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Ficha de trabalho
Conto de AutorO Cavaleiro da Dinamarca
Esta obra, da autoria de Sophia de Mello Breyner Andresen, possibilita-te o contacto, pela escrita, com o país de origem do Cavaleiro, a Dinamarca, e com outros países percorridos pelo Cavaleiro.
A análise do título O Cavaleiro da Dinamarca remete para a leitura do excerto 1.
Excerto 1
A Dinamarca fica no Norte da Europa. Ali os Invernos são longos e rigorosos com noites muito compridas e dias curtos, pálidos e gelados. A neve cobre a terra e os telhados, os rios gelam, os pássaros emigram para os países do Sul à procura de sol, as árvores perdem as suas folhas. Só os pinheiros continuam verdes no meio das florestas geladas e despidas. Só eles, com os seus ramos cobertos por finas agulhas duras e brilhantes, parecem vivos no meio do grande silêncio imóvel e branco.
Há muitos anos, há dezenas e centenas de anos, havia em certo lugar da Dinamarca, no extremo norte do país, perto do mar, uma grande floresta de pinheiros, tílias, abetos e carvalhos. Nesta floresta morava com a sua família um Cavaleiro. Viviam numa casa construída numa clareira rodeada de bétulas. E em frente da porta da casa havia um grande pinheiro que era a árvore mais alta da floresta.
Na Primavera as bétulas cobriam-se de jovens folhas, leves e claras, que estremeciam à menor aragem. Então a neve desaparecida e o degelo soltava as águas do rio que corria ali perto e cuja corrente recomeçava a cantar noite e dia entre ervas, musgos e pedras. Depois a floresta enchia-se de cogumelos e morangos selvagens. Então os pássaros voltavam do Sul, o chão cobria-se de flores e os esquilos saltavam de árvore em árvore. O ar povoava-se de vozes e de abelhas e a brisa sussurrava nas ramagens.
Nas manhãs de Verão verdes e doiradas, as crianças saíam muito cedo, com um cesto de vime enfiado no braço esquerdo e iam colher flores, morangos, amoras, cogumelos. Teciam grinaldas que poisavam nos cabelos ou que punham a flutuar no rio. E dançavam e cantavam nas relvas finas sob a sombra luminosa e trémula dos carvalhos e das tílias. Passado o Verão o vento de Outubro despia os arvoredos, voltava o Inverno, e de novo a floresta ficava imóvel e muda presa em seus vestidos de neve e gelo.
No entanto, a maior festa do ano, a maior alegria, era no Inverno, no centro do Inverno, na noite fria e comprida do Natal.
Então havia sempre grande azáfama em casa do Cavaleiro. Juntava-se a família e vinham amigos e parentes, criados da casa e servos da floresta. E muitos dias antes já o cozinheiro amassava os bolos de mel e trigo, os criados varriam os corredores, e as escadas e todas as coisas eram lavadas, enceradas e polidas. Em cima das portas eram penduradas grandes coroas de azevinho e tudo ficava enfeitado e brilhante. As crianças corriam agitadas de quarto em quarto, subiam e desciam a correr as escadas, faziam recados, ajudavam nos preparativos. Ou então ficavam caladas e, cismando, olhavam pelas janelas a floresta enorme e pensavam na história maravilhosa dos três Reis do Oriente que vinham a caminho do presépio de Belém.
Lá fora havia gelo, vento, neve. Mas em casa do Cavaleiro havia calor e luz, riso e alegria.
E na noite de Natal, em frente da enorme lareira, armava-se uma mesa muito comprida onde se sentavam o Cavaleiro, a sua mulher, os seus filhos, os seus parentes e os seus criados.
Os moços da cozinha traziam as grandes peças de carne assada e todos comiam, riam e bebiam vinho quente e cerveja com mel.
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 1
Terminada a ceia começava a narração das histórias. Um contava histórias de lobos e ursos, outro contava histórias de gnomos e anões. Uma mulher contava a lenda de Tristão e Isolda e um velho de barbas brancas contava a lenda de Alf, Rei da Dinamarca, e de Sigurd. Mas as mais belas histórias eram as do Natal, as histórias dos Reis Magos, dos pastores e dos Anjos.
A noite de Natal era igual todos os anos. Sempre a mesma festa, sempre a mesma ceia, sempre as grandes coroas de azevinho penduradas nas portas, sempre as mesmas histórias. Mas as coisas tantas vezes repetidas, e as histórias tantas vezes ouvidas pareciam cada ano mais belas e mais misteriosas.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca,Livraria Figueirinhas
Análise do título
Logo após a leitura, preenche o esquema que te permitirá analisar o título desta obra.
O Cavaleiro da Dinamarca
Morava com a família numa floresta. Tinha uma casa _________________. Celebrava __________________ com _____________________________. Havia sempre uma grande _________ ______________________________. Terminada a ceia, _______________ ______________________________.
(…)
Ficha de Identidade
Bandeira:
Localização ____________________ Três características do Inverno:
1. Rios ______________________2. Pássaros ___________________3. Pinheiros ___________________
Compreensão do texto
Categorias da narrativa
Tempo
As estações do ano e as suas características:
Inverno
Primavera
Verão
Outono (Outubro)
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 2
Espaço
1. Dinamarca
2. Casa do Cavaleiro
Espaço exterior Espaço interior “(...) havia em certo lugar da Dinamarca, no extremo Norte do país, perto do mar, uma grande floresta de pinheiros, tília, abetos e carvalhos.”
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 3
3. Oposição espaço exterior /espaço interior
“Lá fora havia gelo, vento, neve. Mas em casa do Cavaleiro havia calor e luz, riso e alegria.”
3.1. De que modo o espaço interior se sobrepõe ao exterior?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Personagens/Acção
Muitos dias antes do Natal
Aparecem no espaço _________________________________________________.
1. Preenche a grelha.
Personagens Características Acções/Exemplos
Cozinheiro
Criados
Crianças
Na noite de Natal
Personagens Características Acções/Exemplos
Cavaleiro
______________
______________
______________
______________
Conclusão:“A noite de Natal era igual todos os anos”, mas em cada ano que passava ganhava mais beleza e mais mistério.”
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 4
Narrador
1. Classifica o narrador quanto à sua presença. _________________________________________________________________
1.1. Justifica a tua resposta com passagens textuais.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Modos de representação do discurso
Descrição – Recursos
Nota Informativa:Descrição - RecursosEste modo designa-se pelo processo de fornecer informações sobre: personagens, objectos, espaço, tempo. O narrador ou a personagem caracterizam alguma coisa. É um momento de pausa, pois não há acção. Predominam o pretérito imperfeito ou o presente do indicativo.
Recursos:Tempos verbais- Presente do indicativo – aparece sempre que a descrição é real, que é dada como intemporal, para sempre: “A Dinamarca fica no Norte da Europa.”- Pretérito imperfeito do Indicativo: tempo da descrição por excelência: quando se descreve uma personagem, um espaço ou um tempo ficcionais, ou seja, do domínio da história que se conta: “Nessa floresta morava com a sua família um cavaleiro”.
A. Tempos verbais
DinamarcaTempo verbal Exemplos
Nessa FlorestaTempo verbal Exemplos
B. Adjectivação
Seu empregoForma Exemplos Estações do ano
Simples
Dupla
Tripla
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 5
C. Nomes
Seu empregoEspaço Tempo Exemplos Mensagem
Certo lugar na Dinamarca _________
Pinheiros, tílias, abetos e carvalhos
As árvores transmitem a ideia de ar puro, de um lugar oxigenado, em que se respira saúde e liberdade.
FlorestaPrimavera
Verão
Conclui-se que _____________________________________________________.
A acção principal, a viagem do Cavaleiro, começa no desenvolvimento do conto. É uma viagem recheada de peripécias, uma narração que se inicia quando o Cavaleiro, na noite de Natal, comunica à família a decisão de partir em peregrinação à Terra Santa.
Excerto 2
Até que certo Natal aconteceu naquela casa uma coisa que ninguém esperava. Pois terminada a ceia o Cavaleiro voltou-se para a sua família, para os seus amigos e para os seus criados, e disse:
- Temos sempre festejado e celebrado juntos a noite de Natal, E esta festa tem sido para nós cheia de paz e alegria. Mas de hoje a um ano não estarei aqui.
- Porquê? – perguntaram os outros todos com grande espanto.- Vou partir – respondeu ele. – Vou em peregrinação à Terra Santa e quero
passar o próximo Natal na gruta onde Cristo nasceu e onde rezaram os pastores, os Reis Magos e os Anjos. Também eu quero rezar ali. Partirei na próxima Primavera. De hoje a um ano estarei em Belém. Mas passado o Natal regressarei aqui e, de hoje a dois anos estaremos, se Deus quiser, reunidos de novo.
Naquele tempo as viagens eram longas, perigosas e difíceis, e ir da Dinamarca à Palestina era uma grande aventura. Quem partia poucas notícias podia mandar e, muitas vezes, não voltava. Por isso a mulher do Cavaleiro ficou aflita e inquieta com a notícia. Mas não tentou convencer o marido a ficar, pois ninguém deve impedir um peregrino de partir.
Na Primavera o Cavaleiro deixou a sua floresta e dirigiu-se para a cidade mais próxima, que era um porto de mar. Nesse porto embarcou e, levado por um bom vento que soprava do Norte para o Sul, chegou muito antes do Natal às costas da Palestina. Dali seguiu com outros peregrinos para Jerusalém.
Visitou um por um os lugares santos. Rezou no Monte do Calvário e no Jardim das Oliveiras, lavou a sua cara nas águas do Jordão e viu, no luminoso Inverno da Galileia, as águas azuis do lago Tiberíade. Procurou nas ruas de Jerusalém, no testemunho mudo das pedras, o rasto de sangue e sofrimento que ali deixou o Filho do Homem perseguido, humilhado e condenado. E caminhou nos montes da Judeia, que um dia ouviram o mandamento novo do amor.
Quando chegou o dia de Natal, ao fim da tarde, o Cavaleiro dirigiu-se para a gruta de Belém. Ali rezou toda a noite. Rezou no lugar onde a Virgem, São José, o boi, o burro, os pastores, os Reis Magos e os Anjos tinham adorado a criança acabada de nascer. E, quando na torre das Igrejas bateram as doze badaladas da meia-noite, o Cavaleiro julgou ouvir, num cântico altíssimo cantado por multidões inumeráveis, a oração dos Anjos:
“Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.”
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 6
Então desceu sobre ele uma grande paz e uma grande confiança e, chorando de alegria, beijou as pedras da gruta.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca,Livraria Figueirinhas
Compreensão do texto
Modos de representação do discurso
Narração
Desta feita, vais estudar a narração. Atenta na nota informativa para te ajudar no preenchimento das grelhas.
Nota Informativa:Narração:Narrar é contar uma história ou histórias, é sinónimo de acção. Significa também momento de avanço na história, aparecimento de novas peripécias de um herói, por exemplo.
Recursos:Tempos verbais- Pretérito perfeito simples do Indicativo: “Dali seguiu com outros peregrinos para Jerusalém.”;- Pretérito mais-que-perfeito simples do Indicativo (ou composto): “(…) os Anjos tinham adorado a criança acabada de nascer.”
Cavaleiro“Até que certo Natal (…)”
Tempo verbal Exemplos
A partida
Tempo verbal Exemplos
Em JerusalémTempo verbal Exemplos
Conclui-se que ________________________________________________________________________________________________________________________.
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 7
Diálogo
Para além da narração, o diálogo é outra forma de representação do discurso que impulsiona a acção, reclamando o discurso directo, ou seja, a intervenção de personagens que falam entre si.
Tendo em conta os recursos/marcas apresentados na grelha, procura no texto anterior exemplos de diálogo que contemplem esses recursos ou marcas.
Recursos/Marcas Exemplos
O uso do travessão.
O uso de sinais de pontuação.
O uso de tempos verbais.
Presença de emissor e receptor.
Excerto 3
Certa noite, terminada a ceia, o veneziano e o dinamarquês ficaram a conversar na varanda. Do outro lado do canal via-se um belo palácio com colunas esculpidas.
- Quem mora ali? – perguntou o Cavaleiro.- Agora ali só mora Jacob Orso com os seus criados, mas antes também ali
morou Vanina que era a rapariga mais bela de Veneza. Era órfã de pai e mãe, e Orso era o seu tutor. Quando ela era ainda criança o tutor. Quando ela era ainda criança o tutor prometeu-a em casamento a um seu parente chamado Arrigo. Mas quando Vanina chegou aos dezoito anos não quis casar com Arrigo porque o achava velho, feio e maçador. Então Orso fechou-a e, casa e nunca mais a deixou sair senão em sua companhia, ao domingo, para ir à missa. Durante os dias da semana Vanina prisioneira suspirava e bordava no interior do palácio, sempre rodeada e espiada pelas suas aias. Mas à noite Orso e as aias adormeciam. Então Vanina abria a janela do seu quarto, debruçava-se na varanda e penteava os seus cabelos. Eram loiros e tão compridos que passava além da balaustrada e flutuavam leves e brilhantes, enquanto as águas os reflectiam. E eram tão perfumados que de longe se sentia na brisa o seu aroma. E os jovens rapazes de Veneza vinham de noite ver Vanina pentear-se. Mas nenhum ousava aproximar-se dela, pois o tutor fizera saber inteira que mandaria apunhalar pelos seus esbirros aquele que ousasse namorá-la.
E Vanina, jovem e bela e sem amor, suspirava naquele palácio.Mas um dia chegou a Veneza um homem que não temia Jacob Orso.
Chamava-se Guidobaldo e era capitão dum navio. O seu cabelo preto era azulado como a asa dum corvo, e a sua pele estava queimada pelo sol e pelo sal. Nunca no Rialto passeara tão belo navegador.
Ora certa noite Guidobaldo passou de gôndola por este canal. Sentiu no ar um maravilhoso perfume, levantou a cabeça e viu Vanina a pentear os cabelos.
Aproximou o seu barco da varanda e disse:- Para cabelos tão belos e tão perfumados era preciso um pente de oiro.Vanina sorriu e atirou-lhe o seu pente de marfim.Na noite seguinte à mesma hora, o jovem capitão tornou a deslizar de
gôndola ao longo do canal.Vanina sacudiu os cabelos e disse-lhe:- Hoje não me posso pentear porque não tenho pente.
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 8
- Tens este que eu te trago e que mesmo feito de oiro brilha menos do que o teu cabelo.
Então Vanina atirou-lhe um cesto atado por uma fita onde Guidobaldo depôs o seu presente.
E daí em diante a rapariga mais bela de Veneza passou a ter um namorado.Quando esta notícia se espalhou na cidade os amigos do capitão foram
preveni-lo de que estava a arriscar a sua vida, pois Orso não lhe perdoaria. Mas ele era forte e destemido, e sacudiu os ombros e riu.
Ao fim de um mês foi bater à porta do tutor.- Que queres tu? – perguntou o velho.- Quero a mão de Vanina.- Vanina está noiva de Arrigo e não há-de casar com mais ninguém. Sai
depressa de Veneza. Tens um dia para saíres da cidade. Se amanhã ao pôr do sol ainda não tiveres partido eu mandarei sete homens com sete punhais pare te matarem.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca,Livraria Figueirinhas
Compreensão do texto
I. Assinala com um V (verdadeiro), F (falso) ou ? (não se sabe) as afirmações que te proponho como exercício.
1. A história de Vanina passa-se em casa do Mercador de Veneza. 2. Jacob Orso era tutor de Vanina. 3. Vanina fora prometida em casamento a Arrigo quando era ainda criança. 4. Arrigo tinha setenta anos quando Vanina perfez dezoito. 5. Vanina tinha cabelos loiros que penteava à varanda de dia. 6. Guidobaldo era um veneziano que não temia Orso. 7. Jacob Orso tinha sete esbirros que matariam quem ousasse namorar Vanina. 8. Guidobaldo passeava de gôndola sempre sozinho. 9. Vanina foi presenteada por Guidobaldo com um pente de oiro. 10. O cunhado de Orso, Arrigo, estava a preparar o seu casamento.
II. Corrige, de acordo com o texto, as afirmações falsas e comenta as interrogadas.
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 9
Categorias da narrativa (revisão)Proponho-te a revisão de duas categorias da narrativa: o narrador e as
personagens. Esta ficha de trabalho implica a leitura de todo o episódio.
NarradorIdentidade
Presença
Personagens
Vanina(“órfã de pai e
de mãe”)
Relevo
Caracterização
Física
Psicológica
Guidobaldo(“capitão dum
navio)
Relevo
Caracterização
Física
Psicológica
Jacob Orso(“tutor”)
Relevo
Caracterização
Física
Psicológica
Arrigo(“parente de Jacob Orso”)
Relevo
Caracterização
Física
Psicológica
Aias
Relevo
Caracterização
Física
Psicológica
Jovens rapazes de
Veneza
Relevo
Caracterização
Física
Psicológica
Amigos de Guidobaldo
Relevo
Caracterização Psicológica
Esbirros
Relevo
Caracterização Psicológica
Velho marinheiro
Relevo
Caracterização
Física
Psicológica
Senhoria de Veneza/Doge
Relevo
Caracterização Psicológica
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 10
Síntese 1
A viagem do Cavaleiro – ida e regressoQuando termina a narração da história de Vanina, o Cavaleiro está em
Veneza. Partirá, de seguida, para Florença.Traça neste mapa a viagem do Cavaleiro na sua totalidade. Mais facilmente
terás uma visão global desse percurso. Legenda com uma cor a viagem de ida e com outra a de regresso.
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 11
Síntese 2
Após o preenchimento do mapa, resolve o esquema final de toda a viagem do Cavaleiro da Dinamarca – ida e regresso.
Tempo Espaço Personagens
“Primavera”
“Costa das Palestina”
“Inverno”
“dia de Natal, ao fim da tarde”
“ali rezou toda a noite”“Palestina”: “vários lugares
(…)”
“fins de Fevereiro”
“só embarcaram em meados de Março” “Porto de Jafa”
Cavaleiro na companhia de outros peregrinos – Mercador
de Veneza
“passou um mês”“daí a três dias”
“Veneza”
Cavaleiro
“princípios de Maio”“passado um mês”“E três dias depois”
“Florença”
“Ao fim dum mês e meio”“Ao cabo de cinco semanas
de descanso”
Cavaleiro e
“fim de Setembro”“durante dois dias”
“Génova” – “grande porto de mar”
Cavaleiro e
---------------------
---------------------“No dia seguinte”
“Estamos em Novembro”“durante três dias”
“na noite do terceiro dia”
Cavaleiro/Negociante Flamengo
Cavaleiro e Negociante Flamengo
Capitães/AmadoresCavaleiro/Neg. Flamengo
Cavaleiro
“pequena povoação, a poucos quilómetros da sua floresta” (…) casa do amigo
Cavaleiro e
Noite de Natal: “Era o dia 24 de Dezembro”
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 12
Compreensão da obra
1. A árvore mais alta da floresta onde se situava a casa do Cavaleiro era: um abeto um pinheiro um eucalipto uma bétula
2. O Cavaleiro partiu para a terra Santa: em Novembro no Inverno na Primavera
3. Onde é que o Cavaleiro encontrou o Mercador de Veneza?em Veneza em Florença no Porto de Jafa
4. Quem era a principal personagem masculina da história contada pelo Mercador ao Cavaleiro? __________________________________________________________
4.1. Esta era uma história: de aventuras de amor cómica
4.2. Tenta reconstruir o seguinte texto a partir das palavras que te são fornecidas:casar / companhia / parente / Vanina / órfã / domingo / tutor / feio / missa / sair / criança / casamento / mora / Vanina / dezoito / Veneza
Agora ali só _______________ Jacob Orso com os seus criados, mas antes também ali
morou _________________ que era a rapariga mais bela de _________________. Era
_____________________ de pai e de mãe e Orso era o seu __________________.
Quando ela era ainda _________________, o tutor prometeu-a em _________________
a um seu ____________________ chamado Arrigo. Mas quando __________________
chegou aos _____________ anos, não quis _______________ com Arrigo porque o
achava velho, ___________ e maçador. Então Orso fechou-a em casa e nunca mais a
deixou ________________ sem ser em sua ______________ ao __________________
para ir à ___________________.
5. Em que cidade o Cavaleiro procurou Averardo?Jerusalém Antuérpia Florença
6. Quais os assuntos discutidos em casa do banqueiro que mais impressionaram o Cavaleiro?
Os movimentos do Sol e da luz As conquistas feitas em África A evolução da cidade desde a Antiguidade Os canais existentes na cidade
7. Foi contada a história de Giotto ao Cavaleiro. Quem foi Giotto?______________________________________________________________________
8. Quem era o protagonista da outra história contada ao Cavaleiro pelo Mercador?Dante Pêro Dias Vanina
8.1. Qual era a sua actividade?_______________________________________
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 13
9. Qual foi a última cidade visitada pelo Cavaleiro onde foi recebido por um negociante amigo do banqueiro Averardo?
Ravena Antuérpia Florença
10. Que tipo de história lhe foi contada em casa do negociante?Amor Comédia Aventura
10.1. Quais foram as personagens desta história?______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
10.2. O final desta história foi feliz ou trágico?______________________________________________________________________
Porquê?________________________________________________________________
11. Desta cidade, o Cavaleiro partiu para o seu país por terra ou por mar?____________Porquê?________________________________________________________________
______________________________________________________________________
12. Em que dia chegou o Cavaleiro à aldeia dos lenhadores?______________________________________________________________________
13. Que obstáculos encontrou o Cavaleiro na floresta?
14. Qual a ajuda que o Cavaleiro recebeu no meio da escuridão e que fez com que encontrasse a sua casa?
Bandeira Luz Som
14.1. Diz do que se tratava.________________________________________________
______________________________________________________________________
15. Identifica as personagens principais, secundárias e figurantes, completando o seguinte esquema:
Personagens secundárias Figurantes
Família
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 14
16. Como podes verificar, a família é o ponto de partida e de chegada desta viagem. Que sentimentos existem, então, entre o Cavaleiro e a sua família? Assinala com uma cruz.
Respeito Indiferença Desprezo Egoísmo Solidariedade Fraternidade Frieza Teimosia Amizade Carinho
16.1. Justifica a(s) tua(s) escolha(s).____________________________________________________________________________________________________________________________________________
17. Relativamente ao protagonista, escolhe os adjectivos que melhor o caracterizam:
violento encantador forte irónico sensível corajoso duro submisso fraco superior calmo teimoso simples honrado intolerante falso solícito ignorante atrevido ambicioso solidário perseverante leal envergonhado
18. Com os adjectivos que não seleccionaste acima, completa o quadro seguinte com palavras da mesma família:
Adjectivo Substantivo Verbofalso falsidade falsificar
19. Faz o levantamento dos nomes que são atribuídos ao protagonista (epítetos).Ex.: “Cavaleiro” (aparece frequentemente)
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 15
20. Transcreve para o quadro seguinte as propostas apresentadas ao Cavaleiro e a sua aceitação/recusa das mesmas:
PropostaAutor /
responsável
Reacção do Cavaleiro
Aceitação
Recusa
“Vem comigo até Veneza” (pág. 16) Mercador X --
21. Quais as técnicas de organização das sequências narrativas usadas nesta história?Encadeamento Encaixe Alternância
22. O início da história é predominantemente descritivo. Qual é o seu objectivo? Relê os quatro parágrafos iniciais para fundamentares a tua resposta.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
23. A descrição, a narração e o diálogo são diferentes formas de representação do discurso. Retira do texto uma frase ilustrativa de cada uma das formas.
24. Verifica as categorias morfológicas que sobressaem numa descrição, preenchendo o quadro que se segue a partir das informações contidas no primeiro parágrafo:
Nomes Adjectivos Verbos Advérbios / Loc. adverbiais
24.1. Que conclusões podes retirar deste levantamento?______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 16
25. Para enriquecer uma descrição às sensações que a paisagem sugere. Completa o quadro indicando os órgãos dos sentidos e as sensações respectivas (lado esquerdo).
25.1. Faz corresponder as sensações às expressões retiradas do texto (lado direito).
Órgãos Sensações Expressões do texto
Visão «… dias curtos, pálidos e gelados.» (pág. 5)«A neve cobre a terra e os telhados…» (pág. 5)«Só os pinheiros continuavam verdes…» (pág. 5)«… cobertos por finas agulhas duras e brilhantes…» (pág. 5)«… e cuja corrente recomeçava a cantar noite e dia…» (pág. 6)«… o chão cobria-se de flores.» (pág. 6)«O ar povoava-se de vozes e de abelhas e a brisa sussurrava nas ramagens.» (pág. 6)
Auditivas
Olfacto
Tacto
Gustativas
26. Os recursos estilísticos são outro dos ingredientes das descrições, de forma a enriquecê-las. Descobre os recursos presentes nas seguintes frases e preenche a grelha de palavras:
1. «Ali, os Inversos são longos e rigorosos.» (pág. 5)2. «… dias curtos, pálidos…? (pág. 5)3. «… com seus ramos cobertos por finas agulhas (…) parecem vivos no meio do grande
silêncio…» (pág. 5)4. «… uma grande floresta de pinheiros, tílias, abetos e carvalhos.» (pág. 5)5. «… cuja corrente recomeçava a cantar noite e dia…» (pág. 6)6. «… a floresta ficava imóvel e muda presa em seus vestidos de neve e gelo.» (pág. 8)
2.
5.
6.
4.
3.
1.
O Cavaleiro da Dinamarca – análise da obra 17