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Edição 2003 C 6-86 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO Manual de Campanha SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M 109 A3

MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M109 A3 C 6-86

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1ª Edição2003

C 6-86

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

Manual de Campanha

SERVIÇO DA PEÇA DOOBUSEIRO 155 mm M 109 A3

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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

Manual de Campanha

SERVIÇO DA PEÇA DOOBUSEIRO 155 mm M 109 A3

1ª Edição2003

C 6-86

CARGA

EM.................

Preço: R$

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PORTARIA Nº 104-EME, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003

Aprova o Manual de Campanha C 6-86 - Serviço daPeça do Obuseiro 155 mm M 109 A3, 1ª Edição, 2003.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição quelhe confere o artigo 113 das IG 10-42 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA ACORRESPONDÊNCIA, AS PUBLICAÇÕES E OS ATOS ADMINISTRATIVOS NOÂMBITO DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exércitonº 041, de 18 de fevereiro de 2002, resolve:

Art. 1º Aprovar o Manual de Campanha C 6-86 - SERVIÇO DA PEÇADO OBUSEIRO 155 MM M 109 A3, 1ª Edição, 2003, que com esta baixa.

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de suapublicação.

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NOTA

Solicita-se aos usuários deste Manual de Campanha aapresentação de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ouque se destinem à supressão de eventuais incorreções.

As observações apresentadas, mencionando a página, oparágrafo e a linha do texto a que se referem, devem conter comentáriosapropriados para seu entendimento ou sua justificação.

A correspondência deve ser enviada diretamente ao EME, deacordo com o artigo 108 Parágrafo Único das IG 10-42 - INSTRUÇÕESGERAIS PARA A CORRESPONDÊNCIA, AS PUBLICAÇÕES E OS ATOSADMINISTRATIVOS NO ÂMBITO DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portariado Comandante do Exército nº 041, de 18 de fevereiro de 2002.

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ÍNDICE DOS ASSUNTOS

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CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO ........................................ 1-1 1-1

CAPÍTULO 2 - APRESENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO

ARTIGO I - Introdução .............................................. 2-1 2-1

ARTIGO II - Descrição e Carecterísticas .................... 2-2 e 2-3 2-1

ARTIGO III - Divisão e Nomenclatura do Obus............ 2-4 e 2-5 2-5

CAPÍTULO 3 - ESCOLA DA PEÇA

ARTIGO I - Introdução .............................................. 3-1 e 3-2 3-1

ARTIGO II - Definição de Termos............................... 3-3 3-2

ARTIGO III - Guarnição da Peça ................................. 3-4 e 3-5 3-2

ARTIGO IV - Comandos e Formações da Guarnição ... 3-6 a 3-15 3-3

CAPÍTULO 4 - PREPARAÇÃO PARA O TIRO E PARAA MARCHA

ARTIGO I - Introdução .............................................. 4-1 4-1

ARTIGO II - Preparação da Posição........................... 4-2 4-1

ARTIGO III - Preparação para a marcha ...................... 4-3 4-2

ARTIGO IV - Preparação para o Tiro ........................... 4-4 4-2

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CAPÍTULO 5 - TIRO INDIRETO

ARTIGO I - Introdução .............................................. 5-1 a 5-3 5-1

ARTIGO II - Deveres da Guarnição no Tiro Indireto .... 5-4 a 5-9 5-2

ARTIGO III - Técnicas e Situações que RequeremAtenção Especial ................................... 5-10 5-8

CAPÍTULO 6 - TIRO DIRETO

ARTIGO I - Introdução .............................................. 6-1 a 6-4 6-1

ARTIGO II - Deveres da Guarnição no Tiro direto ....... 6-5 a 6-8 6-3

CAPÍTULO 7 - TORRE

ARTIGO I - Introdução .............................................. 7-1 7-1

ARTIGO II - Sistema do Tubo .................................... 7-2 e 7-3 7-1

ARTIGO III - Sistema de Recuo .................................. 7-4 e 7-5 7-3

ARTIGO IV - Sistema Hidráulico ................................. 7-6 e 7-7 7-4

ARTIGO V - Sistema de Balanço ............................... 7-8 e 7-9 7-8

CAPÍTULO 8 - MUNIÇÃO

ARTIGO I - Introdução .............................................. 8-1 8-1

ARTIGO II - Composição ........................................... 8-2 a 8-6 8-1

CAPÍTULO 9 - VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS BÁSICAS

ARTIGO I - Introdução .............................................. 9-1 a 9-7 9-1

ARTIGO II - Verificações dos Equipamentos deControle de Tiro ...................................... 9-8 a 9-12 9-12

CAPÍTULO 10 - MANUTENÇÕES E INSPEÇÕES

ARTIGO I - Introdução .............................................. 10-1 a 10-4 10-1

ARTIGO II - Tabelas de Manutenção ......................... 10-5 e 10-6 10-3

ARTIGO III - Inspeções ............................................... 10-7 e 10-8 10-9

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CAPÍTULO 11 - TÉCNIDAS E SITUAÇÕES QUEREQUEREM ATENÇÃO ESPECIAL

ARTIGO I - Incidente de Tiro ..................................... 11-1 a 11-5 11-1

ARTIGO II - Procedimentos em Caso de Incêndio ..... 11-6 e 11-7 11-4

ARTIGO III - Utilização da Conteira ............................. 11-8 e 11-9 11-6

CAPÍTULO 12 - TRANSPORTE DO MATERIAL

ARTIGO I - Introdução .............................................. 12-1 e 12-2 12-1

ARTIGO II - Transporte Rodoviário ............................. 12-3 e 12-4 12-2

ARTIGO III - Transporte Aéreo .................................... 12-5 e 12-6 12-3

ARTIGO IV - Transporte Ferroviário ............................. 12-7 e 12-8 12-4

ARTIGO V - Transporte Marítimo ............................... 12-9 e 12-10 12-5

ARTIGO VI - Transporte Hidroviário ............................. 12-11 12-6

ANEXO A - PALAMENTA ACESSÓRIOS E FER-RAMENTAL .................................................................... A-1

ANEXO B - DEVERES DA GUARNIÇÃO AO COMAN-DO DE "PEGAR NA PALAMENTA" .............................. B-1

ANEXO C - DEVERES DA GUARNIÇÃO AO COMAN-DO DE "ATRACAR A PALAMENTA" ............................. C-1

ANEXO D - ORIENTAÇÕES SOBRE ÓLEOS,GRAXAS E LUBRIFICANTES ................ D-1 a D-3 D-1

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CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

1-1. FINALIDADE

a. Este manual destina-se a orientar os comandantes de linha de fogo (CLF)e os chefes de peça (CP) na utilização do material em operações, na suamanutenção e na instrução das guarnições, a fim de prepará-las para atuar deforma coordenada e eficiente. Nele estão prescritas as funções da escola doservente da peça, as técnicas de verificações e de manutenção orgânica, asverificações e ajustagens do aparelho de pontaria e os procedimentos para suadestruição e descontaminação.

b. Ele regula as atividades que se fazem necessárias desenvolver pararealizar o acionamento da peça, a ocupação de posição e o tiro do obuseiro. Nasua parte final existem os anexos explicativos, em detalhes, de todas asatividades nele contidas.

c. Em qualquer fase dos trabalhos, há posturas padronizadas. Exige-se dohomem o máximo de eficiência e atenção, particularmente aos procedimentos desegurança. Na fase de treinamento inicial, o instrutor exigirá de cada um a posturacorreta, de modo que não haja motivo de desatenção no desenrolar da instrução.

d. Todos os serventes devem estar em condições de substituir seuscompanheiros de guarnição, quando necessário.

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CAPÍTULO 2

APRESENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO

ARTIGO I

INTRODUÇÃO

2-1. GENERALIDADES

O obuseiro autopropulsado M 109 A3 constitui-se em um sistema deartilharia de campanha que proporciona excelente combinação entre flexibilidade,mobilidade, rapidez de acionamento e resistência do material, com a obtenção demáximo alcance e potência de fogo.

ARTIGO II

DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS

2-2. GENERALIDADES

a. A carcaça da viatura é feita de duralumínio e dividida em duas seções:a do conjunto de força (motor e transmissão) e a da guarnição. A suspensão éindependente com barras de torção. Existem sete barras de torção de cada lado,que sustentam quatorze pares de rodas de apoio. As barras extremas são dotadasde amortecedores hidráulicos. A tensão da lagarta é conseguida através de umajustador de graxa. As lagartas possuem, no lado direito, 79 patins, e no ladoesquerdo, 78 patins. Em ambos os lados, os patins das lagartas são presos porconectores.

b. O motor diesel a dois tempos é arrefecido à água, possuindo circuitoelétrico de partida a frio. O ar para o motor é sugado do compartimento da

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guarnição do carro ou do compartimento do motor. A caixa de mudança étransversal, seletiva, de comando hidráulico, fazendo 4 (quatro) marchas à frentee 2 (duas) à ré. É intermediária entre o motor e o diferencial.

c. O painel de instrumentos do motorista está situado à esquerda docompartimento, possuindo uma seção destacável, que é o painel portátil e quepode ser colocado na parte externa da viatura, possibilitando fácil controle visualao motorista quando conduz o veículo aberto.

d. O sistema elétrico, anexo ao motor, consta de um alternador de 24 volts,que carrega em baixa velocidade e é montado entre o ventilador duplo do radiador;um retificador de selênio, que transforma corrente alternada em contínua; umacaixa reguladora, que regula a voltagem em 24 volts para carregar a bateria e umcircuito de partida a frio. O sistema elétrico de iluminação e sinalização consistede faróis, luz de freio, farol de escurecimento, luz de freio de escurecimento e faróisde infravermelho.

OBSERVAÇÃO - Não se deve parar à frente dos faróis de infravermelhoporque seus raios podem causar lesões ao corpo humano.

e. O armamento principal do veículo é o obus M 185 de 155 mm e osecundário, para defesa aproximada, é a metralhadora .50.

2-3. CARACTERÍSTICAS DO OBUS M 109 A3

a. Designação(1) Nomenclatura

- Obus 155 M 109 A3 AUTOPROPULSADO(2) Simbologia

- Ob 155 M 109 A3 AP

b. Características(1) Apresentação geral

- Peso pronto para o combate. ...................... 25 Ton- Peso sem carga e combustível. ................... 23,3 Ton- Pressão sobre o solo. ................................. 0,71 kg/cm2

- Bitola. .......................................................... 2,768 m- Comprimento total com tubo. ...................... 9,13 m- Comprimento total sem tubo. ...................... 6,113 m- Altura total com Mtr .50. .............................. 3,28 m- Largura total. ............................................... 3,15 m- Vão. ............................................................ 0,46 m- Funcionamento do mecanismoda culatra ..................................................... Semi-automático

a partir do 1º tiro- Carregamento. ............................................. Hidráulico- Guarnição. ................................................... 06 homens

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(2) Classificação- Quanto ao calibre. ....................................... Médio- Quanto ao peso. .......................................... Médio- Quanto à tração. ......................................... Autopropulsado

(3) Desempenho- Velocidade máxima à frente. ....................... 35 mph/56 km/h- Velocidade máxima à ré. ............................. 7 mph/11.3 km/h- Rampa máxima. .......................................... 60%- Fosso máximo. ........................................... 1,83 m- Vau máximo. ............................................... 1,07 m- Degrau máximo. .......................................... 0,53 m- Capacidade de combustível. ........................ 511 litros, em dois

tanques- Autonomia. .................................................. 354 Km

(4) Motor- Tipo. ............................................................ Diesel, V8, dois tem-

pos, arrefecido àágua, com 405 HP

- Ignição. ....................................................... Por compressão- Óleo combustível. ........................................ Diesel 40 octanas- Capacidade do sistema de lubrificação do

motor. ......................................................... 36 litros (com trocade filtro) 25 litros (semtroca de filtro)

- Capacidade do sistema de lubrificação datransmissão. ............................................... 83 litros (quando

seco) 53 litros (repo-sição)

- Capacidade do sistema de arrefecimento. ... 77 litros(5) Sistema elétrico

- Voltagem nominal. ....................................... 24 volts- Baterias. ...................................................... 04 (cada uma de 12

volts ligadas em sé-rie/paralelo)

- Alternador. ................................................... tipo trifásico de 100ampères

(6) Suspensão- Suspensão. ................................................. tipo independentes

por barras de torção- Rodas de Apoio. .......................................... 14 duplas- Ajuste da Lagarta. ....................................... Hidráulico na polia

tensora(7) Extintores de incêndio

- Fixos de 10 libras . ...................................... 02- Fixos de 05 libras. ....................................... 01

(8) Armamento principal- Designação do tubo. .................................... M 185

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- Designação do reparo. ................................. M 178- Diâmetro do tubo. ........................................ 155 mm- Comprimento do tubo. ................................. 6,05 m- Peso do tubo. .............................................. 1948 Kg- Vida do tubo. ............................................... 7500 TCM- Desgaste do tubo. ....................................... 0,25 TCM (Cg 1 a 6)...................................................................... 0,75 TCM (Cg 7)..................................................................... 1,0 TCM (Cg 8)

OBSERVAÇÃO: TCM (tiro na carga máxima)- Alcance máximo. ........................................ 14.600 m (Cg 7)..................................................................... 18.000 m (Cg 8)..................................................................... 23.300 m (Gr assisti-

da)- Máxima cadência de tiro. ............................ 4 TPM (Cg 1 a 7) nos

primeiros 3 min, apósisto, voltando para acadência normal detiro.

...................................................................... 1 TPM (Cg 8)- Cadência normal. ........................................ 1 TPM (Cg 1 a 7). ..................................................................... 1 tiro a cada 3 min

(Cg 8)- Campo de tiro horizontal. ............................. 6400"- Mecanismo do recuo - tipo. ......................... Hidráulico- Comprimento do recuo. ............................... variável de 0,60 m a

0,90 m- Campo de tiro vertical

Elevação:. ................................................ 75 grausDepressão:. ............................................. 6 graus

(9) Munição- Capacidade (155 mm). ................................ 34 tiros- Capacidade (.50). ........................................ 500 tiros- Capacidade (7,62 mm). ............................... 900 tiros- Capacidade (Gr mão). ................................. 12

(10) Equipamento ótico- Periscópio do motorista. .............................. M45- Periscópio do CP. ....................................... M27- Luneta panorâmica M117

- aumento: . ............................................. 4 x- campo de visão:. .................................... 170’’’- suporte da luneta:. ................................. M145

- Colimador M1- Luneta p/ tiro direto - M 118

- aumento. ................................................ 4 x- campo de visão:. .................................... 170’’’- suporte da luneta: . ................................ M146

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ARTIGO III

DIVISÃO E NOMENCLATURA DO OBUS

2-4. OBUS PROPRIAMENTE DITO

a. Sistema de tubo(1) Freio de boca.(2) Eliminador de alma.(3) Culatra.(4) Tubo alma.

b. Sistema de recuo(1) Freio de recuo.(2) Regulador de recuo.(3) Recuperador.(4) Amortecedor.(5) Recompletador.

c. Sistema de giro(1) Trava da torre.(2) Transmissão de giro.(3) Trava do tubo.

d. Sistema hidráulico(1) Motor hidráulico ou conjunto de força.(2) Cilindro de elevação.(3) Carregador automático.(4) Motor hidráulico.

e. Sistema de balanço

f. Reparo

g. Aparelho de pontaria

h. Palamenta - Todo instrumental necessário ao serviço da peça, comoaparelho de pontaria (lunetas), quadrante de nível, reguladores de espoleta,colimador e balizas.

i. Acessórios - Compreendem as ferramentas e equipamentos utilizadospelos serventes nas montagens e desmontagens autorizadas e para limpeza econservação da boca de fogo, reparo, munição etc. Compreende também capase outros objetos necessários à proteção do material quando não está em uso ouem marcha.

2-5. DIVISÃO E NOMENCLATURA DO MECANISMO DA CULATRA

a. Culatra- Ajustador.- Mergulhador trava do ajustador.

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- Placa de apoio das molas espirais.- Molas espirais internas.- Mola espiral externa.- Suporte do bloco da culatra.- Mecanismo de disparo.- Alavanca de manejo.- Bloco da culatra.- Trava da alavanca de manejo.- Alojamento do mecanismo de disparo.- Retém do ajustador.- Retém da árvore de comando.- Árvore de comando.- Engate direito.- Engate esquerdo.- Mola do mergulhador do ajustador.- Guia de rotação da culatra.

b. Obturador- Cabeça móvel do obturador.- Anel partido dianteiro.- Pasta Obturadora.- Anel da pasta obturadora.- Anel partido traseiro.- Disco espaçador.- Chaveta.

c. Mecanismo de disparo- Cão.- Copo do cão.- Armadilha.- Pino da armadilha.- Manga.- Mola da manga.- Mola da armadilha.- Mola do cão.- Corpo.- Transportador.- Pino.- Alavanca.

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CAPÍTULO 3

ESCOLA DA PEÇA

ARTIGO I

INTRODUÇÃO

3-1. FINALIDADE

A escola da peça tem por finalidade proporcionar à guarnição a máximaeficiência e precisão, aliadas à elevada rapidez na execução das diversas funções.Este capítulo prescreve os devidos comandos e funções.

3-2. INSTRUÇÕES

a. Os exercícios prescritos neste manual devem ser fielmente executadospara que se atinja a máxima eficiência e para que se evitem baixas no pessoal edanos ao material. A guarnição deve ser instruída até que as reações aoscomandos sejam automáticas, rápidas e eficientes.

b. Os erros devem ser imediatamente corrigidos. Cada membro da guarni-ção deve estar consciente da importância de relatar prontamente ao CP qualquererro descoberto, antes ou depois do comando “FOGO!”. O CP deve informarimediatamente ao CLF sobre o erro.

c. O CLF aciona e supervisiona a escola da peça para se certificar de quea instrução foi entendida e de que o máximo de eficiência está sendo obtido.

d. Deve haver rodízio de funções durante a instrução, de modo que cadaelemento da guarnição possa executar todas as tarefas atribuídas aos demais.Além disso, todo o pessoal da bateria, não pertencente às guarnições das peças,deve ser instruído para que esteja em condições de ser empregado, comeficiência, na linha de fogo, se for necessário.

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ARTIGO II

DEFINIÇÃO DE TERMOS

3-3. PRINCIPAIS TERMOS UTILIZADOS

a. Peça - É o conjunto da viatura tratora, obuseiro, palamenta, acessóriose pessoal necessário ao seu serviço.

b. Pessoal - Compreende uma guarnição, composta por quatro serventes,um motorista e um 2º ou 3º sargento CP.

c. Peça acionada - É aquela posta pelos serventes em condições de atirar.

d. Peça em posição de tiro - É a posição em que o obuseiro tem a bocade fogo dirigida para direção geral de tiro (DGT), estando a peça acionada.

e. Direita e esquerda da peça - É a posição referida ao lado direito ouesquerdo de um homem colocado atrás da viatura e com a frente voltada para otubo, estando a peça acionada ou não.

ARTIGO III

GUARNIÇÃO DA PEÇA

3-4. GUARNIÇÃO DA PEÇA

A guarnição da peça é composta pelos seguintes elementos (serventes):

a. Chefe de Peça (CP)

b. Cabo Apontador (C1)

c. Soldado Atirador (C2)

d. Soldado Carregador (C3)

e. Soldado Municiador (C4)

f. Cabo Motorista (Motr)

3-5. FUNÇÕES GERAIS DA GUARNIÇÃO

a. Chefe de Peça - O CP é um 2º ou 3º sargento, responsável, perante oCLF, pelo:

(1) treinamento e eficiência do pessoal;(2) desempenho dos deveres de chefia da peça durante o tiro, verificações

e ajustagens do aparelho de pontaria e, ainda, pela inspeção e manutençãopreventiva de todo o blindado;

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(3) observação das medidas de segurança;(4) disciplina de camuflagem, segurança do local e medidas de proteção

contra agentes químicos, biológicos e nucleares (QBN); e(5) manutenção, em dia e em ordem, do livro de tiro da peça e do livro

registro da viatura.

b. Apontador - É o principal auxiliar do CP no desempenho de suasfunções. As funções específicas do apontador estão prescritas nos capítulosdeste manual.

c. Atirador - É o responsável pelo registro da elevação e pela realização dodisparo.

d. Carregador - Sua principal missão é efetuar o carregamento doobuseiro. As funções específicas do carregador estão prescritas nos capítulosdeste manual.

e. Municiador - Executa a função específica prevista neste manual equaisquer outras atribuídas pelo CP.

f. Motorista - A sua principal função é dirigir o blindado e executar arespectiva manutenção preventiva. Executa outras funções prescritas nestemanual e nos manuais técnicos relativas à seu blindado, bem como, as funçõesatribuídas pelo CP. Deve ser treinado para executar as funções de todos osserventes da peça durante o tiro.

ARTIGO IV

COMANDOS E FORMAÇÕES DA GUARNIÇÃO

3-6. FORMAÇÃO DA GUARNIÇÃO

Para formar a guarnição, o chefe de peça toma o seu devido lugar perto dapeça e dá um dos comandos que se seguem:

a. “FORMAR GUARNIÇÃO!” (Fig 3-1) - A guarnição procede da seguintemaneira:

(1) desloca-se, em passo acelerado, para o local indicado pelo CP;(2) forma em uma só fileira, sem intervalos, com o apontador (C1) à direita

e, à sua esquerda, os demais serventes e o motorista;(3) à frente do dispositivo estará voltada para a direção indicada pelo CP;(4) à frente da guarnição, distanciado de três passos do C3, situa-se o

CP;(5) pronto o dispositivo, o CP, na posição de sentido, com o braço direito

levantado e punho cerrado, deve dizer: “TAL PEÇA, GUARNIÇÃO FORMADA!”,abaixando o braço energicamente e tomando a posição de descansar, enquantoos componentes da peça permanecem na posição de descansar.

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Fig 3-1. Guarnição formada

b. “À RETAGUARDA DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A estecomando a guarnição forma em uma só fileira, como descrito na letra “a.” anterior,tomando o dispositivo da figura 3-2.

Fig 3-2. Guarnição formada à retaguarda da peça

c. “À FRENTE DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este comando aguarnição forma em uma só fileira, como descrito na letra “a.” anterior, tomandoo dispositivo da figura 3-3.

3-6

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Fig 3-3. Guarnição formada à frente da peça

d. “AO LADO ESQUERDO DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A estecomando a guarnição forma em uma só fileira, como descrito na letra “a.” anterior,tomando o dispositivo da figura 3-4.

Fig 3-4. Guarnição formada à esquerda da peça

e. “AO LADO DIREITO DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A estecomando a guarnição forma em uma só fileira, como descrito na letra “a.” anterior,tomando o dispositivo da figura 3-5.

3-6

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3-6

Fig 3-5. Guarnição formada à direita da peça

3-7. ENUMERAR POSTOS E DESIGNAR FUNÇÕES.

Com a guarnição formada, o comando é: “ENUMERAR POSTOS, DESIG-NAR FUNÇÕES!”. A guarnição procede da seguinte forma:

a. Todo o pessoal toma a posição de sentido.

b. A partir do CP, cada servente ergue o braço direito com o punho cerrado,declina a sua função em voz alta, abaixa o braço energicamente, batendo a mãona coxa.

c. A guarnição enumera os postos e designa as funções, na seguinte ordem:(1) CP, CHEFE DE PEÇA;(2) C1, APONTADOR;(3) C2, ATIRADOR;(40 C3, CARREGADOR;(5) C4, MUNICIADOR;(6) MOTORISTA.

d. Após o motorista enunciar a sua função, toda a guarnição volta à posiçãode descansar.

3-8. GUARNECER

a. O comando é “GUARNECER!”. É geral e pode ser dado à guarniçãoformada ou à vontade, podendo a peça estar acionada ou não. O comando deguarnecer precede uma ação que se deseja à guarnição executar.

b. Todos os movimentos são executados em passo acelerado.

c. A guarnição executa o comando, tomando o dispositivo das figuras 3-6 e3-7, conforme for o caso.

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Fig 3-6. Peça guarnecida acionada Fig 3-7. Peça guarnecida nãoacionada

d. Após a peça estar guarnecida, o CP, na posição de sentido, com o braçodireito levantado e punho cerrado, deve dizer: “TAL PEÇA, GUARNECIDA!”,abaixando o braço energicamente e tomando a posição de descansar, enquantoos componentes da peça permanecem na posição de descansar.

3-9. TROCAR POSTOS

Para se treinar todos os membros da guarnição no desempenho de todasas funções, os postos devem ser trocados freqüentemente. Com a guarniçãoformada (Fig 3-1), os comandos são:

a. “GUARNIÇÃO, TROCAR POSTOS” - A este comando a guarniçãoprocede da seguinte forma:

(1) ao destaque de “TROCAR!”, todos tomam a posição de sentido;(2) ao finalizar o comando (“POSTOS!”), o C1, C2 e C3 dão um passo à

esquerda, de modo que cada um assuma a posição do elemento à sua esquerda,enquanto o C4 desloca-se, em passo acelerado, por trás da guarnição e ocupa olugar do C1;

(3) o motorista permanece em seu lugar, pois esta função requertreinamento específico;

(4) toda a guarnição volta à posição de descansar.

b. “TROCAR POSTOS”- O CP designa os serventes que deverão trocarpostos. Por exemplo: “C2 e C3, TROCAR POSTOS!”. A este comando, osserventes designados procedem como descrito na letra “a.” anterior.

3-8/3-9

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3-8

3-10. EMBARCAR

a. Para embarcar, o comando é “PREPARAR PARA EMBARCAR, EM-BARCAR!” ou simplesmente “EMBARCAR!”. Se qualquer elemento da guarniçãonão deva embarcar, o comando deve indicar que ele permaneça em seu lugar. Porexemplo, “PREPARAR PARA EMBARCAR, MOTORISTA PERMANEÇA EMSEU LUGAR, EMBARCAR!”.

b. O comando “PREPARAR PARA EMBARCAR, EMBARCAR!” é execu-tado como se segue:

(1) ao comando de “PREPARAR PARA EMBARCAR!”, a guarnição sedesloca, em passo acelerado, para as posições mostradas na figura 3-7.

(2) ao comando de “EMBARCAR!”, o CP abre a porta traseira e o pessoalembarca, tomando as posições mostradas na figura 3-8.

(3) o CP, antes de embarcar, deve realizar uma verificação do pessoal edo material de sua peça. Para isto, a seguinte seqüência deve ser observada:

(a) verifica se as pás das conteiras estão presas;(b) verifica se o tubo está corretamente preso;(c) verifica se a torre está travada;(d) verifica se as chaves do sistema hidráulico estão desligadas;(e) verifica se a culatra está fechada e se a alavanca de manejo está

travada;(f) verifica se a mesa de carregamento está travada

c. Caso o comando seja “EMBARCAR!”, a guarnição procederá comoprevisto na letra “b.” anterior sem, contudo, ocupar as posições mostradas nafigura 3-7. Neste caso, desloca-se diretamente para as posições apresentadas nafigura 3-8.

Figura 3-8. Peça embarcada

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3-11. PARA DESEMBARCAR

a. O comando é “PREPARAR PARA DESEMBARCAR, DESEMBARCAR!”ou simplesmente “DESEMBARCAR!”.

b. Ao comando preparatório, o pessoal embarcado toma a posição de pépara poder desembarcar prontamente. À voz de execução, o pessoal desembarcae, em passo acelerado, toma o dispositivo mostrado na figura 3-3.

c. Se o comando for simplesmente “DESEMBARCAR!” a guarnição desem-barca conforme prescrito na letra “b.” anterior e, em passo acelerado, toma odispositivo mostrado na figura 3-3.

3-12. DESCANSO PARA A GUARNIÇÃO

a. O comando é “REPOUSAR!” ou “REPOUSAR NOS ELEMENTOS DETIRO!”, e é dado para que a guarnição possa descansar e recuperar-se, durantea instrução de treinamento ou tiro.

b. “REPOUSAR!” - A este comando, a peça repousa nos elementos debarragem normal, se houver, ou de vigilância, com o tubo em sua depressãomáxima, visando não sobrecarregar o mecanismo de elevação do tubo, devido aoseu peso, como também diminuir a silhueta da peça.

c. “REPOUSAR NOS ELEMENTOS DE TIRO!” - A este comando, oselementos de tiro não devem ser desfeitos. Este comando é dado quando fornecessário interromper temporariamente o tiro e a guarnição deve permanecer nasimediações da peça, em condições de, rapidamente, continuar a missão interrom-pida.

3-13. SUSPENSÃO DE TIRO

a. “CESSAR FOGO!” - Este comando deve ser dado por qualquer pessoaque observar ato atentatório à segurança e deve ser repetido por quem o escutar,até que o tiro seja suspenso. A guarnição procederá da seguinte forma:

(1) interromper imediatamente a execução do tiro;(2) não alterar os elementos de trio;(3) formar, imediatamente, à retaguarda da peça (Fig 3-2);(4) o CP deverá informar ao CLF, caso a peça esteja carregada: “(TAL)

PEÇA CARREGADA!”;(5) o CLF verifica as circunstâncias que motivaram o comando, corrigin-

do-as, se for o caso;(6) o tiro prossegue ao comando de “ELEVAÇÃO (TANTO)!”.

b. “FORA DO FEIXE!” - O comando é “(TAL) PEÇA FORA DO FEIXE!”, epode ser dado pelo CLF ou pelo CP, caso, por qualquer motivo, a peça não puderatirar. Quando o comando for dado pelo CP, este deverá informar ao CLF o motivo.A guarnição procede da seguinte maneira:

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(1) interrompe o tiro;(2) o CP toma as providências necessárias à colocação da peça no feixe

novamente, sfc;(3) o CLF informa à Central de Tiro;(4) a peça volta a atirar ao comando de “(TAL) PEÇA NO FEIXE!”.

c. “ABRIGAR!” - A este comando as guarnições interrompem o queestavam fazendo e vão para seus abrigos.

3-14. PEGAR NA PALAMENTA

a. O comando é “PEGAR NA PALAMENTA!”.(1) O comando pode ser dado com a peça na posição ou próximo do local

em que irá ocupá-lo.(2) As funções de cada membro da guarnição encontra-se no anexo B.(3) Cada homem deve tomar o seu posto (Fig 3-6) quando tiver cumprido

todas as suas tarefas.

b. Normalmente, a peça é parcialmente preparada para ação, antes deentrar em posição.

c. Todas as tarefas são feitas em ritmo acelerado.

NOTA: DURANTE A PREPARAÇÃO DA PEÇA PARA O TIRO É USUALTAMBÉM OS COMANDOS DE “ALTO!” E O DE “EM AÇÃO!”.

3-15. ATRACAR NA PALAMENTA (NÃO ENTENDIDO!)

a. O comando de “ATRACAR NA PALAMENTA” é dado para que aguarnição possa desencadear todos os procedimentos necessários para deixara peça em condições de realizar um deslocamento.

b. As funções de cada membro da guarnição encontram-se especificadasno Anexo C.

c. Cada homem deve tomar o seu posto (Fig 3-6) quando acabar de executarsuas funções.

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4-1

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CAPÍTULO 4

PREPARAÇÃO PARA O TIRO E PARA A MARCHA

ARTIGO I

INTRODUÇÃO

4-1. GENERALIDADES

a. As peças de uma bateria são, normalmente, colocadas em posição soba direção do CLF e dos CP. A preparação da posição de tiro, antes de umaocupação, é executada em função do tempo e do pessoal disponíveis.

b. O CLF e os CP devem, sempre que possível, fazer um minucioso estudona carta da área a ser ocupada, pois nem sempre há possibilidades de umreconhecimento prévio do terreno.

ARTIGO II

PREPARAÇÃO DA POSIÇÃO

4-2. GENERALIDADES

As seguintes atividades podem facilitar a ocupação de uma posição:

a. indicar no terreno o local onde o blindado deve estacionar e a DGT;

b. materializar no terreno com uma baliza a DGT, que deverá distar de 50a 100 metros, sobre a qual o tubo deve ser orientado (ou então, o CLF indica a DGTpara cada peça com sinalização manual). Cada viatura se desloca para o seu lugarapropriado, de acordo com a orientação do CP, que executa sinais com os braçose as mãos.

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4-2

c. Certificar-se de que a viatura esteja estacionada numa posição quepermita a visada luneta - goniômetro bússola (GB) de modo que nenhumaalteração de DGT venha impedir tal visada.

ARTIGO III

PREPARAÇÃO PARA A MARCHA

4-3. GENERALIDADES

Para preparar a peça para a marcha, partindo de uma posição de tiro, ocomando é “ALTO, CESSAR FOGO! MUDANÇA DE POSIÇÃO!”. Devido à grandemobilidade da Viatura Blindada de Combate - obuseiro autopropulsado (VBCOAP),faz-se necessário o conhecimento de algumas verificações necessárias antes damarcha:

a. verificar se todo o material da peça foi guardado e fixado no localapropriado;

b. verificar se a culatra foi fechada;

c. verificar a amarração do tubo e a colocação da capa do freio de boca;

d. verificar se a torre está travada e se a chave geral da torre está desligada;

e. verificar se todos estão embarcados e com capacete; e

f. testar todo o sistema de comunicação.

ARTIGO IV

PREPARAÇÃO PARA O TIRO

4-4. PREPARAÇÃO PARA O TIRO

a. Para preparar para o tiro, o comando é “BIA ATENÇÃO!” ou “TAL PEÇAATENÇÃO!”. É o comando a ser dado para que a guarnição, partindo de qualquersituação, execute os movimentos para “GUARNECER!” e “PEGAR NAPALAMENTA!”.

OBSERVAÇÕES:(1) Logo após a peça estar acionada, o CP deverá preparar sua peça para

o tiro, efetuando uma verificação das partes componentes do obuseiro. O objetivoé certificar-se de que o equipamento está pronto para efetuar os disparos, emtodos os seus detalhes.

(2) Na preparação para o tiro as verificações são as seguintes:CP e C2 - verificam a pressão dos cilindros de freio (21 a 24 PSI);CP e C2 - verificam se os pinos dos cilindros de recuo estão entre

3 e 19 cm;

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C3 - verifica se o tubo está limpo;CP e C3 - verificam se as linhas da culatra estão coincidindo;C1 - verifica o ângulo padrão (3303”’ a 3307”’);C1 - checa o mecanismo de elevação;C2 - prepara o arco-nível em 200”’;C2 - verifica se a ocular da luneta cotovelo foi aberta pelo motorista;C2 - verifica o funcionamento da culatra;C3 - verifica o funcionamento da calha de carregamento;C3 - verifica o sistema de comunicação;C4 - examina a munição;C4 - examina as chaves de espoletas;C4 - verifica o estado e os lacres dos extintores.

(3) Após receber o pronto de cada servente em relação ao equipamentoo CP informa ao CLF: “TAL PEÇA PRONTA!”.

4-4

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CAPÍTULO 5

TIRO INDIRETO

ARTIGO I

INTRODUÇÃO

5-1. GENERALIDADES

O processo de pontaria indireta é freqüentemente empregado para apontaro obuseiro. O tubo do obuseiro é colocado na linha centro de bateria - ponto devigilância (CB-PV) (caso da luneta sobre o CB) ou numa direção paralela a estalinha. Deve-se aprimorar o adestramento dos artilheiros para que o tiro sejadisparado no momento exato e com precisão.

5-2. INSTRUÇÃO

A pontaria indireta de uma peça divide-se em “PONTARIA INICIAL” e“PONTARIA RECÍPROCA”.

a. Pontaria Inicial - Coloca-se a linha 0-32 do Goniômetro Bússola (GB)na direção CB-PV através de um dos quatro processos de pontaria inicialpreconizados do Manual de Campanha C 6-40 - ARTILHARIA DE CAMPANHA,TÉCNICA DE TIRO, 1º e 2º Vol.

b. Pontaria recíproca - Consiste em dar uma direção ao eixo do tubo dapeça, paralela à direção 0-32 do GB, através da execução de visadas recíprocasda luneta panorâmica e do GB.

c. As instruções gerais, contidas no Capítulo 3, para conduta da escola dapeça, se aplicam também para o caso do tiro indireto. As funções do CLF sãoapresentadas de um modo geral no C 6-40 e no manual que trata das Baterias doGrupo de Artilharia de Campanha.

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5-3. FUNÇÕES GERAIS DA GUARNIÇÃO

Estão descritas abaixo, além das prescritas no Capítulo 3.

a. O CP é o responsável por todo o serviço, de forma que a guarniçãoexecute corretamente suas funções, cumpra todos os comandos e observe todasas medidas de segurança.

b. O apontador (C1) é o responsável por apontar a peça.

c. O atirador (C2) é o responsável pelo disparo da peça, além de abrir e fechara culatra.

d. O carregador (C3) é o responsável pelo carregamento da munição.

e. O municiador (C4) é o responsável pelo preparo da munição.

f. Motorista (Motr) conduz a VBCOAP na entrada em posição e realiza amanutenção preventiva.

ARTIGO II

DEVERES DA GUARNIÇÃO NO TIRO INDIRETO

5-4. CHEFE DE PEÇA

a. Indicar o ponto de pontaria ao apontador tão logo tenha sido designadopelo CLF.

b. Certificar-se de que esse ponto foi devidamente identificado. Se houverdúvida o CP movimenta a luneta panorâmica até que as linhas dos retículos verticale horizontal estejam centradas no ponto de pontaria designado.

c. Supervisionar as ações de todos os serventes.

d. Conferir, juntamente com o C1, a elevação mínima.

e. Coordenar a referência do obuseiro na deriva de vigilância.Ao final da pontaria recíproca, o CLF ordena a referência do obuseiro na

deriva de vigilância adotada pelo grupo (ou Bia). O CP, neste momento, coordenaa referência do obuseiro, que deve seguir a prioridade de acordo com o quadro aseguir:

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OBSERVAÇÕES: Os pontos de referência listados no quadro acima sãoclassificados em dois níveis com relação à precisão:

(1) Nível 1: mais preciso.(2) Nível 2: menos preciso (alternativo sob condições meteorológicas

adversas).(3) A escolha dos pontos de referência a serem utilizados pode variar para

cada posição de bateria. Sempre que possível, deverá ser utilizado o nível 1, quegarante uma maior precisão. Os pontos de referência, tanto próximo comoafastados, devem ser nítidos e possuir um local definido no qual será realizada avisada.

(4) Ao final da pontaria deverão ter sido selecionados os pontos dereferência suficientes para o recobrimento setor de 6400”’ (no mínimo três, um dosquais possa ser usado em condições meteorológicas adversas)

Nota: Sempre que possível, se utiliza pontos afastados, por serem maispreciso que as balizas. Estes pontos são, geralmente, antenas ou torres que seprojetam no horizonte e que possuem iluminação própria, para serem utilizadosem caso de pontaria noturna. Porém, poderão ser encoberto por nuvens, porexemplo. Para evitar que isto ocorra, se procura algum ponto afastado que nãosofra influência das condições meteorológicas, como a antena de uma casa. Paranão o perder, se coloca uma baliza a 300 m, no alinhamento com o ponto afastado.

(5) O CLF desse ser informado quando um ponto de referência por eledeterminado se tornar inviável para uma ou mais peças.

(6) A referência poderá ser feita, através dos seguintes comandos, emordem decrescente de prioridade:

(a) “TAL PEÇA, ATENÇÃO! PONTO DE REFERÊNCIA O INDICADODERIVA 3200”’! REFERIR!”

(b) “TAL PEÇA, ATENÇÃO! PONTO DE REFERÊNCIA AS BALIZAS!DERIVA 3200” REFERIR!”

Estas serão cravadas, a critério do CLF, quando:1) não há visibilidade na posição de bateria;2) não existe ponto de referência afastado na região;3) durante a pontaria noturna.

(c) “TAL PEÇA, ATENÇÃO! PONTO DE REFERÊNCIA OCOLIMADOR! DERIVA 3200”’ REFERIR!”

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f. Medir o ângulo de sítio da massa cobridora (alça de cobertura)(1) Com o obuseiro orientado para a direção de tiro, ou já convenientemen-

te apontado, o CP efetua a medida dos sítios para os pontos críticos da máscaraou massa cobridora. Tais medidas são feitas utilizando o obuseiro como oinstrumento, como descrito na figura 5-1.

Fig 5-1. Setores da Alça de cobertura

(2) Ao comando de “MEDIR A ALÇA DE COBERTURA!”, o CP visa aoponto mais elevado do setor de tiro pela geratriz inferior da alma do tubo e orientao C1 na direção e elevação do tubo, até que a linha de visada tangencie aqueleponto. O C1 centraliza as bolhas dos níveis longitudinal e transversal e o CP lê aalça de cobertura no quadrante de elevação informando-a ao CLF: ”TAL PEÇA,ALÇA DE COBERTURA (TANTO)!”.

(3) Quando o CLF anuncia a elevação mínima para cada carga, o CPregistra os dados em sua ficha.

g. Acompanhar os comandos de tiro - Acompanha os comandos de tiro cujaexecução direta dependa do CLF. Todos os comandos devem ser anotados e oCP deverá estar em condições de informar qualquer elemento do último comandoao servente ou de anteriores ao CLF.

h. Registrar os elementos básicos - Registra em sua ficha os elementos,que por sua importância, merecem ser anotados, tais como: elevações mínimas,pontos de pontaria com derivas respectivas, tiros previstos (quando não foremfornecidas as fichas correspondentes), limites de segurança (derivas dos limitesesquerdo e direito), número de tiros dados, correções especiais de regimagem,etc.

i. Informar que a peça está pronta - Deverá dizer sempre: “TAL PEÇAPRONTA!” com seu braço direito levantado verticalmente, indicando, assim, quea peça está pronta para o tiro, tão logo o C1 informe “PRONTO”.

j. Dar o comando de “TAL PEÇA, FOGO” (quando for designado para isso)- Em qualquer caso, o CP antes de dar o comando “(TAL) PEÇA FOGO!” (quandofor designado para isso), deve certificar-se de que todos os serventes estão emseus devidos lugares, devido à segurança durante o recuo do tubo.

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k. Participar ao CLF qualquer erro ou incidente de tiro - Se a peça não puderatirar, o CP participa o fato, declarando o motivo. Por exemplo: “TAL PEÇA, NÃOATIROU, NEGA!”. Se verificar que a peça atirou com erro de pontaria, o CPparticipa imediatamente, dizendo o quanto errou, por exemplo: ”TAL PEÇAATIROU 40 MILÉSIMOS À DIREITA!”. Quando o C1 avisar que as balizas estãofora do alinhamento com a luneta, o CP notifica ao CLF e pede permissão paratornar a alinhar as balizas. Da mesma forma, participa quaisquer outras orienta-ções que possam prejudicar o serviço da peça.

l. Conduzir os tiros previstos - Quando é determinada a execução de tirosprevistos, o CP conduz o tiro da peça conforme o que prescreve a ficha distribuídapelo CLF, onde se acham todos elementos necessários à execução.

m. Apontar em elevação quando é utilizado o quadrante de nível (Fig 5-2)(1) O comando é “ÂNGULO TANTO!”, que indica que o quadrante de nível

deve ser empregado. Na pontaria em elevação, o quadrante de nível deverá serempregado somente quando a escala do ângulo de tiro não der a precisãonecessária para o caso, ou não puder ser utilizada.

(2) Registro do ângulo no quadrante de nível M1 - ao comando, porexemplo, “ÂNGULO 261,8’’’! procede-se do seguinte modo: a parte superior dachapa-índice é colocada em frente à graduação 260 da escala do quadrante denível e o micrômetro do braço é girado até que se obtenha a leitura 1,8.Deve-setomar cuidado para que seja usado o mesmo lado do quadrante de nível, quandose registram os dados na escala e no respectivo micrômetro. As palavras “line offire” indicam a parte inferior do quadrante de nível, devendo a seta, que aparece aolado da escala graduada, apontar na direção da boca do tubo. O CP deve tercuidado em usar a seta que aparece ao lado da escala graduada que estiverutilizando.

Fig 5-2 Quadrante de nível M 1 (Arco nível)

n. Observar e verificar o funcionamento do material - Observa rigorosamenteo funcionamento de todas as partes do material durante o tiro. Antes do tiro, o CPverifica a ajustagem do aparelho de pontaria e realiza toda a inspeção final domaterial. O CP, imediatamente, informa ao CLF sobre qualquer indício de maufuncionamento do material.

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o. Verificar, pessoalmente, antes que sejam colocados nos cunhetes,todos os tiros não utilizados, mas que tenham sido preparados. Deve certificar-se de que o número do lote da carga de projeção corresponde ao número do lotedo cunhete, se todos os saquitéis estão completos e em boas condições.

5-5. APONTADOR (C1)

a. Sempre que o aparelho de pontaria for empregado, o apontador centralizaas bolhas dos níveis longitudinal (com elevação a 200’’’) e transversal. Estaprovidência é condição para que o C1 dê o PRONTO ao CP.

b. O CLF, para a execução da pontaria em direção, comanda: “BATERIAATENÇÃO PONTO DE PONTARIA O GB!” após este comando, o C1 identifica oponto de pontaria, através da luneta panorâmica e coteja: “TAL PEÇA VISTOPONTO DE PONTARIA!”. O CLF comanda: “TAL PEÇA DERIVA (TANTO)!”. O C1coteja o comando e registra a deriva no registrador azimutal (janela superior),agindo no botão azimutal. Visa o GB agindo no manche de direção hidráulica ouno volante de direção. Cala-se as bolhas longitudinal e transversal. Registra-se200”’ através do registrador de elevação e em seguida cala-se a bolha longitudinal.Após essas operações, deve ser feito um ajuste fino da visada do GB pelo volantede elevação e também das bolhas longitudinal e transversal e, após esses ajustes,o C1 anuncia “TAL PEÇA PRONTA!”. Em face da segunda deriva comandada peloCLF, o C1 repete o comando, indica a diferença, em milésimos, entre a nova derivae a antiga:

A partir de então o C1 deve:(1) caso a nova deriva seja igual à anterior - Informar “TAL PEÇA,

PRONTA!” e após receber o comando de referência do CLF/, com a coordenaçãodo CP, partir para a amarração da pontaria do obuseiro na deriva de vigilância; ou

(2) caso a nova deriva seja diferente de até 20 milésimos - Informartambém “TAL PEÇA, PRONTA!” porém, neste caso, o C1 deve registrar a novaderiva, agindo no volante de direção, corrige a visada sobre o GB. Em seguida,após receber o comando de referência do CLF, com a coordenação do CP, partirpara a amarração da pontaria na deriva de vigilância.

(3) caso nova deriva seja diferente de mais de 20 milésimos - Aguardaruma nova deriva do CLF e proceder até que se atinja uma das situações acima.

c. Referência do obuseiro(1) Balizas - o C1 indica a direção na qual as balizas deverão ser

plantadas e orienta o C4 na sua fixação vertical no solo, tendo como principalcritério a escolha de uma visada num terreno limpo e nivelado. Posteriormente,anota a deriva de referência para as balizas na ficha de controle do CP.

(2) Ponto de referência afastado - O C1 refere sua luneta sobre o(s)ponto(s) de referência afastado(s), escolhidos pelo CLF ou pelo CP, e faz a leiturada deriva, não esquecendo de anotá-la, em seguida, na ficha controle do CP.

(3) Referência no colimador.(4) Terminada qualquer operação anterior, o C1 pressiona e gira o botão

do registrador reajustável até que a graduação do registrador reajustável seja3200”’. Verifica o registro pela ocular e informa: “DERIVA DE VIGILÂNCIA DE TAL

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PEÇA (TANTO)!”. Quando isso acontecer, o tubo está orientado e não deve sergirado até que um novo ponto de pontaria seja estabelecido.

d. Referir em um ponto comum após a peça ter sido apontada - Apósa peça ter sido apontada, o CLF pode comandar: “PONTO DE REFERÊNCIATORRE DE IGREJA (OU OUTRO PONTO QUALQUER), REFERIR”!. Em conse-qüência o C1 coteja o comando, gira a luneta panorâmica para o ponto dereferência, sem mover o tubo, centraliza os níveis, registra a deriva e informa:“DERIVA DE REFERÊNCIA DE TAL PEÇA A PONTO (TAL), (TANTO)”. O CLFanota a deriva anunciada para utilização futura.

e. Registrar ou alterar a deriva - Registra a deriva anunciada na lunetapanorâmica e gira o tubo até que o retículo vertical coincida com um ponto dereferência (ou balizas) ou um ponto de pontaria designado.

f. Coloca o tubo na posição horizontal para que seja efetuado o carregamento.

g. Dar depressão máxima ao tubo quando a peça estiver em “REPOUSAR”.

h. Terminada a pontaria, desligar a chave geral do movimento hidráulico.

5-6. ATIRADOR (C2)

a. Auxiliar na pontaria em elevação pelo quadrante de nível de elevação M 15.

b. Auxiliar no carregamento.

c. Auxiliar o C1 na referência através do colimador.

d. Colocar a estopilha no seu local, após terem sido realizados todos osajustes e o tubo ter sido elevado para a posição de tiro e certificar-se que todosos serventes estão nos seus locais devidos.

e. Realizar o disparo.

5-7. CARREGADOR (C3)

a. Municiar o obuseiro - Ao comando de “ELEVAÇÃO (TANTO)!”, o C3recebe do C4, a munição preparada; primeiramente a granada e, em seguida ossaquitéis com a carga desejada. Obedecendo a todas as medidas de segurançaprevistas para o manuseio da munição, o C3 segura com a mão direita a parteposterior da granada, a coloca em cima da calha de carregamento e aciona osoquete hidráulico, tendo cuidado de evitar o choque da espoleta contra qualquerparte do obuseiro. Após o engrazamento da granada pelo soquete hidráulico,introduz os saquitéis. O C3 não deve se mover para receber outro projetil do C4até que o obuseiro seja disparado.

b. Inspecionar a câmara e alma - Após cada tiro, o C3 inspeciona a câmarae a alma para verificar se estão livres de resíduos, e anuncia: “ALMA LIMPA!”.

c. Auxiliar no preparo da munição.

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5-8. MUNICIADOR (C4)

a. Preparar a munição - Retira a munição do carro e a dispõe ao fácilalcance. Após a carga de projeção ter sido separada, o C3 se for o caso, mantéma granada na vertical enquanto o C4 procede a regulação da espoleta; mantém ossaquitéis não utilizados separados e alinhados, para posteriormente seremqueimados na fossa de pólvora.

b. Limpar e inspecionar a munição - Antes do tiro, toda a munição éinspecionada e examinada pelo C4 quanto a possíveis defeitos em especial a cintade forçamento, nos quais podem haver sujeiras e rebarbas. A seguir as granadassão sustentadas em suas extremidades e rigorosamente limpas. Areia ou sujeirana munição causarão desgastes, arranhões ou outras avarias no tubo.

5-9. MOTORISTA (Motr)

a. O motorista executa a manutenção de sua viatura e qualquer outrotrabalho prescrito pelo CP.

b. A seqüência de atividades a serem executadas durante o tiro éapresentada nos Anexos B e C.

ARTIGO III

TÉCNICAS E SITUAÇÕES QUE REQUEREM ATENÇÃO ESPECIAL

5-10. UTILIZAÇÃO DAS BALIZAS DE PONTARIA

a. Para cada obuseiro podem ser empregadas duas balizas de pontaria,cada uma equipada com um dispositivo de iluminação. A distância maisconveniente entre a peça e a baliza mais afastada é de 100 metros, para que seobtenha boa visibilidade e precisão de pontaria. A baliza mais próxima deve sercolocada a meia-distância entre a mais afastada e a luneta do obuseiro e éalinhada pelo C1, de modo que o retículo vertical da luneta e as geratrizesesquerdas das duas balizas fiquem no mesmo alinhamento. Para assegurar igualespaçamento das balizas, a distância da peça a cada baliza deve ser medida apasso, pelo mesmo homem.

b. Para uso noturno, o dispositivo de iluminação das balizas deve serajustado de tal modo que a luz da baliza mais afastada apareça mais alta que ada mais próxima . Em terrenos planos, isto pode ser executado, utilizando-sesomente a metade inferior da baliza mais próxima. Os dois dispositivos deiluminação, colocados desta maneira, estabelecem uma linha vertical para aexecução da pontaria.

c. Correção do desalinhamento das balizas de pontaria - quando oapontador verifica que a linha vertical da luneta foi deslocada em relação à linhaformada pelas duas balizas, ele aponta a peça de modo que a baliza de pontaria

5-8/5-10

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mais afastada apareça exatamente a meia-distância entre a baliza mais próximae a linha vertical do retículo (Fig 5-3). Se o deslocamento for causado por mudançade direção do tubo, o C1 continua a apontar como foi descrito anteriormente. Seas condições do terreno tomarem impraticável a movimentação de uma dasbalizas, a peça é reapontada em direção, como foi dito anteriormente, e referidana baliza que não puder ser deslocada. A outra baliza é então alinhada e oregistrador de derivas é ajustado.

Fig 5-3. Visada do C1 na luneta panorâmica com as balizas na posiçõesrelativas, quando é feita a conservação da pontaria.

5-10

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6-1

C 6-86

CAPÍTULO 6

TIRO DIRETO

ARTIGO I

INTRODUÇÃO

6-1. GENERALIDADES

a. O tiro com pontaria direta é uma técnica que, para sua execução, exigeum elevado padrão de adestramento da guarnição. A peça atua como uma unidadeindependente, sendo o comando do tiro a cargo do chefe de peça.

b. Esta técnica é utilizada contra alvos móveis ou estacionários à curtadistância - menores que 2000 m - que, normalmente, são capazes de responderao fogo, quando a rapites e a precisão são muito importantes.

6-2. CARTÃO DE ALCANCES

a. A posição de bateria é dividida em setores de defesa, cabendo a cadachefe de peça a responsabilidade por seu setor, devendo estar preparado paraatirar em todos os setores.

b. Durante o reconhecimento da posição ou imediatamente após a suaocupação, o CP deve:

(1) medir ou estimar os alcances, em centenas de metros, para os pontoscaracterísticos do terreno e para prováveis vias de acesso;

(2) estabelecer pontos de referência, quando necessário;(3) preparar um cartão de alcances;(4) se houver disponibilidade de tempo, aperfeiçoar o cartão de alcances,

substituindo os alcances que foram estimados por outros mais precisos, obtidospor qualquer processo (passo duplo, telêmetros laser, medidas na carta, levanta-mento topográfico, etc).

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c. O CLF deve atribuir números a certos pontos característicos para facilitarsubseqüentes localizações de alvos. Sempre que possível, o CP deve determinara elevação para cada ponto numerado e introduzir esse dado no cartão dealcances. Quando um alvo é observado próximo a um ponto numerado, os dadosdo cartão facilitam a designação do alvo e a abertura do fogo. O CLF comanda,por exemplo: “ALVO A VIATURA EM DESLOCAMENTO, PONTO Nº 2, FOGO ÀVONTADE!”.

d. O setor de tiro de uma peça deve ser livre de obstáculos que possamdificultar o tiro e a observação. Deve-se, contudo, observar as medidas decamuflagem da posição para impedir a sua localização.

Fig 6-1. Cartão de alcances

6-3. ALVOS

a. Os alvos para a execução do tiro direto são, normalmente, aqueles quepossam ameaçar a posição de bateria. Geralmente configuram-se como alvosfugazes, exigindo, portanto, a realização do tiro na máxima cadência permitida aomaterial.

b. Os carros-de-combate, normalmente, atacam em grupos e podem seracompanhados por tropas de fuzileiros a pé. Dá-se prioridade maior para atacaraqueles alvos dentro dos limites do setor de tiro da peça e, em seguida, aos alvosde outros setores. a prioridade dentro do setor é a seguinte:

(1) carros-de-combate a curtas distâncias que ameacem diretamente aposição;

(2) carros-de-combate parados e desenfiados, cobrindo a progressão deoutros carros;

(3) o carro-de-combate do comandante, quando identificado;(4) carro-de-combate mais próximo que surja de locais imprevistos.

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OBSERVAÇÃO: O CP deve ter especial atenção aos carros-de-combateque ameacem diretamente a posição de bateria. Este alvo terá sempre prioridademáxima, mesmo estando fora do setor de tiro de sua peça.

6-4. MUNIÇÃO

A munição mais apropriada para o tiro direto é a granada explosiva, com amaior carga permitida e espoleta instantânea. A espoleta retardo e tempo tambémpodem ser utilizadas, porém demandam um maior tempo para a sua regulagem.

ARTIGO II

DEVERES DA GUARNIÇÃO NO TIRO DIRETO

6-5. GENERALIDADES

a. Sistemas de pontaria - existem três técnicas de pontaria direta:(1) sistema de 2 (dois) apontadores e 2 (duas) visadas;(2) sistema de 2 (dois) apontadores e 1 (uma) visada; e(3) sistema de 1 (um) apontador e 1 (uma) visada.

b. O sistema de 1 (um) apontador e 1 (uma) visada é o menos efetivo e, poristo, o menos indicado para a realização do tiro. Porém, poderá ocorrer umasituação de emergência em que se torne necessário utilizá-lo.

c. As observações abaixo são aplicáveis aos três sistemas citados:(1) os deveres dos serventes no tiro direto são os mesmos das missões

de tiro indireto;(2) o motorista deve permanecer no seu compartimento para movimentar

a viatura, se necessário. A escotilha deverá estar fechada para protegê-lo do soproproveniente do freio de boca.

(3) o CP designa o sistema de pontaria a ser utilizado e dá os comandosiniciais para executar o tiro. A escolha do sistema depende do método que facilitemais efetivamente bater o alvo, do pessoal e dos meios disponíveis para aexecução da pontaria.

6-6. SISTEMA DE DOIS APONTADORES E DUAS VISADAS

a. Chefe de peça - é o responsável pela condução do tiro de sua peça. Paratanto, procede da seguinte forma:

(1) identifica o alvo designado pelo CLF. Se um grupo de alvos fordesignado, deve selecionar aquele que oferece maior perigo à posição;

(2) emite o comando inicial de tiro, na seguinte seqüência:

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NOTA: - Estimar o alcance, em centenas de metros, quando não puderser utilizado o cartão de alcances anteriormente preparado ou não houverequipamento para medi-lo com precisão.

- Utilizar o quadro afixado na escotilha do CP (figura 6-2.) para ocálculo da decalagem inicial. Um quadro adicional de decalagem está afixado nolado esquerdo da torre, para referência do C1.

Fig 6-2. Quadro de decalagem

(3) emite comandos subseqüentes de acordo com a observação do tiro,alterando a decalagem, o alcance ou ambos, até que o alvo seja destruído, ou outrocomando seja dado pelo CLF. O comando subseqüente é assim enunciado: “Dr(Es) (TANTO), Alo (Enc) (TANTO)!”.

b. Cabo apontador - realiza a pontaria em direção da peça e comanda ofogo. Procede da seguinte forma:

(1) cala a bolha do nível transversal;(2) registra 3200 no contador de derivas, em conseqüência a linha de

visada da luneta fica paralela à do tubo;(3) seleciona a barra de tiro direto/indireto para a posição direto para travar

o aparelho de pontaria;

OTNEMELE OLPMEXE

ovlaodoãçangiseD saroh21,etabmoc-ed-orraC

atelopseeagrac,litejorP IE,7gC,lpxE

megalaceD 02megalaceD

ecnaclA 0031ecnaclA

oritedeicépsE !edatnovàogoF

6-6

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(4) se for usado o retículo central, registra a decalagem comandada nocorretor de derivas e gira o tubo, acompanhando o alvo, até coincidir o centro doretículo com o centro do alvo ( fig 6-3). Se for utilizada a graduação do retículohorizontal, coincidir o traço correspondente à decalagem anunciada com o centrodo alvo (fig 6-4). Utilizar a graduação da direita quando o alvo estiver se deslocandoda direita para a esquerda. Utilizar a graduação da esquerda, no caso contrário;

Fig 6-3.Uso do retículo central

Fig 6-4. Uso da graduação do retículo

(5) acompanha o alvo, girando o tubo em direção, e comanda “FOGO!”após receber o “PRONTO!” do C2; e

(6) insere a correção de decalagem do CP e continua o processo até oalvo ser destruído ou outro comando ser emitido.

c. Soldado atirador - realiza a pontaria em alcance da peça. Procede daseguinte forma:

(1) cala a bolha do nível transversal, através do botão de ajuste;(2) se utilizar a luneta cotovelo M118CA1, abaixa ou levanta o tubo acom-

panhando o alvo, até que a linha de alcance do retículo, correspondente ao coman-dado pelo CP ou interpolado, esteja passando pelo centro do alvo (fig 6-5);

6-6

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6-6

Fig 6-5. Luneta M118CA1

(3) se utilizar a luneta cotovelo M118A2, deverá utilizar a tabela afixadano bloco da culatra (figura 6-6) para transformar o alcance anunciado pelo CP emelevação. Abaixar ou levantar o tubo, até que a linha de elevação do retículo,correspondente à verificada na tabela ou interpolada, esteja passando pelo centrodo alvo (figura 6-7);

Fig 6-6. Tabela para tiro direto

ETALPEGNARERIFTCERID

REZTIWOHMM551

ELITCEJORPEH701M

)BW(CP1A911M

EGNAR VELE

)SRETEM( )SLIM(

004 4

006 7

008 9

0001 11

0021 41

0041 51

ELITCEJORPEH701M

)BW(CP2A4M

EGNAR VELE

)SRETEM( )SLIM(

004 6

006 01

008 31

0001 61

0021 02

0041 42

41358711NPERIFTCERIDETALP

6-6

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Fig 6-7. Luneta M118A2

(4) quando conseguir este enquadramento na visada, anuncia: “PRON-TO!”; e continua a comandar “PRONTO!” à medida que for acompanhando o alvo;

(5) após o tiro, insere a correção de alcance do CP e continua o processoaté o alvo ser destruído ou outro comando ser emitido.

ATENÇÃO - para prevenir danos à luneta cotovelo M118, deixe-a abaixada quandonão estiver em uso. Em hipótese alguma, utilize-a como apoio das mão.

d. Soldado carregador - executa o carregamento da peça e realiza odisparo após o “FOGO!” do C1.

6-7. SISTEMA DE DOIS APONTADORES E UMA VISADA

a. Chefe de peça - os deveres do CP são os mesmos do sistema de doisapontadores e duas visadas, exceto no comando de tiro inicial, quando éanunciada a elevação e não o alcance. Para tanto, deve-se utilizar as tabelasconstantes das figuras 6-8 e 6-9, conforme a munição utilizada.

b. Cabo apontador - os deveres são os mesmos do sistema de doisapontadores e duas visadas.

c. Soldado atirador - utiliza o quadrante de nível M15 para apontar emelevação e dispara a peça. Procede da seguinte forma;

(1) registra a elevação comandada no quadrante de nível M15;(2) cala a bolha do nível longitudinal, abaixando ou elevando o tubo;(3) quando a bolha estiver calada, dar o “PRONTO!”; e(4) continua o processo registrando as correções anunciadas pelo CP,

até que o alvo seja destruído ou outro comando seja emitido.

6-8. SISTEMA DE UM APONTADOR E UMA VISADA

a. Chefe de peça - os deveres do CP são os mesmos do sistema de 2 (dois)apontadores e uma visada.

6-6/6-8

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b. Cabo apontador - realiza a pontaria em direção e elevação da peça.Procede da seguinte forma:

(1) registra a elevação comandada no quadrante de nível auxiliar;(2) cala a bolha do nível longitudinal do quadrante de nível auxiliar,

elevando ou abaixando o tubo;(3) aponta a peça em direção conforme descrito nos itens (1) a (4), da

letra b, do sistema de dois apontadores e duas visadas;(4) quando enquadrar o alvo corretamente, comanda “FOGO!”; e(5) insere as correções anunciadas pelo CP e continua o processo até

o alvo ser destruído ou outro comando for anunciado.

c. Soldado atirador - dispara a peça após o “FOGO!” do C1.

Fig 6-8. Tabela para tiro direto

W7gC,EArG,mm551SUBO,OTERIDORITARAPALEBAT

sortemecnaclA somisélimoãçavelE lacitrevotnemacolseD oriTedsodaD

001 2 2. 7.

ecnaclaomocraritaecemoC.1.roiamrofeuqo,m004uoodamitse

rignitaétam001edsecnalaçaF.2ovlao

003 3 3. 0.1

003 5 5. 7.1

004 6 7. 3.2

005 8 8. 6.2

006 01 0.1 3.3

007 21 2.1 0.4ecnaclamocraritaaecemoC.1

.odamitse

ovlaorardauqneodnacsubetsujA.2.)CeL(

onm002edsecnalaçaF.3.otnemardauqneretboétaecnacla

étaotnemardauqneoerbeuQ.4.ovlaorignita

008 31 4.1 6.4

009 51 6.1 3.5

0001 71 8.1 9.5

0011 81 0.2 6.6

0021 02 2.2 3.7

0031 22 4.2 9.7

0041 42 6.2 6.8

0051 62 8.2 2.9ecnaclamocraritaaecemoC.1

.odamitse

ovlaorardauqneodnacsubetsujA.2.)CeL(

onm004edsecnalaçaF.3.otnemardauqneretboétaecnacla

étaotnemardauqneoerbeuQ.4.ovlaorignita

0061 82 0.3 9.9

0071 03 3.3 9.01

0081 23 5.3 6.11

0091 43 7.3 2.21

0002 63 0.4 2.31

0012 83 3.4 2.41

0022 04 5.4 9.41

6-8

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Fig 6-9. Tabela para tiro direto

W7gC,EArG,mm551SUBO,OTERIDORITARAPALEBAT

sortemecnaclA somisélimoãçavelE lacitrevotnemacolseD oriTedsodaD

001 1 1. 3.

ecnaclaomocraritaecemoC.1.roiamrofeuqo,m004uoodamitse

rignitaétam001edsecnalaçaF.2ovlao

003 2 2. 7.

003 3 3. 0.1

004 4 4. 3.1

005 6 6. 0.2

006 7 7. 3.2

007 8 8. 6.2ecnaclamocraritaaecemoC.1

.odamitse

ovlaorardauqneodnacsubetsujA.2.)CeL(

onm002edsecnalaçaF.3.otnemardauqneretboétaecnacla

étaotnemardauqneoerbeuQ.4.ovlaorignita

008 9 9. 0.3

009 01 0.1 3.3

0001 11 2.1 0.4

0011 21 3.1 3.4

0021 41 4.1 6.4

0031 51 6.1 3.5

0041 61 7.1 6.5

0051 71 8.1 9.5ecnaclamocraritaaecemoC.1

.odamitse

ovlaorardauqneodnacsubetsujA.2.)CeL(

onm004edsecnalaçaF.3.otnemardauqneretboétaecnacla

étaotnemardauqneoerbeuQ.4.ovlaorignita

0061 81 0.2 6.6

0071 02 1.2 0.7

0081 12 3.2 6.7

0091 22 4.2 9.7

0002 42 6.2 6.8

0012 52 8.2 2.9

0022 62 9.2 6.9

6-8

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CAPÍTULO 7

TORRE

ARTIGO I

INTRODUÇÃO

7-1. GENERALIDADES

a. Este capítulo destina-se a apresentar os sistemas componentes da torreda VBC OAP M 109 A3 e suas principais características.

b. Os sistemas que compõem a torre são os seguintes:(1) sistema do tubo;(2) sistema de recuo;(3) sistema hidráulico;(4) sistema de balanço.

ARTIGO II

SISTEMA DO TUBO

7-2. GENERALIDADES

O sistema do tubo (Fig 7-1) é composto por:

a. freio de boca.

b. eliminador de alma.

c. subsistema da culatra.

d. tubo.

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Fig 7-1. Sistema do Tubo

7-3. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS

a. Freio de boca - Tem por função colaborar no amortecimento do recuodo obuseiro, reduzindo de 10 a 15% a força recuante. Pesa cerca de 150 kg e érosqueado ao tubo.

b. Eliminador de alma - Tem por função eliminar do tubo os gasesresultantes da queima das cargas de projeção, evitando que retornem aocompartimento da guarnição quando for aberta a culatra. Os gases que impulsi-onam a granada entram no eliminador de alma por dez válvulas criando uma grandepressão interna. Esses gases saem através dos três orifícios existentes noeliminador criando um vácuo no interior do tubo. Este vácuo puxa o ar de dentrodo compartimento da guarnição expulsando o restante dos gases da queima dacarga de projeção. Pesa 34 kg.

c. Subsistema da culatra - Tem por finalidade vedar a câmara e impediro escape de gases provenientes da queima da carga de projeção. Seu funciona-mento é semi-automático a partir do primeiro disparo, ou seja, uma vez realizadoo tiro, a culatra terminará aberta após a volta em bateria. Esta abertura automáticaocorre devido à ação dos roletes da árvore de comando da culatra que, durante avolta em bateria, se engrazam nas guias existentes na parte inferior do batente daculatra. Durante a abertura da culatra, o mecanismo de disparo é deslocado paraa direita e o extrator ejeta a estopilha.

d. Tubo - Tem 6,06 m de comprimento e pesa 1,6 ton. Possui 48 raias àdireita que dão rotação à granada. A vida útil do tubo é medida em equivalênciade carga máxima. Os dados referentes a cada tipo de tubo são encontrados nastabelas de tiro do material.

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ARTIGO III

SISTEMA DE RECUO

7-4. GENERALIDADES

O sistema de recuo tem por finalidade ser um conector entre as partesrecuantes (sistema do tubo) e as estáticas (torre), freando e limitando o recuo dotubo e levando-o de volta à posição inicial (volta em bateria) e composto por:

(1) cilindros de freio de recuo;(2) cilindro recuperador;(3) cilindro amortecedor;(4) cilindro recompletador.

7-5. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS

a. Cilindros de freio de recuo - São em número de dois e estãolocalizados um à esquerda e acima do tubo e outro à direita e abaixo (Fig 7-1).No seu interior existe óleo hidráulico. Sua missão é diminuir progressivamente orecuo do tubo, até que este cesse o seu movimento para trás. O funcionamentodos cilindros de freio baseia-se no princípio da incompressibilidade do óleoexistente em seu interior. O recuo varia de acordo com a elevação do tubo. Assim,teremos:

(1) longo recuo: máximo de 915 mm de recuo com elevação menor ouigual a 800 milésimos;

(2) recuo variável: elevação entre 800 e 907 milésimos;(3) curto recuo: mínimo de 584 mm de recuo com elevação acima de 907

milésimos.

b. Cilindro recuperador - Está localizado à esquerda e abaixo do tubo(Fig 7-1). Tem por finalidade realizar a volta em bateria e sustentar o tubo. No seuinterior existe nitrogênio a uma pressão de 700 a 750 psi. O funcionamento docilindro baseia-se no princípio da expansão dos gases. Um pistão existente nointerior do cilindro e solidário ao tubo comprime o nitrogênio à medida que o tuborecua. Ao cessar a força recuante, o nitrogênio expande-se, empurrando o tubopara sua posição inicial.

c. Cilindro amortecedor - Está localizado à direita e abaixo do tubo, nointerior do compartimento da guarnição (Fig 7-1). Tem por finalidade amortecer edesacelerar os últimos 33 cm da volta em bateria. Isto fará com que os roletes domecanismo da culatra entrem com suavidade nos entalhes do batente e aconteçauma abertura da culatra mais lenta. O funcionamento do amortecedor se dáquando o tubo recua e o anel da culatra deixa de exercer pressão sobre a hastedo amortecedor, que avança 33 cm por ação de sua mola. No avanço do tubo, oanel da culatra encontra a haste do amortecedor que recua comprimindo a suamola e forçando a passagem de óleo dentro do cilindro, amortecendo o final davolta em bateria.

d. Cilindro recompletador - Está localizado no interior do compartimentoda guarnição, no lado superior direito (Fig 7-2). Tem a função de fornecer óleo na

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7-4

pressão de 21 a 24 psi e manter esta pressão no sistema de recuo. Durante o tiro,a pressão no recompletador pode chegar, no máximo a 50 psi.

Fig 7-2. Cilindro recompletador

ARTIGO IV

SISTEMA HIDRÁULICO

7-6. GENERALIDADES

O sistema hidráulico é composto de:

a. conjunto de força;

b. subsistema de elevação

c. subsistema de giro;

d. subsistema de carregamento.

7-7. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS

a. Conjunto de força - É responsável por manter todo o sistema hidráulicosob pressão de 900 a 1200 psi (± 25), mesmo com a viatura desligada e, também,controlar o nível de óleo. Possui um cilindro acumulador (com nitrogênio à pressãode 500 a 550 psi), um reservatório de óleo e um motor elétrico (Fig 7-3). A pressãodo óleo pode ser verificada através do manômetro. A quantidade de óleo no interiordo reservatório pode ser verificada através do mostrador externo, e está divididaem três níveis:

(1) Nível 1 (superior): é o nível atingido quando zeramos a pressão dosistema;

(2) Nível 2 (intermediário): é o nível normal do sistema quando a pressãoestiver entre 900 e 1200 psi (± 25).

(3) Nível 3 (inferior): é o nível mínimo de operação do sistema. Abaixodesta marcação, o sistema não pode ser utilizado.

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Fig 7-3. Conjunto de Força

b. Subsistema de elevação - Tem por função elevar e abaixar o tubo. Istopode ser feito por meio da alavanca de elevação hidráulica ou da manivela deelevação manual. O cilindro de elevação está localizado no teto da torre e pesa100 kg.

c. Subsistema de giro - Tem a função de realizar o giro da torre em 6400milésimos, travar a torre e travar o tubo. É composto por:

(1) Trava da torre - Tem por missão ser uma conexão física entre a torree o chassi da viatura, fazendo com que a torre não se mova quando travada. Estálocalizada no painel esquerdo, abaixo do sistema de balanço (Fig 7-4).

Fig 7-4. Trava da Torre

7-7

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(2) Transmissão de giro - Tem por função girar a torre de forma manualou hidráulica em 6400 milésimos e não permitir o seu deslocamento sem oacionamento dos controles. Está localizada no lado esquerdo do compartimentoda guarnição (Fig 7-5). O giro hidráulico é acionado pela alavanca de acionamentoe o giro manual, pela manivela. A caixa de comando da torre possui três chavescom as seguintes funções:

(a) chave 1: liga o sistema elétrico da torre;(b) chave 2: liga o giro hidráulico.(c) chave 3: liga a alavanca do lado direito (somente elevação).

Fig 7-5. Transmissão de Giro

(3) Trava do tubo - Tem por finalidade evitar danos e choques à torre, aosistema de elevação e ao sistema hidráulico, durante os deslocamentos daviatura. Está localizada na parte dianteira do chassi da viatura (Fig 7-6). Após aliberação do tubo, a trava é rebatida sobre a tampa do motor.

7-7

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Fig 7-6. Trava do tubo

d. Subsistema de carregamento - Tem por função realizar o carregamen-to da granada no tubo. É composto por uma calha de carregamento, um soquetehidráulico (Fig 7-7) e pela alavanca de acionamento (Fig 7-8). O conjunto calha/soquete fica alojado abaixo da culatra e preso ao tubo, e é colocado em posiçãopara a realização do carregamento. Após o carregamento da peça, deve-secertificar do travamento do conjunto em seu alojamento para não ocorrer o seudeslocamento para trás durante a elevação do tubo. A alavanca de acionamentofica presa ao teto.

Fig 7-7. Subsistema de carregamento

7-7

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7-8

Fig 7-8. Alavanca de acionamento

ARTIGO V

SISTEMA DE BALANÇO

7-8. GENERALIDADES

Tem como função compensar o peso do tubo, permitindo elevá-lo e abaixá-lo com a mesma intensidade. É ligado indiretamente ao conjunto de força. Écomposto por:

a. acumulador primário;

b. acumulador secundário; e

c. caixa de distribuição.

7-9. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS

a. Acumulador primário - Carregado com óleo hidráulico e nitrogênio auma pressão de 900 psi. Internamente, um êmbolo separa o óleo do nitrogênio.Em conjunto com o acumulador secundário provoca uma grande pressão inicialpara iniciar a elevação. Após isto, age sozinho no restante da elevação.

b. Acumulador secundário - Com as mesmas características do anterior,age somente para iniciar a elevação. Está carregado com nitrogênio a umapressão de 1500 psi.

7-7/7-9

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7-9

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c. Caixa de distribuição - Realiza a distribuição de óleo para o sistema,controlando o seu funcionamento. Possui dois registros (Fig 7-9):

(1) válvula de drenagem (4) - registro na cor vermelha que tem por funçãodrenar o sistema, seja para zerar a pressão do sistema de balanço, seja pararetirar o excesso de óleo.

(2) válvula de recompletamento (3) - registro na cor branca que tem comofunção permitir que se faça o recompletamento de óleo do sistema.

Fig 7-9. Caixa de distribuição

7-9

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8-1

C 6-86

CAPÍTULO 8

MUNIÇÃO

ARTIGO I

INTRODUÇÃO

8-1. GENERALIDADES

A munição para obus 155 mm M126/M126E1 é do tipo “componentesseparados”. Os projéteis desse tipo podem ser facilmente identificados pelaexistência de tarugos com alça. O preparo de um tiro para o obus requer trêsoperações distintas: colocação da espoleta, da carga de projeção e da estopilha.Os componentes de um tiro completo são embalados separadamente. A espoletaé colocada no projétil pouco antes do carregamento e do disparo. Os projéteis eas cargas de projeção indicados para utilização no obus 155 mm, séries M1 eM45, são também indicados para este obus.

ARTIGO II

COMPOSIÇÃO

8-2. GENERALIDADES

a. Um tiro compreende um conjunto de elementos que são acondicionadosseparadamente e têm particularidades que devem ser levadas em consideração,quando da montagem.

b. Os elementos componentes de um tiro são:(1) granada ou projétil;(2) espoleta;(3) carga de projeção; e(4) estopilha.

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8-2

8-3. GRANADAS

As granadas, os componentes da munição e o conteúdo das embalagenssão identificados por pinturas e inscrições. As granadas são identificadas pelocódigo de cor e a pela inscrição, conforme o Quadro de Identificação das Granadas(Pag 8-14).

a. Granadas explosivas.(1) HE M 107

É a granada explosiva mais comum. Permite a utilização de todos ostipos de espoletas existentes. (Fig 8-1)

Fig 8-1. Granada HE M107

(2) HE M 692 ADAM - L(a) É uma granada que possui sub-municões, minas antipessoal que

são liberadas antes da granada atingir o solo. (Fig 8-2)(b) Devido à liberação das submunições, o único tipo de espoleta

possível é a tempo (M577).(c) A designação “L” significa que o tempo de retardo para a

detonação das submunições é longo e vem inscrito dentro de triângulos no corpoda granada.

Fig 8-2. Granada HE M692

(3) HE M 731 ADAM - SPossui as mesmas características da HE M692, diferindo apenas

pelo “S” no lugar do “L”, que significa que o tempo de retardo para a detonação dassubmunições é curto. (Fig 8-3)

8-3

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Fig 8-3. Granada HE M731

(4) HE M 718 RAAM - LPossui as mesmas características da HE M692, sendo que as sub-

munições são anticarro e não antipessoal. (Fig 8-4)

Fig 8-4. Granada HE M718

(5) L HE M 741 RAAM - SPossui as mesmas características da HE M731, sendo que as sub-

munições são minas anticarro e não antipessoal. (Fig 8-5)

Fig 8-5. Granada HE M741

(6) HE M 712 HEATÉ uma munição anticarro guiada por laser. Utiliza uma espoleta

própria (M740). (Fig 8-6)

Fig 8-6. Granada HE M712

(7) HE M 449 ICM(a) É uma granada que possui cerca de 60 submunições (M43), que

detonam pouco antes de atingir o alvo, obtendo efeito tempo. (Fig 8-7)(b) É utilizada para alvos de grandes áreas.

8-3

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8-4

Fig 8-7. Granada HE M449

(8) HE M 483 e M 483A1(a) Seu princípio de funcionamento é o mesmo da granada HE M 449,

sendo que possui 88 submunições e utiliza somente a espoleta M557. (Fig 8-8)(b) A carga mínima para esta granada é a três.(c) É utilizada sobre tropas ou pequenos alvos.(d) As submunições detonam ao tocar o solo.

Fig 8-8. Granada HE M 483

(9) HE M 549 e M 549A1 RA(a) Esta granada possui um sistema de propulsão auxiliar que é acio-

nado durante a sua trajetória, aumentando o seu alcance em até 6 km. (Fig 8-9)(b) Nestas granadas deve-se utilizar as cargas de projeção M119A1

e M119A2.

Fig 8-9. Granada HE M549

b. Granadas fumígenas.(1) WP M 110A1 e M 110A2

É uma granada que possui uma carga de fósforo branco(2) HC M 116 e M 116B1

(a) São granadas com carga de exacloretano divididas em quatro sub-cargas, que são liberadas pelo culote da granada antes que a esta atinja o solo.

(b) Devido à liberação das subcargas, o único tipo de espoletapossível é a tempo M501.

8-3

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(c) Devido ao perigo do lançamento do tarugo, quando da liberaçãodas subcargas, a máxima carga permitida é a Cg 6 (M4A1ou M4A2).

(3) HC M 116A1Possui as mesmas características das M116 e M116B1, sendo que

utiliza somente as espoletas M 565 e M 577.

c. Granadas iluminativas.M 485A1 e M 485A2

Esta granada possui um sistema de dois pára-quedas que permitemaior estabilidade e aproveitamento da iluminação. Com o acionamento daespoleta, pelo culote é liberada uma cápsula que contém um pára-quedas.Quando esta cápsula fica estabilizada este pára-quedas se solta permitindo queuma nova cápsula saia de dentro da primeira sendo sustentada por um segundopára-quedas.

d. Granada incendiária.WP M 110

É uma granada que tem a finalidade de causar incêndios porintermédio do extremo calor que produz quando o fósforo branco entra em contatocom o ar.

e. Granadas químicas.(1) H ou HD M 110

Possui uma carga química de gás mostarda (H) ou mostardadestilada (HD).

(2) GB ou VX M 121A1As granadas com o gás GB possui uma carga tóxica de efeito não

persistente. Já as granadas de gás VX possuem efeito persistente.

f. Granadas de exercício.(1) TRAINING M823

(a) É uma granada de exercício que é similar a M712 HEAT, sendoque para diferenciação seu corpo é em bronze. (Fig 8-10)

(b) Esta granada JAMAIS deve ser utilizada para tiro, somente sepresta para o treinamento e adestramento da guarnição nos trabalhos depreparação do tiro e carregamento.

Fig 8-10. Granada Training M823

(2) PRACTICE M804(a) Esta granada é de exercício e similar a HE M107, sendo que

possui uma pequena cápsula fumígena no seu interior e quatro cavidades por ondesai a fumaça proveniente do acionamento da cápsula. Isto permite a visualizaçãodo impacto da granada. (Fig 8-11)

(b) Esta granada destina-se, prioritariamente, ao treinamento do tiro.

8-3

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8-6

Fig 8-11. Granada M804

8-4. ESPOLETAS

a. A relação entre cada granada e os tipos de espoletas possíveis de seremutilizados é transcrita no Quadro de Relação Granada/Espoleta (Pag 8-10).

b. Espoleta instantânea(1) M557

Permite optar por efeito instantâneo ou retardo, por intermédio deuma chave seletora. (Fig 8-12)

Fig 8-12. Espoleta M557

(2) M572Só permite o efeito instantâneo, não tendo opção de retardo.

(3) M739É semelhante à M557, sendo que, além da opção por retardo, possui

também um sistema anticongelante que permite que a granada passe por chuvasintensas e grandes altitudes, sem problemas. (Fig 8-13)

8-3/8-4

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Fig 8-13. Espoleta M739

c. Espoleta tempo(1) M137

Possui uma escala de tempo de 100 segundos e permite o registrode uma casa decimal.

(2) M501(a) Possui graduação de tempo, que vai de 2 a 75 unidades de tempo

e também permite o efeito instantâneo. (Fig 8-14)(b) Esta espoleta somente pode ser utilizada nas granadas fumígenas

M116 e M116A1.

Fig 8-14. Espoleta M501

(3) M564(a) Possui graduação de tempo que vai de 2 a 100 unidades de tempo,

permitindo o registro de uma casa decimal. (Fig 8-15)(b) Permite o efeito instantâneo.(c) Possui eliminador de sensibilidade.

Fig 8-15. Espoleta M564

8-4

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(4) M 565 - Possui as mesmas características da M564, sem o eliminadorde sensibilidade. (Fig 8-16)

Fig 8-16. Espoleta M565

(5) M577(a) Possui graduação de tempo que vai de 2 a 200 unidades de tempo,

permitindo o registro de uma casa decimal. (Fig 8-17)(b) A escolha de seu evento é feita por meio de uma janela onde

existem três linhas formando quatro colunas onde se registra respectivamente acentena, a dezena, a unidade e a casa decimal do evento.

Fig 8-17. Espoleta M577

d. Espoleta de aproximação(1) M514

Possui uma escala de 100 segundos que permite registrar quando aespoleta deve se armar.

(2) 728(a) Espoleta de aproximação que funciona por ondas de rádio-

freqüência e permanece armada dos 5 aos 100 segundos, a contar do momentodo disparo. (Fig 8-18)

(b) Possui o corpo longo, só permitindo ser utilizada nas granadascom a cavidade maior.

(c) Possui ainda uma capa preta protetora contra eletricidade.

8-4

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Fig 8-18. Espoleta M 728

(3) M 732(a) Espoleta com corpo curto, portanto não apresenta problema de

incompatibilidade. (Fig 8-19)(b) É armada a partir do disparo até 150 segundos.

Fig 8-19. Espoleta M 732

e. Espoleta de retardo (M 78) - Espoleta especialmente desenvolvida paraalvos feitos de concreto, pois, devido ao seu retardo, somente detona a granadaapós romper o concreto. (Fig 8-20)

Fig 8-20. Espoleta M 78

8-4

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8-10

QUADRO DE RELAÇÃO GRANADA / ESPOLETA

* CAVIDADE NORMAL** CAVIDADE MAIOR

8-5. CARGAS DE PROJEÇÃO

a. A relação entre cada granada e os tipos de cargas de projeção possíveisde serem utilizados é transcrita no Quadro de Relação Carga / Granada(Pag 8-13).

b. M3A1(1) É composta por 4 saquitéis na cor verde (cargas de 2 a 5) e um na cor

vermelha (carga 1), numerados de 1 a 5. A carga 1 é a mínima e as demais sãosobrepostas e amarradas à primeira. (Fig 8-21)

(2) Permite atirar nas cargas de 1 a 5.(3) Existe uma espécie de almofadas de pólvora entre as cargas 1 e 2;

3 e 4 e 4 e 5.

SADANARG

SATELOPSE

aenâtnatsnI opmeT oãçamixorpA odrateR

M557

M572

M739

M137

M501

M564

M565

M577

M514

M728

M732

M78

D,DH011M X X X

XV1A121M X X X X

EH945M X X X X

*EH701M X X X X X X X

**EH701M X X X X X X X X

EH944M X X X

EH1A384M X X

MLI584M X X X

1B611M,611M X

1A611M X X

PW011M X X X

EH137M296M X X

EH147M817M X X

CTARP408M X

8-4/8-5

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Fig 8-21. Carga de projeção M 3A1

c. M3 - É similar à M3A1, sendo que não existe as almofadas de pólvoraentre as cargas.

d. M4A2(1) Composta por 5 saquitéis, sendo 1 na cor vermelha e 4 brancos. O

saquitel vermelho é composto por cargas de 1 a 3, que não podem ser separadas.Os quatro saquitéis brancos, que correspondem as cargas de 4 a 7, sãoamarrados ao saquitel vermelho. (Fig 8-22)

(2) Existe uma almofada de pólvora entre as cargas 3 e 4.(3) Permite atirar nas cargas de 3 a 7.

Fig 8-22. Carga de projeção M4A2

e. M4A1 - Similar a M4A2, sendo que não existe as almofadas de pólvoraentre as cargas.

f. M4(1) Similar a M4A2, sendo que só permite atirar com as cargas de 5 a 7.(2) Nesta carga existem apenas 3 saquitéis, sendo que o primeiro contém

as cargas de 1 a 5, que não podem ser separadas.(3) Existem almofadas de pólvora entre os saquitéis.

g. M119(1) Composta por um único saquitel de carga 8, não permitindo atirar com

carga menor.(2) O saquitel é de cor branca e possui uma almofada de pólvora na sua

parte frontal.

8-5

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8-12

h. M119A1(1) É similar à carga M119, diferindo apenas no tipo de almofada de

pólvora utilizada. (Fig 8-23)(2) Esta nova almofada permite sua utilização com as granadas M549 e

M549A1.

Fig 8-23. Carga de projeção M119A1

i. M119A2(1) Diferente da M119A1, pois possui a sua base na cor vermelha e seu

saquitel único é de carga 7. (Fig 8-24)(2) Como a M119A1, permite sua utilização com as granadas M549 e

M549A1.(3) Embora sua carga seja 7, é equivalente à carga 8 das cargas de

projeção M119 e M119A1.

Fig 8-24. Carga de projeção M119A2

8-6. ESTOPILHA M82

Diferencia-se da estopilha MK2A4 do Obuseiro M114, por ser de diâmetromaior (a MK2A4 não é compatível com o M 109). (Fig 8-25)

Fig 8-25. Estopilha

8-5/8-6

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QUADRO DE RELAÇÃO CARGA/GRANADA

S - Sim N - Não R - Uso Restrito

SADANARG

SAGRAC

1A3Me3M 2A4Me1A4M911M 1A911M 2A911M

1 2 3 4 5 3 4 5 6 7

701MEH N S S S S S S S S S S S S

944MEH N S S S S S S S S S S S S

384MEH N N S S S S S S S S S S S

137M,296MEH N N S S S S S S S S S S S

147M,817MEH N N S S S S S S S S S S S

1A584MMLI N S S S S S S S S S S S S

011MIUQ N S S S S S S S S S S S S

1A011MMUF N S S S S S S S S S S S S

611MMUF N S S S S S S S S R N N N

8-6

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8-14

QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DAS GRANADAS

avonoãçacirbaF agitnaoãçacirbaF

DH011M MUF azniC1sedreV2

aleramAedreV azniC sedreV2 edreV

1A121M ÍUQ azniC1sedreV3

aleramAedreV azniC

edrev1BGedrev2XV

edreV

944M LPXE OVsognasoLsoleramA

oleramA OV amuhneN oleramA

1A384M LPXE OVsognasoLsoleramA

amuhneN - - -

701M LPXE OV amuhneN oleramA OV amuhneN oleramA

e1A584M2A

MULIMULI OV acnarB1 ocnarB - - -

611M,611M1B

MUFMUF - - - azniC aleramA1 oleramA

1A611M MUFedreVoralC

amuhneN oterP - - -

PW011M CNIedreVoralC

aleramA1 ohlemreV azniC aleramA1 oleramA

945/945M1A

-XELPXELP

OV amuhneN oleramA - - -

296M LPXE OVsolugnâirTsoleramA

oleramA - - -

137M LPXE OV-solugnâirT

soleramAoleramA - - -

817M LPXE OVsolugnâirTsoleramA

oleramA - - -

147M LPXE OVsolugnâirTsoleramA

oleramA - - -

217M LPXE aterP amuhneN oleramA - - -

328M CXE eznorB amuhneN oterP - - -

408M CXE luzA morraM1 ocnarB - - -

Inscrições

Nr e cor das

faixas

Cor da

granada

Inscrições

Nr e cor das

faixas

Cor da

granada

Tipo

Granadas

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CAPÍTULO 9

VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS BÁSICAS

ARTIGO I

INTRODUÇÃO

9-1. GENERALIDADES

a. A finalidade deste capítulo é apresentar os procedimentos realizadospara a verificação e ajustagem dos equipamentos de controle de tiro do obuseiro.

b. A verificação e a ajustagem dos equipamentos de controle de tiro éexecutada pela guarnição da peça, orientada pelo CLF e pelo mecânico dearmamento pesado da unidade.

c. Os intervalos para a sua execução são os seguintes:(1) trimestralmente;(2) o mais cedo possível, após uso prolongado;(3) após acidentes;(4) após deslocamento por terreno extremamente acidentado;(5) quando for substituído o tubo, suporte da luneta ou o quadrante de

elevação;(6) sempre que ocorrerem tiros anômalos sem causa aparente.

9-2. PREPARAÇÃO PARA AS VERIFICAÇÕES

a. Colocar o obuseiro em um terreno plano e firme.

b. Verificar o quadrante de elevação M15, a luneta panorâmica M117 e osuporte M145 quanto a folgas ou outros defeitos óbvios.

c. Inspecionar o quadrante de nível para não ter sujeira ou amassados. Emcaso de sujeira, limpá-lo e se houver amassados substituí-lo.

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9-2

d. Realizar a verificação do quadrante de nível (parágrafo 9-3).

e. Nivelar os munhões (parágrafo 9-4).

f. Nivelar o tubo longitudinalmente (parágrafo 9-5).

g. Realizar a verificação e a ajustagem do aparelho de pontaria(parágrafo 9-6).

OBSERVAÇÃO: Caso não haja confiança quanto à estabilidade do tubo,fazer o seguinte teste:

(1) utilizando o quadrante de nível verificado, coloque o tubo na elevação+266 milésimos;

(2) desligue a chave de giro da cabine e espere 1 hora;(3) o tubo não poderá ter abaixado mais que 3 milésimos. Se isto ocorrer,

comunicar a equipe de manutenção da unidade.

9-3. VERIFICAÇÃO DO QUADRANTE DE NÍVEL

a. Dois testes são realizados para verificar o perfeito funcionamento doquadrante de nível a ser utilizado nas demais verificações do obuseiro: o teste domicrômetro e o teste de ponta a ponta.

b. Teste do micrômetro(1) Colocar o índice do braço radial em 10 milésimos positivos na escala

e o micrômetro em zero.(2) Colocar o quadrante sobre as placas de nivelamento no bloco da

culatra com a seta “LINE OF FIRE” na direção da boca do tubo e calar a bolha,elevando e abaixando, manualmente, o tubo.

(3) Retirar o quadrante do bloco da culatra, colocar o índice do braço radialem zero milésimos e o micrômetro em 10 milésimos.

(4) Colocar o quadrante sobre o bloco da culatra, agora no sentidocontrário. A bolha deve permanecer calada. Caso contrário, o quadrante de níveldeve ser recolhido para manutenção.

c. Teste de ponta a ponta(1) Colocar as escalas do quadrante em zero.(2) Colocar o quadrante sobre as placas de nivelamento no bloco da

culatra com a seta “LINE OF FIRE” na direção da boca do tubo e calar a bolha,elevando e abaixando, manualmente, o tubo.

(3) Colocar o quadrante na direção contrária e verificar se a bolhapermaneceu calada. Se isto ocorrer, o quadrante está regulado e a verificaçãoterminada.

(4) Se a bolha não voltar ao centro, girar o botão do micrômetro e tentarcalar a bolha.

(5) Se for possível calar a bolha, a correção é positiva e assim determi-nada:

(a) ler os números pretos da escala do micrômetro e dividir por dois.Esta é a correção do quadrante de nível (figura 9-1).

9-2/9-3

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Fig 9-1. Correção positiva

(b) registrar esta correção na escala do micrômetro e elevar ouabaixar o tubo manualmente até centrar a bolha.

(c) inverter a posição do quadrante. A bolha deve permanecer calada.Anotar a correção. Está terminada a verificação.

(6) Se não for possível calar a bolha, a correção é negativa e assimdeterminada:

(a) deslocar o braço radial uma graduação abaixo (-10 milésimos);(b) colocar o quadrante sobre as placas de nivelamento e girar o botão

do micrômetro até calar a bolha;(c) ler os números na escala do micrômetro, somar 10 a esta leitura

e dividir por dois (Fig 9-2);

Fig 9-2.

(d) registrar este resultado na escala do micrômetro (Fig 9-3), colocaro quadrante sobre as placas de nivelamento e abaixar ou levantar o tubo até centrara bolha;

Fig 9-3. Escala do micrômetro

9-3

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9-4

(e) inverter a posição do quadrante. A bolha deve permanecer calada;(f) subtrair a leitura do micrômetro de 10. Esta é a correção do

quadrante que deverá ser anotada (Fig 9-4). A verificação está terminada.

Fig 9-4. Correção negativa

9-4. NIVELAMENTO DOS MUNHÕES

a. Finalidade - Os munhões têm que ser nivelados para assegurar que ossuportes dos equipamentos de controle de tiro estejam paralelos ao eixo do tubo.Existem dois processos: pelo fio de prumo e pelas linhas de referência.

b. Nivelamento pelo fio de prumo.(1) Colocar dois barbantes nas linhas de fé existentes na boca do

obuseiro, formando um retículo (Fig 9-5).

Fig 9-5. Linhas de Fé

(2) Instalar o disco de visada na câmara ou remover o percussor domecanismo de disparo, utilizar o orifício para realizar a visada ao invés de utilizaro disco.

(3) Suspender o fio de prumo (3) em local de pouco ou nenhum vento auma altura de sete metros, com o peso dentro de um recipiente de água (4) paraestabilizá-lo (Fig 9-6). A altura do fio de prumo visa permitir a elevação do tubo até600 milésimos.

(4) Posicionar o obuseiro de modo que a boca do tubo fique a 30 cm dofio de prumo (Fig 9-6).

9-3/9-4

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Fig 9-6. Fio de Prumo

(5) Instalar dois macacos hidráulicos (capacidade de 10Ton ou superior)à frente da viatura, um à esquerda e outro à direita, utilizando um bloco de madeiraentre o macaco e o solo (Fig 9-7).

Fig 9-7. Nivelamento (Frente)

(6) Instalar outro macaco à retaguarda e ao centro da viatura (figura 9-8).

Fig 9-8. Nivelamento (Retaguarda)

(7) Colocar, manualmente, o tubo a zero.(8) Olhando pelo disco de visada, deslocar, manualmente, o tubo em

direção, até que o cruzamento do retículo das linhas de fé esteja sobre o fio de prumo.

9-4

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OBSERVAÇÃO: Se o tubo tiver que ser movimentado mais que 100milésimos à esquerda ou à direita, reposicionar o obuseiro ou o fio de prumo.

(9) Agindo nos macacos colocados à frente da viatura, fazer o nivelamentodos munhões, até que o retículo central da linha de fé (6) coincida com o do fio deprumo (3) (Fig 9-9).

Fig 9-9. Alinhamento do Fio de Prumo

(10) Registrar 100 milésimos no quadrante de elevação M15 e elevar otubo manualmente até calar a bolha do nível longitudinal.

(11) Olhando pelo disco de visada, verificar se não houve desalinhamentodo retículo.

(12) Continuar elevando o tubo de 100 em 100 milésimos até atingir 600milésimos, verificando o alinhamento do retículo com o fio de prumo.

(13) Abaixar lentamente o tubo observando o alinhamento do retículo como fio de prumo. Se o alinhamento for mantido, o obuseiro estará nivelado.

(14) Se houver desalinhamento, repetir as operações a partir do item (10),sem mexer no macaco. Se a constância do alinhamento não for mantida,comunicar o pessoal de manutenção da unidade.

c. Nivelamento pelas linhas de referência

OBSERVAÇÃO: Este processo só poderá ser utilizado se o quadrantede elevação já estiver com as linhas de referência previamente marcadas (Verparágrafo 9-6)

(1) Posicionar o obuseiro em um local plano e firme.(2) Fazer a coincidência das linhas de referência (1) e (2) do quadrante

de elevação M15 (Fig 9-10).

Fig 9-10. Quadrante M15

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(3) Registrar zero milésimo no quadrante de elevação e calar a bolha donível longitudinal, movimentando manualmente o tubo em elevação.

(4) Deslocar devagar o tubo em direção pelo comando manual até calara bolha do nível transversal do quadrante M15.

(5) Centrar novamente a bolha do nível longitudinal, elevando ou abaixan-do, manualmente, o tubo.

(6) Verificar o nível transversal. Se a bolha estiver calada, os munhõesestão nivelados. Se não, desloque em direção o tubo até calar a bolha. Osmunhões estarão nivelados.

9-5. NIVELAMENTO LONGITUDINAL DO TUBO

a. Devido ao seu grande comprimento, há uma diferença entre a elevaçãomedida na boca do tubo e no bloco da culatra. Para compensá-la, introduz-se umvalor chamado correção embutida. O valor desta correção vem estampado nobloco da culatra dos obuseiros e deve ser do conhecimento do chefe de peça eestar anotado no livro registro da peça. Caso a correção embutida não tenha sidoregistrada, ela poderá ser determinada da seguinte forma:

(1) Colocar um quadrante de nível verificado sobre a placa de nivelamentona boca do tubo. O valor registrado no quadrante é o de sua correção previamentemedida.

(2) Calar a bolha do quadrante, elevando ou abaixando manualmente otubo. O tubo ficará nivelado.

(3) Retirar o quadrante e colocá-lo sobre a placa de nivelamento do blocoda culatra. Centrar a bolha do quadrante agindo no micrômetro.

(4) A leitura no micrômetro menos a correção do quadrante será o valorda correção embutida. Por exemplo:

- Leitura no bloco da culatra: + 1,9’’’- Correção do quadrante: - 0,4’’’- Correção embutida: +1,9 - (-0,4) = +2,3’’’.

b. Nivelamento longitudinal do tubo.(1) Em um quadrante de nível verificado, registrar o valor da correção

embutida. Se o quadrante possuir correção, adicioná-la ou subtraí-la da correçãoembutida.

(2) Colocar o quadrante de nível sobre a placa niveladora do bloco daculatra e calar a bolha elevando ou abaixando o tubo manualmente.

(3) O tubo estará nivelado longitudinalmente.

9-6. LINHAS DE REFERÊNCIA

a. As linhas de referência servem para indicar a posição onde os suportesdos equipamentos de controle de tiro estão paralelos com o eixo do tubo. Devemser marcadas após o nivelamento dos munhões.

b. Com um instrumento afiado, fazer a marcação nos locais apropriados (verna sequência) e pintar com uma cor contrastante com a pintura do equipamento

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para fácil identificação. Ter o cuidado de marcar somente a pintura do equipamen-to, não atingindo a parte metálica.

c. Linhas de referência no quadrante de elevação M15(1) Coloque os registradores de elevação e de correção em zero

milésimo.(2) Calar a bolha do nível transversal pelo botão de nivelamento e a do nível

longitudinal, agindo manualmente no tubo.(3) Fazer uma linha de referência (8) no eixo do quadrante de elevação (9)

na parte frontal (figura 9-11).(4) Fazer outra linha de referência (10) no botão de nivelamento longitu-

dinal (5) (figura 9-11).

Fig 9-11. Linhas de Referência

d. Linhas de referência no suporte M145(1) Nivelar o tubo como descrito no parágrafo 9-5.(2) Calar as bolhas dos níveis longitudinal e transversal.(3) Fazer uma linha de referência no botão de nivelamento longitudinal

(10) e seu suporte (11) (figura 9-12).(4) Fazer outra linha na parte frontal do braço fixo do suporte (4) e o braço

móvel (5) (figura 9-12).(5) Alinhar o índice (2) do botão de nivelamento transversal (1) com o do

seu alojamento (3) soltando os dois parafusos do botão de nivelamento edeslocando o índice. Apertar os parafusos (figura 9-12).

(6) Retirar a luneta panorâmica e fazer uma linha de referência no corpodo suporte M145 (9) e seu alojamento (8). Instale a luneta novamente (figura 9-12).

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Fig 9-12. Suporte M 145

9-7. VERIFICAÇÃO E AJUSTAGEM DO APARELHO DE PONTARIA

a. Finalidade - Verificar o alinhamento dos eixos óticos da lunetapanorâmica M117 e da luneta cotovelo M118, a fim de torná-los paralelos ao eixodo tubo, tanto em deriva como em elevação. Existem três processos: pelo alvo deretificação, pelo ponto afastado e pelo dispositivo de alinhamento M140. Serãoabordados neste parágrafo os dois primeiros processos.

b. Antes de realizar o tiro, deve-se proceder a verificação do aparelho depontaria, independentemente de já se ter cumprido a periodicidade descrita naletra c. do parágrafo 9-1.

c. Medidas preliminares(1) A inclinação do obuseiro não pode ser maior que 90 milésimos;(2) Abrir a culatra e colocar o disco de visada;(3) Colocar os barbantes nas linhas de fé, formando um retículo na boca

do tubo;(4) Instalar a luneta M117 e M118;(5) Utilizar um quadrante de nível verificado para nivelar os munhões como

se segue:(a) Registrar no quadrante de nível a correção obtida no teste de ponta

a ponta.(b) Colocar o quadrante transversalmente sobre o bloco da culatra(c) Deslocar o tubo em direção até calar a bolha do quadrante de nível

(somente para o processo do alvo de retificação).

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(6) Nivelar o tubo com elevação zero (parágrafo 9-5)(7) Calar as bolhas dos níveis transversal e longitudinal do suporte M145.

d. Processo do alvo de retificação(1) Realizar as medidas preliminares:(2) Preparar o alvo de retificação como se segue:

(a) montar o alvo em uma cartolina e prendê-lo a um quadro depedestal regulável em altura. Um fio de prumo passando pelo diagrama centralservirá para nivelar o alvo de retificação. A Fig 9-13 apresenta as medidas empolegadas para confeccionar os diagramas.

Fig 9-13. Alvo de Retificação

(b) para utilização à noite, fazer um orifício de 1/16 polegadas nocentro de cada diagrama e cobrir com pano. Uma lanterna presa atrás do alvo deretificação dará a iluminação do alvo para a realização da pontaria.

(3) Instalar o alvo de retificação a 50m à frente da peça, no mínimo.(4) Sem mover o tubo, alinhar o diagrama central do alvo com o retículo

das linhas de fé, olhando pelo disco de visada. Manter a cobertura da lunetaperpendicular à linha de visada.

(5) Alinhar o retículo da luneta panorâmica com o diagrama esquerdo doalvo, agindo no botão de derivas (1) e de elevação (2) (Fig 9-14).

(6) Verificar se o retículo das linhas de fé está coincidente com o do alvoe se as bolhas dos níveis longitudinal e transversal do suporte da luneta estãocaladas.

(7) O registro de derivas (4) deve estar em 3200 milésimos. Caso nãoesteja, remover a cobertura (5) do parafuso de ajustagem e, com uma chave defenda, girar até que a leitura de deriva seja 3200 milésimos (Fig 9-14).

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Fig 9-14. Suporte M 145

(8) Alinhar o retículo da luneta cotovelo com o diagrama direito do alvo,agindo no botão de deriva (6) e de elevação (7) do suporte M146 (figura 9-15).

(9) Deslocar as escalas móveis do suporte da luneta (8) e (9) até marcar4 milésimos em elevação e 4 milésimos em deriva (figura 9-15). Não mexer nosbotões de elevação e deriva. Deslocar somente as escalas móveis.

Fig 9-15. Suporte M 146

(10) Está pronta a verificação e ajustagem do aparelho de pontaria.

e. Processo do ponto afastado.(1) Selecionar um ponto nítido afastado de, no mínimo, 1500 m.(2) Realizar as medidas preliminares.(3) Visando através do disco de visada ou do orifício do mecanismo de

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disparo, deslocar o tubo até coincidir o retículo das linhas de fé com o cantoesquerdo superior do ponto afastado (parte central da figura 9-16).

(4) Ajustar as lunetas M117 e M118 conforme descrito nos itens (6) a (9)da letra anterior até obter a visada apresentada na figura 9-16.

Fig 9-16. Visadas no ponto afastado

ARTIGO II

VERIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DE TIRO

9-8. INTRODUÇÃO

a. Após executar as medidas preliminares, são realizadas as verificaçõesa seguir descritas, para se certificar do perfeito funcionamento dos instrumentos.

OBSERVAÇÃO: Se após cada verificação for observado erro fora datolerância estabelecida, notificar o pessoal de manutenção da unidade. Aguarnição da peça não está autorizada a realizar a manutenção dos equipamentosde controle de tiro.

9-9. REGISTRADOR DE DERIVAS

a. Executar os seguintes procedimentos:(1) calar as bolhas dos níveis transversal e longitudinal do suporte M145;(2) colocar o registrador de correções em zero;(3) fazer a referência em um ponto afastado a mais de 50m da peça. Se

o ponto afastado estiver a menos de 50m, utilizar o protetor de paralaxe;(4) verificar a leitura no registrador de derivas. Pressionar o botão do

registrador reajustável e colocar em 3200 milésimos;(5) girar o botão de derivas no sentido horário até completar duas voltas,

retornando a referência no ponto afastado.

OBSERVAÇÃO: Girar sempre no sentido horário. Se passar do pontoafastado, voltar 50 milésimos e prosseguir no sentido horário até coincidir com oponto afastado. Este procedimento evita erros provocados pela folga do mecanis-mo.

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b. verificar o seguinte:(1) a leitura no registrador de derivas não deve diferir de 1 milésimo da

anterior;(2) a leitura no registrador reajustável deve ser de 6000 milésimos, com

tolerância de 1 (um) milésimo; e(3) o registrador de correção deve ainda marcar zero.

9-10. REGISTRADOR DE CORREÇÕES

Executar os seguintes procedimentos:

a. executar os passos (1) ao (4) da letra a. do parágrafo 9-9;

b. inserir uma correção de Es 10 no registrador de correções;

c. verificar o seguinte:(1) a linha de visada deve permanecer no ponto de referência;(2) a leitura no registrador de derivas não pode diferir de 0,25 milésimos

da anterior; e(3) a leitura no registrador reajustável deve ter se alterado de 10

milésimos.

d. Repetir os passos (2) e (3) acima com as correções de 20, 30 e 40milésimos;

e. Repetir os passos (2) ao (4), agora com correções à direita.

9-11. SUPORTE M145 M1

OBSERVAÇÃO: Para a realização desta verificação, os munhões devemestar perfeitamente nivelados. Verificar o nivelamento dos munhões novamente.

Executar os seguintes procedimentos:

a. executar os passos (1) ao (4) da letra a. do parágrafo 9-9, tendo o cuidadode não movimentar o tubo em direção e lendo a deriva com precisão de 0,25milésimos;

b. elevar o tubo a 400 milésimos. Calar as bolhas novamente e realinhar oretículo com o ponto afastado agindo no botão de derivas. A leitura no registradorde derivas não deve diferir de 1 (um) milésimo da leitura anterior;

c. elevar o tubo a 900 milésimos. Calar as bolhas novamente e realinhar oretículo com o ponto afastado agindo no botão de derivas. A leitura no registradorde derivas não deve diferir de 2 (dois) milésimos da primeira leitura realizada.

9-12. QUADRANTE DE ELEVAÇÃO M15 E QUADRANTE AUXILIAR

Executar os seguintes procedimentos (Fig 9-17):

a. calar a bolha do nível transversal (2) agindo no botão de nivelamento (1);

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b. colocar o registrador de correções (4) em zero;

c. girar o botão de elevação (5) até calar a bolha do nível longitudinal (6);

d. verificar a leitura no registrador de elevação (7). Deve estar entre 9999(-1 milésimo de elevação) e 0001 (+1 milésimo de elevação);

e. colocar o quadrante de nível verificado com a correção registrada sobreo suporte do quadrante de elevação (8). Não introduzir a correção embutida;

f. calar a bolha do quadrante de nível (10) agindo no botão do micrômetro;

g. a leitura não deve diferir mais que 0,5 milésimos para mais ou para menos;

Fig 9-17. Nivelamento do Quadrante M15

h. no suporte M145 (Fig 9-18), girar o botão de nivelamento (11) para calara bolha do nível transversal (12). Girar o botão de nivelamento (18) para calar abolha do nível longitudinal (19);

i. girar o botão de correções (13) e colocar zero no registrador decorreções (14);

j. girar o botão de elevação (15) e calar a bolha do nível de elevação (16);

l. verificar a leitura no registrador de elevação (17). Deve estar entre 9999(-1 milésimo de elevação) e 0001 (+1 milésimo de elevação);

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Fig 9-18. Verificação do Suporte M 145

m. calar a bolha do nível transversal do quadrante M15 e nivelar o tubo peloquadrante de elevação com todos os registradores zerados;

n. colocar o quadrante de nível sobre o suporte do quadrante M15 e calara bolha agindo no botão do micrômetro. Anotar esta leitura;

o. inserir uma correção de +5 milésimos no registrador de correções (14)do quadrante auxiliar (Fig 9-18);

p. verificar a leitura do registrador de elevação (17). Ela deve estar alteradade +5 milésimos;

q. girar o botão de elevação até o registrador de elevação marcar zero;

r. calar a bolha do nível de elevação elevando ou abaixando o tubo;

s. registrar no quadrante de nível o valor encontrado no item (12) acima maisos 5 milésimos introduzidos como correção no quadrante auxiliar;

t. colocar o quadrante de nível sobre o suporte do quadrante M15. A bolhadeverá estar calada;

u. repetir os passos de (13 a (18) só que desta vez com uma correção de-5 milésimos;

v. elevar o tubo a 400 milésimos pelo quadrante M15;

x. registrar 400 milésimos mais o valor encontrado no item (12) no quadrantede nível;

z. colocar o quadrante de nível sobre o suporte do quadrante M15. A bolhadeverá estar calada com uma variação admissível de ± 0,5 milésimo;

aa. verificar a leitura no quadrante auxiliar. Deverá estar registrando 400milésimos com uma variação admissível de ± 1 milésimo; e

ab. repetir os passos (20) a (23), só que agora com a elevação 800milésimos.

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CAPÍTULO 10

MANUTENÇÕES E INSPEÇÕES

ARTIGO I

INTRODUÇÃO

10-1. GENERALIDADES

A manutenção orgânica e as inspeções sistemáticas são essenciais paraassegurar que a guarnição do obuseiro esteja preparada para cumprir imediata-mente suas missões. Sua execução judiciosa evitará que uma falha inesperadaocorra num momento crítico, vindo a causar danos materiais ou pessoais.

10-2. REGISTROS

Os registros históricos, de funcionamento e de manutenção, relativos aoobuseiro, são confeccionados e mantidos em ordem, conforme instruçõescontidas no livro de peça. As escalas de manutenção serão confeccionadas damesma maneira que os demais armamentos. Para execução destas escalasutilizam-se as tabelas de manutenção.

10-3. MANUTENÇÃO

As instruções detalhadas para a execução da manutenção do obuseiroserão apresentadas em manual técnico específico. As instruções de manutençãopara o chassi estão contidas nos respectivos manuais técnicos e Carta-Guia deLubrificação. As atividades de manutenção apresentadas a seguir, bem como aCarta-Guia de Lubrificação do material, deve ser observada até que se publique adocumentação pertinente.

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10-4. ORIENTAÇÕES DE MANUTENÇÃO

Antes de apresentar os tipos de manutenção serão apresentadas algumasorientações relevantes quanto à operação das VBCOAP M109 A3, para se evitarpanes no sistema mecânico, elétrico ou hidráulico da referida viatura.

a. Motomecanização(1) Antes de dar a partida, ligar sempre as bombas elétricas de

combustível (chave liga/desliga situada no painel).(2)Não dar a partida com o sistema de comunicações ligado.(3)Não dar a partida por mais de 30 (trinta) segundos cada vez.(4) Para aquecer, ligar o motor e mantê-lo por 30 segundos em ponto

morto, para circular o óleo lubrificante nas galerias do motor, depois , por 2 a 3minutos , em 4ª marcha a 1200 RPM, freado.

(5) Deslocar o veículo sempre com a torre travada e o tubo apoiado.(6) Não deixar faltar combustível, para que não haja superaquecimento

dos bicos-bomba.(7) Não descer ladeiras em neutro.(8) Não rebocar o carro por mais de 400 metros sem desligar as cruzetas

da transmissão.(9) Sempre que for utilizar o sistema de preaquecimento do motor, fazê-

lo acionando o combustível (Flame Heater), e a bobina de preaquecimento (FlameHeater Máster), simultaneamente por três vezes.

b. Armamento(1) Não utilizar o sistema hidráulico para elevar o tubo ou girar a torre

estando o carro desligado.(2) Não utilizar o subsistema de carregamento automático com o carro

desligado.(3)Somente deslocar o carro com o tubo preso ao seu suporte e a torre

travada.(4) Após a abertura da culatra, afixar a alavanca de manobra ao seu retém.(5) Não se posicionar à frente da culatra quando for realizar o seu

fechamento.(6) Executar o giro em 360º com elevação máxima somente com os

bancos da tripulação rebatidos.(7) Quando girar a torre, evitar que as mangueiras do sistema hidráulico

estejam soltas.(8) Não utilizar o sistema hidráulico da torre, sem que o nível de óleo

hidráulico esteja completo.(9) Não elevar o tubo sem antes verificar se a mesa de carregamento

encontra-se recolhida e travada.

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ARTIGO II

TABELAS DE MANUTENÇÃO

10-5. GENERALIDADES

a. A fim de garantir o melhor aproveitamento das potencialidades daVBCOAP, juntamente com o máximo de segurança, foram confeccionadasalgumas tabelas especificando a manutenção a ser realizada, assim como, suaperiodicidade.

b. As tabelas de manutenção foram confeccionadas para habilitar o usuárioa manter o equipamento em uma legítima condição mecânica e operacional.

c. Elas apresentam as operações de manutenção necessárias e indicama freqüência com que elas devem ser executadas.

NOTA: Lubrificantes alternativos não devem ser usados sem consultaprévia aos escalões superiores de manutenção. O Anexo “D” contéminformações sobre óleos, graxas e lubrificantes utilizados na manutenção daVBCOAP M 109 A3.

d. Responsabilidades(1) O Cmt U é responsável pela adequada aplicação das instruções

contidas nas tabelas de manutenção. Pode inclusive determinar que qualqueroperação seja executada mais freqüentemente do que está especificado, se ascondições, assim exigirem.

(2) O CLF é o responsável por verificar a manutenção de sua LF.(3) O CP é o responsável por executar junto com a sua guarnição a

manutenção de acordo com as tabelas de manutenção. Se existir dúvida arespeito da disponibilidade do obuseiro, o CP deve informar imediatamente aoCLF, o qual, se necessário, irá solicitar o apoio do escalão de manutençãocompetente.

10-6. TABELAS DE MANUTENÇÃO

a. Tabela I - Manutenção Semanal(1) Trem de rolamento

(a) Limpeza do trem de rolamento com água.(b) Cheque visual de todo o trem de rolamento.(c) Reaperto de todos os conectores externos e internos.(d) Correção da posição dos conectores (bater com a marreta de 5 Kg).(e) Verificação do estado geral dos patins.(f) Verificação da tensão das lagartas.(g) Reapertos dos parafusos das rodas de apoio e polias (tensora e

motora).(h) Verificação do nível de óleo/graxa dos cubos de rodas.(i) Verificação das barras de torção.

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(j) Recompletamento das graxeiras dos braços das rodas de apoio.(k) Verificação dos amortecedores (temperatura).(l) Verificação do nível de óleo do redutor permanente e limpar seu

parafuso internamente.(m) Movimentar a viatura cerca de 500 metros para que se mude de

posição seus mancais e rolamentos.(2) Chassis

(a) Retirada de todo o equipamento preso ao chassi.(b) Limpar todo o chassi externamente com água e sabão.(c) Secar todo o chassi.(d) Lubrificação de todas as dobradiças do chassi.(e) Retirada das pontas e mossas das pás das conteiras com uma

lima.(f) Reapertar todos os parafusos da blindagem.(g) Lubrificação dos pinos das tampas do combustível e radiador.(h) Limpeza e lubrificação das janelas dos periscópios e verificação

das borrachas.(i) Cheque de todas as correias para fixação do equipamento no carro.(j) Lubrificação das molas do dispositivo de amarração do tubo e

recompletar suas graxeiras.(k) Desmontar, limpar e lubrificar os engates para cabo de aço (2 à

frente e 2 à retaguarda).(l) Limpar e engraxar o engate para o reboque (retaguarda).

(3) Motor(a) Reapertar e lubrificar o pino da haste de sustentação da tampa do

motor.(b) Reapertar os parafusos das braçadeiras do motor e transmissão.(c) Reaperto dos parafusos das cruzetas da transmissão.(d) Recompletar as graxeiras das cruzetas.(e) Reaperto dos parafusos existentes entre as cruzetas e a trans-

missão.(f) Verificar se chega ao motor o acionamento dos freios, acelerador,

câmbio e volante.(g) Lubrificar o cabo estrangulador do motor.(h) Verificar o funcionamento dos ventiladores do motor.(i) Verificação dos contatos dos cabos de eletricidade da caixa

niveladora.(j) Drenar durante 2 minutos os filtros primário e secundário até sair

diesel livre de impurezas e água.(k) Verificar o nível de óleo do motor e da caixa e recompletar se for

o caso.(l) Verificar o nível de água e se há vazamentos no radiador ou em

alguma mangueira.(m) Limpar os filtros de ar (de dentro para fora).(n) Verificação visual de todos os cabos elétricos do motor.

(4) Cabine do motorista e compartimento das baterias(a) Abrir o orifício de drenagem sob a cabine do motorista.

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(b) Lavar a cabine do motorista com água e sabão.(c) Fechar o orifício de drenagem.(d) Lubrificar as três alavancas da escotilha do motorista.(e) Lubrificar e engraxar o suporte do assento do motorista e seu eixo.(f) Verificar se os cabos das baterias estão fixos.(g) Verificar o nível de água das baterias e recompletar, se for o caso.(h) Verificar as tampas das baterias (entupimento).(i) Abrir e limpar a tomada da partida auxiliar.

(5) Painel do motorista(a) Ligar a chave geral e verificar o funcionamento da sua lâmpada

indicadora.(b) Verificar a carga da bateria no seu relógio no painel.(c) Empurrar a lâmpada do nível de água e verificar seu funcionamento.(d) Verificar se o relógio indicador do combustível está além do

máximo ou aquém do mínimo (problema na bóia).(e) Verificar se todos os demais relógios estão marcando zero.(f) Verificar se a lâmpada de alerta está acesa.(g) Testar o interruptor de partida a frio.(h) Testar o correto funcionamento da bomba elétrica de combustível

e sua lâmpada.(i) Testar as lâmpadas internas do painel.(j) Verificar o funcionamento dos faróis e lanternas.(k) Verificar o funcionamento das luzes internas da cabine do

motorista.(l) Ligar o motor.(m) Verificar se a lâmpada de alerta apagou.(n) Verificar os índices dos relógios:

1) temperatura da água: 170º F a 185º F e 230º F no máximo;2) pressão do óleo do motor: 30 a 50 psi a 1000 rpm, 50 a 70 psi

a 2100 rpm e 70 psi no máximo;3) temperatura do óleo da transmissão: 220º F a 240º F e 300º F

no máximo4) pressão do óleo da transmissão: 10 psi a 1000 rpm, 18 a 45 psi

a 1835 até 1900 rpm;5) marcador de carga da bateria na faixa verde.

(o) Frear o carro, engatar a 4ª marcha e acelerar até 1200 rpm durante2 ou 3 minutos ou até a temperatura do motor chegar até 160° F e verificar se osíndices continuam dentro dos intervalos acima.

(p) Verificar o funcionamento da bomba de ar (interior da torre).(q) Antes de desligar o carro, manter o motor funcionando com a

alavanca seletora de marchas em neutro a 1000 rpm até normalizar as tempera-turas do motor e da caixa.

(r) Desligar o motor.(s) Testar o funcionamento da bomba de porão.

(6) Tubo e Culatra(a) Verificar o estado e limpar o freio de boca.(b) Limpar e lubrificar o tubo.

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(c) Desmontar e limpar a cabeça móvel.(d) Verificar o estado geral das partes da cabeça móvel.(e) Limpar a junta de vedação elástica com água e sabão.(f) Lubrificar e montar a cabeça móvel.(g) Limpar o canal de fogo.(h) Verificar a existência de ferrugem da culatra.(i) Lubrificar toda a culatra.(j) Verificar o correto fechamento da culatra (linhas coincidentes).(k) Desmontar o mecanismo de disparo e montá-lo.(l) Montar e verificar o funcionamento do mecanismo de disparo.

(7) Sistema de recuo(a) Verificar se há vazamentos dos cilindros de freio de recuo.(b) Verificar se os cilindros de freio de recuo estão bem fixos (porcas

e travas).(c) Verificar a pressão do sistema (21 a 24 PSI).(d) Verificar o afloramento dos pinos de nível de óleo do cilindro

recuperador, na parte anterior e posterior (3 a 19 mm).(e) Verificar se há vazamento de óleo no cilindro recuperador e se a

pressão de nitrogênio está entre 700 e 750 PSI.(f) Verificar se há vazamento de óleo no cilindro amortecedor de volta

em bateria e nas conexões.(8) Sistema de giro

(a) Verificar o funcionamento da trava da torre.(b) Verificar o funcionamento da trava do tubo.(c) Engraxar a cremalheira através das graxeiras existentes no anel

da torre.(d) Verificar o nível de óleo do sistema de transmissão de giro.(e) Verificar se o sistema de transmissão de giro está bem fixo.(f) Executar um giro completo na torre manualmente e com velocida-

de constante.(g) Executar novo giro com o sistema hidráulico.(h) Verificar se há vazamentos nos terminais e conexões do sistema

de giro.(i) Limpar e engraxar o sistema.

(9) Conjunto de Força do Sistema Hidráulico(a) Checar o nível de óleo na pressão zero.(b) Fazer o teste da pressão a zero 3 vezes para verificar a pressão

do nitrogênio (500 a 550 PSI).(c) Ligar a chave geral do sistema hidráulico e verificar se a pressão

varia a 1200 PSI.(d) Verificar se o motor elétrico é ligado a 925 PSI e desligado a 1200

PSI.(e) Após o funcionamento do motor, verificar se o nível de óleo está

correto, nunca deixe o motor funcionar com o nível de óleo abaixo do indicado.(f) Verificar se existe vazamento.

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(10) Sistema de elevação(a) Verificar se a elevação manual está elevando e abaixando o tubo

em todo o seu curso com velocidade constante.(b) Verificar a elevação hidráulica da mesma forma.(c) Verificar se existe vazamento no cilindro de elevação ou no pistão.(d) Reapertar os parafusos do cilindro de elevação.(e) Engraxar o cilindro de elevação.(f) Verificar se o tubo eleva e abaixa com a mesma velocidade.(g) Verificar o funcionamento da capa do escudo, caso esteja

emperrada, desmontar e engraxar o tubo, haste e mola do cilindro da capa doescudo para evitar que a esta venha a rasgar ao elevar e abaixar o tubo.

(11) Carregador atomático(a) Verificar se há vazamento nas mangueiras e conexões das hastes

do cilindro de carregamento.(b) Verificar o funcionamento da trava do carregador automático.(c) Verificar se as conexões da válvula de acionamento e da válvula

de bloqueio estão bem fixas e sem vazamentos.(d) Limpar e lubrificar a calha de carregamento.(e) Limpar e engraxar o suporte de apoio do carregador automático.(f) Verificar a centragem da haste do carregador automático no interior

do tubo.(g) Reapertar parafusos do soquete exceto os de fixação do cilindro

do soquete.(h) Engraxar a haste do carregador automático através das graxeiras.(i) Verificar o funcionamento do carregador automático.

OBSERVAÇÃO: Não acionar totalmente a alavanca de acionamento dosoquete hidráulico sem que a granada esteja na câmara. Para realizar o teste,acionar gradualmente a alavanca.

(12) Equipamento ótico(a) Limpar todos os equipamentos óticos com pano seco, pincel e

camurça.(b) Manutenir suportes e encaixes dos equipamentos.(c) Fazer a ajustagem dos aparelhos.(d) Checar os dispositivos de iluminação.

(13) Torre(a) Verificar e lubrificar as dobradiças da torre.(b) Verificar as correias dos bancos.(c) Verificar as conexões e os lacres dos extintores de incêndio.(d) Verificar os extintores portáteis e seu lacre.(e) Verificar o funcionamento do exaustor, ventilador e aquecedor da

torre.(f) Limpar com um pano seco os contatos elétricos do giro da torre

sob a cremalheira.

b. Tabela II - Manutenção mensal(1) Verificar no mecanismo de recuo variável do tubo se a 670 milésimos as

engrenagens não estão separadas, se não há água ou sujeira nas engrenagens.

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Lubrificar as engrenagens do mecanismo e montar novamente.(2) Verificar se após retirar o parafuso da trava do eliminador de alma, a

esfera de aço e a mola estão em seu alojamento.(3) Realizar a limpeza com querosene e a lubrificação do interior do tubo

e da culatra com ONLA.

c. Tabela III - Manutenção Trimestral- Trocar os filtros de óleo do motor.

d. Tabela IV - Manutenção Semestral(1) Trocar o óleo do motor.(2) Trocar o óleo da caixa de transmissão.(3) Trocar o óleo do redutor permanente.(4) Limpar o filtro de óleo da caixa de transmissão.(5) Limpar o respiro do redutor permanente.(6) Trocar os filtros de combustível primário e secundário.(7) Limpar o reservatório de combustível.

e. Tabela V - Manutenção Anual(1) Lubrificar com graxa antióxido o interior do tubo e os elementos

componentes da culatra, nos meses do final e do início do ano, período esse, seminstrução com o obuseiro.

(2) Realizar a limpeza do radiador e a troca da água e aditivo (64 litrosde água para 12 litros de aditivo, este com características anticongelante eanticorrosivo a base de etileno glicol).

f. Tabela VI - Manutenção de tubo e culatra(1) Antes do Tiro

(a) Limpar e secar o tubo.(b) Limpar e passar uma leve camada de óleo na culatra.(c) Limpar e secar o aparelho obturador.(d) Verificar as condições da pasta obturadora.

(2) Após o Tiro(a) Abrir o eliminador de alma antes de iniciar a limpeza do tubo(b) Limpar o tubo com uma mistura de água quente (80° C) e sabão

neutro (10%), essa limpeza é necessária após o tiro para neutralizar a ação dapólvora.

(c) Logo após, limpar com uma mistura de querosene e óleo (ONLA)a 10%.

(d) Secar bem o tubo.(e) Lubrificar com ONLA.(f) Limpar e lubrificar o freio de boca.(g) Limpar e lubrificar a cabeça móvel da culatra.(h) Limpar a pasta obturadora com água quente e sabão neutro,

nunca deixe que essa entre em contato com qualquer tipo de lubrificante.

OBSERVAÇÃO: Após a execução das operações prescritas nas listas demanutenção o CP deverá informar ao CLF, quaisquer falhas ou alteraçõesencontradas.

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ARTIGO III

INSPEÇÕES

10-7. GENERALIDADES

a. O CP deve inspecionar o seu material, diariamente. Se houver neces-sidade de reparos ou ajustagem, deve participar, imediatamente, tal fato ao CLF,que providenciará, então, as medidas necessárias.

b. O CLF, acompanhado do mecânico de armamento, deve proceder a umaminuciosa inspeção nos obuseiros, equipamentos auxiliares, ferramentas epeças sobressalentes, pelo menos, uma vez por mês.

c. Os Cmt Bia, de grupo e de escalões mais elevados devem realizarfreqüentemente inspeções de comando para verificarem se o material está sendomanutenido de acordo com os padrões e normas prescritas, no que concerne aoaspecto externo, condições de utilização e existência de todas as peçasmecânicas e ópticas.

10-8. TIPOS DE INSPEÇÕES

a. Antes da operação - realizada com a finalidade de verificar as condiçõesde operação da peça. Consiste em:

(1) Chefe de peça.(a) Verificar se o freio de boca está bem fixo e sem fissuras.(b) Verificar se o eliminador de alma está bem fixo e sem fissuras.(c) Verificar a alma do tubo com o calibrador.(d) Verificar se o bloco da culatra fecha normalmente e se há a

coincidência das marcas brancas.(e) Verificar se a alavanca de manobra do bloco da culatra funciona

normalmente.(f) Verificar a calibragem dos roletes de abertura automática, se não

estão quebrados ou empenados e se as canaletas da placa de aberturaautomática estão sem mossas e lubrificadas com graxa.

(g) Verificar se, no mecanismo de disparo, o percussor não estáquebrado e se a armadilha e o martelo estão em condições e fazer o teste dedisparo no mecanismo.

(h) Verificar se o canal de fogo está desobstruído.(i) Verificar se os anéis partidos da culatra estão defasados de 180º.(j) Verificar o nível de óleo no conjunto de força da torre e se o

manômetro está marcando entre 925 e 1225 PSI, quando em funcionamento.(k) Verificar a pressão do nitrogênio no conjunto de força que deverá

estar entre 500 e 550 PSI nas três vezes que zerar.(l) Verificar se a pressão do recompletador está entre 21 e 24 PSI.(m) Verificar se a tubulação de óleo e junções do freio de recuo não

apresenta vazamentos (máximo de 5 gotas em 3 minutos).

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(n) Verificar se os sistemas de giro hidráulico e manual funcionam.(o) Verificar o nível de óleo do reservatório do sistema de giro.(p) Verificar o funcionamento da chave elétrica da solenóide. Acionar

a chave nº 2 e verificar se o comando dos controles passa do manual parahidráulico. Acionar a chave nº 3 e verificar se o controle de elevação passa doprincipal para o auxiliar (esquerda p/ a direita).

(q) Verificar o funcionamento da trava da torre.(r) Verificar se o sistema de balanço está equilibrado, ou seja, se para

elevar ou abaixar o tubo o esforço e a velocidade são as mesmas, tanto no manualquanto no hidráulico.

(s) Verificar se a pressão no acumulador primário do sistema debalanço está em 900 PSI.

(t) Verificar se a pressão no acumulador do comando manual dosistema de balanço está entre 75 e 90 PSI.

(u) Verificar se a pressão no acumulador secundário do sistema debalanço está em 1500 PSI.

(v) Verificar se não há nenhum vazamento ou peças quebradas nocarregador automático e fazer um teste de acionamento para a verificação dofuncionamento.

(x) Verificar se a mesa de carregamento do soquete hidráulicopermanece travada quando recolhida.

(z) Verificar a regulagem da válvula de bloqueio do carregadorautomático.

(aa) Verificar se os pinos do recuperador estão entre 3 e 19 mm. Seestiver acima de 19 mm, recompletar de óleo; se estiver abaixo de 3 mm, dreneo óleo.

(ab) Verificar se a pressão de nitrogênio do recuperador está entre700 a 750 PSI.

(ac) Verificar se todos os instrumentos óticos estão sem fungos oudanificados.

(ad) Executar o exercitamento do mecanismo de recuo por 3 vezes,no mínimo, e verificar: se não há vazamentos, funcionamento do mecanismo deabertura da culatra e se a volta em bateria ocorreu sem solavancos e totalmente.

(2) Motorista(a) Verificar ao redor do veículo se não há falta de algum item ou

vazamentos.(b) Verificar se não está faltando alguma tampa de drenagem do

conjunto de força e do fundo da viatura.(c) Verificar se a borboleta de acionamento do extintor de incêndio

externo está em seu alojamento e com o lacre.(d) Verificar se a borboleta de acionamento do extintor de incêndio

interno está em seu alojamento e com o lacre.(e) Verificar se o nível do radiador está cheio, se necessário,

recompletar o nível.(f) Verificar se a trava do tubo está trancada e sem alteração.(g) Realizar a drenagem dos filtros de combustível primário e

secundário para a retirada de água.

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(h) Verificar o nível de óleo da caixa de transmissão, deve estar dentroda marca “operating range”.

(i) Verificar o nível de óleo do motor, deve estar entre a marca “L” e a“F” na vareta de inspeção.

(j) Ligar o motor e executar os procedimentos de aquecimento everificar os procedimentos do painel.

(k) Verificar se a lâmpada indicadora da chave geral em “on” estáacesa.

(l) Verificar se o “led” de aviso da chave geral apaga após 15 segundosde funcionamento do motor.

(m) Verificar se a pressão de óleo do motor está entre 30 e 70 PSIem ponto morto (30 PSI a 1000 RPM).

(n) Verificar se a temperatura do motor está entre 160º F e 185º F.(o) Verificar se a temperatura do óleo da caixa de transmissão está

entre 220º F e 300º F.(p) Verificar se a pressão do óleo da caixa de transmissão está entre

10 e 45 PSI.(q) Verificar se a carga da bateria está no verde.(r) Verificar se o indicador de combustível dos dois reservatórios está

funcionando.(s) Verificar se o freio da viatura está funcionando conforme

especificação.(t) Verificar se o freio de estacionamento funciona.(u) Verificar se o volante fica duro ou frouxo quando se gira para a

direita ou esquerda.

b. Durante a operação - tem por finalidade verificar qualquer desempenhoanormal no funcionamento dos sistemas. Consiste em:

(1) Chefe de peça(a) Verificar se os pinos do recuperador estão entre 3 e 19 mm. Caso

necessário, drene ou recomplete de óleo.(b) Verificar se a pressão do recompletador está entre 21 e 50 psi.

Caso necessário, drene ou recomplete de óleo.(2) Motorista

(a) Verificar ruídos ou vibrações estranhas no conjunto de força.(b) Verificar, no painel do motorista, se algum instrumento está

marcando algum parâmetro anormal.

c. Após a operação - tem por finalidade localizar qualquer dano ou deficiênciano funcionamento em decorrência da operação realizada. Consiste em:

(1) Chefe de peça(a) Verificar se o freio de boca está bem fixo e sem fissuras.(b) Verificar se o eliminador de alma está bem fixo e sem fissuras.(c) Verificar se o bloco da culatra está sem fissuras ou faltando peças.(d) Verificar se os instrumentos óticos estão limpos , sem fungos ou

com condensação.(e) Verificar se as conteiras estão sem alterações e não estão

faltando peças.

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(2) Motorista(a) Verificar se há alguma alteração na trava do tubo.(b) Verificar se as porcas da polia motora e das rodas de apoio não

estão frouxas.(c) Verificar se a borracha das rodas de apoio não apresenta nenhuma

alteração.(d) Verificar se não há nenhuma alteração no trem de rolamento.(e) Realizar a drenagem dos filtros de combustível primário e

secundário para a retirada de água.(f) Verificar o nível de óleo da caixa de transmissão.(g) Verificar o nível de óleo do motor 20 min após desligar a viatura.(h) Verificar as barras de torção.

OBSERVAÇÃO: As instruções detalhadas para a inspeção da VBCOAPM109 A3, encontram-se no T 9 - 2350 - 217 - 10.

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CAPÍTULO 11

TÉCNICAS E SITUAÇÕES QUE REQUEREM ATENÇÃO ESPECIAL

ARTIGO I

INCIDENTE DE TIRO

11-1. GENERALIDADES

a. Incidente de tiro é uma falha na execução do tiro. Pode ocasionar sériosdanos à guarnição e ao material. Cabe ao chefe de peça, certificar-se de que todasas precauções para a realização do tiro tenham sido tomadas, particularmentequanto ao estado da munição utilizada e a correta relação entre seus componen-tes.

b. As alterações descritas neste artigo raramente ocorrerão quando forutilizado somente a munição autorizada e o obuseiro for corretamente manutenidoe operado. Porém, para evitar danos ao material e pessoal, necessário se fazcompreender como ocorre uma falha e o que deve ser feito para saná-la .

c. Dois aspectos devem ser do conhecimento do chefe de peça:(1) somente utilizar a carga 1 em situação de emergência em combate.

Seu uso pode provocar a retenção do projetil no tubo.(2) não ultrapassar a cadência máxima de tiro permitida. Caso seja

excedida, poderá ocorrer a deflagração espontânea da carga de projeção 1 minutoapós carregado o obuseiro.

OBSERVAÇÃO: quando forem realizados disparos combinados utilizando-se acarga 8 e qualquer outra, considerar a cadência máxima permitida para a carga 8.

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11-2. DEFINIÇÕES

a. Tubo frio - Qualquer tubo que tenha ou não excedido a cadência máximade tiro e que não faça ferver ou evaporar um cotonete molhado colocado na parteanterior da câmara de carregamento.

b. Tubo quente - Qualquer tubo que tenha excedido a cadência máximade tiro ou que faça ferver ou evaporar um cotonete molhado colocado na parteanterior da câmara de carregamento.

c. Deflagração prematura - É a queima espontânea da carga de projeçãoou da estopilha quando a arma está superaquecida.

d. Deflagração retardada - É um retardo no funcionamento da estopilhaou na queima da carga de projeção. Esse retardo pode variar de uma fração desegundos até 10 minutos.

e. Nega - É a não realização do tiro após ser acionado o mecanismo dedisparo. Pode ser ocasionada por defeito na estopilha, na carga de projeção oudo mecanismo de disparo. Deve ser sempre considerada como uma deflagraçãoretardada até que se determine as causas do problema.

f. Retenção - É quando a granada fica alojada no tubo após o funcionamentonormal da ignição e combustão da carga de projeção. Os gases formados pelaqueima ficam presos na câmara. A retenção pode ocorrer quando se utiliza acarga 1.

11-3. PROCEDIMENTOS EM CASO DE NEGA

a. Tubo frio(1) Acionar o mecanismo de disparo mais duas vezes.

OBSERVAÇÃO: Considerar a nega como uma deflagração retardada.Não ficar exposto às partes recuantes do obuseiro. Ao retirar a estopilha exporsomente a mão e o braço de modo a evitar danos em caso de uma deflagração.

(2) Caso não ocorra o disparo, evacuar toda a guarnição, permanecendosomente o chefe de peça e o C2. Aguardar 2 (dois) minutos e retirar a estopilha.

(3) Verificar se a estopilha foi iniciada.(4) Caso a estopilha tenha sido iniciada, esperar 8 (oito) minutos (tempo

de queima da carga de projeção), abrir a culatra e verificar a origem do problema:(a) se for carga defeituosa, substituir a carga;(b) se for carga invertida e não estando queimada, corrigir a sua

posição; e(c) se for canal de fogo sujo, limpá-lo. Ao final de quaisquer das

correções supracitadas trocar a estopilha e reiniciar o tiro.(5) Caso a estopilha não tenha sido iniciada, verificar se ela foi ou não

percutida. Caso positivo, trocar a estopilha e reiniciar o tiro. Caso negativo, trocaro mecanismo de disparo, recolocar a mesma estopilha e reiniciar o tiro.

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b. Tubo quente(1) Proceder como descrito nos itens (1) e (2) da letra anterior.(2) Verificar se a estopilha foi iniciada.

ATENÇÃO: NÃO ABRA A CULATRA!

(3) Se a estopilha estiver iniciada, fechar o mecanismo de disparo eproceder conforme o item (5).

(4) Se a estopilha não estiver iniciada, verificar se a mesma está ou nãopercutida: se estiver percutida, substituir rapidamente a estopilha e reiniciar o tirodentro de 5 minutos; se não estiver percutida, trocar o mecanismo de disparo,recolocar a estopilha e reiniciar o tiro dentro de 5 (cinco) minutos.

(5) Caso não seja possível disparar a peça no intervalo de 5 (cinco)minutos, deve-se proceder da seguinte forma:

(a) evacuar todo o pessoal a uma distância segura;(b) esperar 2 (duas) horas;(c) remover a estopilha e a carga de projeção;(d) preencher o espaço da câmara de carregamento entre o culote da

granada e a cabeça móvel com panos ou estopas para evitar o choque do projetil;(e) fechar a culatra;(f) prender o tubo no dispositivo de amarração;(g) deslocar a peça cuidadosamente para um local afastado de

qualquer instalação, se necessário; e(h) solicitar a presença da equipe de manutenção para realizar o

descarregamento da peça, ou a troca do tubo.

OBSERVAÇÃO: Caso a nega tenha ocorrido utilizando-se a carga 1,deve-se atentar para a ocorrência da retenção. As seguintes precauções devemser tomadas, antes de qualquer procedimento:

- abrir todas as escotilhas;- antes de retirar a estopilha, posicionar o tubo em elevação de

modo que o canal de fogo esteja direcionado para a porta traseira da peça;- para retirar a estopilha posicionar-se do lado direito da culatra

e retirar a estopilha com o cuidado de não ficar exposto ao canal de fogo;- caso a retenção seja confirmada (gases expelidos pelo canal de

fogo) e estando o tubo frio, carregar a peça com carga 4 ou maior e realizar odisparo a comando do CLF ou descarregar a peça. Se não houve retenção,proceder como descrito na letra a.;

- caso a retenção ocorra com o tubo quente, proceder comodescrito no item (5) da letra b. acima.

11-4. PROCEDIMENTO EM CASO DE INTERRUPÇÃO DO TIRO

a. Tubo frio - Descarregar o obuseiro ou aguardar o reinício do tiro. Nosegundo caso, o cordel de disparo deve ser retirado para evitar um disparoacidental.

b. Tubo quente - Disparar a arma ou descarregá-la dentro de 5 (cinco)minutos. Caso este tempo seja excedido, proceder como descrito nos itens (5)da letra b. do Parágrafo 11-3.

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11-5. DESCARREGAMENTO DA PEÇA

a. O descarregamento da peça somente deve ser feito por ordem e sob asupervisão do CLF. Uma vez que a peça tenha sido carregada, ela deve serdisparada. Entretanto, poderão ocorrer situações em que seja necessário odescarregamento.

OBSERVAÇÃO: Não utilizar o soquete de descarregamento com agranada M712.

b. Ao comando de “DESCARREGAR!”, a guarnição procede da seguinteforma:

(1) o C2 desloca o mecanismo de disparo para a direita e retira aestopilha;

(2) após isto, coloca o tubo a zero e abre a culatra;(3) o C3 remove a carga de projeção e a entrega ao C4;(4) o CP inspeciona o soquete de descarregamento para certificar-se que

está livre de obstruções;(5) o C3 preenche a câmara de carregamento com panos ou estopa;(6) o C2 fecha a culatra;(7) o C4 introduz o soquete pela boca do tubo até que se encaixe na ogiva

da granada. A seguir, empurra o soquete e dá uma pequena pancada com umbloco de madeira, se for o caso, para desengrasar a granada;

(8) o C2 abre a culatra;(9) o C3 retira os panos ou estopa ao mesmo tempo em que ampara a

granada enquanto o C4 empurra-a para trás; e(10) o C4 auxiliado pelo C3 recondiciona a carga de projeção e o projetil

para uso futuro.

OBSERVAÇÃO: Durante toda a operação de descarregamento, nuncaficar atrás do tubo.

ARTIGO II

PROCEDIMENTOS EM CASO DE INCÊNDIO

11-6. GENERALIDADES

a. A VBC OAP M109 A3 possui um extintor de incêndio fixo e um portátildestinados a combater princípios de incêndio no interior do compartimento domotor e da guarnição, respectivamente.

b. Todo o cuidado deve ser tomado para impedir que o fogo atinja o local ondesão armazenadas as cargas de projeção. Caso isto ocorra, a guarnição deveabandonar rapidamente a peça e procurar abrigo.

11-7. OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO DE COMBATE AO FOGO

a. Extintor de incêndio fixo - Possui dois punhos de acionamento. O externofica localizado à esquerda da escotilha do motorista (figura 11-1) e o interno

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localiza-se dentro do compartimento do motorista (figura 11-2). Quando éacionado, expele dióxido de carbono no interior do compartimento do motor paraabafar o fogo. Proceder da forma descrita a seguir:

(1) parar a viatura;(2) colocar a alavanca de mudanças em ponto morto;(3) fechar a entrada de combustível e colocar o interruptor principal em

“OFF”;(4) acionar o punho externo ou interno de ativação; e(5) evacuar a guarnição do interior da cabine. Utilizar o extintor portátil

para ajudar no combate ao incêndio. Areia, barro ou terra são também úteis nocombate ao fogo.

Fig 11-1. Punho externo de acionamento do extintor de incêndio fixo.

Fig 11-2. Punho interno de acionamento do extintor de incêndio fixo.

ATENÇÃO: O funcionamento do extintor de incêndio fixo é seriamenteprejudicado com o motor em funcionamento e totalmente nulo quando o motorfunciona acima de 1100 RPM.

OBSERVAÇÃO: Não tentar funcionar o motor depois da extinção doincêndio até que o motivo que o ocasionou seja corrigido.

b. Extintor de incêndio portátil - Carregado com dióxido de carbono, estálocalizado na parte da frente do piso da cabine (Fig 11-3). Proceder da formadescrita a seguir:

(1) puxar o trinco (2) para abrir e remover o extintor (1) de seu alojamento;(2) romper o lacre e retirar o pino de segurança; e(3) apontar para a base do fogo o mais próximo que puder e acionar o

gatilho.

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Fig 11-3. Extintor de incêndio portátil

ARTIGO III

UTILIZAÇÃO DA CONTEIRA

11-8. GENERALIDADES

a. As conteiras foram incorporadas à VBC OAP M109 A3 para estabilizaro armamento em terreno solto, lamacento ou arenoso. Elas sempre deverão serutilizadas quando se atirar nestes tipos de terreno.

b. Qualquer que seja a carga de projeção utilizada, não há necessidade dese utilizar as conteiras quando se atirar sobre terreno firme. A determinação douso das conteiras dependerá de ordem do Cmt Bia.

c. A utilização das conteiras não impõem nenhuma restrição ao campo detiro do obuseiro. Pode-se atirar em 6400’’’ com as conteiras colocadas, semnecessidade de movimentar a viatura.

11-9. UTILIZAÇÃO DAS CONTEIRAS

a. Cuidados(1) Afastar-se das conteiras. Seu peso -56 kg - pode causar sérios

ferimentos.(2) A porta traseira da cabine deve estar fechada antes de soltar a conteira

para não causar danos à bobina do telefone.(3) Certificar-se do encaixe dos montantes no seu alojamento para evitar

que a viatura caia para trás sobre as conteiras e as quebre.

b. Colocação(1) O CP determina a colocação das conteiras.(2) O C1 aperta o pedal esquerdo da trava da conteira (1) enquanto o C2

aperta o pedal direito (Fig 11-4).

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Fig 11-4. Pedal da trava da conteira

(3) O C3 solta o montante esquerdo (2), puxando-o para trás, retira o pinode segurança (3), solta a trava de fixação da conteira (4) e abaixa a conteira nochão (Figura 11-5).

Fig 11-5. Conteira

(4) O C4 procede da mesma forma com a conteira da direita.(5) O CP manobra o motorista para trazer a viatura para trás até subir

sobre as conteiras certificando-se de que o montante (2) se encaixe em seualojamento (8)/(Fig 11-6).

(6) O motorista aciona o freio e desliga a viatura.

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11-8

Fig 11-6. Alojamento do montante

ATENÇÃO: Nunca manobrar a viatura com as conteiras colocadas. Casoseja preciso movimentar a peça, andar para a frente cerca de 30 m para depoisrecuar sobre as conteiras novamente.

c. Retirada(1) O CP manobra o motorista para trazer a viatura de ré contra as

conteiras.(2) C1 e C2 soltam os montantes apertando os pedais da trava da

conteira.(3) O CP manobra agora a viatura suavemente para a frente até liberar as

conteiras.(4) C1 e C3 levantam a conteira esquerda, prendendo-a em sua trava e

o C3 coloca o pino de segurança..(5) C2 e C4 procedem da mesma forma do lado direito. O C4 coloca o pino

de segurança.

11-9

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12-1

C 6-86

CAPÍTULO 12

TRANSPORTE DO MATERIAL

ARTIGO I

INTRODUÇÃO

12-1. GENERALIDADES

a. Este capítulo tem por finalidade complementar os conhecimentosdo C 55-1 TRANSPORTES MILITARES, o qual deve constituir-se em leituraobrigatória a todo militar que estiver envolvido, seja como planejador ou executan-te, nas operações de transporte de blindados.

12-2. PARTICULARIDADES

a. Tipos de transporte - Os tipos de transportes que se prestam às viaturasblindadas são, o rodoviário, o aéreo, o ferroviário, o marítimo e o hidroviário. Noentanto, normalmente utilizamos o transporte multimodal, ou seja, dois ou maistipos de transportes na mesma operação. Por exemplo pode-se citar quedificilmente se usa o transporte marítimo ou hidroviário isoladamente, pois a partirdo porto ou para se chegar até ele, precisa-se de outro meio de transporte(transporte rodoviário ou ferroviário).

b. Principais cuidados no transporte - Por tratar-se de viaturas pesadase envolver muitas vezes estruturas físicas e pessoal civil, neste tipo de operaçãoduas fases são fundamentais: um planejamento detalhado e uma execuçãocuidadosa.

(1) No planejamento deve-se, dentre outras coisas:(a) escolher o tipo de transporte a utilizar tomando por base as

características de cada um deles; realizar os contatos necessários;(b) fazer reconhecimentos do itinenário e colher o máximo de

informações sobre ele;

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12-2

(c) tomar todos os cuidados com a segurança antes durante e apóso deslocamento, nesta segurança incluem-se o balizamento correto, as amar-rações e demais cuidados específicos de cada tipo de transporte.

(2) A execução nada mais é do que a colocação em prática doplanejamento realizado. A boa execução depende fundamentalmente de um bomplanejamento. Outro fator importante para uma boa execução é a unidade decomando, seja qual for o tipo de transporte utilizado. Vale ressaltar, que devido aotamanho e peso das viaturas blindadas, quando vem a ocorrer algum tipo deacidente normalmente decorrem vítimas fatais.

ARTIGO II

TRANSPORTE RODOVIÁRIO

12-3. GENERALIDADES

a. Devido a restrições de combustíveis e necessidade de se evitar aomáximo o desgaste do material, não se deve deslocar viaturas sobre lagartas porseus próprios meios, sob pena de desgastarmos os patins, sobrecarregar osmotores e transmissões, além de danificar as estradas.

b. O transporte rodoviário desenvolve-se, normalmente, em rodovias e,eventualmente, em distâncias relativamente curtas pode ser feito através docampo. É o meio normal para vencer espaços entre terminais, depósitos ouinstalações diversas.

c. É o processo racional para deslocamentos de menor amplitude e para otransporte de pequenos elementos na zona de combate.

d. O transporte rodoviário é, normalmente, empregado no prolongamentodas ferrovias; entretanto, é comum seu uso para a duplicação daquelas, visandomelhorar seu rendimento.

12-4. CARACTERÍSTICAS GERAIS

a. O transporte rodoviário caracteriza-se por:(1) apresentar grande flexibilidade, com boas possibilidades de alterna-

tivas, tanto nas vias como nos meios;(2) apresentar elevado custo operacional, cujo valor cresce à proporção

que se reduzem as condições técnicas das vias;(3) não depender de terminais, podendo realizar a ligação direta “porta =

a = porta”;(4) oferecer facilidade de mobilização de meios e de pessoal especializa-

do;(5) permitir a fácil recuperação de suas vias e de seus meios;(6) ser menos vulnerável à ação inimiga, proporcionando boas condições

de emprego na zona de combate;

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(7) sofrer ponderável influência das condições climáticas, cuja açãoproduz efeitos negativos sobre as condições técnicas das vias e dos meios;

(8) ter reduzida capacidade para o transporte de grandes massas; e(9) ter necessidade de um reconhecimento, preferencialmente no terreno,

do itinerário por onde passará a carreta com a viatura, devido a problemas como alturana passagem em passarelas, túneis, fios de telefone e energia elétrica. Outroproblema é reconhecer se as pontes do itinerário suportam o peso da viatura que estásendo transportada.

b. Vantagens(1) Evita o desgaste desnecessário do material a ser transportado.(2) Possibilita o menor consumo de combustível, pois, as carretas são

muito mais econômicas que a VBC.(3) Proporciona certo descanso à tropa.(4) Levar as VBC a locais que os outros meios, marítimo e ferroviário, são

incapazes.

c. Desvantagens(1) Os deslocamentos não podem ser feitos a grandes distâncias, sem

paradas, devido ao cansaço dos motoristas.(2) Impossibilidade de transportar grandes quantidades de tropa e

material devido a restrições quanto ao número de carretas.

ARTIGO III

TRANSPORTE AÉREO

12-5. CARACTERÍSTICAS GERAIS

As características dos transportes aeroviários são as seguintes:

a. grande rapidez de deslocamento;

b. número ilimitados de rotas para o mesmo ponto de destino;

c. ausência de obstáculos terrestres intermediários;

d. relativamente pequena capacidade de transporte em tonelagem evolume de carga;

e. dependência de aeroportos ou pistas de aterragem, das condiçõesmeteorológicas e do raio de ação das aeronaves; e

f. vulnerabilidade aos ataques aéreos e ao fogo antiaéreo.

12-6. TRANSPORTE AÉREO DE VIATURAS BLINDADAS

a. As viaturas deverão estar abastecidas com 3/4 de sua capacidade decombustível, tampa do tanque aliviada e bateria desconectada, com os bujõesfrouxos e desobstruídos.

b. Os aviões deverão ser equipados com pranchões quando transportandoviaturas ou equipamentos bélicos, de acordo com as TO respectivas das aeronave,respeitando os limites estruturais de piso da aeronave.

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12-4

c. As viaturas serão embarcadas nas pranchas e levadas para o BatalhãoDOMPSA, onde serão colocadas em plataformas, ou pallets, e posteriormenteembarcadas nas aeronaves, tracionadas pelo guincho bulldog, a cargo daAeronáutica, ou serão levadas diretamente para as bases aéreas e embarcadasrealizando um pequeno deslocamento para o interior das aeronaves, sobreexpansores de área, colocados no piso das aeronaves, de acordo com cálculo dopeso concentrado realizado pela Aeronáutica.

d. No BRASIL, o aerotransporte de viatura blindada só pode ser executado pelaaeronave C - 130 (HÉRCULES) para as VBTP M113 - B, VBR EE 9 - CASCAVELe VBTP EE11 - URUTU, esta última com a retirada da sua torre para diminuir a altura.A VBC OAP M109 A3 não pode ser aerotransportada devido as aeronaves brasileirasterem, relativamente, pequena capacidade de transporte em tonelagem.

ARTIGO IV

TRANSPORTE FERROVIÁRIO

12-7. GENERALIDADES

O transporte ferroviário constitui o transporte ideal para grandes tonelagensa grandes distâncias, por seu rendimento. Podemos dizer que o correto aprovei-tamento da rede ferroviária dará maior poder às operações bélicas, posto quepermite, mover, concentrar e apoiar as grandes massas dos exércitos decampanha, a grandes distâncias e com alto grau de rapidez.

12-8. CARACTERÍSTICAS

a. Positivas:(1) pode transportar grandes quantidades de tropa e seu material

orgânico a longas distâncias e com apreciável economia de tempo. Estacaracterística, porém, está condicionada ao desenvolvimento da rede ferroviária,à capacidade de tráfego das vias e à disponibilidade do material rodante;

(2) proporcionar grande descanso à tropa transportada e evitar o desgastedo material orgânico. Nota-se que, no tocante ao descanso proporcionado à tropa,é necessário que se tomem algumas medidas complementares, tais como:conforto dos assentos, instalações sanitárias adequadas, preparação dos locaisde paradas, etc.

b. Negativas:(1) As ferrovias são altamente vulneráveis, em todo o seu trajeto, às ações

do inimigo aéreo, aeroterrestre, guerrilheiros ou sabotadores, principalmentequando objetivam os seus pontos críticos e de reparação mais demorada, quaissejam: pontes, viadutos, entroncamentos, gares, oficinas, depósitos, etc...; istoexigirá certas medidas de segurança (defesa aérea, guarda dos pontos sensíveis,emprego de trens blindados, etc).

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(2) a rigidez das linhas conduz a itinerários fixos, reduzindo a flexibilidadede emprego da tropa nessa ou naquela direção. Para que não se perca aflexibilidade de emprego da tropa, torna-se necessária a combinação do transpor-te ferroviário com o rodoviário.

(3) o transporte ferroviário para ser bem executado necessita de minuci-oso planejamento, que deve ser estudado desde o tempo de paz. No planejamentoda construção de novas vias, deve ser considerada a missão estratégica dasferrovias, para que possam ser dotadas de grande capacidade de tráfego e paraque suas direções favoreçam, sempre que possível, suas funções estratégicas.

ARTIGO V

TRANSPORTE MARÍTIMO

12-9. GENERALIDADES

a. As operações militares com emprego de tropas e suprimentos por modalmarítimo são geralmente chamadas de Operações Anfíbias.

b. O transporte marítimo é utilizado basicamente em duas situações bemdistintas:

(1) numa primeira situação a operação de transporte é parte integrantede um contexto tático e é apenas uma fase da manobra da Marinha. Normalmenteo local de desembarque é uma área hostil e se constitui em objetivo de conquistada força naval.

(2) numa segunda situação o transporte constitui-se de uma operação decunho administrativo, sem um contexto tático definido e cujo único objetivo érealizar um transporte de um local para outro. Neste caso a possibilidade decontato com o inimigo é pouco provável ou inexistente, inclusive podendo serrealizado por navios civis adaptados.

12-10.CARACTERÍSTICAS GERAIS

a. O transporte marítimo tem como características gerais:(1) permite transporte a grandes distâncias;(2) realiza transportes intercontinentais;(3) necessita grande coordenação;(4) necessita embarcações próprias ou adaptadas;(5) permite descanso e conforto da tropa;(6) requer adaptação da tropa à vida embarcada;(7) embarque e desembarque demorados; e(8) necessita cooperação da Marinha.

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b. Vantagens(1) Permite transporte a grandes distâncias, inclusive intercontinentais.(2) Permite descanso e conforto da tropa.

c. Desvantagens(1) Necessita grande coordenação e cooperação da Marinha.(2) Necessita embarcações próprias ou adaptadas.(3) Requer adaptação da tropa à vida embarcada.(3) Embarque e desembarque demorados.(5) Necessita integração com outros tipos de transporte.

ARTIGO VI

TRANSPORTE HIDROVIÁRIO

12-11.GENERALIDADES

Possui as mesmas generalidades e características do transporte marítimo,diferindo apenas no planejamento, o qual irá depender dos tipos de embarcações,dos regimes pluviais e das condições de navegação do rios.

12-10/12-11

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A-1

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ANEXO A

PALAMENTA ACESSÓRIOS E FERRAMENTAL

O quadro abaixo apresenta a nomenclatura para os itens que normalmenteacompanham a VBC OAP M109 A3.

ºN euqotsEºN oãçircseD oãçazilacoL

10 8140-202-5201mocPCodahlitocsE05.rtMarapetropus

errotadroirepusetraP

20 4100-196-5001 05.rtmedetropuS errotadroirepusetraP

30 3464-433-0566 72MoipócsireP PCodahlitocseadalupúC

40 3472-905-0566 54MoipócsireP atsirotomodotnemitrapmoC

50 9154-918-0421 2A811MwoblEoipócseleT errotadroiretnI

60 0392-468-0421ocimâronaPoipócseleT

2A711MerrotadroiretnI

70 0392-468-0421ocimâronaPoipócseleT

711MerrotadroiretnI

80 2072-617-5001odazepmiledavocsE

ogofedlanacartalucadoãçnetunamedojotsE

90 3617-471-0118 augáedoãlaG errotadanretxeetraperoiretnI

01 8342-507-5648 41MoãçinumedojotsE errotadroiretnI

11 7304-505-5001 azepmiledetsaH artalucadoãçnetunamedojotsE

21 5606-660-0421edotnop,1A1MrodamiloC

otinifnionaicnerefererrotadroiretnI

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A-2

ºN euqotsEºN oãçircseD oãçazilacoL

31 3997-356-0921saarapnolynedojotsE

airatnopedsazilab)anretxe(errotadroirepusetraP

41 7573-855-5101odoãvocsearapapaC

obuterrotadroiretnI

51 1506-042-0215edsadorsadacnavalA

oiopaerrotadroirepusetraP

61 2399-701-0115 oifatrocetacilA artalucadoãçnetunamedojotsE

71 9708-722-0215 evahcarapoãsnetxE satnemarrefedaxiacadroiretnI

81 8587-202-0124 2OCoidnêcniedrotnitxE errotadroiretnI

91 6853-280-5201 rotartxE artalucadoãçnetunamedojotsE

02 4353-041-0115 g01edamiL artalucadoãçnetunamedojotsE

12 0690-292-5201orapsidedomsinaceM

94M)artaluc(errotadroiretnI

22 0021-229-5456 1tiK º sorrocoS errotadroiretnI

32 6293-506-0215 snitapsodrotcenoC )anretxe(errotadroirepusetraP

42 1628-462-0326 anretnaL errotadroiretnI

52 6610-560-0157 seõçurtsniedlaunaM errotadroiretnI

62 1677-467-0991atelopseedrodalugeR

72MartalucadoãçnetunamedojotsE

72 3308-003-0921atelopseedrodalugeR

81MartalucadoãçnetunamedojotsE

82 1677-467-0991atelopseedrodalugeR

62MartalucadoãçnetunamedojotsE

92 1666-055-3394 oelóedrodatelpmoceR artalucadoãçnetunamedojotsE

03 6433-821-0215 saçno02oletraM oãçnetunamedojotsE

13 5632-465-0215 "T"meevahC satnemarrefedojotsE

23 0957-632-0215 adalucitraaçebacevahC satnemarrefedojotsE

33 1154-598-0301edajnopsearapetropuS

obutodazepmiloãçnetunamedojotsE

43 1151-882-0394arapaciluárdihoãçagiL

otnemamraodoãçacifirbuloãçnetunamedojotsE

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A-3

C 6-86

ºN euqotsEºN oãçircseD oãçazilacoL

53 6992-141-0394 aciluárdihoãçagiL oãçnetunamedojotsE

63 9776-021-0215 8/3nellAevahC satnemarrefedojotsE

73 4716-021-0215 61/5nellAevahC satnemarrefedojotsE

83 5966-021-0215 61/3nellAevahC satnemarrefedojotsE

93 1235-142-0215 rosrucrepodaloM artalucadoãçnetunamedojotsE

04 0876-006-5901 ronemorapsidedledroC artalucadoãçnetunamedojotsE

14 8109-016-5901 roiamorapsidedledroC artalucadoãçnetunamedojotsE

24 1284-841-0921oãçanimuliedovitisopsiD

41MazilabadaçepadroiretnI

34 0730-590-0394 oãçacifirbuledariexarG satnemarrefedojotsE

44 9300-290-5148 oãçetorpedavuL satnemarrefedojotsE

54 7452-141-0394 oãçacifirbuledailotomlA oãçnetunamedojotsE

64 3517-892-0435 açepadodaedaC errotadroiretnI

74 5540-061-0427 latemededlaB errotadroiretnI

84 9542-076-0452 otnemucodatroP errotadroiretnI

94 3472-905-0566 54MoipócsireP errotadroiretnI

05 0800-137-5001 rosrucreP oãçnetunamedojotsE

15 3475-021-0215 etacilA satnemarrefedojotsE

25 7167-535-0921 airatnopedsazilaB errotadroirepusetraP

35 6950-819-0215 snitapsodrotartxE errotadroiretnI

45 8592-967-0921 oãçaveleedlevínocrA errotadroiretnI

55 3445-065-5201odadanargedrotartxE

obutartalucadoãçnetunamedojotsE

65 6147-307-0301 31MadanargedrotartxE artalucadoãçnetunamedojotsE

75 3525-620-3394odmegatnomsedevahC

rodahlugremartalucadoãçnetunamedojotsE

85 8024-050-0374 ariexarG açepadoãçnetunamedojotsE

95 9613-392-0215 8/1adnefedevahC satnemarrefedojotsE

06 8337-722-0215 4/1adnefedevahC satnemarrefedojotsE

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A-4

ºN euqotsEºN oãçircseD oãçazilacoL

16 5445-068-3394adadasivedocsiD

aramâcartalucadoãçnetunamedojotsE

26 9866-722-0215 61/9x21eteuqoS satnemarrefedojotsE

36 2397-981-0215 1x½eteuqoS satnemarrefedojotsE

46 4197-981-0215 2/1x21eteuqoS satnemarrefedojotsE

56 2286-232-5201 azepmiledajopsE errotadroiretnI

66 2327-365-5201edoãvocsearapetsaH

obutodazepmilerrotadroirepusetraP

76 6546-148-0438 oriesuboodanoL errotadroirepusetraP

86 9941-122-0115 levíxelfobacetacilA satnemarrefedojotsE

96 5242-202-0452 oçaedobaC errotadroirepusetraP

07 1611-327-3394 81MatelopseedevahC artalucadoãçnetunamedojotsE

17 3217-781-0215 leválugeracobedevahC satnemarrefedojotsE

27 0573-644-0215 artalucadevahC artalucadoãçnetunamedojotsE

37 6020-932-0215adoãsnetedevahC

artalucartalucadoãçnetunamedojotsE

OBSERVAÇÃO: Na classificação do quadro acima, foi considerado comopalamenta, todo o material indispensável para o tiro ou para sanar incidentesdurante sua realização. A classificação como acessórios incluiu todos os demaiscomponentes da peça. A localização do quadro, condiz com a localizaçãoaproximada do componente na peça, não representando a localização exata doacessório ou da palamenta na peça.

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B-1

C 6-86

PC 1C 2C 3C 4C rtoM

1:adnamoC

anrageP.atnemalaP

alenajaerbAa,adreuqse

e1Codahlitocse.errotaavartsed

alenajaerbA.atierid

atropaerbA.ariesart

oierfoanoicAeoãmedaacolocmeahcram

.ortuen

2

atenularariteRodacimâronap

otnemitrapmocuesuesonal-ácoloce

.etnardauq

rahceferirbA.artaluca

oracoloceRrailixualeniap

odortned.orrac

3

oaadnamoCraxiab4Ce3C

sadsápsa.sarietnoc

olugnâoacifireV.oãrdap

aapmiLoeartaluc

,ogofedlanacahlacaatset

ed.otnemagerrac

áparaxiabAarietnocad.adreuqse

áparaxiabAarietnocad

.atierid

oracolseDaaraporrac

adraugaterraxifedmifa

adsápsa.arietnoc

4

anoisivrepuSrtoMoe1Co

odarutlosan.obut

arapobutoavelE-átlosatsirotomo

.ol

muaraperPmoclitnac

sonapeaugáarapmilaraplevómaçebac

.artalucad

saracoloCodaloasazilab

ododreuqseratnomeorrac

.oãvocseo

eracoloCsarazinagro

esadanargedsagracoãssergorp

.orracodarof

orarramaseD.obut

5

arapobutoaxiabAatsirotomoeuqodapacaeriter.acobedoierf

oifoaçnaLotsopoarap

.FLCod

apacaariteRedoierfodadraugacob

.errotan

6

soanedrooCsodsohlabart

setnevressàetnarud.sedadivita

adorigoatseTelaunam(errot

.)ociluárdih

aesacifireVralucoapmat

atenuladiofolevotoc

olepatreba.atsirotom

a4CoaadujAeracolocaramurraàoãçinumaeatierid

odadraugater.orrac

odariteRsoorrac

edserotnitxesa,oidnêcni

edsavulsaeotseba

edsevahc.satelopse

apmatarirbAadralucoad

atenul.olevotoc

ANEXO B

DEVERES DA GUARNIÇÃO AO COMANDO DE“PEGAR NA PALAMENTA”

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C 6-86

B-2

PC 1C 2C 3C 4C rtoM

7

erefnoCetnematnujo1Comoc

.oãrdapolugnâ

oacifireVotnemanoicnufedohlerapaod

.airatnop

aracifireVsodoãsserp

oierfedsordnilice)ISP42a12(sodosufarapsooierfedsordnilic

.)mc91a3(

orapmiLotnujobut

.4Comoc

orapmiLotnujobut

.3Comoc

saesracifireVsodsapmat

oãtsesoipócsirepà(sadahcefmeb

oanimulietionamlaedrodanimileodoãçacifirevarap

.)oãrdapolugnâ

8

atenularacoloConacimâronapeetnardauques

oatsetedovitisopsid.oãçanimuli

ocraoraraperP.'''002melevín-

ausanrartnEausahcef,enibacetnemlatotahlitocse.orracoagilsede

9

meobutoavelEsaalace'''002

sahlobesianidutignol.siasrevsnart

artalucamoCacifirevadahcef

sahnilsaesoãtse

.odnidicnioc

evahcamétnaMeadagillareg

acifirevoetnemetnatsnocsadagracedlevín

.sairetab

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C-1

C 6-86

ANEXO C

DEVERES DA GUARNIÇÃO AO COMANDO DE“ATRACAR A PALAMENTA”

PC 1C 2C 3C 4C rtoM

1:adnamoC

anracartA.atnemalap

atenularariteRodacimâronapetnardauquesonál-acoloce

ues.otnemitrapmoc

oradrauG.levínocra

oierfoanoicAeoãmedaacolocmeahcram

.ortuen

2

obutoraxiabAoeuqarap

atsirotom.obutoerrama

errotaavarT

.orracoragiL

3

aerbAiaseahlitocse

.enibacadoacoloceR

railixualeniap.orracodarof.afiocaacoloC

4

anoisivrepuSoe1Co

anrtoMoãçarrama

.obutod

obutoaxiabAoeuqarap

.o-erramartoM

ratnomseDeoãvocseo.ol-êhlocer

eracoloceRsarazinagro

esadanargedsagrac

ortnedoãçejorp.orracod

.obutoarramAaahceF

ralucoapmatatenulad.olevotoc

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C 6-86

C-2

PC 1C 2C 3C 4C rtoM

5

oadnamoCarap4Ce3Csàmereugre

sadsáp.sarietnoc

.errotaavarT

aesacifireVralucoapmat

atenuladiofolevotocolepadahcef

.atsirotom

a4CoaadujAeracolocaramurra

ortnedoãçinum.orracod

orraconracoloceRedserotnitxesosavulsa,oidnêcni

saeotsebaededsevahc

edsatelopsearienam

.adazinagro

aorracoacolseDratlosarapetnerf

adsápsa.arietnoc

6

soanedrooCsodsohlabart

setnevressàetnarud.sedadivita

aahceFalenaj

.adreuqse

aahceF.atieridalenaj

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D-1

C 6-86

ANEXO D

ORIENTAÇÕES SOBRE ÓLEOS, GRAXAS E LUBRIFICANTES

D-1. QUADRO DE LUBRIFICANTES UTILIZADOS NA MNT DE CHASSI DA VBCOAP M109 A3

edortliFlevítsubmoC

lartsemesacorT

oelÓetnacifirbuL

)oãçacificepse(

odacorTetnacifirbuL

odacorTortliF

ededQMOCoelÓ

ORTLIF

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-LARTSEMESeuqeleuqa(

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l63 l5,62

AXIAC

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l38 l5,54

ROTUDERETNENAMREP

odazepmiLonoripser

ozarpomseml6,4

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C 6-86

D-2

D-2. QUADRO DE ÓLEOS, GRAXAS E LUBRIFICANTES UTILIZADOS NA MNTDA TORRE DA VBC OAP M109 A3

D-3. QUADRO DE GRAXAS UTILIZADAS NA MNT DE CHASSI DA VBC OAPM109 A3

LAIRETAMEDOPIT ONA/ORIESUBOOIDÉMOMUSNOC

ODIXÓITNAAXARG gk01

ADATIFARGAXARG gk30

)MAG(ALPITLÚMOÃÇACILPAEDAXARG gk50

ENESOREUQ l02

)ALNO(ORTUENOELÓ l02

,14DIULFLLEHSOREA(OCILUÁRDIHOELÓ)LLEHSalepodacirbaf

l50

LAIRETAMEDOPITOIDÉMOMUSNOCONA/ORIESUBO

)MAG(ALPITLÚMOÃÇACILPAEDAXARG gk43

AD3-XELFIPI(OITÍLEDOÃBASEDESABAAROSNETAXARG)SÁRBORTEPAD3-TMG-LAIRTSUDNIXARBULUOAGNARIPI

gk70

D-2/D-3

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ÍNDICE ALFABÉTICO

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A

Alvos - (Tiro Direto) ...................................................................... 6-3 6-2Apontador (C1) ............................................................................ 5-5 5-6Atirador (C2) ................................................................................ 5-6 5-7Atracar na palamenta (não entendido!) ........................................ 3-15 3-10

C

Características - Transporte ferroviário ......................................... 12-8 12-4Características do Obus M 109 A3 ............................................. 2-3 2-2Características gerais

- Transporte rodoviário ............................................................ 12-4 12-2- Transporte aéreo .................................................................. 12-5 12-3- Transporte marítimo ............................................................. 12-10 12-5

Cargas de projeção ..................................................................... 8-5 8-10Carregador (C3) ........................................................................... 5-7 5-7Cartão de alcances ..................................................................... 6-2 6-1Chefe de peça ............................................................................. 5-4 5-2

D

Definições - Incidentes de tiro ..................................................... 11-2 11-2Descanso para a guarnição ......................................................... 3-12 3-9Descarregamento da peça - Incidente de tiro .............................. 11-5 11-4Descrição e características

- Sistema do Tubo .................................................................. 7-3 7-2- Sistema de Recuo ............................................................... 7-5 7-3- Sistema hidráulico ............................................................... 7-7 7-4- Sistema de balanço ............................................................. 7-9 7-8

Deveres da guarnição ao comando de “ATRACAR A PALA-MENTA” ...................................................................................... C-1

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Deveres da guarnição ao comando de “PEGAR NA PALA-MENTA” ...................................................................................... B-1Divisão e nomenclatura do mecanismo da culatra ....................... 2-5 2-5

E

Embarcar .................................................................................... 3-10 3-8Enumerar postos e designar funções .......................................... 3-7 3-6Espoletas .................................................................................... 8-4 8-6Estopilha M82 ............................................................................. 8-6 8-12

F

Finalidade- (Escola da Peça) ................................................................. 3-1 3-1- (Introdução) .......................................................................... 1-1 1-1

Formação da guarnição ............................................................... 3-6 3-3Funções gerais da guarnição ..................................................... 5-3 5-2Funções gerais da guarnição - Guarnição da peça ...................... 3-5 3-2

G

Generalidades- (Apresentação do Equipamento) .......................................... 2-1 2-1- Descrição e Características ................................................. 2-2 2-1- (Preparação para o Tiro e para a Marcha) ............................ 4-1 4-1- Preparação da Posição ........................................................ 4-2 4-1- (Tiro Indireto) ........................................................................ 5-1 5-1- (Tiro Direto) .......................................................................... 6-1 6-1- (Torre) .................................................................................. 7-1 7-1- Sistema do Tubo .................................................................. 7-2 7-1- (Munição) ............................................................................. 8-1 8-1- Composição ......................................................................... 8-2 8-1- (Verificações Periodicas Basicas) ........................................ 9-1 9-1- (Manutenções e Inspeções) ................................................. 10-1 10-1- Incidentes de tiro ................................................................. 11-1 11-1- (Transporte do Material) ....................................................... 12-1 12-1- Preparação a Marcha ........................................................... 4-3 4-2- Transporte rodoviário ............................................................ 12-3 12-2- Deveres da Guarnição no Tiro Direto .................................... 6-5 6-3- Sistema de Recuo ............................................................... 7-4 7-3- Tabelas de manutenção ....................................................... 10-5 10-3- Sistema hidráulico ............................................................... 7-6 7-4- Procedimentos em caso de incêndio ................................... 11-6 11-4- Transporte ferroviário ............................................................ 12-7 12-4- Transporte marítimo ............................................................. 12-9 12-5- Utilização da conteira .......................................................... 11-8 11-6

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- Transporte hidroviário ........................................................... 12-11 12-6- Sistema de balanço ............................................................. 7-8 7-8- Inspeções ............................................................................ 10-7 10-9

Granadas .................................................................................... 8-3 8-2Guarnecer ................................................................................... 3-8 3-6Guarnição da peça ...................................................................... 3-4 3-2

I

Instrução - (Tiro Indireto) .............................................................. 5-2 5-1Instruções - Introdução ............................................................... 3-2 3-1Introdução - Verificações dos equipamentos de controle de tiro .. 9-8 9-12

L

Linha de referência ...................................................................... 9-6 9-7

M

Manutenção - (Manutenções e Inspeções) .................................. 10-3 10-1Motorista (Motr) .......................................................................... 5-9 5-8Munição - (Tiro Direto) ................................................................. 6-4 6-3Municiador (C4) ........................................................................... 5-8 5-8

N

Nivelamento dos munhões .......................................................... 9-4 9-4Nivelamento longitudinal do tubo ................................................. 9-5 9-7

O

Obus propriamente dito ............................................................... 2-4 2-5Operação do equipamento de combate ao fogo........................... 11-7 11-4Orientações de manutenção ....................................................... 10-4 10-2

P

Palamenta acessórios e ferramental ........................................... A-1Para desembarcar ....................................................................... 3-11 3-9Particularidades - (Transporte do Material) .................................. 12-2 12-1Pegar na palamenta .................................................................... 3-14 3-10Preparação para as verificações ................................................. 9-2 9-1Preparação para o Tiro ................................................................ 4-4 4-2Principais termos utilizados ........................................................ 3-3 3-2Procedimento em caso de interrupção do tiro ............................. 11-4 11-3Procedimentos em caso de nega ................................................ 11-3 11-2

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Q

Quadrante de elevação M15 e quadrante auxiliar ......................... 9-12 9-13Quadro de graxas utilizados na Mnt de chassi da VBC OAPM109 A3 ..................................................................................... D-3 D-2Quadro de lubrificantes utilizados na Mnt de chassi da VBCOAP M109 A3 ............................................................................. D-1 D-1Quadro de óleos, graxas e lubrificantes utilizados na Mnt datorre da VBC OAP M109 A3 ....................................................... D-2 D-2

R

Registrador de correções ............................................................ 9-10 9-13Registrador de derivas ................................................................. 9-9 9-12Registros - Introdução ................................................................. 10-2 10-1

S

Sistema de dois apontadores e duas visadas .............................. 6-6 6-3Sistema de dois apontadores e uma visada ................................ 6-7 6-7Sistema de um apontador e uma visada ..................................... 6-8 6-7Suporte M145 M1........................................................................ 9-11 9-13Suspensão de tiro ....................................................................... 3-13 3-9

T

Tabelas de manutenção - (Manutenções e Inspeções) ................ 10-6 10-3Tipos de inspeções ..................................................................... 10-8 10-9Transporte aéreo de viaturas blindadas ....................................... 12-6 12-3Trocar postos .............................................................................. 3-9 3-7

U

Utilização das balizas de pontaria ............................................... 5-10 5-8Utilização das conteiras .............................................................. 11-9 11-6

V

Verificação do quadrante de nível ................................................ 9-3 9-2Verificação e ajustagem do aparelho de pontaria ......................... 9-7 9-9

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DISTRIBUIÇÃO

1. ÓRGÃOS

Ministério da Defesa ............................................................................. 02Gabinete do Comandante do Exército ................................................... 01Estado-Maior do Exército ...................................................................... 10DEP, D Log, SCT .................................................................................. 01DEE, DFA, DEPA, ................................................................................ 01D Sup, D Mnt, DMAvEx ........................................................................ 01IPD, IPE ................................................................................................ 01

2. GRANDES COMANDOS E GRANDES UNIDADES

COTER ................................................................................................. 02Comando Militar de Área ....................................................................... 01Região Militar/Divisão de Exército ......................................................... 01Divisão de Exército ............................................................................... 01Brigada ................................................................................................. 01Artilharia Divisionária ............................................................................. 02

3. UNIDADES

Artilharia ............................................................................................... 01Batalhão de Manuntenção de Armamento ............................................. 01Base Logística ...................................................................................... 01Batalhão Logístico ................................................................................ 01Batalhão de Suprimento ........................................................................ 01Parque Mnt ........................................................................................... 01

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4. SUBUNIDADES (autônomas ou semi-autônomas)

Artilharia ............................................................................................... 01Material Bélico ...................................................................................... 01Bia Cmdo da Art Div 1ª DE .................................................................... 01Bia Cmdo da Art Div 3ª DE .................................................................... 01Bia Cmdo da Art Div 5ª DE .................................................................... 01Bia Cmdo da Art Div 6ª DE .................................................................... 01Bia Cmdo da 1ª Bda AAAe.................................................................... 011ª Bia LMF ............................................................................................ 013ª Bia LMF ............................................................................................ 011ª Bia do 10º GAC Mtz ......................................................................... 01

5. ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

ECEME ................................................................................................ 03EsAO .................................................................................................... 10AMAN ................................................................................................... 60EsSA .................................................................................................... 160CPOR ................................................................................................... 01NPOR / Art (4º GAAAe, 4º GAC, 3º GAC AP, 3º GAAAe e 32º GAC) .. 01EsCom, EsACosAAe, EsIE, EsMB, EsAEx, EsPCEx, EsAS, CI Bld,CAAEx.................................................................................................. 01

6. OUTRAS ORGANIZAÇÕES

Arquivo Histórico do Exército ................................................................ 01ADIEx/Paraguai .................................................................................... 01Arsenais de Guerra RJ / RS / SP .......................................................... 01Bibliex ................................................................................................... 01C Doc Ex .............................................................................................. 01D C Mun ............................................................................................... 01

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Este Manual foi elaborado com base em anteprojeto apresentado pelo

29º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (29º GAC AP).

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C 101-5

1ª Edição / 2003

Tiragem: 400 exemplares

Novembro de 2003