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Resumo do artigo "Midiatização, prática social – prática de sentido" de Antônio Fausto Neto.
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Midiatização, prática social – prática de
sentido Antônio Fausto Neto
Artigo+Fausto Elaborado por Me. Elisangela Lasta
Sobre Contato Apoio
Contextualização Cenário Processo Histórico
Midiatização Conceitos Considerações
Finais
Sobre (contextualização)
• Discussão sobre o conceito de midiatização;
• Considerando dois desafios...
• 1º Um conceito em formação;
• 2º Um conceito pouco problematizado;
• Ou seja, os estudos sobre a midiatização estão em
processualidade.
Cenário da Midiatização
• Midiatização é algo maior do as que concepções de
funcionalidades e instrumentalidades;
Processo histórico
• Desenvolvimento das técnicas, dos processos e das práticas de comunicação...
• A sociedade – é constituída por uma nova natureza sócio-organizacional, passamos de...
• Estágios de linearidade para a descontinuidade;
• Noções de comunicação associadas a totalidades homogêneas para fragmento e a heterogeneidades.
• Estrutura dinâmica; compressão espacial e temporal; novo tipo de real; interações sociais se tecem de ligações sócio-técnicas; socialidade dá lugar a informacialidade;
• Ocorrem mudanças nos modos através dos quais o capitalismo organiza a vida social: estruturas e modos de agir dos atores, ou seja, originando novas formas de mediação/intermediação – ao invés de ato social, a rede; do vínculo ao fluxo e; do contrato social a terceirização generalizada.
Midiatização: conceitos e
mecanismos de funcionamento
A midiatização pode ser:
• Uma categoria explicativa do tipo de sociedade em que
vivemos;
• Fenômeno que apresenta no interior questões que
remetem a sua complexidade;
• Determinados mecanismos do seu próprio funcionamento.
Os meios através dos campos
• Rodrigues (2000) – sociologia fenomenológica:
• Enfatiza em um primeiro momento os meios em si destacando as suas funcionalidades;
• Atrela a essa dinâmica os campos sociais – em destaque – o campo dos mídia.
• Porém, para Fausto Neto há dois problemas:
• 1º Noção de campo presa à uma visão de campo representacional (reflete como num espelho);
• 2º Trabalho do campo num lugar de mediação (reconhece que o campo dos mídias possui autonomia, porém estariam ainda em uma posição representacional, ou seja, o controle da enunciação estaria nos outros campos);
• Conceito que instala os meios num lugar de instrumentalidade- meios a serviço de um fim (poder mediador e representacional).
Dos suportes aos atores
• Barbero – desloca a ênfase dos meios e situa a problemática da comunicação numa esfera mais complexa caracterizada pelas interações entre os meios e outras formas de comunicação e de produção de sentidos produzidos por outros campos/atores sociais;
• Transformação dos papéis dos meios – de suportes a atores;
• Meios ocupam uma centralidade na vida cotidiana como:
• Fonte de informação; de entretenimento; construção de imaginários.
Transcendência dos meios e das mediações
• Sodré (2002) - meios deixam de ser apenas mediadores – se convertem em: ambiente com suas operações;
• Verón (1997; 1998) – inserção das mídias no funcionamento das instituições sociais – midiatização transcende aos meios e as mediações;
• Diagrama de Verón (1997):
• Entender a midiatização e suas processualidades;
• Três campos: o das instituições; o das mídias e; dos atores sociais;
• Os campos instituem relações e também são influenciados por relações instituídas;
Esquema para a análise da midiatização
• 4 Zonas de produção de processos de midiatização:
• C1 – relação dos meios com as instituições e vice-versa;
• C2 – relação dos meios com os indivíduos e vice-versa;
• C3 – relação das instituições com os indivíduos e vice-versa;
• C4 – a maneira que os meios afetam as relações entre as instituições e os indivíduos e vice-versa;
• a) Operações de midiatização afetam práticas institucionais que se valem de suas lógicas e de suas operações para produzir novas formas de reconhecimento nos mercados discursivos;
• b) Agendas midiáticas afetam o mundo dos indivíduos, porém os indivíduos produzem manifestações do que recebem;
• c) Relações entre instituições e usuários passam a ser mediadas por protocolos que se apoiam nas lógicas da midiatização;
• d) Campo dos mídia afeta as relações entre usuários e instituições e vice-versa;
• e) Os mídias abandonam a clássica posição mediadora e passam a produzir referencias sobre si próprio (auto-referencialidade) - a mídia se remete á mídia.
Sugestões do diagrama
Conclusão
• Relações transversais e relacionais tornam a
midiatização: uma prática social – prática de
sentido;
• Midiatização é: um lugar e também um dispositivo
que liga o social e a significação;
• Tanto técnica quanto linguagem são dispositivos
mais complexos agindo e construindo a própria vida
social;
Contato
Me. Elisangela Lasta
E-mail: [email protected]
Twitter: @ElisangelaLasta
Facebook:Elisangela Lasta
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