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MACULELÊ

Lenda da capoeira

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A lenda do Dança Maculelê e possível encaminhamento de trabalho do Maculelê na Educação Física Escolar.

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Page 1: Lenda da capoeira

MACULELÊ

Page 2: Lenda da capoeira

Capoeira

DANÇA

LUTA

OU JOGO?

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Capoeira- Maculelê - LENDA

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LENDA

Conta-se a história de que Maculelê era um negro escravo que

havia fugido de uma fazenda com outros negros. Maculelê estava doente e não conseguiu acompanhar os outros fugitivos vagando por tempos sozinho no mato. Quase sem forças Maculelê foi acolhido por uma tribo indígena e cuidado por eles. Maculelê não podia realizar todas as atividades com o grupo, por não ser um índio . Certa vez, Maculelê foi deixado sozinho na aldeia, quando a tribo saiu para caçar, e eis que uma tribo rival aparece para dominar o espaço.

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Maculelê lutou sozinho contra o grupo rival, sem armas, lembrou das práticas realizadas na senzala, pegou dois pedaços de pau que tinha no chão começou fazer movimentos acrobáticos e partiu para cima dos índios invasores , derrotando cada um que o enfrentava. Os índios não acreditavam no que viam, a cor de pele diferente, movimentos desconhecidos, pensaram que enfrentavam mesmo um demônio e bateram em retirada. Ao retornarem de sua caçada os índios ficaram sabendo do feito heróico de Maculelê. Desde então passou a ser considerado um herói na tribo. A dança com bastões simboliza a luta de Maculelê contra os guerreiros.

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• Há quem diga que o Maculelê surgiu em Santo Amaro da Purificação, entre os negros de engenho, numa forma de mostrar a luta dos escravos contra o feitor, daí a dança ter um "mestre" com uma grima maior, que "bate" em todos os demais. Foi Popó do Maculelê o responsável pela sua divulgação, formando um modesto grupo com seus filhos, netos e outros negros da Rua da Linha, e se apresentava no dia 2 de Fevereiro, na festa da Padroeira de Santo Amaro, Nossa Senhora da Purificação.

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• Originalmente, o Maculelê era coreografado em círculo, com uma dupla de participantes dançando no centro, comandada pelo mestre. Atualmente, adaptou-se a dança para exibições folclóricas.

• O Maculelê passou a ser coreografado com uma entrada em fila indiana e com os figurantes fazendo evoluções em duplas.

• No ritmo da batida do atabaque o dançarino desafia seu companheiro realizando seu floreio, que é praticamente respondido pelo oponente.

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• Maculelê nos faz reencontrar com a alma perdida do negro, que muito ajudou a construir esse nosso país. Nosso passado escravista, não é motivo de orgulho, mas é através do estudo da cultura negra que poderemos nos compreender como membros de uma coletividade, o povo brasileiro.

• A cultura é o chão do nosso Brasil, que é criado e recriado constantemente. A população afro-brasileira ao mesmo tempo que conservou elementos fundamentais da tradição africana, criou e recriou símbolos, mitos, costumes e danças.

• A cultura indígena, muitas vezes esquecida, encontra no maculelê também uma forma de luta e esforço para manter a sua história geração após geração.

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• O ritmo do maculele é marcado pelo atabaque e pelo bater das grimas.

• Para se aprender a manter no ritmo, podemos ensinar os alunos através das palmas.

• Tentar manter as palmas no mesmo ritmo das batidas das grimas na música.

Maculelê – Aprendendo o ritmo

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• No segundo passo, escolhemos um parceiro e de frente para ele bateremos as palmas num formato de adoleta.

• O maculelê tem um ritmo de quatro tempos, sendo o ultimo tempo o que chamamos de toque de ataque.

• Bateremos então 3 palmas normais e a 4ª palma batemos na mão (direita com direita) do parceiro.

• Só após pegar esse ritmo, usamos o treinamento com as grimas.

Maculelê – Aprendendo o ritmo

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• Para iniciar a marcação de passo dos pés, lembramos de como marcar passo de uma marcha militar.

• O maculelê tem um ritmo de quatro tempos, sendo o ultimo tempo o que chamamos de toque de ataque.

• Marcharemos no lugar fazendo a marcação: 1... 2...3...4. começando com o pé esquerdo e terminando com o pé direito.

• Só após pegar esse ritmo, começamos a marcação de ataque (para frente e para trás.)

Maculelê – Aprendendo o ritmo

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• ARAUCÁRIA. Diretrizes Municipais de Educação .2012.

• JANNUZZI, Luciano. Nas voltas que o mundo deu, nas voltas que o mundo dá. Capoeira. Espírito Santo do Pinhal: UNIPINHAL, 2007.45 p.

• NEI, Lopes. ENCICLOPÉDIA BRASILEIRA DA DIÁSPORA AFRICANA./NEI LOPES. SÃO PAULO: ed. SELO NEGRO, 2004.p.405.

• PÁDUA, Elisabete Matallo Machessini de.Metodologia da Pesquisa- Abordagem teórico-prático.Campinas, 13º ed.Papirus ,2004.

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Capoeira

• http:// pt.wikipedia.org/wiki/Maculelê

• http://images.google.com.br/images?(imagens)

• Revista Capoeira nº 3

Referências