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Não Tomarás o Nome do Senhor em Vão 1º Trimestre de 2015 Lição 5 Pr. Moisés Sampaio de Paula

Não tomarás o nome do Senhor em vão

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Page 1: Não tomarás o nome do Senhor em vão

Não Tomarás o

Nome do Senhor em Vão

1º Trimestre de 2015

Lição 5

Pr. Moisés Sampaio de Paula

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TEXTO ÁUREO

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"Nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso Deus. Eu sou o SENHOR." (Lv 19.12)

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VERDADE PRÁTICA

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O terceiro mandamento proíbe o juramento indiscriminado e leviano, pois o voto é um tipo de compromisso que deve ser reservado para uma solenidade excepcional e incomum.

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OBJETIVO GERAL

•Interpretar corretamente o mandamento "Não tomarás o nome do Senhor em vão".

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OBJETIVOSApós esta aula, o aluno deverá estar apto a:

• Mostrar como eram usados os nomes no Antigo Testamento.

• Apontar o problema da pronúncia do nome de Deus.

• Elencar as modalidades dos juramentos no Antigo Testamento.

• Apresentar a perspectiva de Jesus sobre o juramento

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INTERAGINDO COM O PROFESSOR• Houve um tempo em que bastava a palavra de uma pessoa e o

compromisso estava firmado. Hoje, as pessoas dizem que as palavras "o vento as leva". Vivemos numa sociedade em que seus membros banalizaram o compromisso verbal. É comum muitos mudarem de posição, não que isso seja errado, pois não há nada mais digno do que reconhecermos quando estávamos equivocados, mas recuar em sua palavra pelo bel-prazer não é correto. O Senhor Jesus ensinou aos discípulos que a nossa linguagem tem de ser sim, sim ou não, não. Não pode haver meio-termo quanto às nossas decisões. Não podemos usar "os céus" ou "a terra" para encobrir as nossas decisões. P

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II. O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL1. A pronúncia do nome divino. 2. Jeová ou Javé? 3. O significado.

Esboço da Lição

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I. O NOME DIVINO1. O nome. 2. Nomes genéricos. 3. Nomes específicos.

III. TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO1. O terceiro mandamento2. Juramento e perjúrio. 3. Modalidades de juramentos

IV. O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?1. Objetivo do terceiro mandamento 2. A proibição absoluta. 3. A proibição relativa.

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PONTO CENTRAL

•O cristão não deve jurar nem pelo céu, nem pela terra. A sua linguagem deve ser sim,sim ou não, não; e o que passa disso vem do Maligno

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INTRODUÇÃO•A dificuldade humana para

dizer a verdade e cumprir com os seus compromissos na antiguidade eram motivos de juramentos triviais em coisas efêmeras da vida.

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INTRODUÇÃO• Deus é santo e exige santidade de

seu povo. Assim, o relacionamento de todas as pessoas deve ser honesto e cada um deve falar a verdade.

• A lei estabelece limites, pois Deus está presente nos relacionamentos pessoais de seu povo.

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I. O NOME DIVINO

• 1. O nome.

• 2. Nomes genéricos.

• 3. Nomes específicos.

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1. O nome.

• Nos tempos do Antigo Testamento, o nome era empregado não simplesmente para:

distinguir uma pessoa das outras, mas também para

mostrar o caráter e

a índole do indivíduo.

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1. O nome.

• Houve caso de mudança de nomes em consequência de uma experiência com Deus como:

Jacó (Gn 32.28).

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1. O nome.

• O nome de Deus representa o próprio Deus, é inerente à sua natureza e revela suas obras e atributos.

• Não é um apelativo, nem simplesmente uma identificação pessoal ou uma distinção dos deuses das nações pagãs.

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1. O nome.

• A Bíblia revela vários nomes divinos que podemos classificar em dois grupos:

•genéricos e

•específicos.

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2. Nomes genéricos.

• São três os nomes genéricos que o Antigo Testamento aplica além do "Deus de Israel".

• Na sua tradução do hebraico para a nossa língua só aparecem dois nomes, "Deus" e "Altíssimo".

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2. Nomes genéricos.

• O nome "Deus" em nossas bíblias é tradução do hebraico El(Nm 23.8) ou Eloah (Dt32.15), ou seu plural, Elohim (Gn 1.1).

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2. Nomes genéricos.

• O outro nome genérico é Elyon, "Altíssimo" (Dt32.8), às vezes acompanhado de "El", como em El-Elyon, "Deus Altíssimo" (Gn14.19,20).

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3. Nomes específicos.

• São três os nomes específicos que o Antigo Testamento aplica somente para o Deus verdadeiro:

YHWH

AdonayShadday

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3. Nomes específicos.

El-Shadday,

• "Deus Todo-poderoso", é o nome que Deus usou ao revelar-se a Abraão (Gn17.1; Êx 6.3).

Adonay,

• "Senhor", é um nome próprio e não um pronome de tratamento (Is 6.1).

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3. Nomes específicos.

• O outro nome é o

tetragrama (as quatro

consoantes do nome divino,

YHWHYahweh

Javé ou JeováA versão Almeida Corrigida, nas edições de 1995 e 2009, emprega

"SENHOR", com todas as letras maiúsculas, onde consta o tetragrama no

Antigo Testamento hebraico para distinguir de Adonay (Jz 6.22)

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SINOPSE DO TÓPICO (1)

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No Antigo Testamento, o

nome de uma pessoa tinha

a função de mostrar o

caráter ou a índole de um

indivíduo.

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II. O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL

• 1. A pronúncia do nome divino.

• 2. Jeová ou Javé?

• 3. O significado.

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II. O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL

• O tetragrama é inefável no judaísmo desde o período interbíblico e permanece impronunciável pelos judeus ainda hoje.

• Isso para evitar a vulgarização do nome e assim não violar o terceiro mandamento.

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1. A pronúncia do nome divino.

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II. O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL

• A escrita hebraica é consonantal; as vogais são sinais diacríticos* que os judeus criaram somente a partir do ano 500 d.C. Assim, a pronúncia exata das consoantes YHWH se perdeu no tempo.

• Os judeus religiosos pronunciam por reverência Adonay cada vez que encontram o tetragrama no texto sagrado na leitura da sinagoga.

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1. A pronúncia do nome divino.

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CONHEÇA MAIS

• *Sinais Diacríticos

• A palavra "diacrítico" vem do grego diakretikos, que significa "distinção ou o que distingue". Na língua portuguesa, os sinais diacríticos são os acentos gráficos usados para distinguir as pronúncias das vogais: o acento agudo, o circunflexo, o til, a cedilha, etc. Enquanto que na língua portuguesa esses sinais distinguem-se das letras ou das vogais, no hebraico eles são as próprias vogais unidas às consoantes

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II. O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL

• Na Idade Média, especificamente no século XIV, foram inseridas no tetragrama as vogais de Adonay(o "y" é semiconsoante no alfabeto hebraico).

• O resultado é a pronúncia "YeHoWaH". Isso para lembrar, na leitura, que esse nome é inefável e, dessa forma, pronunciar "Adonai".

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2. Jeová ou Javé?

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II. O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL

• Esse enxerto no tetragrama resultou na forma "Jeová", que não aparece no Antigo Testamento hebraico.

• Estudos acadêmicos confirmam o que a maioria dos expositores do Antigo Testamento vinham ensinando, que a pronúncia antiga do nome é Yahweh, e na forma aportuguesada é Iavé ou Javé.

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2. Jeová ou Javé?

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II. O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL

• Esse nome vem do verbo hebraico hayah, "ser, estar".

• O significado desse verbo em Êxodo 3.14, "EU SOU O QUE SOU",

1. indica que Deus é imutável e

2. existe por si mesmo; é autoexistente,

3. autossuficiente e

4. que causa todas as coisas.

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3. O significado.

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II. O NOME QUE SE TORNOU INEFÁVEL

• Deus se revela pelo seu nome.

• O terceiro mandamento é um resumo e ao mesmo tempo uma recapitulação daquilo que Deus havia dito antes a Moisés (Êx 3.14; 6.3).

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3. O significado.

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A pronúncia do tetragrama,

YHWH, o que seria o nome

exato de Deus, perdeu-se

no tempo.

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III. TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO

• 1. O terceiro mandamento

• 2. Juramento e perjúrio.

• 3. Modalidades de juramentos.

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III. TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO

• 1. O terceiro mandamento (Êx 20.7; Dt 5.11).

• Lashaw - "em vão, inutilmente, à toa", indica algo sem valor, irreal no aspecto material e moral. (hebraico )

• Epimataio, "impensadamente". (expressão grega empregada pela Septuaginta)

• O substantivo shaw (pronuncia-se "chav") significa "vaidade, vacuidade".

• Corresponde a usar o nome de Deus

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1. O terceiro mandamento

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III. TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO

• 1. O terceiro mandamento (Êx 20.7; Dt 5.11).

• Lashaw Corresponde a:

1. Usar o nome de Deus de forma superficial,

2. Em conversas triviais, e

3. Faltar com a verdade em seu nome, como ao pronunciar um juramento falso (Lv 19.12) ou

4. Fazer um voto e não o cumprir (Ec 5.4).

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1. O terceiro mandamento

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2. Juramento e perjúrio.

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III. TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO

• As palavras do Senhor Jesus, "ouvistes que foi dito aos antigos" (Mt 5.33), não se referem ao Antigo Testamento, mas aos antigos ensinos dos rabinos, às suas interpretações peculiares das passagens da lei que falam sobre o tema (Êx 20.7; Lv 19.12; Dt 6.13).

• Isso fica claro, pois as palavras seguintes, "Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor", não aparecem em nenhum lugar no Antigo Testamento.

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2. Juramento e perjúrio.

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III. TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO

• As autoridades israelitas escalonavam o juramento em diversas modalidades:

1. pelo céu,

2. pela terra,

3. por Jerusalém (Mt 5.34-36),

4. pelo Templo e

5. pelo ouro do Templo;

6. pelo altar e

7. pela oferta que está sobre o altar e assim por diante (Mt 23.16-22).

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3. Modalidades de juramentos.

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• Segundo essa linha de pensamento, os juramentos se classificavam em:

1. obrigatórios e

2. não obrigatórios. • Jurar pelo Templo não seria válido;

mas, se alguém jurasse pelo ouro do Templo, estava obrigado a cumpri-lo. Tais crenças e práticas eram condenadas nas Escrituras Sagradas. Tudo isso era uma forma de ocultar o pecado.

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3. Modalidades de juramentos.

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SINOPSE DO TÓPICO (3)

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O terceiro mandamento

corresponde a usar o nome

de Deus de forma

superficial, em conversas

triviais, fúteis e

insignificantes

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SUBSÍDIO TEOLÓGICO• "Ao que tudo indica, a proibição aqui não se limita a

blasfêmias e vulgaridades no sentido moderno. Ademais, o senso comum de que o mandamento proíbe jurar falsamente em um tribunal é válido, mas não encerra o caso.

• A palavra hebraica para 'vão', aqui utilizada, deriva de uma raiz que significa 'estar vazio', no sentido de 'não ter substância, não ter valor'. Qualquer invocação do nome de Deus ou menção de seu nome, que seja simplesmente perfunctória, equivale a tomar o nome de Deus em vão. Em outras palavras, tomar o nome de Deus em vão é usar seu divino nome em relação a coisas desimportantes, fúteis e insignificantes. Por isso, Elton Trueblood afirma: 'A pior blasfêmia não é o sacrilégio, mas as palavras falsas'" (HAMILTON, Victor. Manual do Pentateuco. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.221).

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IV. O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?

•1. Objetivo do terceiro mandamento 2. A proibição absoluta.

•3. A proibição relativa.

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IV. O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?

O Senhor Jesus nos ensinou na oração do Pai Nosso a santificar o nome divino (Mt 6.9).

Ninguém deve usar o nome de Deus nas conversas triviais do dia a dia, pois isso é misturar o sagrado com o comum (Lv 10.10).

• O Senhor Jesus condenou

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1. Objetivo do terceiro mandamento

A finalidade É pôr um freio na mentira, restringir os juramentos e assim evitar a profanação do nome divino (Lv 19.12).

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IV. O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?

• O Senhor Jesus condenou duramente essas perversões farisaicas, práticas que precisavam ser corrigidas ou mesmo substituídas.

• Este mandamento foi restaurado sob a graça e adaptado a ela na nova dispensação, manifesto na

linguagem do cristão: "sim, sim; não, não" ( Mt 5.37).

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1. Objetivo do terceiro mandamento

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IV. O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?

• Há os que entendem que a

expressão "de maneira nenhuma" (Mt 5.34) é uma proibição de toda e qualquer forma de juramento.

• Entre os que defendem essa interpretação estão os amish e os quakers, que nos Estados Unidos se recusam a jurar nos tribunais de justiça.

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2. A proibição absoluta.

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• Eles acreditam que o Senhor Jesus não fez declaração sob juramento diante do Sinédrio (Mt 26.63,64).

• E que de igual modo, o apóstolo Paulo evitava fazer juramentos em afirmações solenes (Rm 9.1; 1 Co1.23).

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2. A proibição absoluta.

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IV. O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?

• Outros afirmam que a proibição de Jesus se restringe aos juramentos triviais, e por essa razão o Senhor Jesus foi específico: "de maneira nenhuma, jureis nem pelo céu, [...] nem pela terra, [...] nem por Jerusalém, [...] nem jurarás pela tua cabeça (Mt 5.34-36).

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3. A proibição relativa.

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3. A proibição relativa.

Outro argumento é que homens de Deus no Antigo Testamento faziam juramentos em situação solene e o

próprio Deus jurou por si mesmo (Gn 24.3; 50.6,25; Hb 6.13,16).

Consideram, ainda, como juramento a resposta de

Jesus e as declarações solenes de Paulo (Mt

26.63,64; Rm 9.1; 1 Co 1.23).

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IV. O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?

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3. A proibição relativa.

A proibição relativa nos parece mais coerente.

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IV. O SENHOR JESUS PROIBIU O JURAMENTO?

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3. A proibição relativa.

Mesmo assim, devemos evitar o juramento e substituir o termo por voto solene em cerimônias de casamento.

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SINOPSE DO TÓPICO (4)

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A linguagem do cristão

deve ser usada na

perspectiva de Jesus: sim,

sim ou não, não.

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SUBSÍDIO TEOLÓGICO

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• "Os Juramentos (5.33-37). Mateus apresenta pela quarta vez a fórmula 'Foi dito... Eu, porém, vos digo'. No comentário sobre a antiga lei, Jesus faz um ajuste importante. Os juramentos eram permitidos e, em alguns casos, exigidos (e.g., Nm 5.19), mas Jesus proibiu o uso de juramentos. O emprego do advérbio holos ('de maneira nenhuma', Mt 5.34) indica que Jesus esperava que esta atividade cessasse completamente. Os juramentos que aludem indiretamente a Deus, pela referência a céu, terra e até a própria pessoa, eram proibidos, postura que respeita a transcendência e imanência de Deus ainda mais. A moratória de Jesus sobre juramentos e votos também elimina o cumprimento de votos tolos feitos imprudentemente. Ele atinge o cerne da questão: A pessoa honesta não tem necessidade de fazer juramento; um simples sim ou não é suficiente (veja também Tg 5.12)" (STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French. Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.47).

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Conclusão• A linguagem do cristão deve ser sim,

sim ou não, não. Não há necessidade de jurar, pois o testemunho, como crente em Jesus, fala por si mesmo.

• Se alguém precisa jurar para que se acredite em suas palavras, tal pessoa precisa fazer uma revisão de sua vida espiritual. Por essa razão, devemos viver o que pregamos e pregar o que vivemos.

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Sobre "Não tomarás o nome de Deus em vão"

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Qual é o valor do nome na identidade de alguém?Na cultura bíblica, o nome revelava o caráter e a índole de uma pessoa.

Que significado tem "EU SOU O QUE SOU" para você?Reposta Livre. A ideia é que o aluno revele o que aprendeu sobre a expressão que mostra o verdadeiro nome de Deus: "EU SOU O QUE SOU".

É correto falarmos em nome de Deus em conversas triviais?Não. Isto seria misturar o nome sagrado de Deus com as coisas comuns e profanas.

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Sobre "Não tomarás o nome de Deus em vão"

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Em nossos compromissos, há a necessidade de fazermos juramentos? Não. A palavra do cristão deve ser "sim, sim ou não, não".

Por que a nossa palavra deve ser sim, sim e não, não?Os testemunho do cristão deve falar por si mesmo, sem a necessidade de qualquer juramento para convencer alguém sobre a "verdade".

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• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia de Deus em Rio Branco, AC, Brasil.

• Palestrante de seminários e pregador no Brasil e exterior.

• Contato