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Génese Formam-se a altas profundidades e tem- peraturas, pela acumulação de cristais no fundo da câmara magmática, raramente constituem líquidos e, portanto, não formam lavas típicas. As Rochas Ultramáficas formam-se por um fenómeno de diferenciação magmática. Esta rochas estão comummente associadas a uma estru- tura designada por Layering, em que cada Layer (camada) se distingue pela sua composição e / ou características texturais, sendo cada uma minera- logicamente uniformes e texturalmente homogé- neos. Estas rochas formam-se no manto, como se explica o seu aparecimento à superfície? Devido ao choque da placa oceânica com placa continental, a rochas do manto foram deslo- cadas para a superfície. Estas rochas são muito raras e, por isso, muito valiosas. Exemplos de Rochas Ultramáficas As rochas Ultramáficas são holomelanocratas (teor em minerais máficos >90%), por isso, apresentam um elevado índice de cor. A maioria destas rochas é ultrabásica (<45% SiO2). A escassez ou ausência de feldspatos é típica. Raramente são extrusivas. Rocha ígnea com- posta predominantemente por minerais ferromagnesianos como a Olivina, a Augite, a Hiperste- na. Apesar de muitas vezes ser ultrabásica (subsaturada em sílica), como Dunitos e Peri- dotitos, em certos casos a rocha ultramáfica pode ser básica a intermédia em termos de satu- ração em SiO 2 , como é o caso dos Piroxenitos monominerálicos. Rochas Ultramáficas Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Dunito Ultrabásico monominerálico, praticamente só formado por Olivina (> 90%), associado a Platina e Cromi- te. Existem em Bragança e Vinhais (Trás-os- Montes). Piroxenitos Constituídos essencialmente por piroxenas (>90%) e podem conter até 10% de feldspatos, normal- mente Plagioclases (Piroxenitos Plagioclásicos), fazendo, assim, a transição para os gabros. Existem Xenólitos deste Ultramafito em inclu- sões nas escoadas da Selvagem Grande, Madeira. Peridotitos Rocha ultramáfica sem feldspato, com olivina (Peridoto) e outros minerais ferromagnesianos, que podem ser Horneblenda (Peridotito horneblêndico), Piroxena (Peridotito piroxénico) ou estes dois em simultâneo (Peridotito piroxénico e Horneblêndico). Há Peridotitos no distrito de Bragança (Morais, Bragança e S.Paio). Fig. 6-Amostra de Piroxenito e lâmina delgada do mesmo. Fig. 5 - Amostra dum Dunito e lâmina delgada do mesmo. Cristiana Valente nº33708 Filipe Marinho nº33706 Tiago Silva nº 33696 Bibliografia: http://en.wikipedia.org/wiki/Layered_intrusion; http://www.whitman.edu/geology/winter/; http://www.rc.unesp.br/; http://en.wikipedia.org/wiki/Ultramafic_rock http://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha_ultrab%C3%A1sica Introdução às Rochas Ultramáficas Fig. 7-Amostra de Peridotito e lâmina delgada do mesmo. Fig.1 Fig.4- Classificação das Rochas Ígneas Ultramáficas, segundo Streckeisen. Alóctone intermédio Ofiólito Fig.3 - Grandes unidades estruturais do NE de Portugal. Fig.2Colisão entre placas

Poster de Petrologia Ígnea- Rochas Ultramáficas

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Poster de Petrologia Ígnea- Rochas Ultramáficas

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Page 1: Poster de Petrologia Ígnea- Rochas Ultramáficas

Génese

Formam-se a altas profundidades e tem-

peraturas, pela acumulação de cristais no fundo da

câmara magmática, raramente constituem líquidos

e, portanto, não formam lavas típicas.

As Rochas Ultramáficas formam-se por

um fenómeno de diferenciação magmática. Esta

rochas estão comummente associadas a uma estru-

tura designada por Layering, em que cada Layer

(camada) se distingue pela sua composição e / ou

características texturais, sendo cada uma minera-

logicamente uniformes e texturalmente homogé-

neos.

Estas rochas formam-se no manto, como

se explica o seu aparecimento à superfície?

Devido ao choque da placa oceânica com

placa continental, a rochas do manto foram deslo-

cadas para a superfície. Estas rochas são muito

raras e, por isso, muito valiosas.

Exemplos de Rochas Ultramáficas

As rochas Ultramáficas são holomelanocratas (teor em minerais máficos >90%), por

isso, apresentam um elevado índice de cor. A maioria destas rochas é ultrabásica (<45% SiO2).

A escassez ou ausência de feldspatos é típica. Raramente são extrusivas. Rocha ígnea com-

posta predominantemente por minerais ferromagnesianos como a Olivina, a Augite, a Hiperste-

na.

Apesar de muitas vezes ser ultrabásica (subsaturada em sílica), como Dunitos e Peri-

dotitos, em certos casos a rocha ultramáfica pode ser básica a intermédia em termos de satu-

ração em SiO2, como é o caso dos Piroxenitos monominerálicos.

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Dunito

Ultrabásico monominerálico, praticamente só

formado por Olivina (> 90%), associado a Platina e Cromi-

te.

Existem em Bragança e Vinhais (Trás-os-

Montes).

Piroxenitos

Constituídos essencialmente por piroxenas

(>90%) e podem conter até 10% de feldspatos, normal-

mente Plagioclases (Piroxenitos Plagioclásicos), fazendo,

assim, a transição para os gabros.

Existem Xenólitos deste Ultramafito em inclu-

sões nas escoadas da Selvagem Grande, Madeira.

Peridotitos Rocha ultramáfica sem feldspato, com olivina

(Peridoto) e outros minerais ferromagnesianos, que podem

ser Horneblenda (Peridotito horneblêndico), Piroxena

(Peridotito piroxénico) ou estes dois em simultâneo

(Peridotito piroxénico e Horneblêndico).

Há Peridotitos no distrito de Bragança (Morais,

Bragança e S.Paio).

Fig. 6-Amostra de Piroxenito e lâmina delgada do mesmo.

Fig. 5 - Amostra dum Dunito e lâmina delgada do mesmo.

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Bibliografia: http://en.wikipedia.org/wiki/Layered_intrusion; http://www.whitman.edu/geology/winter/; http://www.rc.unesp.br/; http://en.wikipedia.org/wiki/Ultramafic_rock http://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha_ultrab%C3%A1sica

Introdução às Rochas Ultramáficas

Fig. 7-Amostra de Peridotito e lâmina delgada do mesmo.

Fig.1

Fig.4- Classificação das Rochas Ígneas Ultramáficas, segundo Streckeisen.

Alóctone intermédio – Ofiólito

Fig.3 - Grandes unidades estruturais do NE de Portugal.

Fig.2—Colisão entre placas

Page 2: Poster de Petrologia Ígnea- Rochas Ultramáficas

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