25
Professor: Eduard Henry A Solução para a Crise do Mundo Feudal e o Início da Era Moderna

Modernos estados nacionais

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Modernos estados nacionais

Professor: Eduard Henry

A Solução para a Crise do Mundo Feudal e o Início da Era Moderna

Page 2: Modernos estados nacionais
Page 3: Modernos estados nacionais

Baixa Idade Média: reinos (geralmente de curta duração) resultantes da fusão entre as sociedades romana e germânica. Por volta do século X, os reinos estavam territorialmente fragmentados em feudos e politicamente descentralizados; o rei tinha poder "de direito, mas não de fato".

Feudalismo: obstáculos à expansão do comércio: pluralidade de moedas, multiplicidade de alfândegas e impostos, diversidade de leis, falta de segurança.

Crise do Feudalismo: a fome, a peste e as guerras.

Page 4: Modernos estados nacionais

Centralização política com o objetivo de superar a grande crise e a instabilidade do final da Idade Média, com a criação

dos Estados-Nacionais (Monarquias Nacionais).

Page 5: Modernos estados nacionais

Os monarcas visavam recuperar o poder que havia sido fragmentado com a construção dos feudos e a concentração do poder nas mãos dos senhores feudais.

Os grupos senhoriais (nobreza) optaram pela centralização para conseguir manter os privilégios que lhes restavam.

A classe burguesa apoiou a centralização com interesse na unificação dos padrões monetários, pesos e medidas.

Page 6: Modernos estados nacionais

Absolutismo: poder absoluto concentrado nas mãos dos reis.

Delimitação Territorial.Unificação de padrões monetários.Criação de um Exército Nacional.Criação de um Justiça Real.Sistema unificado de cobrança de impostos.

Page 7: Modernos estados nacionais

Portugal: século XIIEspanha: século XVInglaterra: século XVFrança: século XV

Page 8: Modernos estados nacionais

Os reinos de Leão, Castela, Navarra e Aragão juntaram forças para uma longa guerra contra os mouros que haviam conquistado a Península Ibérica desde o século VIII.

Os reinos participantes desta guerra buscaram o auxílio do nobre francês Henrique de Borgonha que, em troca, recebeu terras do chamado Condado Portucalense.

Após a morte de Henrique de Borgonha, seu filho, Afonso Henriques, lutou pela autonomia política do condado.

O estado monárquico de Portugal foi o primeiro a se formar e se consolidou com a dinastia de Avis no poder com uma aliança com a burguesia.

Page 9: Modernos estados nacionais

Mapa demonstrando a formação de Portugal e Espanha, do século XI ao XIII

Page 10: Modernos estados nacionais

O processo de unificação da Espanha esteve também intimamente ligado à Reconquista, isto é, à guerra contra o domínio dos mouros na Península Ibérica.

A formação de Espanha ocorreu com a união de dois reinos ocasionada pelo casamento de Fernando de Aragão e Isabel de Castela.

A integridade territorial da Espanha foi obtida com a expulsão dos mouros de Granada, em 1492.

Page 11: Modernos estados nacionais

Dinastia Capetíngia (996-1328)Felipe, Augusto e Luis

IX (Cruzadas)Felipe, O Belo (O

Cisma do Ocidente ou cativeiro de Avignon – 1307-1377)

Dinastia Valois (1328 -1589)Guerra dos 100

anos (1337 – 1453)Guerras religiosasAscensão dos

Bourbon ao Poder.

Page 12: Modernos estados nacionais

Dinastia Plantageneta (hastings)Ricardo, Coração de Leão (cruzadas)João, Sem Terra (1215 – Carta Magna)Guerra dos 100 anosGuerra das Duas Rosas (Lancaster x York)Dinastia Tudor (início do absolutismo)

Page 13: Modernos estados nacionais
Page 14: Modernos estados nacionais

Guerra dos Cem Anos (1337-1453): a maior guerra europeia medieval entre os nobres dos territórios ingleses e franceses.

O longo período de guerras enfraqueceu bastante a nobreza francesa, porque, à medida que os nobres morriam, seus feudos iam passando para o domínio do rei, debilitando o sistema feudal. 

A guerra possibilitou a construção de uma identidade nacional entre os ingleses e principalmente entre os franceses.

O grande vencedor do conflito foram os reis, que se impuseram definitivamente sobre os senhores feudais arruinados pela guerra.

Page 15: Modernos estados nacionais

- Principal obra : O príncipe (publicado pela primeira vez em 1532)

- Defende a necessidade do príncipe de basear suas forças em exércitos próprios.

- A suprema obrigação do Príncipe é o poder e a segurança do país que governa, ainda que para isso ele tenha que derramar sangue. (Os fins justificam os meios).

- Todas as pessoas são movidas exclusivamente por interesses egoístas e ambições de poder pessoal.

- A natureza é corruptível. Por isso, o ser humano é capaz de corromper sempre que os desejos se sobrepõem.

- O rei deve ser temido antes de ser amado.

Page 16: Modernos estados nacionais

Principal obra: O Leviatã

Para Hobbes a natureza humana é má.

Os homens são competitivos e egoístas, em um Estado Natural entram em competição, caminhando para o caos.

Page 17: Modernos estados nacionais

A justificação de Hobbes para o poder absoluto é estritamente racional e friamente utilitária, completamente livre de qualquer tipo de religiosidade e sentimentalismo, negando implicitamente a origem divina do poder

O que Hobbes admite é a existência do pacto social (contratualismo)

O contrato seria implícito sendo que o rei conduziria a sociedade com amplos poderes por ser o responsável manter o Estado em progresso e a sociedade organizada.

Page 18: Modernos estados nacionais

Pertenciam a corte de Luís XVI ( o Rei-Sol)

Teoria Divina dos Reis- “ Os reis são enviados de Deus na Terra, para cuidar de assuntos terrestres. Ir contra o rei é cometer um sacrilégio.

Page 19: Modernos estados nacionais

As novas monarquias mantiveram a organização social da Idade Média, do

chamado Antigo Regime, mantendo diversos privilégios e o poder nas mãos

da nobreza e do clero.

Page 20: Modernos estados nacionais

Itália e Alemanha: a unificação do território só acontece no século XIX.

Page 21: Modernos estados nacionais

Conceito: política econômica adotada pelas recém-formadas monarquias nacionais com o objetivo de acumular capitais e fortalecer a economia dos novos regimes.

Práticas mercantilistas: Defesa da balança comercial favorável. Protecionismo alfandegário. Metalismo: acumulação de outro e prata. Estímulo à agricultura e às manufaturas. Colonialismo: exploração dos territórios

conquistados através do Pacto Colonial (monopólio comercial).

Page 22: Modernos estados nacionais
Page 23: Modernos estados nacionais

“Deveis saber, então, que existem dois modos de combater: um com as leis, o outro com a força. O primeiro é próprio do homem, o segundo, dos animais; mas, como o primeiro modo muitas vezes não é suficiente, convém recorrer ao segundo. Portanto, a um príncipe torna-se necessário saber bem empregar o animal e o homem. (...) Isso não quer dizer outra coisa, o ter por preceptor um ser meio animal e meio homem, senão que um príncipe precisa saber usar uma e outra dessas naturezas: uma sem a outra não é durável. Necessitando um príncipe, pois, saber bem empregar o animal, deve deste tomar como modelos a raposa e o leão, eis que este não se defende dos laços e aquela não tem defesa contra os lobos. É preciso, portanto, ser raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos.” (Fonte: O Príncipe. Disponível em :  https://books.google.com.br. Acesso em fev de 2017).

Page 24: Modernos estados nacionais

Qual o conselho de Maquiavel ao príncipe?Maquiavel aconselha o príncipe a possuir a astúcia da raposa para

fugir das armadilhas e a força do leão para reagir aos ataques.No contexto democrático atual o conselho de

Maquiavel perde sua validade?No contexto democrático atual, a advertência de Maquiavel não

perde sua validade, pois o jogo político, sejam as relações no interior de um governo, ou de um partido, é sobretudo um jogo de astúcia, enquanto que o jogo político eleitoral pode ser compreendido com um jogo de força. Numa possível associação do texto de Maquiavel a atualidade pode-se afirmar que um presidente da república quando veta um projeto de lei usa sua força (política), no entanto, quando negocia com seus colegas usa da astúcia.