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Trabalho realizado com muito carinho com alunos de 1º ano na inserção dos conhecimentos matemáticos.
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MATEMÁTICA -
1º ANO
Professora Alini C. C. Bonetti
Escola Básica Municipal Santa Maria Goretti
São Lourenço do Oeste, 16 de setembro de
2014.
Olá colegas, tudo bem?
Venho socializar com vocês atividades
referentes a Matemática vivenciadas com
minha turma de 1º ano.
A partir do direito de aprendizagem na Matemática que faz referência aos números e operações, trazendo o direito do aluno em, identificar os
números em diferentes contextos e funções; utilizar diferentes estratégias para quantificar, comparar e
comunicar quantidades de elementos de uma coleção, nas brincadeiras e em situações nas quais
as crianças reconheçam a sua necessidade; elaborar e resolver problemas de estruturas aditivas e subtrativas, utilizando estratégias próprias como desenhos, representações numéricas e palavras,
busquei trabalhar com meus alunos atividades que contemplassem esses requisitos.
Num primeiro momento convidei as crianças para brincarmos no pátio da escola, afinal, existe melhor forma de aprender do que
brincando? Então, solicitei que as crianças formassem um círculo para quantificarmos
através de tampinhas (de garrafa PET) cada numeral que era sorteado de uma caixa
surpresa, na caixa coloquei números de 0 a 10 para que cada criança organiza-se a
quantidade de tampinhas necessárias para quantificar o número que sorteou.
Após os números serem representados
pelos alunos, solicitei que se dois
coleguinhas se juntassem e somassem
seus números de tampinhas para que todos
do círculo pudessem observar o processo
de adição que estava sendo realizado.
Após essa exploração desafiei os alunos a jogar Dominó não do modo tradicional, mas sim, com o objetivo do Sempre Seis, ou seja, regra que traz a incumbência de que todas as peças só podem se encaixar se o resultado dá soma for 6. Os alunos tiveram um pouco de dificuldade no início até que começaram a perceber, que o dominó com duas
bolinhas, por exemplo, não poderia se encaixar com outro de duas bolinhas, pois a soma dessa maneira
resultaria quatro, precisavam então de uma peça que tivesse quatro bolinhas, pois aí sim, duas somadas com
quatro resultaria no total exigido, 6 bolinhas.
No desenrolar da atividade a interação foi grande, pois eu como mediadora precisava auxiliar
dizendo: “E agora, tem só uma bolinha? Que peça precisa para fechar seis?” E os demais colegas olhavam para as mãos daqueles que tinham as peças com os olhinhos brilhando em busca de uma peça que tivesse em um dos seus lados
cinco bolinhas.
E o mais legal que esse jogo inicia com as seis bolinhas e termina com seis bolinhas, o que deixou os alunos ainda mais encantados, pela maneira diferente e divertida de jogar dominó.
Depois retornamos para sala de aula. Lá em duplas jogamos o Jogo Atravessando a Mata. Jogo que
envolve a operação da adição, pois, necessitou que os alunos somassem o valor sorteado nos dois dados que tinham para atravessar a mata de acordo com a casa
em que estava cada personagem do jogo, nesse caso, eram personagens do Folclore que havíamos
trabalhado em português.
O aluno vencedor é aquele que consegue passar todas as suas peças para o outro lado da mata, ou seja,
aquele que sorteou as somas exatas de onde estavam seus personagens.
Realizamos atividade práticas em sala tanto de adição, quanto de subtração. Realizando operações no quadro
branco, no coletivo, contando nos dedinhos, com palitos de picolé, com canudos, enfim, depois de muita
experimentação. Resolvi novamente juntar os alunos em grupo. São vários os pensadores que valorizam o trabalho em grupo como estratégia importante para o aprendizado. Os estudos sobre desenvolvimento intelectual do psicólogo Lev Vygotsky, no início do século XX, atribuíram um papel preponderante às relações interpessoais no processo de
aquisição do conhecimento. Ao longo do século passado, pensadores como Piaget, Vigotsky e Paulo Freire
mostraram que a aprendizagem depende de uma ação de mão dupla.
Foi aí que percebi que eles poderiam fazer mais, então distribui aos grupos formados por 3 alunos, problemas matemáticos para que resolvessem a
seu modo. Sendo que dependeria da dupla, leitura interpretação, desenho, por fim, a
resolução da atividade.
As duplas não tiveram dificuldade e armaram as operações e fizeram ricos desenhos que
demonstraram não haver dúvida na compreensão do problema em questão.
Como o trabalho ficou muito bem feito por eles, pedi então, para que eles próprios criassem os seus problemas, e deixei que usassem os materiais que tinham em nossa caixa Matemática e se quisessem poderiam usar recortes, enfim, poderiam ousar e inventar.
Afinal, como dizia Paulo Freire “Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.”
E assim ficaram os trabalhos finais produzidos pelos alunos:
E assim, finalizo minha experiência.
Acreditando ter alcançado meu objetivo de
proporcionar esse contato com adição e a
subtração de uma forma mais lúdica, de
proporcionar momentos de interação, de
autonomia e de aprendizado.
Um grande abraço!
Professora Alini Cristina Cadorim Bonetti.