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A mulher na sociedade egípcia

Mulher egito

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A mulher na sociedade egípcia

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IntroduçãoAqui será apresentado um sucinto estudo

sobre o papel da mulher na sociedade egípcia . Assim , objetiva-se criar a consciência de que a importância social e econômica da mulher é mais antiga do que se imagina .

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Mesmo pertencendo a um princípio único, masculino e feminino tinham esferas de ação bem características. Às mulheres caberiam as funções de gerar, curar e manter o equilíbrio e aos homens as funções de julgar, guerrear e conduzir. Fonte:ALINE FERNANDES DE SOUSA: “A MULHER-FARAÓ: REPRESENTAÇÕES DA RAINHA HATSHEPSUT COMO INSTRUMENTO DE LEGITIMAÇÃO - EGITO ANTIGO – SÉCULO XV A.C.” (Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para a obtenção do Grau de Mestre. Orientador: Prof. Dr. CIRO FLAMARION SANTANA CARDOSO). Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2010. Disponível na página ibamendes.com

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A princípio , as funções da mulher pareciam restritas a algo doméstico e simples , mas as mesmas tinham sim um papel muito importante na sociedade egípcia , e também praticamente os mesmos direitos que os homens.

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Podiam dispor de bens próprios e ser proprietárias de terras por elas mesmas administradas; participavam de transações comerciais; também herdavam bens e faziam testamentos. Quando se casavam, continuavam a dispor de seus bens e, em caso de separação do cônjuge, tinham seus direitos garantidos. ( Por Dr Geraldo Rosa Lopes , em 2009 . Disponível no blog patyozorio , postado por Akira Mustika , e também disponível no site Olho de Hórus) . As mulheres dispunham até de certa autonomia , se comparado ao prolongamento da história do mundo. Até mesmo em sociedades que se seguiram as mulheres foram mal valorizadas , o que mostra que algumas sociedades milenares souberam muito bem valorizar o poder feminino.

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O trono no antigo Egito era por direito do filho mais velho. Houve alguns momentos da história egípcia em que a rainha, com a morte do Faraó, precisou atuar como Regente até que o filho mais velho pudesse governar. Para se tornar um Faraó era preciso ter todos os títulos reais exigidos. O casamento geralmente era feito entre irmãos, para manter o sangue real da família. Quando o Faraó se casava com alguma mulher que não pertencia à família real, esta se tornava uma esposa secundária.

Ocorreram casos também de sacerdotisas se tornarem Faraós . A sociedade egípcia era um tanto metódica quanto ao sangue , pois buscavam ao máximo perpetuar o reinado por meio de pessoas que já possuíam linhagem nobre em suas histórias.

Fonte: antigoegito.org , blog de Lucas Ferreira , um grande amigo e futuro orientador em congressos de egiptologia . Possui titulação de mestre , e cursou história pela UNIASSELVI .

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“Meu desejo é como adorno para os olhos. Quando te vejo, meus olhos brilham.” (Canção de amor. Novo Império).

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A beleza era um dos aspectos mais marcantes da sociedade egípcia . A mulher deveria estar cuidadosamente adornada , tanto para satisfazer seu próprio ego , quanto atrair seu marido , e também atender aos requisitos da época.

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Diferentes materiais de beleza , alguns utilizados largamente até os dias de hoje , eram amplamente usados pelos egípcios.

Óleos aromáticos , sabão , produtos para cuidados para com os cabelos , entre outros .

As mulheres usavam bastante o kohl , uma espécie de pasta para delinear os olhos , e era aplicada por meio de um bastão .

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Os cabelos eram geralmente perucas , pois os egípcios tinham a visão de que pelos eram sujeira . Além de piolhos e pulgas , que eram constantes no Antigo Egito .

Algumas perucas continham mais de cem mil fios , e eram luxuosamente trabalhadas .

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Liz Taylor , atriz.

O governo do Antigo Egito já foi ocupado por mulheres . Porém , isso foi um tanto raro .

Segue algumas delas

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Cleopatra

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Foi a última rainha da dinastia de Ptolomeu, general que governou o Egito após a conquista daquele país pelo rei Alexandre III da Macedônia. Era filha dePtolomeu Auletes. O nome "Cleópatra" significa "glória do pai", "Thea" significa "deusa" e "Filopator" "amada por seu pai".

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Nefertiti

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As origens familiares de Nefertiti são pouco claras. O seu nome significa "a mais Bela chegou", o que levou muitos investigadores a considerarem que Nefertiti teria uma origem estrangeira, tendo sido identificada por alguns autores como Tadukhipa, uma princesa do Império Mitanni (império que existiu no que é hoje a região oriental da Turquia), filha do rei Tushratta. Sabe-se que durante o reinado de Amenófis III chegaram ao Egito cerca de trezentas mulheres de Mitanni para integrar o harém do rei, num gesto de amizade daquele império para com o Egito; Nefertiti pode ter sido uma dessas mulheres, que adotou um nome egípcio e os costumes do país.

Contudo, nos últimos tempos tem vingado a hipótese de Nefertiti ser egípcia, filha de Ay, alto funcionário egípcio responsável pelo corpo de carros de guerra que chegaria a ser faraó após a morte de Tutancâmon. Aye era irmão da rainha Tié, esposa principal do rei Amenófis III, o pai de Aquenáton; esta hipótese faria do marido de Nefertiti o seu primo. Sabe-se que a família de Aye era oriunda de Akhmin e que este tinha tido uma esposa que faleceu (provavelmente a mãe de Nefertiti durante o parto), tendo casado com a dama Tié.

De igual forma o nome Nefertiti, embora não fosse comum no Egito, tinha um alusão teológica relacionada com a deusa Hathor, sendo aplicado à esposa real durante a celebração da festa Sed do rei (uma festa celebrada quando este completava trinta anos de reinado).

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Hatshepsut

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Foi uma grande esposa real, regente e faraó do Antigo Egito. Viveu no começo do século XV a.C, pertencendo à XVIII Dinastia do Império Novo. O seu reinado, de cerca de vinte e dois anos, corresponde a uma era de prosperidade econômica e relativo clima de paz.

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Sobekneferu

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Muitas vezes referida como "Neferusobek", que significa "a beleza de Sobek", foi uma faraó egípcia da décima segunda dinastia. Ela governou o Egito por quase 4 anos entre 1806 e 1802 aC. Ela era a filha do faraó Amenemhat III.

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Khentkaus I

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Também conhecida como Khentkawes, era uma rainha do Egito Antigo durante a 4ª dinastia. Ela se acreditava ser a filha do faraó Miquerinos. Também foi descoberto que ela era a esposa de Shepseskaf e mãe de Userkaf. 

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Ah-Hotep I

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Foi uma rainha do Antigo Egito que viveu na época final da XVII dinastia e começo da XVIII, entre cerca de 1570 e 1540 a.C.. O seu nome significa "a Lua está satisfeita".

Trata-se de uma das figuras femininas mais importantes para os soberanos do Império Novo que a olharão como nobre antepassada, à semelhança do que acontecerá com a sua filha, Amósis-Nefertari. Oriunda de Tebas, era filha de Taá I e da rainha Teticheri.

Foi casada com o seu irmão, Taá II, soberano que faleceu nas batalhas que visavam expulsar os Hicsos do território egípcio, como atestam os ferimentos presentes na sua múmia.

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Merineit

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("Amada de Neit" ) foi possivelmente esposa do faraó Dyet e mãe de Den. É por alguns considerada como a primeira rainha dirigente do Antigo Egito, durante a minoridade de seu filho Den.

Encontrou-se uma rastro com seu nome num túmulo em Umm el Qaab em Abidos. Seu nome também se encontrou num selo no túmulo T de Umm el Qaab, com as dos monarcas da Dinastia I.

É possível que tenha sido ali sepultada, ainda que se acharam restos de sua mastaba em Saqqara.

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Tausert ou Twosret

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Foi uma rainha egípcia da XIX dinastia que à semelhança de Hatchepsut governou o Antigo Egito sozinha. O seu nome significa "A Poderosa".

As informações disponíveis sobre Tausert são escassas. Pensa-se que fosse uma princesa descendente da família de Ramsés II, que como se sabe teve inúmeros filhos das suas esposas e concubinas (supostamente mais de 150). Tausert foi casada com o faraó Seti II, filho de Merneptá. O reinado de Seti II durou seis anos, sugerindo alguns autores que o rei foi perturbado por um usurpador, Amenmosé, descendente de Ramsés II.

Seti II teve três esposas. Com a sua primeira esposa, Takhat II, o rei não teve filhos; com Tausert teve um filo que possivelmente morreu ao nascimento, o príncipe Seti-Merneptá. Com uma mulher síria, Sutailja, Seti II teve Siptah, que apenas governou durante seis anos. As análises à múmia de Siptah revelam que este rei teve uma fraca saúde, possuindo uma perna atrofiada em resultado de poliomielite, sendo provável que o seu reinado tenha sido mais teórico do que efetivo.

Assim sendo, Tausert enquanto "Grande Esposa Real" de Seti II foi regente face à menoridade e fraca saúde de Siptah. Tausert foi auxiliada na sua acção governativa pelo Chanceller Bay, um escriba de Seti II de ascendência síria. Quando Siptah faleceu, Tausert governou ainda durante mais dois anos.

O nome da rainha encontra-se inscrito em monumentos da região do Delta do Nilo, no deserto do Sinai e na Núbia. A sul do Ramesseum, Tausert ordenou a construção de um templo funerário, que foi descoberto por William Petrie.

Pensa-se que Tausert foi inicialmente sepultada no Vale dos Reis, no túmulo número 14 (KV14), um das maiores destanecrópole com 110 metros de comprimento. Este túmulo seria mais tarde apropriado por Setnakht, primeiro faraó da XX dinastia. Dele apenas se preservam uma pequena parte dos tesouros. A múmia da rainha não foi ainda identificada, tendo sido sugerido que os restos de uma mulher encontrados no túmulo número 35 do Vale dos Reis possam ser de Tausert.

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