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Lição 07 a divisão espíritual do lar

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Introdução: Nesta aula, estudaremos os conflitos que surgem quando um cônjuge converte-se, e o outro não, e as implicações que tal mudança ocasiona na convivência do casal. Ressaltaremos que o plano de Deus é que a família toda sirva a Cristo como Senhor e Salvador. Nessa perspectiva, o cônjuge que serve ao Senhor precisa ver-se como o principal responsável pela evangelização dos membros de sua família. Entretanto, a prática demonstra que palavras, nesse caso específico, geralmente transformam-se em discussões infrutíferas. Assim, a melhor atitude evangelística é manter um bom testemunho de vida através da mudança de hábitos. Quem serve ao Senhor deve ser sábio no falar, no agir, evitando conflitos.

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1. A convivência com o cônjuge descrente . Quando Deus criou o mundo declarou que tudo era bom (Gn 1.31). A única coisa que o Criador disse não ser boa era o fato de o homem viver só (Gn 2.18). Por isso, fez para Adão uma adjutora, Eva, formando assim a primeira família (Gn 2.22). Não faz parte do plano divino que o casal se divorcie (Mt 5.31,32; 19.3-9; Mc 10.2-12). Mas em 1 Coríntios 7.15, o apóstolo Paulo fala acerca dessa triste realidade como iniciativa do cônjuge descrente. Todavia, o apóstolo aconselha que, se o cônjuge descrente não se opuser à fé do que aceitou ao Senhor Jesus, então não deve o crente, em hipótese alguma, abandoná-lo (1 Co 7.12,13). A fim de garantir uma convivência pacífica é imprescindível não entrar em conflitos, evitando discussões sobre religião ou igreja. Torne o seu dia a dia agradável; mostre ao cônjuge que servir a Cristo transforma um dia ruim em uma noite tranquila. Se houver algum problema na igreja, ou algo que não concorde, é prudente não dividir tal assunto em casa, pois o cônjuge não compreenderá, podendo até mesmo desenvolver uma aversão pelas coisas de Deus. Como já dissemos, a convivência deve ser pacífica (Rm 12.18). Observemos, ainda, este conselho de Pedro: “Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra, considerando a vossa vida casta, em temor” (1 Pe 3.1,2). Esse conselho também vale para o homem.

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2. Santif icando o cônjuge. A Bíblia afirma que o cônjuge que serve ao Senhor santifica o não crente (1 Co 7.14). É muito importante ressaltar que a santidade a que se refere o apóstolo não leva à salvação. Isto é, um incrédulo não pode ser salvo através da experiência salvadora do outro, pois a salvação é individual e intransferível.

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1. Na criação dos f i lhos. O desejo do cônjuge cristão é que toda a sua família sirva ao Senhor Jesus. Em se tratando dos filhos o desejo é ainda maior. Mas nem sempre é possível criar os filhos dentro dos limites do templo, principalmente se um dos responsáveis não serve ao Senhor. O que fazer? Entrar em conflito com o cônjuge não resolve e ainda traz discórdia para o lar. A única coisa a ser feita é ensinar a Palavra de Deus em casa. Procure estimular a leitura das Sagradas Escrituras e de literatura cristã adequada para a faixa etária dos filhos. Não podemos descuidar da oração. Sigamos o exemplo de Jó que intercedia a Deus por seus filhos (Jó 1.5). Em o Novo Testamento, encontramos a história do jovem Timóteo, filho de uma judia crente com um grego incrédulo (At 16.1). Mas a sua avó e mãe ensinaram-lhe a Palavra de Deus, livrando-o assim das influências do paganismo (2 Tm 1.5). Timóteo tornou-se, então, um discípulo de Cristo, companheiro de Paulo e um grande servo do Senhor.

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2. Nos afazeres domésticos. Tanto os homens quanto as mulheres que servem a Deus devem agir com sabedoria em relação às atividades domésticas. O cônjuge crente não pode descuidar de maneira alguma de sua vida espiritual, do lar, e dos filhos. Saber administrar o tempo é um fator que evita conflitos. A mulher não pode deixar sua casa desorganizada, as refeições por fazer e as roupas da família sujas sob a alegação de que o culto terminou mais tarde. O esposo incrédulo não a compreenderá, e julgará que a igreja está atrapalhando o bom andamento do lar.Da mesma maneira, o homem que deixa de ajudar a mulher na organização do lar, que não realiza os pequenos reparos na casa, desculpando-se que não pode chegar atrasado ao culto, levará a esposa descrente a afastar-se ainda mais do Evangelho. Portanto, os cônjuges crentes devem agir com sabedoria, procurando os melhores dias e horários para comparecer aos cultos. Não podemos nos esquecer que Deus ama a família, pois Ele mesmo a criou.

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3. Na vida espir itual . Há muitos casos de maridos que proíbem as esposas de participarem das atividades da igreja ou até mesmo de comparecerem aos cultos. Também há casos de mulheres que dificultam a vida espiritual dos maridos. Mesmo diante de tantas dificuldades não se pode descuidar da vida espiritual. Reservar um lugarzinho e um horário adequados, no lar, para oração, adoração e meditação da Palavra de Deus é uma excelente alternativa (Dn 6.10). Esses momentos preciosos na presença do Pai fortalecem a vida espiritual e ajudam a suportar as perseguições enquanto que, ao mesmo tempo, evitam conflitos. Confie, Deus sabe como agir em todas as situações.

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1. Com nova postura.  Todo aquele que reconhece Jesus como Salvador é transformado numa nova criatura (At 9.1-15; 2 Co 5.17). A partir daí, a natureza pecaminosa é colocada sob o controle do Santo Espírito, havendo mudança de vida e de comportamento (Gl 5.22). O cônjuge convertido, pois, deve demonstrar que mudou e que Cristo o tornou um ser humano melhor. Agindo dessa maneira, o outro perceberá que, em Jesus Cristo, há mudanças profundas no caráter. E, dessa maneira, o descrente poderá até vir a converter-se pelo bom exemplo que observa no crente (1 Pe 3.1).

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2. Com bom testemunho. O cônjuge convertido não pode viver envolvido em situações ilícitas. Pois, através do seu bom testemunho, pode vir ganhar o outro para Cristo (1 Pe 3.1). Se o cônjuge, antes de ser crente, agia com grosseria, pronunciava palavras de baixo calão ou era dado a vícios, tais coisas devem ser abandonadas, pois agora ele é nova criatura. Afinal, de uma mesma fonte não podem sair águas amargas e doces (Tg 3.11). Lembremo-nos que o bom testemunho começa no lar, nas pequenas ações. O cônjuge descrente precisa perceber a mudança que Jesus realizou em sua casa através da conversão do outro.

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Conclusão: A família é uma instituição divina inaugurada no Jardim do Éden por Adão e Eva. E é desejo do Criador que os cônjuges vençam as dificuldades e permaneçam unidos assim como Ele os criou. Diante disso, o bom testemunho daquele que serve ao Senhor é uma forma clara e prática de evangelismo no lar. Tal comportamento demonstra, em ações e palavras, que Cristo o modificou e o tornou um ser humano melhor, levando o cônjuge à conversão.

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