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4 º T R I M 2 0 1 5
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www.natal inodasneves.blogspot.com.br
Texto do dia
"O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão."(Pv 18.24)
síntese
Os amigos são dádivas de Deus. Grandes amigos tornam-se grandes irmãos.
Agenda de Leitura
S E G U N DA - P v 1 7 . 1 7G r a n d e s a m i g o s t o rn a m - s e g r a n d e s i rm ã o s
T E RÇ A - P v 1 8 . 2 4A m i g o s m a i s c h e g a d o s d o q u e i rm ã o s
Q U A RTA - P v 1 4 . 2 0" A m i z a d e " o b t i d a p o r m e i o d a s r i q u e z a s
Q U I N TA - P v 1 6 . 2 8O d i f a m a d o r s e p a r a o s m e l h o re s a m i g o s
S E XTA - P v 2 2 . 1 1Re g r a s p a r a t e r a m i g o s f a m o s o s
S Á B A D O - P v 2 7 . 1 0N ã o s e d e v e a b a n d o n a r o a m i g o n a a d v e r s i d a d e
Texto bíblico
1 Samuel 18.1-4; 2 Samuel 1.25-27
Objetivos
• COMPREENDER os conceitos bíblicos de amigo;
• REFLETIR sobre as bases nas quais construímos amizades;
• REPENSAR os relacionamentos virtuais.
• Aplicar o conteúdo aprendido na vida pessoal.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
• Durante a v ida teremos amizade com mui tas pessoas, mas poucos amigos de verdade.
• Ter amigo é fundamental para uma v ida equi l ibrada e fe l iz .
• Nesta l ição estudaremos o valor da amizade, o ensino das Escr i turas e os pr incíp ios que regem a verdadeira amizade.
I - "AMIGOS MAIS CHEGADOS DO QUE IRMÃOS" (1 Sm 18.1-6)
1. O ensino bíbl ico sobre amigos (Pv 18.24) :
• Hebraico (rēa): desde um amigo íntimo, companheiro, até um vizinho ou próximo (Gn 38.12; Êx 2.13; 21.14; Lv 19.18; Jz 7.13).
• Grego (hetairos): amigo, companheiro ou camarada (Mt 11.16; 20.13).
• Verdadeiro amigo é uma pessoa a qual desfrutamos de amizade, companheirismo, confiança e afeição recíprocos (Pv 17.17; 18.24; Jó 2.11; 42.10; Ec 4.10).
• A amizade é o sentimento afetuoso que existe entre as pessoas que se chamam de amigos (Fp 1.7; Fm 17).
I - "AMIGOS MAIS CHEGADOS DO QUE IRMÃOS" (1 Sm 18.1-6)
2. Exemplos de amizade na Bíbl ia :• Davi e Jônatas (1 Sm 18.1-4; 19.1-7; 2 Sm 1.25-27):
ambos encontraram um no outro a confiança, amizade e afeição que lhes faltavam no seio familiar. Valorizada mesmo após a morte (1 Sm 20.11-17; 2 Sm 9).
• Noemi e Rute (Rt 1.14-17): A amizade iniciou na adversidade, acompanhou-as durante a vida, e as coroou de êxito no fim da história (Rt 1-4; Pv 17.17)).
• Paulo e Epafrodito (Fp 2.25-30): o modo afetuoso pelo qual Paulo se refere ao amigo traduz a profunda amizade entre eles. Epafrodito estava disposto, se necessário, a morrer a favor de Paulo. Como ignorar tal amizade?
I - "AMIGOS MAIS CHEGADOS DO QUE IRMÃOS" (1 Sm 18.1-6)
3. Desfazendo equívocos:• Algumas pessoas, movidas pela perversidade humana (Rm
1.18-32; 2 Co 4.4; Tt 1.15) veem nos exemplos referência à homossexualidade, que é proibida pela Bíblia (1 Co 6.9,10; Lv 18.22; 20.13; Ap; Rm).
• Adultério e homossexualidade, eram condenados pelas escrituras hebraicas (Êx 20.14; Lv 18.22; 20.10-13; Dt 5.18; Pv 6.32).
• Davi ao cometer o pecado de adultério foi duramente repreendido (2 Sm 12.1-25; Sl 51).
• Se tivesse um relacionamento homossexual com Jônatas, certamente seria repreendido da mesma forma.
I - "AMIGOS MAIS CHEGADOS DO QUE IRMÃOS" (1 Sm 18.1-6)
3. Desfazendo equívocos:• "a alma de Jônatas se ligou (qāshar) com a alma de Davi" (1
Sm 18.1). • O termo hebraico, que significa "atar, ligar, amarrar,
conspirar", é o mesmo para se referir ao amor de Jacó por Benjamim (Gn 44.30), ou a união entre pessoas para conspirar contra outra (1 Rs 16.9).
• A mesma palavra hebraica para se referir ao amor de Saul por Davi é empregada para falar do amor entre Jônatas e Davi (1 Sm 16.21; 2 Sm 1.26).
I - "AMIGOS MAIS CHEGADOS DO QUE IRMÃOS" (1 Sm 18.1-6)
PenseNa adversidade surge um amigo e na confiança nasce um irmão.
Ponto importanteVerdadeiros amigos são dádivas de Deus, conserve-os.
II - TIPOS E FORMAS DE AMIZADES (Pv 17.17)
1. O que determina os t ipos de amizades (Pv 17.17)?
• Desenvolvimento progressivo da amizade. • Cresce à medida que afinidades, interesses e pontos
comuns manifestam-se ao longo do relacionamento. • infortúnios ou adversidades são termômetros para
distinguir os verdadeiros amigos dos outros, como no exemplo de Noemi e Rute (Rt 1.14-17).
• As amizades de tempos de prosperidade (Pv 14.20; 19.4,6,7) Vs amizades de tempos de adversidade (Pv 17.17; 27.10).
• Algumas superam os laços familiares (1 Sm 18.1-4).
I I - TIPOS E FORMAS DE AMIZADES (Pv 17.17)
2. Os t ipos e formas de amizades (Pv 18.24; Jo 15.15) :
• Nem todos são classificados como melhores amigos (Mt 26.50; Jo 6.66-71; 13.23).
• De modo geral, as circunstâncias e afeições desenvolvem o grau da amizade (Ec 4.9,10).
• Alguns se aproximam para tirar vantagens (Pv 14.20; 19.4,6), outros para dar bons conselhos (Pv 27.6).
• Provérbios 2.17, no entanto, emprega o termo 'allûp, "amigo do coração" - ataques do difamador(Pv 16.28; 17.9).
• Um verdadeiro amigo deve ser estimado como se estima o ouro.
I I - TIPOS E FORMAS DE AMIZADES (Pv 17.17)
3. Relacionamentos corretos entre amigos:
• A Bíblia traz várias orientações quanto à manutenção, preservação e seleção de amigos: • não ser inoportuno (Pv 25.17),
• não abandonar na adversidade (Pv 27.10),
• ser conselheiro (Pv 27.5,6),
• evitar as más companhias (Pv 13.20;1Co 15.33),
• escolher as boas companhias (Pv 12.26),
• ser fiel ao Senhor (Pv 16.7).
I I - TIPOS E FORMAS DE AMIZADES (Pv 17.17)
3. Relacionamentos corretos entre amigos:
• A Bíblia traz várias orientações quanto à manutenção, preservação e seleção de amigos: • não ser inoportuno (Pv 25.17),
• não abandonar na adversidade (Pv 27.10),
• ser conselheiro (Pv 27.5,6),
• evitar as más companhias (Pv 13.20;1Co 15.33),
• escolher as boas companhias (Pv 12.26),
• ser fiel ao Senhor (Pv 16.7).
• É difícil encontrar bons amigos e sinceras amizades.
I I - TIPOS E FORMAS DE AMIZADES (Pv 17.17)
PenseA difamação é a arma do invejoso para separar os melhores amigos.
Ponto importanteOs amigos devem ser preservados.
III - ALÉM DO VIRTUAL
1. Quantidade e qual idade nas amizades :• Alguns com milhares de "amigos" no Facebook e outras
redes sociais, mas solitários. • Quantidade de "curtidas" e de "amigos" não significa
qualidade nas amizades. • Pode ser indício de baixa qualidade na amizade.• Facilidades para descartes de “amigos” nas redes
sociais - "delete". • A proximidade virtual torna as interações humanas mais
rápidas, intensas e frequentes, contudo, mais banais, descartáveis e breves.
I I I - ALÉM DO VIRTUAL
2. Além da aparência fugaz. :• A tecnologia facilita a comunicação, a rastreabilidade e
a organização, mas tem a tendência de ser superficial. • As amizades devem resistir aos modismos
tecnológicos.• Amigos devem ser cultivados por meio de
relacionamentos sólidos.
I I I - ALÉM DO VIRTUAL
3. Igreja como centro de amizades saudáveis:
• Construa relacionamentos sólidos a partir de sua convivência na igreja.
• A igreja é uma comunidade propícia ao desenvolvimento de amizades sadias e sólidas que perdurarão por toda vida.
I I I - ALÉM DO VIRTUAL
PenseA igreja é fonte de amizades duradouras
Ponto importanteConstrua relacionamentos sól idos a partir de sua comunidade cristã.
Moisés (Êx 33.11), Abraão (Is 41.8; Tg 2.23) destacaram-se como amigos de Deus.
O Senhor jamais decepciona, jamais abandona. Ele é verdadeiro amigo.
CONSIDERAÇÕESFINAIS
CONSIDERAÇÕESFINAIS
1. A Bíb l ia t raz exemplos de amizades chegadas que mui tas vezes são mal in terpretadas.
2. Nem todas as amizades são s inceras, mas o verdadei ro amigo se mostra, pr inc ipalmente nos momentos de advers idades.
3. A amizade sól ida não pode ser preter ida pe las amizades v i r tuais . Tecnologia é bom, mas deve ser bem administ rada.
REFERÊNCIAS
A R C H E R J R . G l e a s o n . M e r e c e c o n f i a n ç a o A n t i g o Te s t a m e n t o ? S ã o P a u l o : V i d a N o v a , 1 9 9 1 .
B E N T H O , E s d r a s C . A F a m í l i a n o A n t i g o Te s t a m e n t o . 1 . e d . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 6 .
B l o m b e r g , G r a i g L . Q u e s t õ e s c r u c i a i s n o N o v o Te s t a m e n t o . R i o d e J e n r i o : C PA D , 2 0 0 9 .
C O L S O N , C . E , A g o r a c o m o V i v e r e m o s ? 1 . e d . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 0 .
H E N RY, M a t t h e w. C o m e n t á r i o B í b l i c o M a t t h e w H e n r y . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 2 .
H O L L O M A N , H e n r y. O p o d e r d a s a n t i f i c a ç ã o . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 3 .
K A I S E R J R , Wa l t e r C . P r e g a n d o e e n s i n a n d o a p a r t i r d o A n t i g o Te s t a m e n t o . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 9 .
REFERÊNCIAS
PA L M E R , M . D . P a n o r a m a d o P e n s a m e n t o C r i s t ã o . 1 . e d . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 1 , p . 3 0 5 .
R I C H A R D S , L a w r e n c e O . G u i a d o L e i t o r d a B í b l i a : U m a a n á l i s e d e G ê n e s i s a A p o c a l i p s e c a p í t u l o p o r c a p í t u l o . 1 0 . e d . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 1 2 .
S O A R E S , E s e q u i a s . C a s a m e n t o , D i v ó r c i o & S e x o à L u z d a B í b l i a . 1 . e d . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 11 .
V I N E , W. E . D i c i o n á r i o V I N E . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 3 .
Z U C K , R o y B . Te o l o g i a d o A n t i g o Te s t a m e n t o . R i o d e J a n e i r o : C PA D , 2 0 0 9 .