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BREVE HISTÓRICO SOBRE A BALAIADA Foi em 1800, no ano de 38, quando explodiu a Balaiada, com muitos cabras afoitos, para agarrar a burguesada e/ou corta-lhe o pescoço... Mágno Cruz A guerra da Balaiada, como ficou conhecida, retrata o movimento popular de 1838 contra o poder e os privilégios da aristocracia rural no Maranhão. Iniciou-se por questões políticas entre partidos, mas acabou por ser assumida por vaqueiros e homens sem posses em geral, que lutavam em oposição ao recrutamento forçado para as forças militares e contra os desmandos de chefes políticos locais e, finalmente, a participação dos quilombolas, que sustentaram o combate até o fim, conforme apontam diversos historiadores. Portanto, há 170 anos, no dia 13 de dezembro, começou a guerra da balaiada. Foi uma das maiores e mais significativas rebeliões populares já registradas em terras maranhenses e com forte repercussão em todo país. As disputas pelo controle do poder político da província da terra das palmeiras entre Liberais (bem-te-vis) e Conservadores (cabanos), estão na gênese da Balaiada. Porém, logo esse movimento se estendeu às camadas mais pobres da população, envolvendo também os índios e os negros escravizados. Os rebelados reivindicavam melhores condições de vida, a extinção do sistema escravista; fim do alistamento obrigatório e ao mesmo tempo contestavam as arbitrariedades das autoridades, os privilégios dos latifundiários e comerciantes portugueses. O estopim da revolta ocorre por ocasião da prisão do irmão de Raimundo Gomes Vieira, vaqueiro da fazenda do liberal Padre Inácio Mendes. Os principais líderes do movimento foram: Raimundo Gomes, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, o “Balaio” - porque cujo ofício era a confecção de balaios (cestos) e Cosme Bento das Chagas, apelidado por “Negro Cosme”, chefe do quilombo de Lagoa Amarela, distrito de Chapadinha. Adotando táticas de guerrilha, os balaios como eram chamados, chegaram a ocupar a cidade de Caxias, importante centro urbano da província. Devido à falta de unidade e desgastado, o movimento foi sufocado pelas tropas do governo central e assim, o Negro Cosme foi enforcado, Manuel Francisco foi morto em combate e Raimundo Gomes foi preso. Milhares de “balaios”, sobre tudo, negros, foram assassinados, entretanto, dois aspectos merecem ser destacado na balaiada, a expressiva participação de lideranças populares e a destacada presença de afrodescendentes. 2

Projeto balaiada

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A guerra da Balaiada, como ficou conhecida, retrata o movimento popular de 1838 contra o poder e os privilégios da aristocracia rural no Maranhão. Iniciou-se por questões políticas entre partidos, mas acabou por ser assumida por vaqueiros e homens sem posses em geral, que lutavam em oposição ao recrutamento forçado para as forças militares e contra os desmandos de chefes políticos locais e, finalmente, a participação dos quilombolas, que sustentaram o combate até o fim, conforme apontam diversos historiadores.

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Page 1: Projeto balaiada

BREVE HISTÓRICO SOBRE A BALAIADA

Foi em 1800, no ano de 38, quando explodiu a Balaiada, com muitos cabras afoitos, para agarrar a burguesada e/ou corta-lhe o pescoço...

Mágno Cruz

A guerra da Balaiada, como ficou conhecida, retrata o movimento popular de

1838 contra o poder e os privilégios da aristocracia rural no Maranhão. Iniciou-se por

questões políticas entre partidos, mas acabou por ser assumida por vaqueiros e

homens sem posses em geral, que lutavam em oposição ao recrutamento forçado para

as forças militares e contra os desmandos de chefes políticos locais e, finalmente, a

participação dos quilombolas, que sustentaram o combate até o fim, conforme apontam

diversos historiadores.

Portanto, há 170 anos, no dia 13 de dezembro, começou a guerra da balaiada.

Foi uma das maiores e mais significativas rebeliões populares já registradas em terras

maranhenses e com forte repercussão em todo país.

As disputas pelo controle do poder político da província da terra das palmeiras

entre Liberais (bem-te-vis) e Conservadores (cabanos), estão na gênese da Balaiada.

Porém, logo esse movimento se estendeu às camadas mais pobres da população,

envolvendo também os índios e os negros escravizados. Os rebelados reivindicavam

melhores condições de vida, a extinção do sistema escravista; fim do alistamento

obrigatório e ao mesmo tempo contestavam as arbitrariedades das autoridades, os

privilégios dos latifundiários e comerciantes portugueses. O estopim da revolta ocorre

por ocasião da prisão do irmão de Raimundo Gomes Vieira, vaqueiro da fazenda do

liberal Padre Inácio Mendes. Os principais líderes do movimento foram: Raimundo

Gomes, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, o “Balaio” - porque cujo ofício era a

confecção de balaios (cestos) e Cosme Bento das Chagas, apelidado por “Negro

Cosme”, chefe do quilombo de Lagoa Amarela, distrito de Chapadinha.

Adotando táticas de guerrilha, os balaios como eram chamados, chegaram a

ocupar a cidade de Caxias, importante centro urbano da província.

Devido à falta de unidade e desgastado, o movimento foi sufocado pelas tropas

do governo central e assim, o Negro Cosme foi enforcado, Manuel Francisco foi morto

em combate e Raimundo Gomes foi preso. Milhares de “balaios”, sobre tudo, negros,

foram assassinados, entretanto, dois aspectos merecem ser destacado na balaiada, a

expressiva participação de lideranças populares e a destacada presença de

afrodescendentes.

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Page 2: Projeto balaiada

1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Título: Guerra da Balaiada – espetáculo de dança, teatro e música percussiva.

Área cultural: Artes integradas

Entidade proponente: Museu da Balaiada na cidade de Caxias/Maranhão

Entidade executora: Instituto Como Ver – Officina Affro de São Luís/MA

Duração do espetáculo: 90 minutos dividido em dois atos

Local de realização: 02(duas) praças públicas da cidade de Caxias/MA

Datas das sessões: Dia 13 e 14 de dezembro de 2007

Período de preparação/execução: 01 de agosto a 30 de dezembro de 2007

Elenco e local de capacitação e montagem: 500 alunos de 05(cinco) Escolas da

rede pública de ensino da cidade de Caxias, com apoio cênico de atores profissionais,

percussionistas e dançarinos do Instituto Como Ver – Officina Affro e pessoas da

comunidade.

1.1 – Ficha Técnica

Coordenação e Direção: Profª Waldecy Vale

Assistente de direção: Profª Camélia Cristina

Diretor de produção: Profº Zumbi Bahia

Direção teatral: Cláudio Silva

Coreografias: Zumbi Bahia e Waldecy Vale

Textos e diálogos: Mágno Cruz, Severo, Nilma Bentes, Vilmar Alves e Cláudio

Silva.

Figurinos: Trajes dos séculos XVIII, XIX e afro-brasileiros.

Confecção de figurinos: Santinha, Nonata, Arquimedes, Vera, Edlene e Carlos

Sérgio.

Cenografia: Carlos Sérgio Carvalho

Componentes do espetáculo: 620 pessoas, entre direção, coreógrafo,

técnicos, percussionistas, atores, dançarinos e coadjuvantes.

Músicas: Afro-brasileiras – letras em português misturadas com dialetos

africanos de autoria de Zumbi Bahia e domínio público.

Instrumentos musicais percussivos usados no espetáculo: Contratempo,

agogô, surdinho, repique, matracas, berimbau, timbau, pandeirão, tambor de

mão, ganzá, repinique, surdo de virada e marcação, tarol e atabaque.

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Page 3: Projeto balaiada

2 DADOS DA ORGANIZAÇÃO EXECUTORA

Razão Social: Instituto Como Ver – Officina Affro

CNPJ: 12.137.717/0001-69 - - Inscrição Municipal: 4424600-7

Data do registro de fundação: 15 de março de 1984

Área de atuação: Pedagógicas; Desportivas; Artísticas Culturais; Qualificação

Profissional; Projetos Sociais e de Extensão e Arte-Educação.

Endereço completo para correspondência:

Rua Professor Joaquim Santos nº.137 – bairro do Apeadouro – cidade de São Luís –

Maranhão – Cep: 65.036.390 – Telefones: (98) 3275.8759 – 9971.0310 – 9967.6556 -

E-mail: [email protected] – Site: www.officinaaffro.sites.uol.com.br

Local de instrução: Núcleo de Cultura e Educação Officina Affro – Travessa Padre

Manoel da Nóbrega nº. 11 - bairro do Apeadouro – Cep: 65.036.500.

Nome do representante/cargo:

Profª Waldecy das Dores Vieira Vale – Presidente da entidade.

RG: 178.722 – SSP – MA. CPF: 102.045.803 – 82

Endereço: Travessa Padre Manoel da Nóbrega nº. 09 - bairro do Apeadouro – São Luís

Maranhão - Cep: 65.036.500.

3.1 Atividades já desenvolvidas pela Organização:

Formação de agentes multiplicadores; Grupo de Estudo Officina Affro:

atualizações e preparatórios para vestibulares e concursos; Projeto de extensão com

Ginástica Rítmica em escolas públicas; Vivências de ciclos culturais; Seminários; Curso

de dança afro-brasileira, dança popular, dança contemporânea e percussão;

Confecção de instrumentos musicais populares e étnicos como forma de qualificação

social e profissional; Montagem de espetáculos - encenação com 300 (trezentos)

alunos da rede estadual de ensino em São Luís/MA (1995), bloco de carnaval, com o

tema/enredo “Guerra da Balaiada” (2005), arraial e cortejo junino; Oficina de capoeira,

bordado, artesanato, serigrafia, fotografia, bandinhas rítmicas e execução rítmica

percussiva. Produção do CD Ritmos nos Quilombos.

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Page 4: Projeto balaiada

3 OBJETIVOS DO PROJETO

3.1 Geral

Pesquisar, qualificar, montar e apresentar um espetáculo de caráter histórico e

cultural, envolvendo estudantes da rede pública de ensino, profissionais de arte e

pessoas da comunidade, estabelecendo uma relação entre a dança afro-brasileira, a

música percussiva e o teatro humano e de bonecos, onde a história sobre a guerra da

balaiada seja o eixo temático das atividades como alternativa, de complemento

educacional, para preservar costumes e valores, permitindo amplo acesso a

informações de fatos e manifestações tradicionais maranhenses, como resgate e

exercício da cidadania.

3.2 Específicos

• Realizar pesquisa sobre a guerra da balaiada e com o produto investigado,

subsidiar oficinas de arte, na aplicabilidade de jogos de expressão cênica,

manipulação de bonecos, atividades afro corporais, passos coreográficos e

ritmos percussivos;

• Desenvolver capacidades e habilidades na área da dança afro-brasileira, teatro

humano e de bonecos e a percussão, auxiliada por instrumentos populares e

étnicos, a fim de vivenciar uma das maiores e mais significativas rebeliões

populares já registradas em terras maranhenses;

• Obter um conhecimento teórico e prático a respeito da história da guerra da

balaiada, para ser interpretada por meio da dança, teatro e a percussão, usando

a interdisciplinaridade com vistas às novas linguagens artistico-culturais, novas

formas sonoras, cênicas e coreográficas;

• Experimentar amplo e diverso material didático-cultural, retratando a valorização

da identidade regional como incentivo aos estudos e relatos, através do

pluralismo rítmico, dançante e cênico maranhense, como fonte de inspiração

para o exercício da criatividade;

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• Conhecer e exibir a arte, a cultura e a história do Maranhão, despertando para a

beleza negada e fortalecendo a auto-estima e sua identidade social, regional e

étnica.

4 JUSTIFICATIVAS

O Maranhão em sua formação histórica revela um contingente elevado da etnia

africana. Diferentes povos foram trazidos de diversas regiões do continente africano,

revelando costumes, valores e modos singulares de mostrar a diversidade de suas

tradições, comidas, moradias, suas danças, ritmos e suas crenças, que persistiram

ante o modo de produção escravista, e, pela força da miscigenação resultaram na

construção de novas culturas. Em particular a cultura afro-brasileira.

Entretanto, anos após a igualdade jurídica, a cultura negra e seus protagonistas

ainda se encontram em grande parte excluída de todo o processo de desenvolvimento

social, seja pelo viés da discriminação, pela carência de estudos sobre as suas

contribuições ou pela negação de aceitar suas influências na formação do variado

mosaico cultural no Estado, havendo poucas ações que reverenciam sua importância

tanto no contexto geográfico do povoamento e da ocupação, quanto na desvalorização

daqueles que ainda produzem valores de seus antepassados. Neste sentido o projeto

visa resgatar, registrar, valorizar e difundir em forma de espetáculo de rua, a história da

guerra da Balaiada no Maranhão e sua extensão, abordando o movimento de

resistência dos quilombolas e ampliando ações para fortalecer as expressões regional

e afro-brasileira, que além de fragmentadas em manifestações urbanas, persistem em

remanescentes de Quilombos.

Entende-se que é necessário produzir alternativas de preservação, buscando

fomentar pesquisas de caráter histórico e memorial, produzidas e divulgadas em

formatos acessíveis, sistematizando modelos de complemento educacional, montando

e reproduzindo iniciativas que disseminem costumes e tradições.

Diante disto, pretende-se capacitar, montar e exibir o espetáculo “Guerra da

Balaiada”, encenado por alunos da rede pública de ensino da cidade de Caxias/MA, em

parceria com profissionais experientes e a comunidade, visando construir, revigorar e

difundir um novo fazer pedagógico e usar estes recursos como instrumentos

importantes no processo de construção e manutenção da identidade étnica e social de

crianças, adolescentes e adultos moradores daquela cidade.

Tais recursos possibilitam a criação de políticas sociais, culturais e

educativas, auxiliando no processo didático-pedagógico necessário para não perdemos

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Page 6: Projeto balaiada

o elo com as etnias africanas, os fatos históricos e as manifestações populares

brasileiras.

5 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

O espetáculo “Guerra da Balaiada” é uma representação artístico-cultural, com

90 minutos de duração dividido em dois atos, constituído de dança afro-brasileira,

música percussiva, teatro humano e de bonecos, realizado em duas sessões nos dias

13 e 14 de dezembro de 2007.

A encenação do movimento popular de 1838 contra o poder e os privilégios da

aristocracia rural no Maranhão, será exibida a partir das 20h00min em dois palcos,

cobertos com linóleo, nos tamanhos de (10cm de frente por 06cm de fundo) e com

iluminação própria, em duas praças públicas da cidade de Caxias/MA, onde o elenco e

os espectadores farão um cortejo de uma praça para outra.

O elenco será formado por 500 (quinhentos) estudantes de 14 a 21 anos, de

ambos os sexos, selecionados em 05 (cinco) escolas da rede pública de ensino,

conjugado ao desempenho artístico de profissionais mais experientes e pessoas da

comunidade, que atuarão em cenas gravadas e amplificadas.

Os alunos serão orientados inicialmente para realizar uma coleta de informações

sobre o tema proposto e o produto pesquisado substanciará oficinas de arte, na

aplicabilidade de jogos de expressão cênica, manipulação de bonecos, atividades afro

corporais, passos coreográficos e ritmos percussivos, provocando ações recreativas,

educativas, socializadoras e de auto-estima. Oportunizando àqueles estudantes e o

elenco em geral o incentivo à leitura sobre os referentes fatos históricos e memoriais;

as relações étnico-raciais no Brasil em particular no Maranhão, bem como, o estudo e a

compreensão da realidade social relativa à questão do negro na sua totalidade. E,

ainda, oferecendo a chance de educar-se por meio do teatro, da dança e percussão,

aguçando o senso crítico, o gosto e estímulo à sensibilidade musical e gestual, a

capacidade de criar e improvisar e a valorizar a sua identidade social e regional. A

construção e o exercício da cidadania.

A coordenação e direção técnica serão da profª Waldecy Vale, a direção artística

e coreográfica será assinada pelo profº Zumbi Bahia e a direção teatral ficará a cargo

do profº Cláudio Silva. A coreografia será ministrada com passos e movimentos afro-

brasileiros e declamações poéticas, adicionados às marcas teatrais e interpretação de

textos cênicos, auxiliados pela sonoplastia afro-percussiva, extraída dos tambores da

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Page 7: Projeto balaiada

orquestra de percussão Officina Affro. O trabalho de montagem promoverá enfoques

teóricos e práticos sobre a história da Balaiada e sobre os elementos que compõem os

valores do legado africano (dança e música percussiva) e o teatro em suas

modalidades, sugerindo um conhecimento profundo desses valores, trabalhando

formas, linhas e cores, percepção espacial, interpretativa e auditiva; buscando novas

linguagens de movimento, novas concepções cênicas, coreográficas e de expressão

musical.

Os coordenadores, diretores, instrutores, assistentes e técnicos prometem

desenvolver um trabalho de linguagem artístico-cultural bastante interessante e de rara

beleza, almejando ressaltar as manifestações populares maranhenses. Os quadros

cênicos e coreográficos, no entanto, serão compostos de uma alquimia de encenações

teatrais, ritmos afros, interpretações de poesias e composições musicais que conjugam

idiomas africanos com letras melódicas em português, misturadas a uma beleza

primitiva de ritmo e coro tribal.

6 REALIZAÇÃO DO PROJETO

6.1 Plano de distribuição do produto cultural

04 oficinas (teatro, dança, percussão e manipulação de bonecos), realizadas em

05(cinco) Escolas da rede pública de ensino; 02(dois) ensaios abertos ao público;

02 (duas) sessões do espetáculo nos dias 13 e 14 de dezembro de 2007; 02(duas)

exibições em 02(duas) praças públicas.

6.2 Período de execução (nº. de dias necessários para realização): 150 dias

6.3 Datas de realização do projeto. Início: 01/08/2007 – Término: 30/12/2007

6.4 Estimativa de público alvo

500 (quinhentos) estudantes de 14 a 21 anos, diretamente, selecionados em 05

(cinco) escolas da rede pública de ensino na cidade de Caxias/MA, prioritariamente,

oriundos de famílias em situação de dificuldade social, com renda per capta de ½

até 01 salário mínimo; 120 pessoas entre coordenadores, diretores, instrutores,

assistentes, bailarinos, percussionistas, atores, técnicos e coadjuvantes; 3.000

pessoas indiretamente, por ocasião das oficinas, reuniões de pais e mestres e

seminários extensivos à toda escola. E mais, 15.000 espectadores, contabilizados

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Page 8: Projeto balaiada

nos 02(dois) ensaios abertos ao público e nas 02 (duas) sessões do espetáculo nos

dias 13 e 14 /12/ 2007.

7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

ETAPAS

MESES

AGO SET OUT NOV DEZ

Conhecimento da Infra-estrutura das 05 escolas contempladas.

01 a 03 -------- -------- -------- --------

Contratação de elenco: protagonista, coadjuvantes e técnicos.

01 a 15 -------- -------- -------- --------

Seleção de 500 alunos da rede pública de ensino e pessoas da comunidade.

06 a 10 -------- -------- -------- --------

Reunião de pais e mestres, e avaliação.

11/08 15/09 20/10 17/11 15/12

Aplicação das oficinas: dança afro, teatro, percussão e manipulação de bonecos em 05 escolas públicas.

13 a 31 01 a 30 01 a 31 01 a 30 --------

Seminários sobre a Balaiada e questões étnico-raciais, nas escolas.

20 a 24 -------- 01 a 05 -------- --------

Início da confecção de figurinos 27/08 -------- -------- -------- --------

Gravação de textos cênicos e material publicitário.

-------- 17 a 21 -------- -------- --------

Comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra, nas escolas.

-------- -------- -------- 20/11 --------

Ensaio aberto: parcial e geral -------- -------- -------- -------- 11 e 12

Exibição do espetáculo “Guerra da Balaiada”.

13 e 14

Apresentação de relatório parcial. 31/08 30/09 31/10 30/11 --------

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Page 9: Projeto balaiada

Redação e apresentação de relatório final.

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8 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES

ITENS ETAPASPERÍODO OU Nº DE DIAS

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Page 10: Projeto balaiada

01

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04

05

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PRÉ-PRODUÇÃO/PREPARAÇÃO

1.1 – Contratar: Atores protagonistas, assistentes de direção, assistentes de produção, bailarinos protagonistas, coreógrafo, costureiras, cenógrafo, diretor geral, diretor teatral, instrutores da dança, instrutores de percussão, instrutores de teatro, instrutores de manipulação de bonecos, percussionistas protagonistas e técnicos de som e palco.

PRODUÇÃO/EXECUÇÃO 2.1 – Aquisição de insumos e material (DAT e Cassetes)2.2 – Adquirir búzios da costa da África e cabos verde 2.3 - Confecção de roupas, chapéus e calçados 2.4 - Comprar camisas (uniforme dos técnicos)2.5 - Confecção de bonecos gigantes2.6 - Confecção de materiais cenográficos e adereços2.7 - Diária de alimentação dos técnicos2.8 - Locação de palco, som e luz2.9 - Locação de carroças enfeitadas2.10 - Locação de ônibus para elenco (02 ensaios e 02 sessões)2.11 - Locação de telão para projeção2.12 - Locação de estúdio/gravação de textos2.13 - Material de execução dos figurinos2.14 - Material de consumo e pedagógico2.15 - Projeto gráfico dos figurinos e fotografias2.16 - Passagens terrestres – São Luís x Caxias x São Luís 2.17 - Transporte local/locação e combustível2.18 - Transporte de material cênico e instrumental

DIVULGAÇÃO/COMERCIALIZAÇÃO3.1 - Confeccionar cartaz 4x4 cores tamanho 33/483.2 - Confeccionar faixas de tecido e banners3.3 - Confeccionar programas3.4 - Contratar assessor imprensa e fotógrafo3.5 - Divulgar em jornais, rádios e televisão através dos espaços

gratuitos, agenda cultural e outros.3.6 - Produzir material de veiculação

CUSTOS ADMINISTRATIVOS

4.1 - Material de Consumo

4.2 - Telefone/Fax - Correios

ENCARGOS SOCIAIS

5.1 - INSS – 20%5.2 - Emolumentos/Seguros

6.1 - Elaboração/Agenciamento

15 DIAS

90 DIAS

15 DIAS

30 DIAS

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