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Prof. MSc. Vanessa Carneiro Leite
Programa de substituição em larga escala dos derivados de petróleo.
Foi desenvolvido para evitar o aumento da dependência externa de divisas quando dos choques de preço de petróleo.
De 1975 a 2000, foram produzidos cerca de 5,6 milhões de veículos a álcool hidratado.
Substituiu por uma fração de álcool anidro (entre 1,1% a 25%) um volume de gasolina pura consumida por uma frota superior a 10 milhões de veículos a gasolina.
Evitou emissões de gás carbônico da ordem de 110 milhões de toneladas de carbono (contido no CO2), a importação de aproximadamente 550 milhões de barris de petróleo e, ainda, proporcionou uma economia de divisas da ordem de 11,5 bilhões de dólares.
1975 a 1979 – Fase Inicial
Esforço na produção de álcool anidro para a mistura com gasolina;
Produção cresceu de 600 milhões de L/ano (1975–76) para 3,4 bilhões de L/ano (1979-80).
Primeiros carros movidos a álcool surgiram em 1978
1980 a 1986 - Fase de Afirmação
o segundo choque do petróleo (1979-80) triplicou o preço do barril de petróleo e as compras desse produto passaram a representar 46% da pauta de importações brasileiras em 1980.
Acelera o programa
A produção alcooleira atingiu um pico de 12,3 bilhões de litros em 1986-87, superando em 15% a meta inicial do governo de 10,7 bilhões de L/ano para o fim do período.
A proporção de carros a álcool no total de automóveis produzidos no país aumentou de 0,46% em 1979 para 26,8% em 1980, atingindo um teto de 76,1% em 1986.
1986 a 1995 - Fase de Estagnação
Os preços do barril de óleo bruto caíram de um patamar de US$ 30 a 40 para um nível de US$ 12 a 20.
Na política energética brasileira, seus efeitos foram sentidos a partir de 1988, coincidindo com um período de escassez de recursos públicos para subsidiar os programas de estímulo aos energéticos alternativos, resultando num sensível decréscimo no volume de investimentos nos projetos de produção interna de energia.
A oferta de álcool não pôde acompanhar o crescimento descompassado da demanda, com as vendas de carro a álcool atingindo níveis superiores a 95,8% das vendas totais de veículos para o mercado interno em 1985.
1995 a 2000 - Fase de Redefinição
Os mercados de álcool combustível, tanto anidro quanto hidratado, encontram-se liberados em todas as suas fases de produção, distribuição e revenda sendo os seus preços determinados pelas condições de oferta e procura.
Em 28 de maio de 1998, a medida provisória nº 1.662 dispôs que o Poder Executivo elevará o percentual de adição de álcool etílico anidro combustível à gasolina obrigatório em 22% em todo o território nacional até o limite de 24%.
Fase Atual
Expansão dos canaviais com o objetivo de oferecer, em grande escala, o combustível alternativo.
O plantio avança além das áreas tradicionais, do interior paulista e do Nordeste, e espalha-se pelos cerrados.
A corrida agora é para ampliar unidades e construir novas usinas, decisões da iniciativa privada, convicta de que o álcool terá, a partir de agora, um papel cada vez mais importante como combustível, no Brasil e no mundo.
Tecnologia dos motores flex fuel
A preocupação ambiental se somou à redução dos estoques e à alta dos preços dos combustíveis fósseis para valorizar as fontes renováveis e menos poluentes de energia.
A tentativa de se retomar projetos que levem em conta o meio ambiente e o mercado de trabalho.
O surgimento, em todo o mundo, de novos tipos de veículos e tecnologias de motores (como é o caso dos motores de pilhas a combustível e dos veículos “flex fuel”) tem provocado mudanças importantes na tradicional postura da indústria automobilística e de outros agentes atuantes no mercado.
"O motor Diesel pode ser alimentado com óleos vegetais e poderá ajudar consideravelmente o desenvolvimento da agricultura nos países onde ele funcionar. Isto parece um sonho do futuro, mas eu posso predizer com inteira convicção que esse modo de emprego do motor Diesel pode, num dado tempo, adquirir uma grande importância“
Dr. Rudolph Diesel (1911)
Matéria-Prima para Produção de Biodiesel
Óleos Vegetais
Matéria-Prima para Produção de Biodiesel
Óleos Animais
Produção
do Biodiesel
Transesterificação
Catalisador
Reação de Transesterificação
Óleo Vegetal
Metanol ou
Etanol
Biodiesel
Glicerina
ÁcidoBásicoEnzimático
Aspectos Positivos
Aspectos Negativos
• Fonte renovável de energia
• Aproveitamento de matérias primas de baixo custo
• Redução da emissão de fumaça preta e enxofre
• CO2 emitido é recapturado pelas plantas
• Não necessita de modificações no motor para que
funcione
• Possibilidade de aproveitamento de óleo de fritura
• Custo superior ao diesel
Aspectos Positivos e Negativos
Biodiesel no Brasil
Diminuir a dependência dos derivados do Petróleo
Incrementar o setor agrícola
Gerar empregos
Melhoria da qualidade dos grandes centros
Provável LÍDER da produção mundial
Potencialidade Brasileira
Metanol X Etanol
Metanol Etanol
Álcool Tóxico Cana-de-açúcar
Venenoso 100% Renovável
Derivado de Petróleo
Maior Segurança na Manipulação
Mais Barato Maior Disponibilidade
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Programa Brasileiro de Desenvolvimento Tecnológico de Biodiesel (ProBiodiesel) 30 de Outubro de 2002
O PROBIODIESEL visa “promover o desenvolvimento científico e tecnológico de
biodiesel, a partir de ésteres etílicos de óleos vegetais puros e/ou residuais.” Sua
meta é a “viabilidade técnica, sócio-ambiental e econômica do biodiesel de
éster etílico (soja e etanol) e metílico, (...)”
16/21
Portaria 702 do Ministério de Ciência e Tecnologia
Programa Brasileiro de Desenvolvimento Tecnológico de
Biodiesel (ProBiodiesel)
Objetivos:
Plano de Produção de Biodiesel
Incentivo ao Plantio de Diversas Oleaginosas
Adição de 2% de Biodiesel no Diesel (B2) 2006
2008 Obrigatório
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Referência Bibliográfica1. COSTA NETO, P.R. Obtenção de Ésteres Alquílicos (Biodiesel) por Via Enzimática a partir de Óleo de Soja. Tese de Doutorado; Curso de Pós-Graduação em
Química da Universidade Federal de Santa Catarina, 2002.2. OBREGÓN, C.L. Obtenção de Biodiesel através da Transesterificação Enzimática:
Energia Alternativa para Auto-desenvolvimento, Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, 2004.
3. OLIVEIRA D., OLIVEIRA J.V., FACCIO C., MENONCIN S., AMROGINSKI C., Influência das Variáveis de Processo na Alcoólise Enzimática de Óleo de Mamona, Cient. Tecnol. Aliment., 2004;4. PASSEY R. , Biodiesel: A Fuel for the Future. Disponível em: http:/www.suitnability.doc.wa.gov.au/CaseStudies/biodiesel/biodiesel.htm
Último acesso em: Novembro/2005.5. PINHEIRO S. , Biodiesel: A Inteligência Nativa e a Ingenuidade Britânica. Disponível
em: http://www.biodieselecooleo.com.br/noticias/modules.php. Último acesso em: Novembro/2005.
6. Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel. Disponível em: http://www.biodiesel.gov.br/informacoes.html. Último acesso em: Novembro/2005.7. http://www.eca.usp.br/.../ voxscientiae/william15.html. Último acesso em: Novembro/2005
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