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PERSPECTIVA (INTER)CULTURAL PERSPECTIVA (INTER)CULTURAL: ensinar e aprender inglês sob a dimensão da língua e linguagem Alexandre Alexandre Gouveia Gouveia Orientação: Renata de Souza Gomes Orientação: Renata de Souza Gomes São Paulo São Paulo 2015 2015 PÓS-GRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

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Page 1: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

PERSPECTIVA (INTER)CULTURALPERSPECTIVA (INTER)CULTURAL:ensinar e aprender inglês sob a dimensão da língua e linguagem

AlexandreAlexandre Gouveia Gouveia

Orientação: Renata de Souza GomesOrientação: Renata de Souza Gomes

São PauloSão Paulo

20152015

PÓS-GRADUAÇÃOPÓS-GRADUAÇÃOENSINO DE LÍNGUA INGLESAENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Page 2: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

JUSTIFICATIVAJUSTIFICATIVAObservações sobre os comportamentos dos alunos Observações sobre os comportamentos dos alunos durante o exercício didático numa EE de São Paulodurante o exercício didático numa EE de São Paulo

PROBLEMAPROBLEMAComo os aspectos culturais alteram o aprendizado da Como os aspectos culturais alteram o aprendizado da

LELE ??

OBJETIVO ESPECÍFICOOBJETIVO ESPECÍFICOAnálise de dados obtidos com estudantes e professores Análise de dados obtidos com estudantes e professores

da escola justificada.da escola justificada.

METODOLOGIAMETODOLOGIAPura, bibliográfica + Estudo pilotoPura, bibliográfica + Estudo piloto

Page 3: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

UMA METÁFORA REFERENCIALUMA METÁFORA REFERENCIAL(( by by John AireyJohn Airey ))

  Todos as manhãs um rato acordava com fome,Todos as manhãs um rato acordava com fome,

e do buraco avistava o queijo lá fora.e do buraco avistava o queijo lá fora.Porém, sempre ouvia ‘Porém, sempre ouvia ‘MIAOW’MIAOW’

e suspeitava dum “gato”:e suspeitava dum “gato”:nunca se atreveu a sair.nunca se atreveu a sair.

Certo dia, ele ouviu um som distinto: ‘Certo dia, ele ouviu um som distinto: ‘WOOF, WOOFWOOF, WOOF’.’.Sentindo-se seguro, saiu correndo em direção ao queijo.Sentindo-se seguro, saiu correndo em direção ao queijo.

Então o gato o capturou, e disse:Então o gato o capturou, e disse:

‘You see! That’s the benefit of learning a second language!’  

PREISLER, PREISLER, et alii:et alii: The Relationship between Teaching Language and Student Learning in Swedish University PhysicsThe Relationship between Teaching Language and Student Learning in Swedish University Physics

Page 4: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

Quem não conhece nenhuma língua estrangeira,Quem não conhece nenhuma língua estrangeira,não conhece integralmente a sua prnão conhece integralmente a sua próópria língua.pria língua.

Johann GOETHE

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CULTURACULTURA

KULTUR termo germânico

( aspectos do espírito de um povo )

É uma lente através da qual o homemÉ uma lente através da qual o homempercebe o mundo.percebe o mundo.

RuthRuth BENEDICTBENEDICT ((apudapud. . LARAIA, p.67 )LARAIA, p.67 )

Logo,Logo,““Cultura são diferenças”.”.

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CULTURA CULTURA == LÍNGUA LÍNGUA

AA l lííngua ngua éé o legado para o o legado para o restante da humanidade.restante da humanidade.Uma vez perdida, jamais Uma vez perdida, jamais poderpoderáá ser recapturada. ser recapturada.

David David CRYSTALCRYSTAL

Não é exagero dizer que um Não é exagero dizer que um chimpanzé mantido na chimpanzé mantido na

solidão não é um chimpanzé solidão não é um chimpanzé de verdade.de verdade.

Wolfgang KOHLERUm dos principais teóricos da Psicologia de Um dos principais teóricos da Psicologia de GestaltGestalt

Page 7: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

AUTONOMIA AUTONOMIA dada LÍNGUA LÍNGUA

A LÍNGUA NÃO ASSEGURA O ENTENDIMENTO ENTRE OS HOMENS.O dialogismo se estabelece por empatia O dialogismo se estabelece por empatia simbológica / cultural. / cultural.

Tieko (Rinko Kikuchi), surda-muda, mostra seu nome escrito na mão. – [filme “Babel”]

Page 8: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

CENTRO OPERACIONAL DO IDIOMACENTRO OPERACIONAL DO IDIOMA( tendência ao controle cultural e manipulação )( tendência ao controle cultural e manipulação )

Sempre que você ensina uma língua, ensina também um Sempre que você ensina uma língua, ensina também um sistema complexo de costumes, valores, e modos de sistema complexo de costumes, valores, e modos de

pensar, sentir, e agir.pensar, sentir, e agir.Douglas Douglas BROWNBROWN (2001, p.64) (2001, p.64)

Page 9: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

… … NESSE PROCESSO …NESSE PROCESSO …

Nenhum idioma se torna global devido ao seu Nenhum idioma se torna global devido ao seu vocabulário, ou por ter sido um veículo literário no vocabulário, ou por ter sido um veículo literário no

passado, ou por ter se associado a uma grande cultura passado, ou por ter se associado a uma grande cultura / religião./ religião.

O Latim e o Francês tiveram seus tempos de fama O Latim e o Francês tiveram seus tempos de fama internacional, assim como o Grego e o Árabe.internacional, assim como o Grego e o Árabe.

Uma língua se torna internacional por uma razão mestra:Uma língua se torna internacional por uma razão mestra:o o poder de seu povo – especialmente – especialmente

o poder político e militar.o poder político e militar.DavidDavid CRYSTAL CRYSTAL

(2003, p.8-9)(2003, p.8-9)

Page 10: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

LÍNGUA LÍNGUA ee LINGUAGEM LINGUAGEM: luz & sombra: luz & sombra““Todo indivíduo é beneficiárioTodo indivíduo é beneficiário

e vítima da tradição linguística e vítima da tradição linguística em que foi educado”.em que foi educado”.

BENEFICIÁRIOBENEFICIÁRIO: a linguagem dá acesso aos registros acumulados.: a linguagem dá acesso aos registros acumulados.VÍTIMAVÍTIMA: ela o faz crer que a percepção reduzida é a única percepção.: ela o faz crer que a percepção reduzida é a única percepção.

““Aquilo que é chamado de... ‘este mundo’ é o universo Aquilo que é chamado de... ‘este mundo’ é o universo da percepção reduzida, como se tivesse sido da percepção reduzida, como se tivesse sido

petrificado pela linguagem”.petrificado pela linguagem”.((apud.apud. CLAXTON, 1995, p. CLAXTON, 1995, p. 107)107)

Aldous Aldous HUXLEYHUXLEY

Page 11: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

INDIVÍDUOS PODEM SERINDIVÍDUOS PODEM SERVITIMADOS por ESTÍMULOS AMBIENTAISVITIMADOS por ESTÍMULOS AMBIENTAIS( língua, ideologia, religião, propagandas, bens etc )( língua, ideologia, religião, propagandas, bens etc )

FredericFrederic SKINNER, da Escola Behaviorista, definiu o SKINNER, da Escola Behaviorista, definiu o Condicionamento OperanteCondicionamento Operante, na qual um estímulo , na qual um estímulo condiciona uma resposta (S > R).condiciona uma resposta (S > R).

O experimento é aplicado com grande sucesso nas O experimento é aplicado com grande sucesso nas agências educacionais e em muitas variáveis sociais, agências educacionais e em muitas variáveis sociais, com reforços geralmente com reforços geralmente econômicoseconômicos ou ou ideológicosideológicos..

((inin: SMITH, 2010, p.84-88): SMITH, 2010, p.84-88)

Page 12: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

Condicionamento OperanteCondicionamento Operante: formação e expansão dum : formação e expansão dum conceito ideológico/cultural. O líder manipula as massas conceito ideológico/cultural. O líder manipula as massas

através de através de estímulo simbólicoestímulo simbólico.. [filme “A Onda”][filme “A Onda”]

Muitas vezes somos levados por uma “Onda”.Aprendemos e ensinamos um idioma, influenciados por uma resposta

que ele propicia: poder, lucro, promoções...

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LINGUAGEM e ANTROPOLOGIALINGUAGEM e ANTROPOLOGIA

““Toda sociedade, como diz Sam Keen, aceita como Toda sociedade, como diz Sam Keen, aceita como guias verdadeiros e válidos para a ação, uma vasta guias verdadeiros e válidos para a ação, uma vasta gama de crenças e pressuposições que, ‘gama de crenças e pressuposições que, ‘de forade fora’, ’, seriam consideradas altamente questionáveis.seriam consideradas altamente questionáveis.

Podemos ver com muita clareza – na história, em Podemos ver com muita clareza – na história, em outras culturas – o outras culturas – o poder do pensamento para poder do pensamento para moldar vidas e comunidadesmoldar vidas e comunidades..

E aquilo que vemos geralmente parece, com a E aquilo que vemos geralmente parece, com a sabedoria da perspicácia, absurdo. Lutaram e sabedoria da perspicácia, absurdo. Lutaram e morreram por causas que hoje parecem banais ou morreram por causas que hoje parecem banais ou bizarras”.bizarras”.

Guy Guy CLAXTONCLAXTON (1995, p.215) (1995, p.215)

Sam KEEN, American philosopher

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CAMPOS de PERCEPÇÃOCAMPOS de PERCEPÇÃOphysicist physicist Ward GoodenoughWard Goodenough

ASPECTOS VÍSIVEISLÍNGUA

culinária, religião, vestimentas

música, dança, manifestações culturais

ASPECTOS INVÍSIVEIS

VALORES e CRENÇAS

comportamento, hábitos, práticas coletivas

compreensão do mundo

pensamento metafórico

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CULTURA = modus vivendi = ETNIAFATORES VISÍVEIS SÃO A PONTA DO ICEBERG (GOODENOUGH, 1971)

ETNIAS DÍSPARES: Comunidade Gimi em Nova GuinéETNIAS DÍSPARES: Comunidade Gimi em Nova GuinéSamantha (ao centro) participa da dança da fertilidade à iniciação nupcial.Samantha (ao centro) participa da dança da fertilidade à iniciação nupcial.

[National Geographic, 1977[National Geographic, 1977]]

Page 16: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

LÍNGUA LÍNGUA XX LINGUAGEM LINGUAGEMparadoxos conceituaisparadoxos conceituais

A validade entre o que é A validade entre o que é realreal e e ilusórioilusório registra registrauma distinção clara entreuma distinção clara entre

o pensamento sobre uma teoriao pensamento sobre uma teoriae a mesma teoria diante de outras hipóteses.e a mesma teoria diante de outras hipóteses.

( há inúmeros exemplos em fenômenos metalinguíticos )( há inúmeros exemplos em fenômenos metalinguíticos )

Page 17: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

LÍNGUA LÍNGUA XX LINGUAGEM LINGUAGEMparadoxos conceituaisparadoxos conceituais

Num exemplo clássico, Carmichael, Hogan, e Walter Num exemplo clássico, Carmichael, Hogan, e Walter [1932] descobriram que rótulos verbais podem [1932] descobriram que rótulos verbais podem determinar a maneira como guardamos eventos para determinar a maneira como guardamos eventos para futuras chamadasfuturas chamadas..

Figuras foram expostas de modo rápido aos voluntários e, Figuras foram expostas de modo rápido aos voluntários e, após um intervalo, as figuras precisavam ser após um intervalo, as figuras precisavam ser reproduzidas segundo a palavra solicitada. reproduzidas segundo a palavra solicitada.

Embora cada imagem fosse a mesma, os desenhos Embora cada imagem fosse a mesma, os desenhos reproduzidos tendiam à determinação da palavra que a reproduzidos tendiam à determinação da palavra que a acompanhava:acompanhava:

((apudapud. BROWN, 2000, p.197). BROWN, 2000, p.197)

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FORMAÇÃO de CONCEITOSFORMAÇÃO de CONCEITOSCarmichael, Hogan, e WalterCarmichael, Hogan, e Walter

A primeira figura é desenhada com

associação à palavra“ÓCULOS”

E quando associada à palavra

“HALTERE”...

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(PRÉPRÉ)CONCEITO, ESTEREÓTIPOS, CHOQUE CULTURALCONCEITO, ESTEREÓTIPOS, CHOQUE CULTURAL““EUA é um país de Primeiro Mundo,

logo, os americanos têm alto nível educacional.”.”

Situação didática: professor tenta ministrar aula de música numa das Situação didática: professor tenta ministrar aula de música numa das escolas mais violentas dos EUA, Abraham Lincoln – Philadelphia.escolas mais violentas dos EUA, Abraham Lincoln – Philadelphia.

[filme “Class of 1984”][filme “Class of 1984”]

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CHOQUE CULTURALCHOQUE CULTURAL

É desencadeado pela ansiedade resultante da É desencadeado pela ansiedade resultante da perdaperda de todos os nossos sinais e símbolos de de todos os nossos sinais e símbolos de intercurso social.intercurso social.

KalervoKalervo OBERGOBERG (1960, p.177-182) (1960, p.177-182)

Existem “três explanações causais básicas:Existem “três explanações causais básicas:((11) a ) a perdaperda dos estímulos familiares; dos estímulos familiares;((22) o desarranjo das comunicações interpessoais;) o desarranjo das comunicações interpessoais;((33) a crise de identidade”.) a crise de identidade”.

Gary R. Gary R. WEAVERWEAVER (1994, p.169-189) (1994, p.169-189)

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ENCONTRO de CULTURASENCONTRO de CULTURAS( estágios e reações )( estágios e reações )

11oo Aproximação. Aproximação. ((a complexidade dos processos é subestimada) {) {consternação e/ou raiva}}22oo Percepção das disparidades. Percepção das disparidades. {{saudade}}33oo Polarização: “nós” e “eles”. Polarização: “nós” e “eles”. {{medo / desespero}44oo As diferenças são superdimensionadas, As diferenças são superdimensionadas, estereotipadas e avaliadas. estereotipadas e avaliadas. {{reorganização}

Betania TanureBetania Tanure BARROSBARROS (2001, p.103-123) (2001, p.103-123)

Page 22: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

INTERCULTURALIDADEINTERCULTURALIDADEBennett conceituou “Bennett conceituou “Comunicação Intercultural”” ((apud. CANTONI, 2005). CANTONI, 2005)

Byram definiu “Byram definiu “Competência Comunicativa Intercultural”” (1997)(1997)

BANGKOK, Tailândia _ BANGKOK, Tailândia _ 18701870 [filme [filme ““Anna e o ReiAnna e o Rei””]]

Page 23: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

ESTUDO PILOTO 1ESTUDO PILOTO 1EE de Itapecerica da Serra, São PauloEE de Itapecerica da Serra, São Paulo

Dados coletados com 144 alunosDados coletados com 144 alunosQual aspecto poderá causar maior choque cultural?

Os dados (em%) sugerem a ideia preconcebida de que“Sabendo falar a Língua Estrangeira, a pessoa estará livre do choque cultural.”,

conceito pré-estabelecido e equivocado segundo os estágios de adaptação (BARROS, 2001).

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TEORIA DO APEGOTEORIA DO APEGO

Ainsworth & Bowlby (1992), influenciados pelas Ainsworth & Bowlby (1992), influenciados pelas teorias freudianas, mostraram que a reação humana teorias freudianas, mostraram que a reação humana frente a qualquer nova cultura está vinculada à frente a qualquer nova cultura está vinculada à privação materna.privação materna.

( ( perdaperda do que é familiar ) do que é familiar )

Segundo essa Teoria, Barros (2003, p.17-49) alude Segundo essa Teoria, Barros (2003, p.17-49) alude que o último estágio de convivência é crucial:que o último estágio de convivência é crucial:

o indivíduo progride em sua adaptação o indivíduo progride em sua adaptação interna/externainterna/externa

( ( ou ou ))abandona definitivamente o grupoabandona definitivamente o grupo..

Page 25: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

ESTUDO PILOTO 2ESTUDO PILOTO 2Fundamentado na Teoria do Apego, eliminamos ‘Religião’ e ‘Meio ambiente’, e Fundamentado na Teoria do Apego, eliminamos ‘Religião’ e ‘Meio ambiente’, e

em seus lugares escrevemos ‘Terra natal, Família’ e ‘Falta de perspectiva’em seus lugares escrevemos ‘Terra natal, Família’ e ‘Falta de perspectiva’ ::Por força maior, você tem de imigrar para Taiwan, e lá residir

por dois anos. O que lhe causaria maior choque cultural?

HHáá uma rejei uma rejeiçção unânime ao item ão unânime ao item ‘‘falta de perspectivafalta de perspectiva’’, que indica aversão ao medo, , que indica aversão ao medo, conforme o 3conforme o 3ºº est estáágio de adaptagio de adaptaçção, por Barros (2001).ão, por Barros (2001).

Esta opEsta opçção reforão reforçça a validade das demais alternativas.a a validade das demais alternativas.

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CONSIDERAÇÕES FINAISCONSIDERAÇÕES FINAIS

Os aspectos culturais alteram o aprendizado numa LE na Os aspectos culturais alteram o aprendizado numa LE na medida que suas características invisíveis são medida que suas características invisíveis são inconscientesinconscientes ao aprendiz (GOODENOUGH, 1971), e/ou ao aprendiz (GOODENOUGH, 1971), e/ou rejeitadosrejeitados durante os quatro estágios da Teoria do durante os quatro estágios da Teoria do Apego (BARROS, 2003).Apego (BARROS, 2003).

O ensino da EFL implica na presença de O ensino da EFL implica na presença de choque culturalchoque cultural em diversos estágios de adaptação ao intercurso da em diversos estágios de adaptação ao intercurso da língua, no qual língua, no qual o idioma ‘alien’ é estereotipadoo idioma ‘alien’ é estereotipado (Stevick, (Stevick, apudapud. BROWN, 2000).. BROWN, 2000).

Page 27: Perspectiva (inter)cultural --- pós-graduação na Bridge

REFERÊNCIASREFERÊNCIASAINSWORTH, M. D. S., & BOWLBY, J. An ethological approach to personality development. American Psychologist,

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LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, [1932], 2001.OBERG, Kalervo. Cultural shock: adjustment to new cultural environments, Practical Anthropology 7: 1960.PREISLER, Bent; KLITGARD, I.; FABRICIUS, A.H. Learning in the international university: from english uniformity

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communication and conflict: readings in intercultural relations. Needham Heights, MA: Ginn Press, 1994. 

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Perspectiva (Inter)cultural:

ensinar e aprender inglês sob a dimensão da língua e linguagem

SINTONIA DE CULTURAS/ETNIAS DÍSPARES: (Cathy, herdeira + SINTONIA DE CULTURAS/ETNIAS DÍSPARES: (Cathy, herdeira + HeathcliffHeathcliff, cigano , cigano órfão)órfão)

[filme “[filme “Wuthering HeightsWuthering Heights””, , BRONTBRONTËË, Emily], Emily]