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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
A inserção dos jogos na prática educativa não é preferencial da nova era tecnológica em que
vivemos, visto que eles já eram usados em sala de aula muito antes que as novas tecnologias digitais
adentrassem aos portões da escola.
Portanto, com o advir do mundo virtual, os jogos digitais passaram a ser um item de grande
ajuda com relação à Educação, haja vista que os estudantes passam mais tempo conectados a algum
dispositivo digital.
Este estudo, tem por objetivo observar se os jogos digitais ajudam a aprender outros idiomas e
constatar se esta ferramenta se enquadra na modalidade de ensinar a distância.
Após analisar os questionamentos, buscar-se-á concluir as possibilidades de diálogo entre os
jogos digitais e o ensino de idiomas, assim como reconhecer se esta forma de aprender pode ser
considerada como uma modalidade do ensino à distância. É uma pesquisa quantitativa apoiada nas
contribuições de Kenski (2007), Mattar (2011) e Tori (2010).
TÍTULO
OS JOGOS DIGITAIS E O ENSINO DE IDIOMAS: DIALOGANDO COM AS POSSIBILIDADES
NOME E INSTITUIÇÃO DA AUTORA
Elaine Teixeira da Silva (UCAM)
IV Colóquio Interdisciplinar de
Cognição e Linguagem:
educação, trabalho e identidade
METODOLOGIA
Para tais proposições, formulou-se um questionário através do Google Drive, e em seguida o
mesmo foi compartilhado na rede social Facebook.
Os participantes responderam a quatro perguntas relacionadas ao uso dos jogos digitais como
suporte para o ensino de idiomas, sendo que as duas perguntas iniciais estão relacionadas à
utilização dos jogos digitais como ferramenta para aprender outra(s) língua(s).
De acordo com Mendes (2011), os alunos que são da nova geração, a dos games, e independente
da idade, interagem constantemente e simultaneamente com as ferramentas digitais e possuem
melhor desempenho na aquisição de conhecimento. Sendo assim, o jogo como objeto de
aprendizagem, converte-se em ferramenta auxiliadora para a aquisição de idiomas. Este objeto de
aprendizagem corrobora com o parecer de Tori (2010), pois para o autor este processo de aprender
através do jogo “é um excelente meio para aumentar as sensações de presença e de aproximação via
interatividade” ( TORI, 2010, p. 186).
A terceira pergunta relaciona-se a aprendizagem sem a mediação do professor por meio dos
jogos sendo que este modo de ensino pode ser considerado uma modalidade do Ensino a Distância,
já que o uso de jogos tem sido muito usado pelas Instituições de EaD (MATTAR, 2011).
Na quarta e última pergunta o entrevistado respondeu se os jogos digitais podem auxiliar o
ensino presencial, levando em consideração que por meio do avanço tecnológico o processo de
aprender e ensinar também necessita de novos procedimentos, e a sala de aula encontra novos
parceiros para este fim (KENSKI, 2007).
Desta forma, verificar-se-á por meio das proposições, respostas que comprovem as afirmativas
dos autores citados acima.
REFERÊNCIAS
MATTAR João. Guia de educação a distância. São Paulo:Cengage Learning. Portal Educação, 2011.
MENDES, Thiago G. Jogos digitais como objeto de aprendizagem: apontamentos para uma metodologia de
desenvolvimentos. Disponível em
<http://www.sbgames.org/sbgames2011/proceedings/sbgames/papers/art/full/92067.pdf> Acessado em 24 out.
2014.
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. Campinas, SP: Papirus, 2007.
TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e
aprendizagem.São Paulo:Editora Senac São Paulo, 2010.
RESULTADOS
Gráfico 1 – Respostas dos respondentes
Fonte: Pesquisa
Este parecer, assevera com o que Tori (2010) defende, que os estudantes podem aprender
significativamente por meio dos jogos digitais, pois games ajudam a motivar, envolver e a
desenvolver habilidades que o ajudarão na resolução de problemas.
Para a terceira pergunta, 68% dos entrevistados responderam que este método de ensino pode
ser considerado como uma modalidade de ensino à distância, ou seja, sem a mediação direta do
professor, pois o jogo como objeto de aprendizagem “redesenha a sala de aula em um novo
ambiente virtual de aprendizagem” (KENSKI, 2007, p. 93).
Na quarta e última pergunta, 58% dos entrevistados responderam afirmativamente que os jogos
digitais podem auxiliar o ensino presencial, como Tori (2010) afirma, docentes e discentes “estão
descobrindo que os recursos virtuais podem ser um excelente suporte às atividades presenciais”
(TORI, 2010, p. 28). Estas análises estão comprovadas como mostra o gráfico 2.
Gráfico 2 - Respostas dos respondentes
Fonte: Pesquisa
CONCLUSÃO
Após analisar os gráficos, conclui-se que as possibilidades de aprender idiomas através dos
jogos digitais são possíveis, e que aliadas ao ensino presencial podem contribuir no processo de
ensino/aprendizagem.
Constatou-se que, esta forma de aprender pode ser considerada uma modalidade da EaD, pois o
aluno consegue adquirir o aprendizado por meio da interação ou mesmo sozinho, e apesar da
ausência física do professor é possível a aquisição de outro(s) idioma(s).
Portanto, pretende-se com este estudo dar continuidade a investigação sobre a inserção dos
jogos digitais na Educação como ferramentas no processo de ensinar/aprender idiomas.
Explorar como os jogos podem contribuir com a Educação faz-se necessário nos dias atuais,
pois as tecnologias interativas fazem parte do universo de nossos alunos, e aliá-las ao processo de
ensino torna prazeroso o ato de aprender.
Ao analisar as primeiras perguntas, observou-se que 93% dos entrevistados responderam a
primeira pergunta, afirmando acreditarem que os jogos digitais podem ajudar a adquirir outros
idiomas, e 59% já fez ou faz uso dos jogos digitais para aprender idiomas, como mostra o gráfico 1.