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LISBOA QUINHENTISTA LISBOA QUINHENTISTA Nos reinados de D. João II e D. Manuel I, a população de Lisboa cresceu muito. A maior parte, no entanto, era composta por escravos e estrangeiros.

O império português do oriente parte 5

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LISBOA QUINHENTISTALISBOA QUINHENTISTA

Nos reinados de D. João II e D. Manuel I,a população de Lisboa cresceu muito.A maior parte, no entanto, era compostapor escravos e estrangeiros.

LISBOA QUINHENTISTALISBOA QUINHENTISTA

Os reis deixaramde residir no castelo de S. Jorge epassaram a viverno Paço da Ribeira.

Muitos outros edifícios importantes foram construídos na cidade de Lisboa no século XVI.

CASA DOS BICOS ALFÂNDEGA NOVA CASA DA ÍNDIA TERREIRO DO TRIGO

LISBOA QUINHENTISTALISBOA QUINHENTISTA

A maior parte dos produtos que chegavam a Lisboa não servia para consumo do Reino.

LISBOA

FLANDRES

Através da Rota do Cabo, chegavam a Lisboa os vários produtos...

De Lisboa partiam os barcos com as merca-dorias para serem vendidas no norte e centro da Europa através da feitoria que Portugal tinha em Flandres.

A SOCIEDADE PORTUGUESA NO SÉCULO XVIA SOCIEDADE PORTUGUESA NO SÉCULO XVI

A RIQUEZA

A Expansão trouxe muita riqueza para a Coroa portuguesa, pois o rei tinha o monopólio do comércio.

A Corte de D. Manuel era das mais ricas, luxuosas e cultas da Europa. Grande parte dos lucros do comércio eram gastos no vestuário e na alimentação.

A POBREZA

A riqueza trazida pela

Expansão não contribuiu para a melhoria da vida do povo.

Os portugueses abandonaram a agricultura e outras actividades e muitos optaram pelo Êxodo Rural, isto é a saída dos campos para as cidades.

AS ALTERAÇÕES ECONÓMICAS E SOCIAISAS ALTERAÇÕES ECONÓMICAS E SOCIAIS

ALTERAÇÕES ECONÓMICAS

ALTERAÇÕES SOCIAIS

Desenvolveu-se o comércio, desempenhando Portugal o papel de intermediário, entre os novos espaços descobertos e a Europa.

A Burguesia enriqueceu com o comércio marítimo.

Agravou-se o abandono da agricultura, devido ao êxodo rural

A Nobreza viu reduzidos os rendimentos da agricultura. Surgiu o nobre - mercador, dedicado ao comércio marítimo.

Muitos dos ofícios (artesanato) eram exercidos por estrangeiros

O Clero desempenhou um papel im-portante na evangelização dos povos indígenas de África, Brasil e Ásia.

O Povo continuou a ter condições de vida difíceis

A CRIAÇÃO CULTURALA CRIAÇÃO CULTURAL

LITERATURA

POESIA TEATRO CRÓNICASLITERATURA DE

VIAGENS

CAMÕES GIL VICENTE DAMIÃO DE GÓIS FERNÃO MENDES PINTO

A CRIAÇÃO CULTURALA CRIAÇÃO CULTURAL

CIÊNCIAS

GEOGRAFIA

CARTOGRAFIA

ASTRONOMIA

MATEMÁTICA

As viagens marítimas e o contacto com novas terras, nova flora, nova fauna, novas gentes, contribuíram para o desenvolvimento das ciências.

BOTÂNICA

ZOOLOGIA

MEDICINA

GARCIA DE ORTA PEDRO NUNES DUARTE PACHECOPEREIRA

A CRIAÇÃO CULTURALA CRIAÇÃO CULTURAL

A ARTEO reinado de D. Manuel I ficou marcado por um grande desenvolvimento artístico a cujo Estilo se chamou ESTILO MANUELINO e que se caracteriza pelo uso de elementos decorativos ligados às viagens marítimas: cordas, âncoras, redes, conchas, naus, caravelas, plantas e animais exóticos, a cruz de Cristo e a esfera armilar.

MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS TORRE DE BELÉM

CRUZ DE CRISTO

E ESFERA ARMILAR

CUSTÓDIA DE BELÉM

Os territórios da América

Em 1534, D. João III, com a diminuição dos

lucros do comércio oriental, vai proceder à

colonização do Brasil. Para tal, vai dividi-lo em

capitanias (conforme já tinha sido feito nas ilhas

atlânticas).

Os territórios da América

Desenvolve-se a exploração do pau-brasil e introduz-se a bananeira e a cana-do-açúcar, a partir da qual se obtinha, nos engenhos o açúcar. Também se exploravam o algodão, o tabaco, as madeiras e a criação de gado.

Vai surgir um tráfego muito grande de

escravos de África para o Brasil , pois cada vez era

mais necessária mão- de- obra para as plantações,

primeiro de açúcar e depois dos outros produtos, como o

café ou o cacau.

O sistema de capitanias acaba por não ter os resultados

esperados por isso, em 1548, D. João III, embora mantendo as

capitanias, criou o cargo de governador-geral, que é entregue a

Tomé de Sousa...

Até 1530 a intervenção de Portugal resumiu-se ao envio de

algumas esquadras para verificação da costa, à exploração

comercial do pau-brasil.

Alguns historiadores situam o início da colonização por volta

de 1530, quando começou a cultura da cana-de-açúcar

e a instalação de engenhos para a fabricação do açúcar.

Mas a implantação deste esquema exigia atividades

complementares, secundárias porém fundamentais para a produção

açucareira como: a pecuária e a agricultura de subsistência.

Para isso era necessário fazer uma ocupação das terras e

colocar lá colonos vindos de Portugal ou de outros países.

A cultura do açúcar incidiu sobre o início do século XVII, mas influenciou

o Brasil durante quatro séculos.

Até às grandes descobertas dos povos ibéricos, o açúcar era

considerado um produto de farmácia, muito caro, ao alcance de poucos

e era sempre um presente oferecido em quantidades muito pequenas e

aos nobres ou aos burgueses endinheirados.

Já no século XV Portugal obtinha o açúcar de canaviais plantados

na Ilha da Madeira, Açores, São Tomé.

A sua procura pela Europa foi o fator que estimulou a ocupação da

costa brasileira e a imediata criação de áreas produtoras,

inicialmente situadas na Baía e em Pernambuco.

As mudas de cana – de - açúcar vieram da Madeira com as

primeiras expedições e se espalharam pelo litoral.

Plantou-se cana de açúcar em todas as capitanias do Brasil

e, é por aqui que irá começar o 2º império.