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Novembro de 2010 Angra do Heroísmo Regina Gouveia Ciência e Poesia de mãos dadas

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Novembro de 2010 Angra do Heroísmo Regina Gouveia

Ciência e Poesia de mãos dadas

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DespertarO Sol acordou estremunhadoe virou-se para o outro lado.Ai que sono tão profundo…Precisava de acordar.Tratou de se espreguiçar,os olhitos esfregou,à pressa a cara lavoue nem sequer almoçouque já ia a hora tardianeste cantinho do mundoque tinha que alumiar.Assim que o sol despontou,um galo do seu poleirotratou logo de o saudarOra viva senhor Sol,có-có-ró-có-ró-có-col,passe bem o dia inteiro.

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Sol de InvernoO sol estava tão cansadoe viu mesmo ali ao lado,uma nuvem tão branquinha.Como foi que apareceuesta almofada fofinha?Vou dormir uma soneca.Um pastor olhou para o céu.Onde é que o sol se meteu?Preciso do calor seu,já não me basta a jaleca.

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Lua A lua no céu está tão redondinha,mas que maravilha…Apareceu além no cimo do monte.Vou lá apanhá-la e fica a ser minhaNão sou egoísta. Ponho-a na janelaPara poder ser vista por quem passar defronteMas agora penso, se a tiro do céu, jamais por lá brilha. a lua tão belaprefiro que fique no céu a brilhar Não a vou buscar.

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AstronautasChamava-se Laikauma cadelinha que foi para o espaço;foi num foguetãoViu o que até então nunca ninguém vira.Viu de lá a Terra, uma bola azul,que gira, que gira,viu o pólo norte e viu o pólo sul .Pobre cadelinhaandou pelo espaço às voltas, coitada,ficou muito ourada, não aguentou.Não pôde contar o que se passou.Voltaram ao espaço, passados uns anos,astronautas russos e americanos.Os americanos na Lua pousarame por lá caminharam, sempre aos saltinhos,com estranhos fatos, muito anafadinhos.Vinham comovidos, quando regressarampois o astro mais beloque dos céus se enxergaé um planeta azul, o planeta Terra.

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MarJá brincaste com a areiae com as conchinhas do mar?Já viste as ondas a ir,para logo a seguir voltar?Encosta um búzio ao ouvidoe fica atento a escutar.Parece que se ouve o mara contar os seus segredos.Diz que se sente doente,que está muito poluído.Hoje é um petroleiro,amanhã é um cargueiroque deita lixo para o mar.E também há muita genteque deita na praia lixo,uma garrafa, uma lata,uma pistola de esguicho,uma embalagem qualquer.Ora isso não pode serpois a poluição mata algas e peixinhos.Mata até os passarinhosque na areia vão pousarou água vão debicarnas pocinhasdos rochedos.

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O barquinhoO menino levou o barquinhopara a beira do mar.Era maré cheia.Veio uma ondae lá foi o barquinho a navegarO menino batia as palmas de contentemas, de repente,a água da onda no barquinho entroue o barquinho afundou.O menino chorou.Ao largo navegava lentamente um cargueiroe o menino pensou“Quando for grande quero ser marinheiro”.Então deixou de chorare foi brincar à beira mar.Foi fazer um barquinho na areia.

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ChuvaUma gotinha de chuvatem muito para contar.Passa a vida a viajarVem lá da nuvem à terrapara esta vir regar,pois sem chuva não há vida.Talvez por ser distraída,ou direi mesmo imprudente,pode dar inundaçõese outras complicações.Em boa conta e medida,nunca é aborrecidanem sequer impertinentepois não queremos, por certo,que a terra seja um deserto.Mas voltemos à viagem.Cai na terra, cai no mare depois de evaporarà nuvem vai regressarpara mais tarde voltar.Parece não ter paragem

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Arco-írisEra uma vez um dia de Abril,

um dia de chuva, com o sol a espreitar

e no céu, a brilhar, um arco de cores.

Uma era vermelha, outra alaranjada,

havia uma verde, uma amarelada,

uma violeta, uma era azulada

e uma outra anil.

Que arco tão lindo brilhava no céu!

O nome arco-íris não sei quem lho deu