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EFA S2 O NOSSO LIVRO

Livro de curso 2

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Page 1: Livro de curso 2

EFA S2

O NOSSO LIVRO

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Abel Viana Fernandes

•Estado civil: Casado •Data de nascimento: 09.03.61•Naturalidade: Vitorino De Piães, Residente: Ponte de Lima•Profissão: Carpinteiro/ Marceneiro•Trabalhador: Por conta própria•Razão da Frequência do EFA: Aumentar o nível de escolaridade e de conhecimentos, realizar-me pessoalmente.

O MEU HOBBIE: CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

Na minha actividade profissional, sempre estive ligado ao sector das madeiras

mas não é por essa razão que tenho por hobbie o gosto pela construção de

instrumentos musicais. O facto de ser conhecedor das qualidades e virtualidades das

diferentes madeiras muito tem contribuído para a

prossecução deste meu hobbie, uma vez que,

existem madeiras com natural aptidão para a

construção de instrumentos musicais, por

exemplo: para as ilhargas que são os lados e

para o tampo de trás, as madeiras têm que ser

duras, enquanto que para o tampo da frente tem

que ser uma madeira mole, como o pinho de

Flandres, o cedro e a tília.

Por seu lado, o meu interesse pela música

despertou por volta dos cinco, seis anos de vida,

quando ouvi pela primeira vez o meu irmão tocar

cavaquinho. Então a música começou a fazer

parte integrante da minha vida e do meu quotidiano. Recordo-me que em casa dos

meus pais havia vários instrumentos, só que não nos era permitido pegar-lhes, apenas

nos deixavam tocar num bandolim que já estava partido. De menino, ainda procurei

reparar esse bandolim, com um pedaço de cartolina, mas não deu resultado, e ainda

hoje tenho guardado na gaveta, a aguardar recuperação.

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A paixão pela construção de instrumentos ficou sempre viva em mim, mas como não

tinha conhecimentos técnicos, nem quem me pudesse ensinar (como ainda acontece nos

dias de hoje), quase tudo o que aprendi, foi pela descoberta, pelo aprender a fazer. Os

anos foram passando e muitas vezes na vida há males que vêm por bem, foi o que me

aconteceu, em 1996 sofri um acidente de trabalho num dos dedos da mão esquerda e

fiquei com limitações para tocar instrumentos de corda, e foi a partir daí que encontrei a

minha compensação, desenvolvendo este hobbie da construção de instrumentos

musicais. Para construir instrumentos musicais, por norma são

necessários quatro a cinco qualidades de madeira.

Madeiras nacionais há muito poucas, são quase

todas importadas, as qualidades de madeira que se

utilizam mais frequentemente são o ébano, pau-

santo, pau-rosa, nogueira, cerejeira, cedro

canadiano, sepruce alemão, etc.

Gostava de frisar que todos os instrumentos que faço, são por aprendizagem

própria, como autodidacta, e apesar de gradualmente adquirir mais conhecimentos sobre

esta matéria, ainda me sinto um leigo.

Para terminar quero partilhar convosco o meu gosto pela música e pela construção

de instrumentos musicais, apresentando-vos na actividade integradora dois instrumentos

musicais por mim construídos e tocando uma peça original numa viola braguesa. Espero

que gostem.

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Apresentação: -Nome: Ana Catarina Magalhães Pereira -Data de nascimento: 09/09/1984-Estado civil: Solteira-Naturalidade: Ponte de Lima-Residência: Senhora da Luz – Arcozelo-Profissão: Empregada fabril -Experiência profissional: 7 anos-Razão da frequência no curso EFA: Concluir o 12º ano

Tema: “MODA” As tendências da moda

Escolhi falar sobre este tema porque a moda é para mim uma área predilecta, porque já trabalhei numa loja de pret-a-porter “Tiffosi” e sobretudo porque gosto de andar na moda, assistir a desfiles, ler e seguir as últimas tendências da moda. Assim, a moda, a creio ser importante para toda a gente, sobretudo,

pela forma como nos vestimos e apresentamos, sendo certo que na sociedade actual, valora-se mais o “ter” que o “ser”, uma vez que invariavelmente somos identificados pela nossa apresentação ou digamos pela “embalagem” do que pelo conteúdo. Actualmente, na moderna sociedade de consumo, a moda e toda a simbologia que representa é um forte cartão de visita de qualquer pessoa, pelo que, ressalvando o lado frívolo da moda e de algum “circo” que lhe anda associado, tem que se aceitar a primazia da moda como símbolo de apresentação social. Por seu lado, a moda também diferencia as pessoas de acordo com o nível social e económico. Além de ser um factor de identificação pessoal, ou social, a moda reflecte a acção de usarmos um produto que nos é apresentado e que deve estar presente na vida de cada um. A moda, muitas vezes está relacionada directamente à beleza e isso não é verdade, a beleza pode ainda ser influenciada por outros factores: como beleza física, a tranquilidade e paz espiritual.

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A moda tem uma grande influência sobre as nossas decisões e é muito importante no mercado global, porque hoje em dia é através de uma boa imagem e com uma boa apresentação que (numa entrevista) conseguimos um melhor emprego.

A moda transmite aos outros quem e como somos.A moda não é o simples uso das roupas no dia-a-dia a moda é um

fenómeno sócio-cultural que expressa valores da sociedade, hábitos e costumes numa determinada época.

Como já referi anteriormente, o que me levou também a falar sobre a moda foi o facto de esta ser cada vez mais importante na actualidade.

Creio que estar na moda não é vestir-se com as últimas tendências, pelo contrário estar na moda é adaptarmos o nosso estilo ao nosso modo e hábitos de vida, envergando um estilo pessoal adaptado à nossa forma de ser, de agir e de estar no mundo. A pessoa que compra e adquire tudo o que vê nas montras e centros comerciais, sem o adaptar ao seu estilo pessoal corre o risco de se apresentar de forma ridícula.

A moda existe para todos os estilos, a nós cabe-nos apenas encontrar o que de melhor se adapta a cada um de nós para nos sentirmos bem e realizados. Lembre-se que o que veste diz muito sobre a sua pessoa. Seguir uma tendência ou “imitar” uma moda só porque ela está em alta, significa negar o nosso próprio estilo, a nossa personalidade…

Por outro lado também devemos ter o cuidado de vestir algo que seja adequado a determinada ocasião, porque convenhamos, não podemos chegar a um casamento ou uma festa de luxo de fato de treino e sapatilhas só porque nos sentimos bem. Devemos ter o mínimo de cuidado e de lógica dependendo de cada uma das ocasiões e do contexto em que nos encontramos.

Para concluir deixo aqui algumas dicas que considero importantes para andarmos vestidos como deve ser:

-Se é uma pessoa (mulher) de estatura baixa use vestidos com linhas rectas, sandálias e sapatos de meio salto, e, não salto de (12cm). Deixe isso para as passerelles porque senão de certeza que cai no ridículo;

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-Se é uma pessoa com uns quilinhos a mais use jeans

(calças), com um corte recto;

-- Evite calças com cintura muito alta e também muito baixa, calças com cós largo a uns dois dedos abaixo do umbigo são perfeitas;

-- Evite roupas feitas de tecidos brilhantes e estampados

porque aumentam ainda mais o volume do corpo;

-- Nunca use blusas de alças, nem roupas com listras horizontais, as verticais são as mais indicadas; Prefira sempre as cores escuras;

-Se é uma pessoa magra deve usar roupas com folhos e um pouco soltas do corpo;

-- Deve usar várias camadas de roupa sobrepostas para aumentar o volume visual;

-- Evite calças e saias demasiado justas;

-Evite camisolas demasiado decotadas;

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-Os homens também têm o direito de andar bem vestidos e

elegantes. Usem sempre camisas que transmitam energia, que

tenham cores claras e sejam frescas;

-- Usem sapatos pretos basicamente com calças pretas, cinzas e

azuis; Sapatos marrons são mais versáteis, são perfeitos para

combinar com jeans e até com roupa de cor “azul marinho”;

-- Se estiver acima do peso ideal, cores escuras vão disfarçar, não

use nada nem muito justo nem muito largo;

-- O fato combina mesmo com sapato de sola de couro;

-- Evite andar todo “apertadinho” quando vestir fato e gravata, deixe

o botão do colarinho desabotoado e alargue um pouco a gravata;

Bem, espero que com estas ideias consigam apresentar-se mais

elegantemente.

Até a próxima!!

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TEMA: O restauro e a modificação de automóveis

O meu hobbie preferido é o restauro e a

modificação de automóveis e daí a minha

opção de desenvolver este tema.

Este meu gosto começou muito

precocemente, tanto quanto me recordo

por volta dos meus dez anos de idade,

período temporal em que assisti ao

primeiro rally.

Desde então, comecei a desenvolver

cada

vez mais o gosto pelos automóveis e comecei a seguir, dentro dos possíveis, o mundo

automóvel e dentro deste particularmente a mecânica.

Nome: Diogo Tiago Monteiro da Rocha.

Estado Civil: Solteiro

Data de Nascimento: 28/07/1982

Naturalidade: Queijada Ponte de Lima

Profissão: Construção civil (Sócio de uma empresa familiar.)

Experiência profissional: 10 anos.

Razão da frequência do Efa: Concluir o 12º ano.

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Antes de tirar a carta de condução, já tinha como hábito proceder ao conserto e

arranjo de bicicletas, tanto as minhas como as dos meus amigos, uma vez que então já

revelava uma especial aptidão para as reparações.

Logo que atingi a maioridade, tirei a carta de condução e adquiri o meu primeiro

automóvel, sendo então que passei da situação de mero espectador à de condutor e de

poder usar e fruir de um veículo automóvel, como era meu sonho de menino.

Pelo que, nunca tendo trabalhado em qualquer oficina de mecânica nem tendo

recebido formação nessa área, actualmente sinto-me apto a fazer qualquer tipo de

arranjo que um veículo automóvel requeira.

Este meu hobbie, fez com que ao longo do tempo, tivesse adquirido alguns veículos

de modelos antigos mas com muitos cavalos de potência e devido à minha inexperiência

e imaturidade como é normal entre os jovens, participei em corridas ilegais e sofri alguns

sinistros, felizmente sem qualquer dano físico.

Neste momento penso que já ganhei experiência e maturidade, para poder conduzir

carros velozes e potentes sem potenciar qualquer risco para a minha segurança bem

como para a segurança dos demais.

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Este meu hobbie, não é propriamente um gosto barato, pois para o desenvolver tive

de adquirir ferramentas e materiais abundantes e dispendiosos, e por muito que pense

que tenho o material, ferramentas e equipamentos necessários, sempre me falta mais uma

chave, um parafuso ou uma máquina específica.

Para poder desenvolver este meu hobbie, comecei por adquirir veículos sinistrados,

e de baixo valor comercial, proceder ao seu conserto, conforme as minhas

disponibilidades, para posteriormente os vender e assim angariar rendimentos financeiros

para dar continuidade a este meu sonho de menino.

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Nome: Filipa Salomé Puga de Magalhães

Estado Civil: Solteira

Data de nascimento: 23/06/1982

Naturalidade: Viana do Castelo

Profissão: Assistente Operacional

Experiência profissional: 9 anos e meioRazão da frequência do EFA: Concluir o 12º ano e adquirir competências que me serão úteis ao longo da minha vida.

Tema: O maravilhoso mundo infantil

A minha actividade profissional

é a de assistente operacional,

funções que exerço na Escola

Básica da Correlhã. Ao longo

do meu quotidiano profissional,

na realização da maioria das

minhas tarefas tenho que entrar

em contacto directo com as

crianças, o que para mim é

uma grande alegria, fazendo-

me diariamente reviver a minha

O maravilhoso mundo infantil

“meninice”, as minhas brincadeiras infantis, os meus sonhos e as minhas ilusões.

Sinto-me uma privilegiada por ter uma actividade profissional que adoro e através

da qual me realizo todos os dias.

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Apesar de ser a minha ocupação

profissional, não a sinto como um

peso ou uma carga, pois todos os

dias, pelo contacto e pela alegria

que as crianças me dão, vivo o

meu trabalho com regozijo e

satisfação.

Por isso, que para mim tomar

conta de crianças não é um

trabalho mas um passatempo.

Normalmente, aos fins-de-semana e nas férias costumo tomar conta dos meus

primos mais novos. Tenho quatro primos que ainda são crianças e sempre que as mães

deles necessitam de apoio eu disponibilizo-me para me ocupar e tomar conta deles,

organizando brincadeiras, passatempos, lanches e contar histórias de encantar. No verão,

quando posso costumo levá-los à praia. Eles adoram o tempo que passam comigo e com

as minhas irmãs e nós também desfrutamos do tempo que passamos juntos.

Costumo brincar com crianças

sempre que é possível, pois

assim estou a fomentar e

cimentar laços afectivos, quando

brincamos com uma criança

estamos a demonstrar carinho e

amor por ela, e depois

recebemos todo esse afecto, no

olhar feliz, singelo e satisfeito

delas.

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Não há nada mais belo do que o sorriso de uma criança.

Nada há de mais gratificante do que um abraço de uma criança.

Nada existe de mais profundo do que a inocência de uma criança.

Por outro lado, ao mesmo tempo que me realizo como pessoa e mulher ao

desenvolver a minha interacção com crianças também sinto que com a experiência

adquirida estímulo a sua imaginação.

Quando lido com crianças procuro estimulá-las e transmitir-lhes valores e confiança,

porque isso as ajuda a crescer.

Todas as crianças devem ter tempo e espaço para brincar, e no espaço de

brincadeira e interacção devemos tentar estimular a sua imaginação e criatividade.

Eu penso que é através das brincadeiras, que a criança aprende a seguir as regras,

as normas e os valores e vai paulatinamente descobrindo o mundo à sua volta.

Brincar é indispensável para qualquer ser humano mas principalmente para as

crianças, sendo muito importante para o seu desenvolvimento emocional, afectivo e

cognitivo.

Lembro-me sempre das brincadeiras com os meus primos e de como estes ficam

contentes quando vêem para a minha casa, pois lá existe muito espaço para todo o tipo

de brincadeiras e existem muitos animais que eles adoram.

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Também na escola onde trabalho me regozijo com o sorriso de uma criança e de

quanto é gratificante poder vê-las crescer. Todos os anos chegam novas crianças à minha

escola o que é motivo de alegria. Por outro lado, também todos os anos vejo as crianças

partir para outras etapas de escolarização e desenvolvimento o que também é motivo

pontual de tristeza, rapidamente superada pela dinâmica da vida e pelo direito que assiste

aos meus meninos de crescer e serem felizes.

Os momentos mais difíceis no decurso da minha actividade profissional são quando

temos que chamar uma criança à atenção, quando ela se portou mal, mas ralhar também

é importante para o crescimento das crianças, porque só assim elas tem percepção do

que está certo e errado e a disciplina nunca fez mal a ninguém.

Para mim um dia de trabalho

é fantástico quando todas as

crianças vão à escola,

nenhuma ficou doente ou se

aleijou no recinto da escola e

no final do dia regressam a

casa cheias de novas

histórias e brincadeiras para

contar.

Na minha opinião, os adultos têm que dar apoio as crianças, dar conselhos, brincar

com elas, dar ideias para novas brincadeiras e incentivar a sua imaginação e

criatividade.

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Sempre que os meus primos vêm para a minha casa procuro sempre aproveitar

ao máximo a sua companhia. Eles adoram ir para a vacaria ver as vacas e as suas

crias, gostam de ver as galinhas, os coelhos e os cavalos. Eu creio ser muito

importante para o crescimento dos meus primos e das crianças em geral, o contacto

que elas têm com os animais e com a natureza pois assim vão entrando em contacto

com a natureza e aprendem a gostar dela e a respeitar o ambiente e o meio natural.

Os meus primos também adoram quando jogo com eles à bola ou quando vou

brincar com eles para a piscina.

Muitas vezes quando estou com os meus primos também me recordo das

brincadeiras que tinha com as minhas irmãs quando éramos pequenas e de como nos

divertíamo-nos todas juntas com os nossos vizinhos.

As crianças devem crescer a aprender e a respeitar as outras pessoas, a natureza

e a gostar da sua família.

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Actividade integradora

Nome: José Luís Martins LimaEstado civil: SolteiroData de nascimento: 24/09/1987Naturalidade: Correlhã - Ponte de limaProfissão: Carpinteiro

Razão da frequência do Efa: Obter o 12º e melhorar a minha cultura geral

Tema: Corridas ilegais e tuning

A minha paixão por carros modificados (tuning) já vem desde

pequeno, costumava ver e ler revistas da especialidade, e então já

ficava fascinado por estes veículos alterados esteticamente. Então já

sonhava e vivia com a ilusão que um dia poderia ter um carro

transformado, mas com o desenrolar dos anos e com a legislação

entretanto publicada sobre as corridas ilegais (street-racing) o tuning

foi proibido.

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Muitos carros tunings foram aprendidos sem que alguma vez

tivessem participado em corridas, e desde então começou a caça

aos carros transformados. Os agentes da autoridade, apostados na

cobrança de multas, começaram a levantar autos por tudo e por

nada, por um simples rebaixamento, por uma ponteira

insignificante que não faz nenhum tipo de barulho passam multas

de montantes exagerados, tendo contribuído com esta actuação

para o final desta prática desportiva e de lazer que sendo inocente

é perigosa nos pensamentos de muitos. Assim, e sem retirar

alguma perigosidade ás corridas ilegais, como sucedeu com alguns

acidentes com vítimas mortais, não compreendo a razão que

presidiu ao governo ao proibir o tuning sem dar qualquer

esclarecimento aos seus adeptos e apreciadores .

Actualmente quem gosta de velocidade, reprograma a

centralina do seu veículo para dar mais velocidade ao automóvel

aumentando em consequência os cavalos e a potência ao veículo,

o que é uma prática incontrolada e sistemática, sendo que, os

veículos assim transformados acabam por provocar uma acentuada

poluição com níveis superiores de emissão de gases, circunstância

que penso ser mais nociva e perigosa do que as meras alterações

ou transformações estéticas. Em muitos países da

Europa esta prática é legal,

sendo permitido alterar o

veículo mediante uma

simples inspecção

obrigatória que permite o

registo e a subsequente

legalização dos extras

incorporados no veículo.

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Nome: José Xavier Franco Gonçalves Estado civil: CasadoData de nascimento: 19 de Setembro de 1974Naturalidade: PortuguesaProfissão: Afinador de máquinas de costura Experiência profissional: exerço a profissão actual desde 1995, tendo conhecimentos das áreas de electricidade, pneumática e electrónica.

Passeio pedestre: Lagoa protegida de Bertiandos e São Pedro de Arcos.

Caminhar é o meu hobbie preferido, sempre que tenho

oportunidade e quando as condições meteorológicas o

permitem tempo, procuro caminhar quase todos os dias,

sempre ao final dia. Comecei a caminhar por orientação médica,

fazendo-o, nesse período, todos os dias.

Actualmente, uma vez que já me encontro recuperado,

caminho, sempre que tenho disponibilidade, uma vez que no

final de cada caminhada, sentindo-me melhor, aliviando-me o

stress e contribuindo para o meu equilíbrio físico, espiritual e

emocional.

Ao fim de semana, a fim de ultrapassar a rotina do meu

quotidiano laboral, invariavelmente frequento a lagoa da

“Paisagem Protegida de Bertiandos e São Pedro de Arcos” a qual

constitui um local e espaço privilegiado para passear e

caminhar juntamente com o meu filho e mulher.  

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A lagoa oferece-me vários percursos a salientar:

Percurso da LagoaCom uma distância de 1,6km durando cerca de 45minutos a

percorrer, com partida e chegada no centro de interpretação ambiental é um percurso que circunda a parte principal da zona húmida desta paisagem protegida.

Percurso das TapadasCom uma distância de 3km e um percurso de duração

aproximada de 1h30min com partida e chegada junto ao campo de futebol de Bertiandos é um bom percurso para quem quer caminhar todos os dias.

Percurso do RioCom uma distância de 2,5km durando cerca de 1h15min a

realizar, com partida e chegada do centro de interpretação ambiental é um percurso para apreciar as águas límpidas e sentir a ausência da poluição deste rio.

Percurso da VeigaCom uma distância de 6km duração estimada de 3h com

partida e chegada do centro de interpretação ambiental é um percurso para quem quiser fazer uma boa caminhada.

Percurso da Água Com uma distância de 12,5km e a duração estimada de 6

horas com partida e chegada do centro de interpretação ambiental é um percurso longo passando pela “Tapada do Mimoso” outra zona húmida e encantadora a visitar.

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Caminho do Rio Lima

Com uma distância de 4,2km e duração prevista de 2 horas com

partida do Souto de Bertiandos e chegada ao parque do Arnado ou

vice-versa é um percurso para apreciar o Rio Lima e as suas

margens.

Sendo eu conhecedor desta Paisagem Protegida muitas vezes

altero e crio o meu próprio percurso dentro deste espaço natural

riquíssimo pela flora e fauna dominante. Quando levo o meu filho,

nos passeios e caminhadas, procuro mostrar-lhe e explicar-lhe a

flora bem como a fauna selvagem e autóctone existente nesta

paisagem. Por vezes faço pausas durante o percurso previamente

estabelecido para admirar a flora existente, e nesse espaço de

repouso, às vezes com um pouco de sorte consigo ver e admirar

algumas das espécies de animais selvagens e aves que habitam na

Lagoa.

Além dos percursos que mencionei a lagoa dispõe de várias infra-

estruturas de apoio ao visitante começando pelo Centro de

Interpretação Ambiental, a Quinta de Pentieiros dotada de um

parque de campismo, e várias casas de albergue para pernoitar ou

para férias.

Se não visitou ainda a Paisagem protegida de Bertiandos e São

Pedro de Arcos, então não hesite, visite e vai ficar encantado com a

paz e tranquilidade que ali se vive, num contexto natural ímpar aqui

no vale do Rio Lima.

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ACTIVIDADE INTEGRADORA

Nome: Samuel Dinis Dias Alves

Estado Civil: Casado

Data de Nascimento: 21 de Dezembro de 1974

Naturalidade: Padreiro (Salvador)

Profissão: Manobrador

Razão da Frequência no Curso EFA: Enriquecer os meus

conhecimentos e concluir o 12º.

TEMA: CaçaA caça é o meu hobby preferido. Comecei a

caçar com 15 anos, o gosto pela caça vem de

família, o meu avô era caçador e o meu pai

também. Hoje a caça já não é como

antigamente, pois havia muita caça desde

coelhos, perdizes, codornizes, tordos, pombos,

rolas etc.

Actualmente a caça escasseia e a que existe é

quase toda de viveiro. Eu tenho um gosto

especial pela caça á perdiz e á codorniz, mas para conseguir caçar estas espécies tenho

que ir para o centro e sul do país, porque no norte quase não existem, e as poucas

espécies que existem são compradas no viveiro e lançadas no monte, o que transforma a

perdiz em mansa e não a verdadeira perdiz brava. Assim não dá pica.

Eu gosto de caçar porque ao fim de uma longa

semana de trabalho sabe bem pegar nos cães e na arma

e ir para o monte respirar ar puro, dar umas corridas e ver

os cães a trabalhar á procura das peças de caça. Eu

gosto particularmente da caça á perdiz porque adoro ver

os cães “de parar” (perdigueiros) usados especialmente

para caça de pena á procura da peça e quando lhes

“cheira” permanecem imobilizados indicando que há caça,

e só avançam quando eu dou a ordem, então a

Page 22: Livro de curso 2

peça levanta e eu procuro abate-la, se a conseguir abater

o cão vai cobrar a peça e traz-ma á mão. Não obstante, é

preciso ser responsável e ter muito cuidado na hora de

disparar, tomar atenção aos cães e a outros caçadores,

pois muitas vezes é necessário deixar fugir a peça de caça

para não pôr em risco a vida dos cães e outros caçadores.

Por outro lado, a caça enquanto desporto é

uma pratica saudável e promove o

desenvolvimento das relações sociais,

designadamente pela promoção do convívio

com outros caçadores. Assim, os almoços, os

jantares e as refeições são muitas vezes

preparadas, cozinhadas e comidas no monte.

Ao final de um dia de caça, no regresso a casa,

muitas vezes cansado, algumas vezes com

peças abatidas, outras, de mãos a abanar,

venho sempre satisfeito, porque o importante

para mim é a prática desportiva e o espaço de

convívio com os meus companheiros de caça.

A caça, enquanto hobby, é para mim também um

excelente momento de escape do stress da semana de

trabalho e permite-me carregar as minhas “baterias”

físicas e emocionais.

Assim, se está stressado, não hesite, venha

comigo à caça e depois perceberá perfeitamente o

meu gosto por este hobby.

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Nuno André de lima campos22-03-1988Bertiandos, Ponte de LimaFotografo

A FOTOGRAFIA

[Joseph Niepce (França – 1755-1833) –É o autor da primeira fotografia

impressa em 1826 em betume (um verniz utilizado pelos gravadores).

Louis Daguerre (França – 1787-1851) – Em 1839, desenvolveu e melhorou,

com novas descobertas, a fixação de imagem e as primeiras máquinas

fotográficas.]

É uma descoberta colectiva. Foram alguns homens sábios, em países

diferentes que desenvolveram a fotografia.

Foi inventada a impressão em papel, em 1835, pelo inglês Fox Talbot (1800-

1877). Rapidamente se espalhou pelo Mundo permitindo um conhecimento

até aí impensável.

Os retratos, até aí feitos por pintores, uns mais talentosos que outros, nem

sempre correspondiam à verdadeira imagem do retratado, levando a muitas

frustrações. Naquele tempo muita gente casava por correspondência e os

retratos serviam para uma primeira aproximação.

A fotografia, muito mais fiel, permitia e permite alguns retoques que podem

distorcer a realidade.

Chega rápido à nossa terra. A primeira fotografia conhecida da nossa vila é de

1859 e, felizmente, ainda existe.

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Inicialmente complicadas e muito caras, pouca gente tinha uma máquina

fotográfica, começando a tornar-se muito popular quando um senhor

americano, George Eastman (1851-1932), comercializa a baixo preço um

modelo de marca Kodak que ainda hoje é referência para quem se refere a

um aparelho de tirar fotografias.

Chegamos ao nosso tempo e o filme, que tirava no máximo 36 fotografias,

perde o seu lugar para as máquinas digitais que tiram centenas em um só

cartão permitindo que as possamos ver antes de imprimir ou guardar.

No entanto nenhuma máquina tirará boas fotografias se não formos nós a

escolher o motivo e é aí que reside o encanto que se mantém inalterável

desde os primeiros tempos.

Com a fotografia aprendi a gostar e entender melhor o meio em que vivo.

Descobri o encanto da natureza, os animais que vivem livres, as tradições

que ainda sobrevivem, a história que é muito rica na nossa terra – por aqui

passaram muitos dos acontecimentos e personagens que voltei a “encontrar”

pelos testemunhos que fui guardando na minha máquina fotográfica.

Poderá ser uma profissão muito bonita, hoje com mais possibilidade de

formação.

Quem quiser ser fotógrafo deverá sempre procurar que as suas fotografias

sejam testemunhos da sociedade, ajudando a guardar o presente e corrigir,

talvez, assim o que estiver menos bem, para que o futuro possa ser melhor.