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O Herói e o Fora-da-lei Como construir marcas extraordinárias usando o poder dos arquétipos Margaret Mark Carol S. Pearson Resumo Inteligente do Livro PARTE I editora Cultrix meio&mensagem segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O herói e o fora da-lei 1

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Resumo Inteligente do Livro O HERÓI E O FORA-DA-LEI, de Margaret Mark e Carol S. Pearson. Como construir marcas extraordinárias usando o poder dos Arquétipos. Primeira Parte.

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O Herói eo Fora-da-leiComo  construir  marcas  extraordinárias  

usando  o  poder  dos  arquétipos

Margaret  MarkCarol  S.  Pearson

Resumo  Inteli

gente

do  Livro

PARTE  I

editora  Cultrix  meio&mensagem

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

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As  marcas  fazem  parte  da  nossa  vida  cotidiana.  Marcas  grandes  e  

duradouras  tornam-­‐se  ícones  -­‐  não  só  das  empresas,  mas  das  

culturas  como  um  todo.  Coca-­‐cola  não  é  só  o  

logotipo  mais  reconhecido  do  mundo,  como  também  se  tornou  um  símbolo  do  modo  de  vida  ocidental.

Hoje  em  dia  a  marca  não  é  só  um  repositório  de  características  funcionais,  mas  também  de  

significado  e  valor.

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Em  sua  vida  e  em  sua  morte,  Diana  Spencer  dominou  o  mundo.  O  poder  de  sua  história  talvez  nos  faça  lembrar  o  apelo  magnético  da  fábula  da  Cinderela  -­‐  a  moça  bela,  porém  vulnerável,  que  se  casa  com  o  príncipe  mas  é  obrigada  a  viver  sob  o  olhar  vigilante  da  sogra  repressora.  Mesmo  depois  do  divórcio,  a  história  de  Diana  evoluiu  no  padrão  Romeu  e  Julieta:  ela  desafia  as  convenções  sociais  por  seu  amor  e  encontra  a  morte  prematura.  O  caso  da  princesa  Diana  também  mostra  como  as  pessoas  acham  irresistível  a  evolução  de  uma  história  arquetípica.

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Paul  Richard  diz  que  cada  história  que  tão  misteriosamente  nos  prende  é  alguma  versão  do  “Era  

uma  vez...”  -­‐  uma  fábula  mítica  representada  na  vida  real.

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Os  produtos    atraem  -­‐  e  prendem  -­‐  a  nossa  atenção  porque  corporificam  um  arquétipo.  Por  exemplo,  através  dos  tempos  os  rituais  de  purificação  significaram  mais  do  que  simples  limpeza  física:  também  simbolizam  a  remoção  do  pecada  ou  da  vergonha,  concedendo  pureza  e  valor  à  pessoa  que  seguiu  o  ritual.  O  sabonete  Ivory  inspirou-­‐se  nessa  fonte.  A  marca  Ivory  teve  sucesso  porque  seu  significado  é  coerente  com  a  essência  profunda  da  purificação.

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Niké,  a  deusa  grega  alada,  estava  associada  à  vitória,  tal  como  a  marca  que  traz  seu  nome.

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Alguns  símbolos  têm  profundos  significados  religiosos  ou  espirituais.  

No  cristianismo,  por  exemplo,  o  batismo  é  o  ritual  de  purificação.

Os  símbolos  de  renovação,  tanto  sagrados  quanto  seculares,  existem  em  

um  continuum  unificado  por  um  arquétipo.  Embora  o  poder  de  um  

símbolo  religioso  seja  extremamente  maior,  o  poder  inconsciente  de  um  arquétipo,  mesmo  num  contexto  

secular,  é  imenso.

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Não  importa  a  eficácia  dos  sistemas  de  produção,  a  

distribuição  ou  a  tecnologia  

utilizada...seus  concorrentes  sempre  podem  imitá-­‐lo  e  reproduzir.  Nessas  circunstâncias,  as  empresas  só  tem  2  

caminhos  estratégicos  a  seguir:  reduzir  os  

preços  ou  dar  significado  aos  

produtos.

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As  marcas  têm  se  tornado  fenomenalmente  valiosas  não  apenas  devido  às  suas  características  ou  benefícios  

inovadores,  mas  também  porque  as  propriedades  têm  se  traduzido  em  significados  poderosos.  Elas  valem  milhões  porque  ganharam  um  significado  universal,  maior  que  a  

vida,  icônico.

Os  significados  que  essas  marcas  carregam  são  como  ativos  

primordiais  que  precisam  ser  administrados  como  tanto  cuidado  como  os  investimentos  financeiros.

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As  impressões  diretamente  encadeadas  na  nossa  psique  influenciam  os  atributos  que  

amamos  na  arte,  na  literatura,  nas  grandes  religiões  do  mundo  e  no  cinema.  Platão  chamava  

essas  impressões  ou  matrizes  psíquicas  de  

“formas  elementares”  e  as  via  como  estruturas  

ideativas  que  formavam  um  gabarito  para  a  realidade  material.  O  psiquiatra  Carl  

Jung  as  chamava  de  arquétipos.

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Seja  por  meio  da  intenção  consciente  ou  por  um  acaso  

feliz,  as  marcas  -­‐  sejam  candidatos  políticos,  

superestrelas,  produtos  ou  empresas  -­‐  alcançam  

diferenciação  e  relevância  profundas  e  duradouras  quando  

incorporam  um  significado  arquetípico  atemporal.

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ARQUÉTIPO AJUDA  AS  PESSOAS  A EXEMPLO  DE  MARCAS

CRIADOR criar  algo  novo Williams-­‐Sonoma

PRESTATIVO ajudar  os  outros AT&T

GOVERNANTE exercer  o  controle American  Express

BOBO  DA  CORTE si  divertirem Miller  Lite

CARA  COMUM estarem  bem  assim  como  são Wendy’s

AMANTE encontrar  e  dar  amor Hallmark

HERÓI agir  corajosamente Nike

FORA-­‐DA-­‐LEI quebrar  as  regras Harley-­‐Davidson

MAGO influir  na  transformação Calgon

INOCENTE manter  ou  renovar  a  fé Ivory

EXPLORADOR manter  a  independência Levi’s

SÁBIO compreender  o  mundo  que  vivem Oprah’s  Book  Club

Os Arquétipos e suas funções básicas na vida das pessoas

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Todos  os  profissionais  de  marketing  sabem  que  precisam  compreender  as  motivações  humanas.  Até  hoje,  porém,  não  estava  disponível  qualquer  método  científico  que  lhes  permitisse  ligar  as  mais  profundas  motivações  dos  consumidores  com  o  significado  do  produto.  Um  produto  com  identidade  arquetípica  fala  diretamente  à  matriz  profunda  dentro  do  consumidor,  ativando  um  senso  de  reconhecimento  e  significado.

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Em  um  mundo  ideal,  o  produto  desempenha  uma  função  mediadora  entre  uma  necessidade  e  uma  satisfação.

HERÓI

CARA  COMUM

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Estabilidade

Mestria

Pertença Independência

QUATRO PRINCIPAIS IMPULSOS HUMANOS

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Estabilidade

Mestria

Pertença Independência

QUATRO PRINCIPAIS IMPULSOS HUMANOS

A  vida  exige  uma  negociação  constante  ao  longo  desses  polos.  Quando  sacrificamos  uma  ponta  em  relação  a  outra  existe  na  nossa  psique  a  

tendência  de  procurar  o  equilíbrio.  Essa  é  uma  das  razões  da  crise  da  meia  idade:  as  pessoas  saíram  da  posição  de  equilíbrio  e  agora  alguma  

parte  delas,  que  foi  reprimida  por  tempo  demasiado,  busca  expressão.

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Estabilidade

Mestria

QUATRO PRINCIPAIS IMPULSOS HUMANOS

A   maioria   das   pessoas   tem   uma  necessidade   profunda   de   segurança   e  estabilidade .   Esses   desejos   são  satisfeitos   pela   rotina,   conforto   e  adesão   ao   que   é   testado   e   garantido.  Respondemos   a   esses   desejos   quando  compramos   seguros,   permanecemos  n um   e m p r e g o   p o r   c a u s a   d a  aposentadoria   ou   tomamos   vitaminas  diariamente.  No  entanto,  a  maioria  das  pessoas   também   é   estimulada   pela  ambição   e   pelo   desejo   de   exercer  mestria.   Se   quisermos   o   êxtase   da  realização  precisamos  correr   riscos.  Por  isso  abrimos  uma  empresa  ou  tentamos  coisas  novas  e  arriscadas.

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Pertença Independência

QUATRO PRINCIPAIS IMPULSOS HUMANOS

A  maioria  de  nós  quer  pertencer  a  um  grupo  e  ser   apreciado.   Ao   mesmo   tempo,   também    queremos   ser   individualizados   e   seguir   nosso  próprio  caminho.  Embora  esses  desejos  sejam  pulsões  humanas  profundas  e  enraizadas,  eles  nos   impelem   em   direções   opostas.   O   desejo  de  pertencer  nos  faz  querer  agradar  os  outros  e   nos   amoldar,   até   certo   grau.   O   desejo   de  individualização  nos   faz  passar  algum  tempo  sozinhos   e   tomar   decisões   ou   agir   de   uma  maneira  que  as  pessoas  mais  próximas   talvez  não  compreendam.

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MOTIVAÇÃOESTABILIDADE  E  CONTROLE

PERTENÇA  E  PRAZER

RISCO  E  MESTRIA

INDEPENDÊNCIA  E  SATISFAÇÃO

CRIADOR BOBO  DA  CORTE HERÓI INOCENTE

PRESTATIVO CARA  COMUM FORA-­‐DA-­‐LEI EXPLORADOR

GOVERNANTE AMANTE MAGO SÁBIO

MEDO  DO  CONSUMIDOR

Ruína  financeira,  doença,  caos  incontrolável

Exílio,  orfandade,  abandono,  ser  esmagado

ineficácia,  impotência,  desamparo

cair  na  armadilha,  ser  traído,  vazio

AJUDA  O  CONSUMIDOR

sentir-­‐se  seguroter  amor,  

comunidaderealizar-­‐se

encontrar  a  felicidade

ARQUÉTIPOS E MOTIVAÇÃO

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ArquétiposA  pulsação  das  marcas  duradouras

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Na  Grécia  e  na  Roma  antigas  os  arquétipos  formavam  a  base  dos  mitos,  nos  quais  

eram  mostrados  como  deuses  e  deusas.

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Linhas  de  produtos  inteiras  podem  ganhar  um  significado  que  lhes  dá  poder  simbólico  sob  todos  os  aspectos  da  nossa  vida.  Um  convite  indicando  black  tie  significa  que  a  ocasião  é  importante.  Champanhe  diz  que  estamos  celebrando.  Aliança  de  ouro  significa  união.  Outros  presentes  servem  como  acessórios  da  história  em  que  alguém  está  entrando:  caneta  para  garoto  no  bar  mitzvah,  uma  pasta  007  na  formatura  de  administração,  um  carro  para  o  jovem  na  maioridade,  eletrodomésticos  para  os  recém-­‐casados.

Quando  você  entende  o  poder  arquetípico  potencial  de  seu  produto,  o  marketing  se  torna  

mais  simples,  gratificante  e  mais  digno  de  respeito.

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A  Apple  cometeu  graves  erros  empresariais,  mas  sempre  acabou  se  salvando  por  causa  da  grande  lealdade  de  seus  

clientes,  que  tendem  a  amar  a  empresa  em  qualquer  circunstância.  A  lema  “Pense  diferente”,  seu  logotipo  da  

maça  com  uma  dentada  (sugerindo  a  desobediência  de  Adão  e  Eva  que  comeram  o  fruto  da  Árvore  do  Conhecimento),  sua  reputação  de  empresa  inovadora  -­‐  cada  um  desses  fatores  evoca  o  arquétipo  Fora-­‐da-­‐lei  construtivo  e  independente.

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Pense  em  histórias  como  o  Pinóquio  onde  um  objeto  inanimado  ganha  vida.  Os  arquétipos  são  o  pulso  de  uma  marca  porque  transmitem  um  significado  que  faz  os  clientes  se  relacionarem  com  um  produto  como  se  este  fosse  realmente  vivo.  Os  clientes  se  interessam  por  ele.

Talvez  seja  menos  óbvio  que  produtos  como  detergente  de  cozinha  ou  queijo  possam  cumprir  a  missão  arquetípica  de  sua  mensagem.  Porém,  em  todas  as  categorias  as  marcas  que  ganharam  vida  para  os  consumidores  podem  fazer  coisas  que  você  não  esperaria  de  algum  objeto  inanimado,  “sem  coração”.

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O  sucesso  do  fusca  nos  Estados  Unidos,  num  

momento  onde  prevalecia  a  escolha  por  carros  

grandes  e  que  consumiam  muito  combustível:  o  

pequeno  Davi  levando  a  melhor  sobre  o  gigante  

Golias.

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Mitólogos  e  antropólogos  vêem  os  mesmos  temas,  situações  e  histórias  sendo  representados  sempre  e  sempre,  ao  longo  do  tempo  e  em  todo  o  globo.    Eles  defendem  que  os  vários  mitos  e  arquétipos  são  basicamente  expressões  do  drama  íntimo  do  ser  humano  e  podem  ser  entendidos  como  diferentes  expressões  do  impulso  eterno  para  encontrar  um  significado  humano  no  mistério  da  criação.

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Nascemos  com  uma   ressonância  instintiva  a  histórias  arquetípicas.  Portanto,   o   significado   de   um  produto   pode   ser   rapidamente  comun i cado   pe l a   s imp les  evocação   de   uma   história   ou   de  um   conceito   que   produz   em  quem   o   vê   o   reconhecimento  instintivo   de   alguma   verdade  fundamental.

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Os  arquétipos  são  o  software  da  psique.  Um  ou  outro  programa  arquetípico  está  ativado  e  envolvido  o  tempo  todo.

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O Marketingpós-moderno

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A  nova  raça  de  consumidores  não  é  tão  crédula,  leal  ou  maleável  como  as  do  passado.  Os  compradores  de  hoje  são  

atentos,  profundamente  céticos  quanto  aos  exageros  da  propaganda  e  mais  preocupados  em  encontrar  e  

expressar  sua  individualidade  do  que  em  se  adaptar  às  normas  sociais.  Eles  buscam  significado,  mas  não  esperam  

encontrar  em  qualquer  tipo  de  consenso  social.

O  acesso  à  internet  lhes  dá  informações  sobre  as  marcas  e  as  empresas.  Assim,  é  melhor  que  seja  

verdade  o  que  você  diz.  Se  não  for,  eles  certamente  descobrirão.

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Acabou  a  era  onde  o  significado  estava  no  grupo,  nas  grandes  formas  anônimas  e  não  na  auto-­‐expressão  individual.  Hoje  em  dia  não  há  significado  no  mundo;  

tudo  está  no  indivíduo.  O  resultado  é  que  as  pessoas  precisam  se  encontrar  e  saber  

o  que  pensam,  sentem,  querem  e  representam.

Para  as  marcas  isso  significa  que  os  arquétipos  do  Explorador  (encontro  da  identidade)  e  do  Sábio  

(exploração  do  próprio  mundo  interior)  provavelmente  são  motivadoras  importantes.  Além  disso,  quando  as  pessoas  aspiram  a  ser  indivíduos  únicos,  capazes  de  

escolha  independente,  elas  são  atraídas  para  níveis  mais  elevados  de  outros  arquétipos  do  que  seriam  antes.

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Se  vocês  escolhe  o  significado  da  marca  do  Amante  mas  

enfatiza  um  tipo  de  relacionamento  que  

compromete  sua  identidade,  os  consumidores  modernos  se  sentirão  desestimulados.  A  

maioria  das  pessoas  pensantes  sabe  que  se  o  príncipe  casar  com  o  vestido  e  a  cinderela  com  o  castelo  logo  ambos  

despertarão  desiludidos  para  a  realidade  de  um  ser  humano  

de  carne  e  osso.

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A   história   da   Cinderela   é   um   padrão   narrativo  arquetípico   associado   ao   Amante.   As   histórias  arquetípicas   toleram   as   repetições   e   você   pode  contá-­‐las   vezes   sem  conta  que  as   pessoas   nunca  se   cansam.   Mas   como   a   consciência   humana  evolui,   as   pessoas   interpretam   as   histórias   de  maneiras  diferentes.  Embutida  no  conto  de  fadas  está   uma   ênfase   no   caráter   que   é   reconhecida  facilmente   pela   pessoa   complexa   e   que   alguém  mais   superficial   e   menos   desenvolvido   não  perceberia.   Ao   lado   de   sua   natureza   amorosa,  Cinderela   é   capaz   de   virtude   e   trabalho   duro.  O  príncipe   não   é   apenas   encantado;   ele   também  tem  alma  e  perseverança.  Se  sua  base  de  clientes  tem  sofisticação  psicológica,  mesmo  que  relativa,  seus   comerciais   serão   mais   irresistíveis   se  utilizarem   os   aspectos   mais   profundos   dos  arquétipos,  e  não  apenas  os  adornos  superficiais.

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Dentro  de  cada  arquétipo  há  uma  ampla  gama  de  comportamentos,  alguns  simples  e  outros  mais  evoluídos.  Dentro  do  arquétipo  do  amante  você  encontrará:1.  o  simples  despertar  da  sexualidade2.  o  desejo  desesperado  de  atrair  um  amante3.  a  obtenção  de  um  profundo  e  duradouro  amor  romântico4.  a  capacidade  de  contato  íntimo  com  a  família,  amigos  e  colegas5.  o  amor  espiritual  por  toda  a  humanidade  ou  por  todos  os  seresAs  pesquisar  arquétipos  nos  anúncios  e  marcas  de  hoje  vemos  que  a  maior  parte  é  projetada  para  se  comunicar  com  o  destinatário  nos  níveis  mais  baixos  de  cada  arquétipo.

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A  maioria  dos  profissionais  de  marketing  só  pensa  em  termos  de  segmentação  de  mercado  e,  por  causa  disso,  

têm  a  infeliz  tendência  de  reduzir  os  arquétipos  a  estereótipos.

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Para  uma  identidade  de  marca  ser  irresistível  ela  precisa  ser  simples  e  fácil  de  reconhecer.  Isso  quer  dizer  que  a  melhor  maneira  de  construir  

identidades  de  marca  é  identificando-­‐se  solidamente  com  um  -­‐  e  somente  um  -­‐  arquétipo.  O  arquétipo  dentro  da  marca  serve  como  um  farol  para  a  motivação  correspondente  em  todos  nós.  

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