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Lição 2 - A necessidade dos gentios

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OBJETIVOS

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Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

1. Reconhecer que o conhecimento natural e racional de Deus não é suficiente para salvação.

2. Conscientizar-se de que a idolatria (desprezo pela glória de Deus) induz o ser humano à perversão.

3. Reconhecer que somente o conhecimento experiencial de Deus liberta da ira de Deus.

4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.

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INTERAÇÃO

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INTERAÇÃO • Dentre os assuntos a serem abordados na lição de hoje,

tem um polêmico. É o que trata da relação de pessoas do mesmo sexo.

• Prática que tem sido incentivada pela mídia e pelos meios sociais, com vistas à tolerância e disseminação pela sociedade.

• Falar sobre esse assunto nas igrejas tem sido rechaçado por algumas pessoas como uma prática discriminatória.

• Outras desejam tornar em lei a proibição de se falar do assunto nos púlpito.

• Portanto, o tema deve ser tratado com cuidado e, acima de tudo, alicerçado na Palavra de Deus e abordado com amor e bom senso.

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ORIENTAÇÃO

PEDAGÓGICA

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ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA • Em geral, os professores de Escola Dominical, adotam o modelo

tradicional de ensino. Os alunos ficam sentados uns atrás dos outros, em fila.

• O modelo mais moderno e eficiente para o processo de ensino aprendizagem, em especial para um grupo de jovens, é a disposição das cadeiras em círculo ou semicírculo. Professor(a) que fica no mesmo nível e envolvido entre os alunos facilita a relação e o aprendizado.

• Se a estrutura da sala de aula permitir, experimente usar esta formação e dar oportunidades para que os jovens participem com suas considerações.

• Seja receptível às ideias, mesmo que sejam contrárias à sua opinião, pois os jovens precisam ser convencidos por argumentos e não por imposição.

• Certamente, se sentirão mais envolvidos e importantes. Com isso, serão os principais promotores da Escola Dominical.

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INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

• O ser humano sempre buscou a Deus, mas falhou porque buscou da forma errada.

• No texto a ser estudado, o apóstolo argumenta que todo ser humano, criado à imagem semelhança de Deus, tem consciência da existência divina, pois a própria natureza é a prova desta existência.

• Nesta lição, Paulo evidencia algumas necessidades dos gentios:

reconhecer que o conhecimento natural e racional não é suficiente para salvação;

reconhecer a glória de Deus e ser-lhe grato;

e ter um conhecimento experiencial com Deus, único que liberta da ira divina sobre o pecado.

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I –

CONHECIMENTO

DE DEUS PARA

SALVAÇÃO

(Rm 1.18-20)

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As injustiças provocam a ira de Deus (v. 18).

• A perícope começa com o testemunho dos céus, demonstrando a observância divina sobre tudo o que acontece na terra (justiça vs injustiça).

• O termo “ira de Deus” não é compreendido por muitas pessoas.

• As expressões “Deus é amor” e “Deus é justiça” não são contraditórias.

• Toda injustiça é pecado (1 Jo 5.17a) e as práticas de injustiça serão julgadas por Deus (+ igreja).

• Portanto, a ira de Deus está relacionada com a sua justiça.

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O conhecimento natural e racional não liberta da ira de Deus (v. 19-20a).

• O conhecimento natural e racional de Deus é acessível a todo ser humano.

• Quando se trata da criação de Deus, para Paulo não existe o ateu em estado puro, pois pelas coisas criadas é possível se descobrir Deus.

• Como explicar o funcionamento do universo, com milhares de galáxias, além das conhecidas, e a harmonia entre elas?

• Diferente do conhecimento natural e racional de Deus, o conhecimento experiencial é somente por meio da fé e é manifesto mediante a produção de frutos de justiça.

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A falta de conhecimento experiencial de Deus é indesculpável (v. 20b).

• O ser humano não tem como justificar suas práticas de injustiças por não conhecer à Deus.

• Existem várias pessoas que reconhecem a existência e a criação de todas as coisas por Deus, mas não se submetem ao poder e a vontade deste Deus.

• O atendimento aos interesses próprios tem tido prioridade em relação aos interesses do reino de Deus.

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II – O

RECONHECIMENTO

DA GLÓRIA DE

DEUS

(Rm 1.21-27)

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A falta o reconhecimento da Glória de Deus induz à ingratidão (v.21-22).

• O versículo 21 usa a expressão “tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus”.

• Algumas pessoas, mesmo sabendo da existência de Deus, têm como motivação seu interesse pessoal, e o busca, mesmo que com práticas de injustiça.

• “dizendo-se sábios, tornaram-se loucos”.

• Por isso, a necessidade de reconhecer a glória de Deus, ser grato por tudo que Ele tem nos proporcionado e, em tudo, glorificar ao nome de Deus.

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O antropocentrismo ambiciona transformar a Glória de Deus em objeto (v.23)

• Antropocentrismo = Deus como se fosse um objeto à disposição da vontade do ser humano.

• Tentativa de transformar a glória do Deus incorruptível em objetos de imagem.

• Algumas pessoas têm mais facilidade para reconhecer e adorar animais e as coisas criadas por Deus do que reconhecer o próprio Criador e o adorar.

• Algumas pessoas entendem idolatria somente o ato de se adorar objetos animados ou inanimados. Contudo, idolatria vai além disso.

• Paulo vivia, tendo Cristo como centro de tudo

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O antropocentrismo perverte o plano original para a sexualidade (v. 24-27).

• O apóstolo afirma que Deus entrega as pessoas que não reconhecem a sua glória às suas próprias concupiscências.

• Uma das práticas citadas pelo apóstolo é a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo (Rm 1.24-27), diferente do projeto original de Deus (Gn 1.27; 2.18).

• No mundo greco-romano da época do apóstolo uma das práticas estimuladas era a pederastia, inclusive vista como perfeição sexual.

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O antropocentrismo perverte o plano original para a sexualidade (v. 24-27).

• Este tema tem sido um tabu em nossas igrejas e, por isso, a grande maioria não está preparada para tratar do assunto e das pessoas com essa orientação sexual, vindas de fora ou mesmo entre os membros da própria igreja.

• A igreja não deve demonizar as pessoas com orientação sexual diferente, mas sim tratá-las como Cristo o faria.

• O apóstolo recrimina o que considera como perversidade sexual, todavia recomenda o amor ao próximo como veremos ao estudar o capítulo.

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III – O

CONHECIMENTO

EXPERIENCIAL QUE

LIBERTA DO PODER

DO PECADO

(Rm 1.28-32)

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O desprezo pelo conhecimento experiencial de Deus conduz à perversidade (v. 28-30).

• A pessoa que não tem o conhecimento experiencial de Deus age como se ele não existisse

• Ditado popular “fulano não tem nada a perder”. O apóstolo afirma que serão julgados sob a ira de Deus. Portanto, “muito a perder”.

• Quando o ser humano se coloca como centro de tudo, na sua vida não há espaço para Deus.

• Enquanto, a pessoa que tem o conhecimento experiencial com Deus sente a presença de Deus e o Espírito Santo tem liberdade para orientá-la.

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O desprezo pelo conhecimento experiencial de Deus torna o ser humano irreconciliável (v. 31).

• Quem despreza o Espírito Santo, o meio que Deus proveu para nos convencer do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11), se torna irreconciliável.

• Quem rejeita o projeto de Deus para salvação abraça o projeto que torna a mentira em verdade.

• Não podemos mudar as pessoas, elas mudarão somente se quiserem e derem abertura ao Espírito Santo.

• As pessoas que se distanciam de Deus não tem afeição natural (relação familiar).

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A cumplicidade com a injustiça é uma prática injusta (v. 32).

• Paulo afirma que mesmo conhecendo a justiça de Deus, por opção escolheram praticar a injustiça por meio de práticas egoístas.

• Entretanto, Paulo afirma que os coniventes com a injustiça também são culpados.

“Quem aceita o mal sem protestar coopera com ele” (Martin Luther King Júnior).

“O mundo não será destruído por aqueles que fazem o mal, mas por aqueles os olham e nada fazem” (Albert

Einstein ).

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CONSIDERAÇÕES

FINAIS

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Nesta lição nos aprendemos que:

1) a criação é uma prova evidente da existência de Deus, o ser soberano que se ira contra as práticas de injustiça.

2) para não ser consumido pela ira deste Deus é preciso ter um conhecimento experiencial de Deus, pois o conhecimento natural e racional não é suficiente para salvação.

3) o apóstolo adverte-nos que não é suficiente não cometer práticas de injustiças, mas também não ser conivente com elas (pecado de omissão).

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REFERÊNCIAS

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REFERÊNCIAS • BALL, Charles Fergunson. A vida e os tempos do apóstolo Paulo. Rio de

Janeiro: CPAD, 1998.

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• BRUCE, F.F. Romanos: introdução e comentário. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.

• CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã: aprenda como servir melhor a Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

• CABRAL, Elienai. Romanos: o evangelho da justiça de Deus. 7a edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

• CALVINO, João. Romanos. 2a Edição. São Paulo: Edições Parakletos, 2001.

• GABY, Wagner Tadeu dos Santos. As doenças do Século. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

• GILBERTO, Antônio. O fruto do Espírito: a plenitude de Cristo na vida do crente. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

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Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2002 JEREMIAS, Joaquim. A mensagem central do Novo Testamento. São Paulo: Editora Academia Cristã, 2005

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• LUTERO, Martin. Comentarios de Martin Lutero: Romanos. Volumen I. Traducción de Erich Sexauer. Barcelona: Editorial Clie, 1998.

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• RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Tradução de Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

• RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia: uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.

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• ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

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Pr. Natalino das Neves

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