido em vias de trnsito rpido Utilizando capacete Segurando o guido com as duas mos Usando vesturio de proteo Passageiro nunca menor de 7 anos de idade Utilizando capacete Em carro lateral ou assento suplementar Com vesturio de proteo DIMENSES DOSVECULOS 71. INFRAO a inobservncia aos preceitos do CTB, legislao complementar ou resolues do CONTRAN. PENALIDADE a ao punitiva (penalizao)como por exemplo a multa. MEDIDA ADMINISTRATIVA So as providncias para sanar a irregularidade. INFRAES, PENALIDADES E MEDIDAS ADMINISTRATIVAS 72. Advertncia por escrito Multa Suspenso do direito de dirigir Apreenso do veculo Cassao da CNH Frequncia obrigatria em curso de reciclagem. QUAIS SO AS PENALIDADES? Reteno e remoo do veculo Recolhimento da CNH ou PPD Recolhimento do CRLV Transbordo do excesso de carga ou de passageiro. Teste de alcoolemia e Realizao de exames Recolhimento de animais soltos nas vias. QUAIS SO AS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS? 73. Advertncia Pode ser aplicada infrao de natureza leve ou mdia passvel de ser punida com multa, se o infrator no for reincidente na mesma infrao, nos ltimos 12 meses. Multa de Trnsito uma penalidade de natureza pecuniria imposta pelos rgos de trnsito aos proprietrios, condutores, embarcadores e transportadores que descumprirem as regras estabelecidas na norma de trnsito. Se Voc atingir 20 pontos, ter a Carteira Nacional de Habilitao suspensa, de um ms a um ano, a critrio da autoridade de trnsito. Para contagem dos pontos, considerada a soma das infraes cometidas no ltimo ano, a contar regressivamente da data da ltima penalidade recebida. CONCEITUAO DAS INFRAES 74. Suspenso do Direito de Dirigir - O Processo de Suspenso do Direito de Dirigir (PSDD) o processo administrativo instaurado contra os condutores, visando suspender o direito de dirigir, podendo variar de 01 ms a 1 ano, ou de seis meses a dois anos se houver reincidncia. Na aplicao da penalidade de suspenso do direito de dirigir a autoridade levar em conta a gravidade da infrao, as circunstncias em que foi cometida e os antecedentes do infrator para estabelecer o perodo da suspenso, na forma do art. 261 do CTB, observados os seguintes critrios: Para infratores no reincidentes na penalidade de suspenso do direito de dirigir no perodo de doze meses: De 01 (um) a 03 (trs) meses, para penalidades de suspenso do direito de dirigir aplicadas em razo de infraes para as quais no sejam previstas multas agravadas; PRAZO DA SUSPENSO 75. De 02 (dois) a 07 (sete) meses, para penalidades de suspenso do direito de dirigir aplicadas em razo de infraes para as quais sejam previstas multas agravadas com fator multiplicador de trs vezes; de 04 (quatro) a 12 (doze) meses, para penalidades de suspenso do direito de dirigir aplicadas em razo de infraes para as quais sejam previstas multas agravadas com fator multiplicador de cinco vezes. Para infratores reincidentes na penalidade de suspenso do direito de dirigir no perodo de doze meses: De 06 (seis) a 10 (dez) meses, para penalidades de suspenso do direito de dirigir aplicadas em razo de infraes para as quais no sejam previstas multas agravadas; De 08 (oito) a 16 (dezesseis) meses, para penalidades de suspenso do direito de dirigir aplicadas em razo de infraes para as quais sejam previstas multas agravadas com fator multiplicador de trs vezes; PRAZO DA SUSPENSO 76. De 12 (doze) a 24 (vinte e quatro) meses, para penalidades de suspenso do direito de dirigir aplicadas em razo de infraes para as quais sejam previstas multas agravadas com fator multiplicador de cinco vezes. Apreenso do Veculo recolhimento em depsito do rgo responsvel, com nus do proprietrio. Cassao da CNH Cancelamento definitivo do documento de habilitao, obriga o interessado a reiniciar o processo de habilitao. A cassao ocorre nos casos previstos no Art. 263 do CTB. A habilitao s poder ser requerida aps prazo de 02 anos decorridos da cassao. Curso de reciclagem: obrigatrio ao infrator com direito de dirigir suspenso, ou que tenha provocado acidente grave, ou ainda, que tenha sido condenado por delito de trnsito. CONCEITUAO DAS PENALIDADES 77. AUTUAO PREENCHIMENTO DO AIT REQUISITOS PREENCHIDOS NO ART. 280 DO CTB NOTIFICAO - Aviso de penalidade imposta PROCESSO ADMINISTRATIVO - Direito do infrator - DEFESA PRVIA - RECURSO EM 1 INSTNCIA - RECURSO EM 2 INSTNCIA - Prazo de 30 dias para interposio de recurso pelo infrator e julgamento da JARI ( junta administrativa de recurso de infrao). - PAGAMENTO DA MULTA - At o vencimento, em 20% de desconto no valor. DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 78. Podendo a gravssima em alguns casos ser multiplicada por 3 ou por 5. NATUREZA DAS INFRAES DETRNSITO 79. Art. 291. Aos crimes cometidos na direo de veculos automotores, previstos neste Cdigo, aplicam-se as normas gerais do Cdigo Penal e do Cdigo de Processo Penal, se este Captulo no dispuser de modo diverso, bem como a Lei n 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber. Art. 301. Ao condutor de veculo, nos casos de acidentes de trnsito de que resulte vtima, no se impor a priso em flagrante, nem se exigir fiana, se prestar pronto e integral socorro quela. CRIMES DETRNSITO 80. Art. 302. Praticar homicdio culposo na direo de veculo automotor: Penas deteno, de dois a quatro anos, e suspenso ou proibio de se obter a permisso ou a habilitao para dirigir veculo automotor. Pargrafo nico. No homicdio culposo cometido na direo de veculo automotor, a pena aumentada de um tero metade, se o agente: DOS CRIMES DETRNSITO EM ESPCIE 81. I no possuir Permisso para Dirigir ou Carteira de Habilitao; II pratic-lo em faixa de pedestres ou na calada; III deixar de prestar socorro, quando possvel faz-lo sem risco pessoal, vtima do acidente; IV no exerccio de sua profisso ou atividade, estiver conduzindo veculo de transporte de passageiros. o crime mais grave do Cdigo de Trnsito Brasileiro, cuja pena de 2 a 4 anos de deteno cumulada com pena restritiva de direitos. Esse crime no caracteriza infrao penal de menor potencial ofensivo assim como no admite a suspenso condicional do processo. CAUSAS DE AUMENTO DE PENA 82. Art. 303. Praticar leso corporal culposa na direo de veculo automotor: Penas deteno, de seis meses a dois anos e suspenso ou proibio de se obter a permisso ou a habilitao para dirigir veculo automotor. Pargrafo nico. Aumenta-se a pena de um tero metade, se ocorrer qualquer das hipteses do pargrafo nico do artigo anterior. DOS CRIMES DETRNSITO EM ESPCIE 83. Art. 304. Deixar o condutor do veculo, na ocasio do acidente, de prestar imediato socorro vtima, ou, no podendo faz-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxlio da autoridade pblica: Penas deteno, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato no constituir elemento de crime mais grave. Pargrafo nico. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veculo, ainda que a sua omisso seja suprida por terceiros ou que se trate de vtima com morte instantnea ou com ferimentos leves. DOS CRIMES DETRNSITO EM ESPCIE 84. Art. 305. Afastar-se o condutor do veculo do local do acidente, para fugir responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuda: Penas deteno, de seis meses a um ano, ou multa. Caracteriza o crime em tela, o comportamento do condutor de veiculo automotor que se afasta do local do acidente, para fugir da responsabilidade civil ou penal do acidente. Art. 306 Embriaguez ao volante Lei 12.760, de 20 de dezembro de 2012 e resoluo 432 do CONTRAN. DOS CRIMES DETRNSITO EM ESPCIE 85. Art. 309. Dirigir veculo automotor, em via pblica, sem a devida Permisso para Dirigir ou Habilitao ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano: Penas deteno, de seis meses a um ano, ou multa. Aquele que dirige veculo automotor em via pblica, sem a devida permisso, habilitao ou com o direito de dirigir cassado, gerando perigo de dano, est incurso nas sanes cominadas no artigo em anlise. DOS CRIMES DETRNSITO EM ESPCIE 86. Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direo de veculo automotor a pessoa no habilitada, com habilitao cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de sade, fsica ou mental, ou por embriaguez, no esteja em condies de conduzi-lo com segurana: Penas deteno, de seis meses a um ano, ou multa. DOS CRIMES DETRNSITO EM ESPCIE 87. Art. 311. Trafegar em velocidade incompatvel com a segurana nas proximidades de escolas, hospitais, estaes de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentao ou concentrao de pessoas, gerando perigo de dano: Penas deteno, de seis meses a um ano, ou multa. DOS CRIMES DETRNSITO EM ESPCIE 88. Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilstico com vtima, na pendncia do respectivo procedimento policial preparatrio, inqurito policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito, ou juiz: Penas deteno, de seis meses a um ano, ou multa. DOS CRIMES DETRNSITO EM ESPCIE 89. COLOCAO: A sinalizao ser colocada em posio e condies que a tornem perfeitamente visvel e legvel durante o dia e a noite, em distncia compatvel com a segurana do trnsito, conforme normas especificaes do CONTRAN. (Art. 80, 1) VISIBILIDADE: Nas vias pblicas e nos imveis proibido colocar luzes, publicidade, inscries, vegetao e mobilirio que possam gerar confuso, interferir na visibilidade da sinalizao e comprometer a segurana do trnsito. (Art. 81) Obrigao de sinalizar - Nenhuma via pavimentada poder ser entregue aps sua construo, ou reaberta ao trnsito aps a realizao de obras ou de manuteno, enquanto no estiver devidamente sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as condies adequadas de segurana na circulao. DA SINALIZAO DETRNSITO 90. APLICAO DA PENALIDADE - No sero aplicadas as sanes previstas neste cdigo por inobservncia sinalizao quando esta for insuficiente ou incorreta. (Art. 90) O rgo ou entidade de trnsito com circunscrio sobre a via responsvel pela implantao da sinalizao, respondendo pela sua falta, insuficincia ou incorreta colocao. QUANTO A APLICAO DA PENALIDADE 91. Vertical REGULAMENTAO ADVERTNCIA INDICAO Horizontal Dispositivos auxiliares Delimitadores, de Sinalizao de Alerta, marcadores de perigo, de alinhamento, dispositivos temporrios ( cones, cilindros, cavaletes, fita zebrada etc.) Semafrica Veculos, pedestre, advertncia. Obras Semelhante as de advertncia. (laranja e preta) Gestos do agente de trnsito ou condutor. Sonora silvos (apito). CLASSIFICAO DA SINALIZAO 92. Placas de Regulamentao: Tem por finalidade informar aos usurios as condies, proibies, obrigaes ou restries no uso das vias. Suas mensagens so imperativas e o desrespeito a elas constitui infrao. Placas de Advertncia: Tem por finalidade alertar os usurios da via para condies potencialmente perigosas, indicando sua natureza. Placas de Indicao: Tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem como orientar condutores de veculos quanto aos percursos, os destinos, as distncias e os servios auxiliares, podendo tambm ter como funo a educao do usurio. Suas mensagens possuem carter informativo ou educativo. SINALIZAOVERTICAL 93. So as linhas, marcaes, legendas ou smbolos pintados no pavimento das vias. Conhea os padres de trao a seguir. MarcasVirias: SINALIZAO HORIZONTAL 94. 94 Indicam proibio de movimento de veculos quando separam o fluxo de Trnsito.Tambm fazem a delimitao das pistas, o controle de estacionamento e de paradas. Marcas virias Contnuas: SINALIZAO HORIZONTAL 95. Indicam a permisso de movimento de veculos e a delimitao das pistas. Marcas virias Interrompidas: SINALIZAO HORIZONTAL 96. Linhas Amarelas: Regulamentam o fluxo de veculos de sentidos opostos e controlam o estacionamento e paradas. Marcas virias SINALIZAO HORIZONTAL 97. LINHAS BRANCAS: Regulamentam o fluxo de veculos no mesmo sentido, delimitam as pistas e regulamentam a movimentao de pedestres. Marcas virias SINALIZAO HORIZONTAL 98. LinhasVermelhas: Esto associadas limitao de espao para ciclovias . Marcas virias SINALIZAO HORIZONTAL 99. Vermelho:Trnsito fechado Amarelo:Advertncia Verde:Trnsito livre So usados para controlar o fluxo de veculos e de pedestres. Obs: Nos sinais luminosos de apenas duas luzes, quando estiverem acessas a duas cores (verde e vermelho) ao mesmo tempo, indicam advertncia. SINAIS LUMINOSOS 100. Brao esquerdo estendido para fora do veculo: converso esquerda. Brao esquerdo estendido para fora do veculo apontando para cima: indica converso direita. Brao esquerdo estendido para fora do veculo e movimentado para cima e para baixo: indica diminuir a velocidade ou parar. GESTOS PRODUZIDOS PELO MOTORISTA 101. Todos os gestos produzidos por autoridades de Trnsito prevalecem sobre qualquer outro tipo de sinalizao indicada no local. GESTOS PRODUZIDOS PELO AGENTE DE TRNSITO 102. Brao direito para cima: indica ordem de parada obrigatria para todos os veculos, com exceo do veculo que j estiver no cruzamento. Um dos braos estendidos: indica ordem de parada para todos os veculos que vo no sentido indicado pelo brao estendido. Os dois braos estendidos: indicam ordem de parada nos dois sentidos. GESTOS PRODUZIDOS PELO AGENTE DE TRNSITO 103. Um silvo breve significa: liberar o trnsito em direo/sentido indicado pelo agente" Dois silvos breves significam: Indicar parada obrigatria - PARE" Um silvo longo significa: Quando for necessrio diminuir a velocidade" Os apitos usados pelos guardas de Trnsito servem para ordenar e disciplinar o trfego. SINAIS SONOROS 104. Buzinar duas vezes rapidamente indica agradecimento. O uso de buzina prolongado infrao de trnsito, passvel de multa. 105. SINALIZAO DE TRNSITO Faris Piscar faris Insistentemente para o veculo que vai a frente ou dar vrios toques na buzina, indica que existe alguma anormalidade. Piscar farol, buzinar insistentemente, ligar pisca alerta, indica situao de desespero, como perder o freio, por exemplo. 106. SINALIZAO DE TRNSITO Marcos Quilomtricos Os marcos de quilmetro tambm chamamos de dispositivos de referncia, so usados para informar ao usurio a sua localizao na via. O seu uso obrigatrio em estradas pavimentadas a intervalos de at 5 km. 107. Marcos de Obstruo: servem para indicar que a via est bloqueada, devendo possuir dispositivos refletores. SINALIZAO DE TRNSITO Sinalizao de Obras 108. Barreiras: so obstculos fixos ou mveis, colocados para bloquear a circulao em uma pista ou faixa deTrnsito. As barreiras geralmente so usadas em caso de obras, mas tambm servem para desviar o Trnsito em caso de acidente. importante que a instalao das barreiras seja complementada por placas de advertncia. SINALIZAO DE TRNSITO Sinalizao de Obras