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Modernismo em Portugal Língua Portuguesa e Literatura Professora orientadora: Isabel 2012 GRUPO 1

Modernismo em Portugal

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Modernismo em Portugal

Língua Portuguesa e LiteraturaProfessora orientadora: Isabel

2012

GRUPO 1

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Anna Beatriz Bruno ManjagalliGabriel Vinícius Giovana LoroGlaucia BarbosaJéssica SantanaLarissa CristinaMayara TamiresMayara Tayla Osny VictorPatricia CarolineRafaela FerrazThayne Moura

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ALMADA NEGREIROS

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ALMADA NEGREIROS: VIDA

Escritor e artista plástico, José Sobral de Almada Negreiros nasceu em S. Tomé e Príncipe a 07 de Abril de 1893. Foi um dos fundadores da revista “Orpheu” (1915), veículo de introdução do modernismo em Portugal, onde conviveu de perto com Fernando Pessoa. Faleceu a 15 de Junho de 1970 no Hospital de S. Luís dos Franceses, em Lisboa, no mesmo quarto onde morrera seu amigo Fernando Pessoa.

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ALMADA NEGREIROS: OBRAS

Além da literatura e da pintura a óleo, Almada desenvolveu ainda composições coreográficas para ballet. Trabalhou em tapeçaria, gravura, pintura mural, caricatura, mosaico, azulejo e vitral.

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“A ira contra a estagnação portuguesa”

Em 1917, o escritor chocou o povo português com a divulgação do “Ultimatum Futurista”, no qual fazia um apelo aos jovens para que assumissem a recuperação da pátria e do espírito português, comprometidos pela fraqueza e saudosismo das gerações anteriores. Na exaltação que faz da guerra como

mecanismo transformador, fica evidente a influência das ideias do líder futurista Marinetti.

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Eu não pertenço a nenhuma das gerações revolucionárias. Eu pertenço a uma geração

construtiva.

Eu sou um poeta português que ama a sua pátria. Eu tenho a idolatria da minha profissão e peso-a. Eu resolvo com a minha existência o significado atual da palavra poeta com toda a intensidade do privilégio.

Eu tenho vinte e dois anos fortes de saúde e de inteligência.

[...]

Vós, oh portugueses da minha geração, nascidos como eu no ventre da sensibilidade europeia do século XX criai a pátria portuguesa do século XX.

[...]ALMADA NEGREIROS, José de. Obra completa.

ULTIMATUM FUTURISTA

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MARIO DE SÁ-CARNEIRO

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Influência simbolista-

decadentista;

Angústia, auto-sarcasmo

e frustração;

Fragmentação da

identidade;

Aflição do indivíduo

sufocado pela

multidão e pelas

inovações

tecnológicas.

Mário de Sá-Carneiro e a fragmentação do “eu”

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O delírio e a confusão dos sentidos, marcas da sua

personalidade, sensível ao ponto da alucinação, com reflexos

numa imagística exuberante, definem a sua egolatria, uma

procura de exprimir o inconsciente e a dispersão do eu no

mundo.

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Per/di/-me/ den/tro/ de/ mim APorque eu era labirinto, BE hoje, quando me sinto, B É com saudades de mim. A

Passei pela minha vida Um astro doido a sonhar. Na ânsia de ultrapassar, Nem dei pela minha vida...

Para mim é sempre ontem, Não tenho amanhã nem hoje: O tempo que aos outros foge Cai sobre mim feito ontem. [...]

Eu tenho pena de mim, Pobre menino ideal... Que me faltou afinal? Um elo? Um rastro?... Ai de mim!...

Desceu-me n'alma o crepúsculo; Eu fui alguém que passou. Serei, mas já não me sou; Não vivo, durmo o crepúsculo.

Álcool dum sono outonal Me penetrou vagamente A difundir-me dormente Em uma bruma outonal.

Perdi a morte e a vida, E, louco, não enlouqueço... A hora foge vivida Eu sigo-a, mas permaneço...

Castelos desmantelados, Leões alados sem juba...

Redondilha maior (7 sílabas poéticas)

Rimas: Interpoladas ou intercaladas (ABBA)

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1913 Escreve a peça “Alma”

António Ponce de Leão

19 de Maio de 1890 Nasce na cidade de Lisboa

1900 Entra no Liceu do Carmo

Começa, então, a escrever poesia

1905 Redige e imprime o jornal “O Chinó”

1909 Transferido para Liceu Camões, escreve

a peça “Amizade” Thomaz Cabreira Júnior

1911 Dedica ao amigo o poema “A Um

Suicida” Matricula-se na Faculdade de Direito de

Coimbra Segue para Paris

1914 Publica a novela “A Confissão de Lúcio” e

a poesia “Dispersão”

1915 Volta a Portugal

Abril: Lança a revista “Orpheu” Fernando Pessoa

Publica a novela “Céu em Fogo” Julho: “Orpheu 2” Regressa a Paris

26 de Abril de 1916 Suicida-se com vários frascos de

estricnina Descrito por José Araújo

Estátua de Mário de Sá-Carneiro no Parque dos Poetas (Oeiras Valley)

Placa em homenagem ao poeta Mário de Sá-Carneiro

Café Martinho (Largo D. João da Câmara), onde decorreram muitas conversas sobre a futura publicação de 'Orpheu‘.Hotel parisiense onde Mário de Sá-Carneiro morreu.

Suicídio

Amor PervertidoAnormal

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Antes de sua morte envia seus

poemas inéditos a Fernando

Pessoa, publicados apenas em

1937 sob o título Indícios de

Ouro.

As suas Cartas a Fernando

Pessoa foram reunidas em dois

volumes, em 1958 e 1959

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Indagações sobre a constituição da identidade

O outro

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FERNANDO PESSOA

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Fernando Antônio Nogueira Pessoa

• 1988- em Lisboa;

• Aos 6 anos foi para a África.

• empresário, editor, crítico literário, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, astrólogo e publicitário, e ao mesmo tempo produzia suas obras em verso e prosa.

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Heterônimos

• Álvaro de Campos

• Ricardo Reis

• Alberto Caeiro

• faleceu em Lisboa em 1935.

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Análise Literária1ª Estrofe

Ga/to/ que brin/ca/ na/ rua A

Como se fosse na cama, B

Invejo a sorte que é tua A

Porque nem sorte se chama. B

 

 

Redondilha maior (7 sílabas poéticas) Rimas: cruzadas ou alternadas (abab)

•Comparação: Gato que brincas na rua/Como na cama que é tua

•O sujeito poético inveja a sorte do gato; a sorte de ser inconsciente e de poder ser feliz.

•Aliteração: q/c “que’’/’’brincas’’/’’como’’/’’cama’’/’’porque’’ (confere uma leve musicalidade ao poema).

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2ª Estrofe

 •O gato surge como ‘’bom servo das leis fatais’’ (assume o seu destino);

Bom servo das leis fatais Que regem pedras e gentes,

Que tens instintos gerais E sentes só o que sentes.

•Abundância de adjetivos (bom, fatais, gerais)

•Verbos no presente do indicativo

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3ª Estrofe

És feliz porque és assim,

Todo o nada que és é teu.

Eu vejo-me e estou sem mim,

Conheço-me e não sou eu.

PESSOA, Fernando.

•Abundância de verbos;

•Fragmentação do eu - ‘’Eu vejo-me e estou sem mim’’ ‘’Conheço-me e não sou eu’’

• Incapacidade de autodefinição

•Conhece-se a razão de inveja por parte do sujeito poético;

• Plena consciência de que é infeliz;

• O gato consegue atingir essa felicidade

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Releitura mítica do destino português

“MENSAGEM”

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“Mens Agitat Molem”

• A mente move a matéria.

• MENS/AG(ITAT MOL)EM

• releitura do destino de Portugal

• Navegações

• Lusíadas- Camões

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Trilha sonora

• André Luiz Oliveira– Caetano Veloso – Gilberto Gil– Gal Costa, etc.

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CONCLUSÃO

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• geração d'Orpheu.

• Essência do movimento modernista

• Mario de Sá - Financeiro da revista

Conclusão

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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Referências•Livro Didático de Língua Portuguesa

•Literatura Portuguesa

http://cvc.instituto-camoes.pt/literatura/sacarneiro.htm

•Algo sobre Vestibular

http://www.algosobre.com.br/biografias/mario-de-sa-car

neiro.html

•asTormentas

http://www.astormentas.com/din/biografia.asp?autor=M

%E1rio+de+S%E1-Carneiro

•http://cvc.instituto-camoes.pt/literatura/sacarneiro.htm•http://www.algosobre.com.br/biografias/mario-de-sa-carneiro.html•http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/portugues/portugues_trabalhos/fernpessoa.htm