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Introdução Neste trabalho aprenderemos mais sobre: o conceito, classificação , propriedades dos plásticos, exemplos com aplicações no cotidiano, problemas ambientais ocasionados pelos plásticos e sobre a reciclagem de cada tipo de plástico . Quando lemos ou ouvimos a palavra embalagem, umas das primeiras imagens que vem à nossa mente é o plástico. A influência do plástico é tão grande em nossas vidas, que às vezes acaba passando despercebido. Além de ser transparente, prático e leve, ele está presente em quase todos os setores da economia. Vale ressaltar que ele não representa somente as sacolas plásticas, mas também as embalagens dos alimentos, a garrafa do refrigerante, o pote do sorvete, os óculos, os computadores, os automóveis, a calculadora, dentre outros inúmeros produtos. Quando conhecemos sua importância, vemos o quanto este material é importante para nossa sobrevivência. Quando você conhece a importância de algo, você dá valor a isto. E quando você dá valor, você preserva. Preservar é ter a consciência de: o que você tem ou adquiriu pode em algum momento salvar a humanidade.

Plasticos

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Page 1: Plasticos

Introdução

Neste trabalho aprenderemos mais sobre: o conceito, classificação ,

propriedades dos plásticos, exemplos com aplicações no cotidiano, problemas

ambientais ocasionados pelos plásticos e sobre a reciclagem de cada tipo de

plástico

. Quando lemos ou ouvimos a palavra embalagem, umas das primeiras

imagens que vem à nossa mente é o plástico.

A influência do plástico é tão grande em nossas vidas, que às vezes

acaba passando despercebido. Além de ser transparente, prático e leve, ele

está presente em quase todos os setores da economia. Vale ressaltar que ele

não representa somente as sacolas plásticas, mas também as embalagens dos

alimentos, a garrafa do refrigerante, o pote do sorvete, os óculos, os

computadores, os automóveis, a calculadora, dentre outros inúmeros produtos.

Quando conhecemos sua importância, vemos o quanto este material é

importante para nossa sobrevivência.

Quando você conhece a importância de algo, você dá valor a isto. E

quando você dá valor, você preserva. Preservar é ter a consciência de: o que

você tem ou adquiriu pode em algum momento salvar a humanidade.

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Um Pouco Mais Sobre O Plastico

Só no século 20 as pesquisas pioneiras iniciadas no século anterior passaram

a suprir a indústria com uma variedade de materiais sintéticos que receberam o

nome de polímeros e ficaram universalmente conhecidos como plásticos. O

nome polímero vem do grego, poli = muitas, mero = partes. Polímero, portanto,

é a união de muitas partes. A parte fundamental constitutiva de um polímero é

chamada de monômero, também do grego, mono = um.

Um grande marco na história da indústria de plásticos foi a descoberta do

processo de vulcanização da borracha em 1839 (a partir do látex, um polímero

natural, que já era largamente empregado) pela Goodyear. O próximo grande

passo foi a nitração da celulose, resultando na nitrocelulose, produto

comercializado primeiramente por Hyatt, em 1870. De seu produto foi obtido o

celulóide, alavancando a indústria cinematográfica. Em 1865 foi descoberto o

processo de acetilação da celulose, resultando em produtos comerciais de

grande uso no início deste século, como fibras de rayon, celofane, entre outros.

Entretanto, o primeiro polímero puramente sintético somente surgiu em 1907;

resinas de fenol-formaldeído foram produzidas por Baekeland – entre elas, o

primeiro polímero sintético de uso comercial: o “Bakelite”. Desde então, a

indústria e o uso de polímeros não para de crescer.

Hoje, mesmo roupas e demais vestimentas são feitas com fibras poliméricas

sintéticas. Roupas especiais, como o uniforme de astronautas, vestes dos

corredores de fórmula 1, e roupas de mergulho submarino também são

produzidas com polímeros especiais, que possuem as propriedades desejadas,

em cada caso.

Os polímeros são compostos químicos de elevada massa molecular,

resultantes de reações químicas de polimerização.

Tratam-se de macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais

menores (os monómeros). O número de unidades estruturais repetidas numa

macromolécula é chamado grau de polimerização. Em geral, os polímeros

contêm os mesmos elementos nas mesmas proporções relativas que seus

monômeros, mas em maior quantidade absoluta.

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Uma das principais e mais importantes características dos polímeros são as

mecânicas. Segundo ela os polímeros podem ser divididos em termoplásticos,

termoendurecíveis (termofixos) e elastômeros (borrachas).

Termoplásticos

Termoplástico é um dos tipos de plásticos mais encontrados no mercado. Pode

ser fundido diversas vezes, alguns podem até dissolver-se em vários solventes.

Logo, sua reciclagem é possível, característica bastante desejável atualmente.

Termorrígidos (Termofixos)

São rígidos e frágeis, sendo muito estáveis a variações de temperatura. Uma

vez prontos, não mais se fundem. O aquecimento do polímero acabado

promove decomposição do material antes de sua fusão, tornando sua

reciclagem complicada.

Elastômeros (Borrachas)

Classe intermediária entre os termoplásticos e os termorrígidos: não são

fusíveis, mas apresentam alta elasticidade, não sendo rígidos como os

termofixos. Reciclagem complicada pela incapacidade de fusão.

Diferentes Tipos de Plásticos

PEAD - Polietileno de Alta Densidade, PEBD - Polietileno de Baixa Densidade,

PU – Poliuretano, PVC – Policloreto de vinila ou cloreto de polivinila, PS –

Poliestireno, PP – Polipropileno, Polietileno Tereftalato (PET),

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PEAD

incolor e opaco

alta rigidez e resistência

tampas, vasilhames e frascos em geral

PEBD

incolor, translúcido ou opaco

alta flexibilidade e boa resistência

mecânica

utensílios domésticos, sacos e frascos flexíveis

PP

incolor e opaco

boa resistência a choques e alta resistência química

para-choques de carros, garrafas e pacotes

PS

incolor e transparente.

grande rigidez, baixa resistência a

choques e riscos, transparência.

utensílios domésticos rígidos,

brinquedos, indústria e electrónica.

PVC

incolor e transparente

flexibilidade com adição de modificadores e alta resistência à chama

tubos rígidos água/esgotos, tubos flexíveis e cortinas

PET

incolor, transparente ou opaco

alta resistência mecânica e química, transparência

Fibras têxteis, frascos de refrigerante e mantas de impermeabilização

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PU

Flexibilidade, leveza,

resistência à abrasão, possibilidade de design diferenciado.

Espumas macias para colchões e estofados, espumas rígidas, solados

de calçados, interruptores, pratos, travessas, cinzeiros, telefones,

Problemas ambientais

Os problemas ambientais causados pelo plástico têm sido fortemente

debatidos por especialistas e consumidores em todo o mundo. Mas uma

vertente desse problema não recebe a atenção devida: os danos sociais

causados pelo material, especialmente aos mais pobres.

As consequências negativas do plástico se fazem presentes em todas as

etapas - desde a produção até o descarte final.

Ao final do ciclo de vida, até mesmo o produto plástico que vai para a

reciclagem prejudica as camadas sociais mais baixas ao ser enviado para

países em desenvolvimento e incinerado, liberando substâncias tóxicas

altamente nocivas à saúde humana.

Não temos recursos descartáveis. Não temos espécies descartáveis.

Não temos pessoas descartáveis. Não temos um planeta descartável, tudo é

precioso.

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Os sacos de plástico não são formas de transporte inócuas para o

ambiente por dois motivos essenciais: o elevado número de sacos produzidos

por ano (cerca de 150 por pessoa por ano) e a natureza não biodegradável do

plástico com que são produzidos. Além disso, a manufatura do polietileno faz-

se a partir de combustíveis fósseis e acarreta a emissão de gases poluentes.

Calcula-se que cerca de 90% dos sacos de plástico acabam a sua vida

em lixeiras, ou como resíduos ou como contentores de desperdícios. Este

número pode parecer assustador mas na verdade estes objetos ocupam

apenas cerca de 0,3% do volume acumulado nas lixeiras. Mesmo assim, dada

a sua extrema leveza, se não forem bem acondicionados os sacos de plástico

têm a tendência de voar e espalhar-se pelo meio ambiente. Esta situação pode

provocar outros tipos de poluição, que por exemplo na China ganhou o nome

de poluição branca.

Nos países menos desenvolvidos, onde não existem métodos eficazes

de recolha e acondicionamento de resíduos, os sacos de plástico são quase

totalmente abandonados depois do uso e acabam invariavelmente nos cursos

de água.

Quase todos os sacos de plástico não acondicionados em lixeiras acabam,

mais cedo ou mais tarde, por chegar aos rios e aos oceanos. Os ambientalistas

chamam a atenção há vários anos para este problema e citam o fato de

milhares de baleias, golfinhos, tartarugas-marinhas e aves marinhas morrerem

anualmente asfixiadas por sacos de plástico. O caso mais dramático ocorreu

em 2002, quando uma baleia anã deu à costa da Normandia com cerca de 800

kg de sacos de plástico encravados no estômago.

Reciclagem

O lixo brasileiro contém de 5 a 10% de plásticos, conforme o local. São

materiais que, como o vidro, ocupam um considerável espaço no meio

ambiente. O ideal: serem recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do

petróleo, produto importado (60% do total no Brasil). A reciclagem do plástico

exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário.

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Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos

empecilhos é a grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas

seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado.

Os plásticos recicláveis

são: potes de todos os tipos,

sacos de supermercados,

embalagens para alimentos,

vasilhas, recipientes e artigos

domésticos, tubulações e garrafas

de PET, que convertida em

grânulos é usada para a fabricação

de cordas, fios de costura, cerdas

de vasouras e escovas.

Os não recicláveis são:

cabos de panela, botões de rádio,

pratos, canetas, bijuterias,

espuma, embalagens a vácuo,

fraldas descartáveis.

A fabricação de plástico

reciclado economiza 70% de

energia, considerando todo o

processo desde a exploração da matéria-prima primária até a formação do

produto final. Além disso, se o produto descartado permanecesse no meio

ambiente, poderia estar causando maior poluição. Isso pode ser entendido

como uma alternativa para as oscilações do mercado abastecedor e também

como preservação dos recursos naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os

custos das matérias primas. O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto

nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados.

O plástico reciclado pode ser utilizado para fabricação de:

garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos;

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baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de

injeção;

"madeira - plástica";

cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com

fibras;

sacolas e outros tipos de filmes;

painéis para a construção civil.

Reciclagem Química

A reciclagem química re-processa plásticos, transformando-os em

petroquímicos básicos que servem como matéria-prima em refinarias ou

centrais petroquímicas. Seu objetivo é a recuperação dos componentes

químicos individuais para reutilizá-los como produtos químicos ou para a

produção de novos plásticos.

Os novos processos desenvolvidos de reciclagem química permitem a

reciclagem de misturas de plásticos diferentes, com aceitação de determinado

grau de contaminantes como, por exemplo, tintas, papéis, entre outros

materiais.

RECICLAGEM ENERGÉTICA

Ele é queimado liberando um calor muito forte (superior ao do carvão e próximo

ao produzido pelo óleo combustível) que é aproveitado na forma de energia.

RECICLAGEM MECÂNICA

No Brasil, é a mais utilizada; é mais barata e mantém uma boa qualidade do

produto: Para facilitar a separação dos materiais plásticos para a reciclagem,

foram estabelecidos códigos para diferenciar cada tipo.

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Conclusão

Há pouco mais de 60 anos, as seringas eram de vidro, os potes de

porcelana e os para-choques de ferro. A descoberta de um material inerte,

resistente e barato transformou o mundo rapidamente. O Plástico Deu Forma a

eletrônicos, embalagens e objetos de todo tipo. Só no ano passado, 5 milhões

de toneladas de plástico foram produzidos no país. Boa parte dura poucos

segundos em nossas mãos – e de lá vai para a lixeira. É por isso (e também

por durar até 400 anos na natureza) que o plástico passou a vilão ecológico. É

dele a culpa pelos bueiros entupidos, pela morte de animais selvagens e pelo

acúmulo de resíduos sólidos em lixões. Mas sem exagero – e com boa dose de

reciclagem – dá para conviver com ele sem prejudicar a natureza.

Não há como viver sem plástico mais se formos diminuindo

gradativamente, e reciclar os polímeros já presentes no mundo, seremos

capazes de um dia chegarmos perto de retirar isso que tanto nus ajuda

individualmente e nus prejudica tanto a nível biológico.