94
FEIJÃO

PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Embed Size (px)

DESCRIPTION

PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Citation preview

Page 1: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

FEIJÃO

Page 2: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão
Page 3: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Origem

• Tipos selvagens, similares a variedades crioulas simpátricas (ocupa mesma área geográfica), encontrados no México e existência de tipos domesticados, datados de cerca de 7.000 A.C., na Mesoamérica: hipótese de domesticação na Mesoamérica e disseminado, na América do Sul.

Page 4: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Origem

• Domesticados na América do Sul 10.000 A.C. (sítio de Guitarrero, Peru), indícios domesticação na América do Sul e transportado para América do Norte.

Page 5: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Origem

• Dados mais recentes (3 hipóteses - espécies silvestres cultivadas):

• mesoamericano (sudeste dos Estados Unidos até Panamá, zonas principais México e Guatemala);

• sul dos Andes (norte do Peru até províncias do noroeste da Argentina);

• norte dos Andes (Colômbia e Venezuela até norte do Peru).

Page 6: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Origem

• Populações selvagens de feijão: Norte do México até Norte da Argentina, (altitudes entre 500 e 2.000 m).

• Não são encontradas naturalmente no Brasil (Debouck, 1986).

Page 7: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Top Ten Dry Bean Producers — 11 June 2008

Country Production (Tonnes) Footnote

 Brazil 3,330,435

 India 3,000,000 F

 People's Republic of China 1,957,000 F

 Myanmar 1,765,000 F

 Mexico 1,390,000 F

 United States 1,150,808

 Kenya 535,000 F

 Uganda 435,000

 Argentina 328,249

 Indonesia 320,000 F

 World 19,289,231 ANo symbol = official figure, P = official figure, F = FAO estimate, * = Unofficial/Semi-official/mirror data, C = Calculated figure A = Aggregate (may include official, semi-official or estimates);Source: Food And Agricultural Organization of United Nations: Economic And Social Department: The Statistical Division

Page 8: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Gênero Phaseolus

• 55 espécies (5 cultivadas): • Feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris);

• Feijão-de-lima, fava (P. lunatus), andes e mesoamérica;

• Feijão ayocote (P. coccineus), México;• Feijão tepari (P. acutifolius), sudoeste de Estados

Unidos a noroeste do México ;• Phaseolus polyanthus (México, Guatemala,

Venezuela, Colômbia, Equador e Peru).

Page 9: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Feijão comum (Phaseolus vulgaris)

Page 11: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Feijão ayocote (P. coccineus)

Page 12: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Feijão tepari (P. acutifolius)

Page 13: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Espécies

Altitude(m)

Temperatura

(°C)

Precipitação (mm

ano)

Ciclo (dias)

Produção(kg ha-1)

Phaseolus coccines

1400–2800 12–22 400–2600 90–365 400–4000

Phaseolus acutifolis

50–1900 20–32 200–400 60–110 400–2000

Phaseolus lunatus

50–2800 16–26 0–2800 90–365 400–5000

Phaseolus polyantus

800–2600 14–24 1000–2600 110–365 300–3500

Phaseolus vulgaris

50–3000 14–26 400–1600 70–330 400–5000

Page 14: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão
Page 15: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão
Page 16: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Características

• Herbácea, anual (Maroto, 1989);

• Encontradas: plantas perenes, com ciclo vegetativo relativamente rápido (EVANS, 1976);

• Germinação epígea (OLIVEIRA, 1940) e velocidade medida pelo vigor das sementes (SANCHEZ e PINCHINA, 1974);

Page 17: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Sistema radicular

• Bem desenvolvido e profundo: 90 a 150 cm (Doorembos e Kassan, 1987).

• Raiz principal, raízes secundárias e terciárias: crescimento rápido e pode facilmente ser interrompido por obstáculos do solo (Chaux e Foury, 1993).

• Raiz principal: não domina durante muito tempo.

Page 18: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão
Page 19: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Caule

• Herbáceo, delgado e frágil, anguloso, de secção quadrangular, levemente pubescente e por vezes raiado de púrpura (TAMARO, 1981; cit. PALHA, 1990).

• Ápice do caule principal pode ser sempre

vegetativo, sendo as plantas indeterminadas, ou dar origem a uma inflorescência, no caso das plantas determinadas.

Page 20: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão
Page 21: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Folhas

• Primeiras 2 folhas (primárias): simples, inteiras e opostas (POLHIL, 1981; LAKEY, 1981).

• Restantes: alternas e trifoliadas (compostas por dois folíolos laterais, mais ou menos assimétricos e um central simétrico).

Page 22: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Folhas

• Folhas com pequenas estípulas na base do pecíolo. Dimensões dos folíolos variam com teor de nitrogênio existente no solo (MAROTO, 1989).

• Mais N: > dimensões dos folíolos (SPRENT e MINCHIN, 1985).

Page 23: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Folhas

• Carências de água, forte luminosidade e temperaturas elevadas: folhas orientam-se para cima, permitindo reduzir sua temperatura por captarem menos radiação (YU e BERG, 1994).

Page 24: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão
Page 25: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Inflorescência

• Agrupadas em 4 a 8 flores, inseridas pelo pedúnculo nas axilas das folhas (variedades do tipo indeterminado), ou nos gomos terminais de alguns ramos (variedades do tipo determinado), (CERMEÑO, 1979).

• Número de flores por inflorescência muito variável: até 30 flores.

Page 26: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Inflorescência

• Cor da flor: relacionada com elevado número de genes, possibilitando existência de várias tonalidades e desenhos nas flores (BASSET, 1992).

• Um gene responsável pela perda de cor

da flor é dominante em relação aos demais, mas cujo efeito pode ser contrariado por um gene restaurador (BASSET, 1993).

Page 27: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Inflorescência

• Cor vermelha: indica ocorrência de cruzamentos com Phaseolus coccineus.

• Algumas plantas apresentam esterilidade masculina controlada por 2 genes, que não afetam os órgãos femininos (Mutschler e Bliss, 1980). Foram, mais tarde, detectados genes restauradores.

Page 28: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão
Page 29: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Fruto (vagem)

• Legume, deiscente, constituído de 2 valvas unidas por 2 suturas (dorsal e ventral), (Vieira e Rava, 2000).

• Mais compridos do que largos, lisos e não apresentam pêlos (Vasconcellos, 1949; cit. Gardé e Gardé, 1988).

• Cor verde após fecundação, diferentes tonalidades

à medida que vai ocorrendo a maturação.

Page 30: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Fruto (vagem)

• Madura: apresenta coloração que varia de cultivar para cultivar (Tinoco, 1982; cit. Palha, 1990).

• Forma: controlada por vários genes, situados em diferentes loci (Basset, 1991) e dimensão afetada pela fecundação cruzada, possivelmente relacionada com hormônios produzidas pelo embrião (Freytag, 1979).

Page 31: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão
Page 32: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão
Page 33: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Sementes

• Desenvolvem-se dentro das vagens: número e forma variáveis (Mateo Box, 1961; cit. Teles, 1987).

• Peso da semente: 25 a 500 mg – pequenas: > 260 mg, médias: 260 a 400 mg e grandes: < 400 mg (NIENHUIS e SINGH,1986).

Page 34: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Adubação

• Quantidade de fertilizantes: época de plantio, quantidade e tipo de resíduo deixado na superfície do solo pela cultura anterior e expectativa de rendimento.

• Nitrogênio: 60 a 150 kg ha-1 (2) vezes.

• Fósforo: 60 a 120 kg ha-1 de P2O5.

• Potássio: 30 a 90 kg ha-1 de K2O.

Page 35: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Inoculante

• Brasil: espécie de rizóbio adaptada aos solos tropicais, Rhizobium tropici.

• Resistente: altas temperaturas, acidez do

solo e altamente competitiva.

• Condições de cultivo favoráveis: capaz de formar maioria dos nódulos da planta, predominando sobre população de rizóbio presente no solo.

Page 36: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Nódulos (colônias de bactérias)

Page 37: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Inoculante

• Saco de 50 kg de sementes: 500 g de inoculante turfoso.

• 7 colheres de sopa: açúcar em 1L de água.

• Misturar: 200 a 300 ml da solução ao inoculante (500 g) até formar uma pasta homogênea.

• Misturar: pasta 50 kg de sementes até que sementes fiquem totalmente recobertas com camada uniforme do inoculante.

Page 38: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Nódulos (colônias de bactérias)

Page 39: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Inoculante

• Usar: tambor rotativo (eixo descentralizado).

• Sementes inoculadas: secar à sombra, local fresco e arejado, até semeadura.

• Plantar: máximo 2 dias.

• Validade do inoculante: 6 meses.

Page 40: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Inoculante

• Sem formação dos nódulos: em boa quantidade e nas folhas (cor verde mais intensa), ou observada presença de muitos nódulos com interior de cor branca, realizar adubação de cobertura com adubo nitrogenado.

• Adubação nitrogenada de cobertura: mesmo com nódulos ativos (vermelhos).

• Usar: adubação em cobertura com 30 a 40 kg de Nitrogênio há-1 aos 20 - 25 dias após plantio.

• Inoculação eficiente: produtividade entre 1.500 e 2000 Kg ha-1.

• Sob irrigação: produtividade até 3.000 kg ha-1.

Page 41: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Inoculante de rizóbio para sementes (Embrapa Agrobiologia)

Page 42: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Espaçamento

• Matraca ou enxada: 0,70 m x 0,40 m, (período recomendado) e 0,60 m x 0,4 0m, (final do período). 2 a 3 sementes por cova, profundidade de 4 cm.

• Semeio mecanizado: 0,60 m entre sulcos e cerca de 10 a 12 sementes por metro linear, (estande de 240.000 plantas na colheita).

Page 43: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão
Page 44: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão
Page 45: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Clima

• Períodos prolongados de baixa luminosidade: redução do número de ramos laterais e número de folhas por planta. Folhas menores, mais espessas e menor quantidade de estômatos por área foliar. Alta umidade relativa do ar: doenças foliares.

• Pluviosidade: 300 a 400mm de chuvas (germinação, florescimento, formação e enchimento de vagens). Excesso de chuvas: doenças de solo ("Mela“).

Page 46: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Clima

• Temperatura média: 18 a 24 ° C (dia) e 15 a 21° C, (noite). Temperaturas de 35º C, praticamente não ocorre vingamento de vagens. Altas temperaturas e baixos níveis de umidade no solo, elevado abortamento de flores e vagens, formação de vagens mal granadas e aumento da ocorrência de grãos chochos.

Page 47: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Solos

• Pouca inclinação, bem drenadas e não sujeitas à inundação.

• Textura: média, friáveis (soltos e leves), boa aeração, boa capacidade de retenção de umidade, isentos de camadas adensadas.

• pH: 5,8 a 6,2.

Page 48: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Solos

• M. O.: rica em N, P e S (armazenamento de água e

nutrientes). Teor > 2%. • M. O. (químico): pH, troca de cátions e disponibilidade de

nutrientes. • M. O. (físico): agente cimentante dos solos desestruturados,

favorece granulação e formação de macro e microporos, (movimentação da água, gases no solo e controle da temperatura e arejamento junto às raízes.

• M. O. (biologia): desenvolvimento de maior diversidade de

organismos, < incidência de pragas e doenças que podem afetar o sistema radicular das plantas.

Page 49: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão
Page 50: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Outros feijões

• Feijão-de-corda (Vigna unguiculata), provável origem africana e introduzido no país através da Bahia, (colonização): caupi, feijão-macassar, feijão-fradinho, feijão-do-norte, feijão-de-estrada, feijão-miudo.

• Feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), empregado como forragem.

Page 51: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Mosaico comum do feijoeiro (VMCF) vírus

• Perdas na produção: cultivar, estirpe vírus e idade da planta no momento da infecção.

• Transmissão: semente (espécies de pulgões, principalmente Myzus persicae).

• Sintomas: áreas verde-claro, intercaladas por áreas verdes normais e rugosidade e enrolamento das folhas. Folhas menores que sadias. Folíolos infectados formato mais alongado que os das plantas normais.

• Plantas infectadas: crescimento reduzido e atrofiamento com deformações nas vagens e botões florais.

• Controle: cultivares resistentes, sementes sadias e controle do inseto vetor (inseticidas fosforados).

• Controle Biológico: inimigos naturais.

Page 52: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Myzus persicae pulgão - homoptera

Page 53: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Mosaico dourado do feijoeiro (VMDF) vírus

• Vetor: mosca branca, Bemisia tabaci. • Perdas: > 80% na produção - infecção até 30 dias após

emergência. • Época seca: > população da mosca branca (vetora do

vírus). • Soja: hospedeira na alimentação e reprodução da mosca

branca.

• Controle: cultivares resistentes, época adequada de plantio e aplicação de inseticidas, controle biológico, armadilhas para eliminar mosca branca.

Page 54: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Mosca branca, Bemisia tabaci

Page 55: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Mosaico Dourado do Feijoeiro (Mosca branca, Bemisia tabaci)

Page 56: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

• Folhas novas: salpicamento amarelo vivo, tomando limbo foliar ou toda planta, delimitado pela coloração verde das nervuras (aspecto de mosaico).

• Sintomas: depende da cultivar e desenvolvimento das

plantas na ocasião da infecção, deformações, encarquilhamento e redução no tamanho das folhas, vagens e ramos.

• Infecção antes ou até florescimento: aborta flores e reduz

número de vagens e grãos. • Agravamento: altas temperaturas, períodos prolongados de

umidade relativa baixa, alta população de hospedeiros da mosca branca e cultivo contínuo, durante ano.

Mosaico dourado do feijoeiro (VMDF) vírus

Page 57: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Oídio (Oidium sp.) - fungo

• Sem cultivares resistentes: algumas tolerantes.

• Maior susceptibilidade: grupo Manteiga - Jalo e

Pintado, baixa umidade relativa e temperaturas moderadas de 20° a 25° C no pré florescimento.

• Controle: cultivares do grupo Manteiga, em safras

e localidades favoráveis à incidência da doença. Sannazzaro et al. (2003).

Page 58: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Oídio (Oidium sp.) Sintomas nas folhas, B.C. Micélio pulverulento e branco do patógeno em microscópio estereoscópico, D. Corte histológico

apresentando uma célula conidiogênica (barr = 15 µm), E. Conídios ovóides e hialinos de Oidium sp. (barr = 20 µm). F. Conídios ovóides e

hialinos de Oidium sp. (barr = 12 µm).

Page 59: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Oídio (Oidium sp.) - fungo

• Cercobin 700 WP ® (tiofanato-metílico) aplicar 70 g L-1 de água (800 L ha-1 da calda),

• Cerconil ® (isoftalonitrila + tiofanato-metílico) aplicar 1,5 a 2 kg ha-1 do produto, • Cover DF ® (enxofre inorgânico) aplicar 300 g 100 L-1 de água (400 a 500 L ha-1 da

calda), • Dithiobin 780 WP ® (mancozebe) aplicar 2 a 2,5 Kg ha-1 do produto, • Kumulus DF ® (enxofre inorgânico) misturar 300 g em 100 L de água (400 a 500 L ha-

1 da calda),

• Kumulus DF-AG ® (enxofre inorgânico) misturar 300 g em 100 L de água (400 a 500 L ha-1 de calda),

• Morestan BR ® (quinometionato) aplicar 400 a 600 g ha-1 (200 a 300 L ha-1 da calda),

Page 60: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

• Sulficamp ® (enxofre inorgânico) aplicar 600 g 100 L água-1 (200 a 400 L ha-1 de calda), Tiofanato Sanachem 500 SC ® (tiofanato-metílico) fazer a mistura de 100 ml do produto com 100 L de água (400 a 500 L ha-1 de calda), Viper 500 SC ® (tiofanato-metílico) aplicar 0,5 a 0,75 L ha-1 (700 a 1000 L ha-

1 de calda) e Viper 700 ® (tiofanato-metílico) misturar 70 g 100 L de água-1 (700 a 1000 L ha-1 de calda) (Agrofit, 2010).

• Regiões de incidência precoce e rotineira da doença: rotação com espécies não hospedeiras como cereais e milho, pode ajudar reduzir inóculo inicial (KIMATI, et al., 2005).

Oídio (Oidium sp.) - fungo

Page 61: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Podridão do colo (Sclerotium rolfsii Sacc)

A. Sintoma de murcha da parte aérea, seca, queda das folhas e morte, B. Crescimento micelial branco produzindo escleródios em condições de câmara úmida, C. Escleródios imaturos (bar = 0,4mm), D. Escleródios escuros de superfície lisa (bar = 1,3mm).

Page 62: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Podridão do colo (Sclerotium rolfsii Sacc)

Letal para planta infectada: independe do estádio fenológico. Perdas: redução do estande durante ciclo da cultura. Perdas significativas: solos leves, umidade próxima à capacidade de campo e elevada densidade de inoculo. 

Page 63: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Podridão do colo (Sclerotium rolfsii Sacc)

• Controle químico:

• Cercobin 700 WP®: I.A. tiofanato-metílico (benzimidazol), água de 700 - 1000 litros ha-1.

• Metiltiofan®: I.A. tiofanato-metílico (benzimidazol), de 700 – 1000 L ha-1 (Agrofit, 2010).

Page 64: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

• Tratamento de sementes: baixo custo, localizado, pouco volume, menos poluente e menor impacto ao ambiente, comparando com pulverizações da parte aérea (0,1 % a 0,5 % do custo total da produção).

• KOTUBOL 750®: I.A. princípio ativo quintozeno, 350 g 100 kg-1 de semente e TERRACLOR 750 PM BR UNIROYAL®: I.A. quintozeno, 150 a 300 g 100 kg-1 de semente (ITO, 2010).

Podridão do colo (Sclerotium rolfsii Sacc)

Page 65: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

MEDIDA OBJETIVO MECANISMO

Tratamento da semente com fungicidas’

-Proteger a semente e a plântula

-Inibição do crescimento micelial

Aração profunda com tombamento da leiva

-Reduzir o potencial de inóculo

-Diluição dos propágulos no perfil do solo

-Estresse nutricional e anaerobiose

Adubação com uréia (ou outra forma de N

amoniacal)

-Reduzir o potencial de inóculo

-Inibição da germinação dos escleródios-Redução do

crescimento micelial

Semente livre de patógenos

-Impedir a entrada do patógeno na área

-Exclusão do patógeno

Adubação com nitrato de cálcio

-Proteger os tecidos -Aumento da resistência dos tecidos do

hospedeiro

Destruição dos resíduos -Reduzir a densidade do inóculo

-Destruição do inóculo

Podridão do colo (Sclerotium rolfsii Sacc)

Page 66: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Mela ou murcha da teia micélica

Thanatephorus cucumeris - fungo

Page 67: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

• Pequenas manchas: aquosas, arredondadas, cor mais clara que parte sadia, rodeadas por bordos de cor castanho-avermelhada, parecendo escaldadura.

• Micélio de cor castanho-clara: ambas as faces das folha, formando teia micélica (condições climáticas favoráveis, afeta folhas adjacentes da própria planta, interligando parte aérea e folhas das plantas vizinhas.

• Grande desfolha.• Teia micélica: interliga folhas com outras partes da

planta (impede, algumas vezes, a desfolha total).

Mela ou murcha da teia micélica

Thanatephorus cucumeris - fungo

Page 68: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Mela ou murcha da teia micélica

Thanatephorus cucumeris - fungo

Page 69: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

• Controle integrado:• Controle químico, cultivares tolerantes. • Utilização de sementes livres de patógenos.• Época de plantio e espaçamento.• Cobertura morta do solo.• Estado nutricional da planta.• Rotação de culturas.• Eliminação dos restos culturais.• Cultivo mínimo.

Mela ou murcha da teia micélica

Thanatephorus cucumeris - fungo

Page 70: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Mela ou murcha da teia micélica

Thanatephorus cucumeris - fungo

Page 71: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

MEDIDA OBJETIVO MECANISMO

Rotação de cultura Reduzir densidade de inóculo Estresse do pátógenoPromoção de controle biológico

Época de semeadura Promover o escape à doença Redução das condições favoráveis à doença

Pre-incorporação dos resíduos culturais e aração profunda com tombamento de leiva

Reduzir a densidade e o potencial de inóculo

Desalojamento dos propágulos, tornando-os mais

vulneráveis à intempériaDiluição dos propágulos no perfil

do soloEstresse nutricional e

anaerobiose

Cultivo mínimo e cobertura morta

Reduzir a eficiencia da disseminação do inóculo

primário

Criação de barreira física entre o patógeno e o hospedeiro

Promoção do controle biológico natural

Sementes livre do patógeno Impedir a entrada do patógeno na área

Esclusão do patógeno

Aumento do espaçamento Reduzir a frequêncua de infecção Redução das condições favoraveis à doença

Pulverização com fungicidas Proteger os tecidos suscetíveis do hospedeiro

Inibição do crescimento micelial e/ou da germinação dos

basidiósporos

Destribuição dos resíduos de culturas infectadas

Reduzir a densidade e o potencial de inóculo

Distruição do inóculo

Mela ou murcha da teia micélica

Thanatephorus cucumeris - fungo

Page 72: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Mancha angular Isariopsis griseola Sacc - fungo

• Manchas: formato angular, delimitadas pelas nervuras e coloração castanho-escuro.

• Alta umidade: temperatura > 24 ° C.

• Disseminação: longas distâncias (correntes de ar) ou sementes contaminadas.

• Pequenas distâncias: respingos da chuva e insetos.

• Solo: patógeno pode sobreviver por cerca de 19 meses (restos culturais).

Page 73: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

• Controle preventivo: sementes sadias, rotação de culturas e incorporação dos restos de cultura controle preventivo da mancha angular.

• Tratamento de sementes e pulverização: fungicidas.

Mancha angular Isariopsis griseola Sacc - fungo

Page 74: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Mancha angular Isariopsis griseola Sacc - fungo

Page 75: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Mancha angular Isariopsis griseola Sacc - fungo

Page 76: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

• Nome técnico e comercial (químico):

• Azoxystrobin: Amistar

• Fetin hidroxide: Mertin 400

• Chlorotalonil: Bravonil/Daconil/Dacosta

• Óxido cuproso: Cobre Sandoz BR

• Bromuconazole: Condor 200

• Mancozeb + oxicloreto de cobre: Cuprozeb

Mancha angular Isariopsis griseola Sacc - fungo

Page 77: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Antracnose Colletotrichum lindemunthianum - fungo

• Vagens: lesões circulares, coloração marrom a escura (depressões no centro dessas lesões,com massa de esporos de cor rosada).

 • Folhas: parte inferior, lesões necróticas, cor marrom escuras nas

nervuras. • Folhas (severo): lesões na face superior da folha, com região

clorótica e folhas curvam-se (área necrótica por todo tecido foliar). • Caule e pecíolos: lesões alongadas escuras e depressões.

• Sementes contaminadas: plântulas com cotilédone (lesões marrons de claro a escuro, até negras).

Page 78: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

• Controle: sementes sadias,  de cultivares resistentes, e por intermédio do controle químico.

• Sementes livres do patógeno: correlação 

entre número de sementes contaminadas e número de plantas doentes no campo.

• Sementes: tratar com fungicidas.

Antracnose Colletotrichum lindemunthianum - fungo

Page 79: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Antracnose Colletotrichum lindemunthianum - fungo

Page 80: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Crestamento bacteriano comum (CBC) Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli (Smith)

• Lesões: secas e quebradiças rodeadas por halo amarelo.

• Controle: práticas culturais (sementes sadias

e rotação de culturas) produtos químicos e resistência genética.

• Químico: • Oxytetracicline + sulfato de cobre: Agrimaicin• Hidróxido de cobre: Garant.

Page 81: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Crestamento bacteriano comum (CBC) Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli (Smith)

Page 82: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Crestamento bacteriano comum (CBC) Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli (Smith)

Page 83: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Mofo branco -Sclerotinia sclerotiorum - fungo

• Mais destrutiva: áreas irrigadas no Brasil.

• Plantio adensado: favorece aumento da incidência da doença, devido à barreira que folhas fazem à entrada de luz solar e por dificultar a aeração das plantas.

• Plantas daninhas: picão e carrapicho são hospedeiras do fungo.

Page 84: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

• Primeiros sintomas: aparecem em reboleiras (plantio adensado e acamamento de plantas). Hastes, folhas e vagens (manchas encharcadas, seguidas por uma espécie de massa branca e de aspecto cotonoso - estruturas do fungo). 

Plantas murcham: evoluindo  para tecidos secos e quebradiços. “Bolinhas” duras (estruturas fúngicas chamadas de escleródios).

Mofo branco -Sclerotinia sclerotiorum - fungo

Page 85: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

• Sementes livres do patógeno: limpeza dos implementos, evitar tráfego de pessoas, carros e animais de áreas contaminadas para áreas não-contaminadas. 

• Rotação de culturas: com gramíneas e destruição de restos culturais.

• Evitar: plantios adensados (melhor aeração e cultivares com porte mais ereto e menos acamamento. Fungicidas (preventivo) em locais com relato do fungo).

Mofo branco -Sclerotinia sclerotiorum - fungo

Page 86: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Mofo branco -Sclerotinia sclerotiorum - fungo

Page 87: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Caruncho - Acanthoscelides obtectus adulto e fases larval - coleoptera

Page 88: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

• Adulto: < 5 mm, coloração marrom, com dimorfismo sexual (fêmea e macho são diferentes, com fêmea maior).

• Ovos: colocados sobre vagens ou sementes.

• Larvas: penetram e danificam sementes após eclosão.

Caruncho - Acanthoscelides obtectus adulto e fases larval - coleoptera

Page 89: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Vaquinha ou bicho-alfinete (Diabrotica speciosa – coleoptera)

Page 90: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Lagarta elasmo ou Broca do caule Elasmopalpus lignosellus (Zeller, 1848)

Page 91: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Lagarta-rosca Agrotis ipsilon (Hufnagel, 1776)

Page 92: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Lagarta das vagens Maruca testulalis (Geyer, 1832)

Page 93: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Deficiência de potássio

Page 94: PROF. LUIZ HENRIQUE - Feijão

Estes slides são concedidos sob uma Licença Creative Commons sob as condições de Atribuição, Uso Não-Comercial e Compartilhamento pela mesma Licença, com restrições adicionais:

• Se você é estudante, você não está autorizado a utilizar estes slides (total ou parcialmente) em uma apresentação na qual você esteja sendo avaliado, a não ser que o professor que está lhe avaliando:

a) lhe peça explicitamente para utilizar estes slides;b) ou seja informado explicitamente da origem destes

slides e concorde com o seu uso.

Mais detalhes sobre a referida licença veja no link:http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/

Autor: Prof. Luiz Henrique Batista SouzaDisponibilizados por Daniel Mota (www.danielmota.com.br) sob prévia autorização.