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Resumo sobre as pteridófitas.
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Pteridófitas
Introdução
As primeiras espécies
de plantas vasculares sem
sementes estão extintas,
mas a evidência fóssil
sugere que elas surgiram no
início do período Devoniano,
cerca de 400 milhões de
anos atrás. Os licopódios
são descendentes dessas
plantas vasculares iniciais.
As outras plantas vasculares sem sementes, incluindo as samambaias,
apareceram pela primeira vez cerca de 50 milhões de anos depois.
A evolução do tecido vascular
permitiu as primeiras plantas terrestres o
transporte de água e nutrientes de forma
mais rápida e mais eficaz do que a difusão
de célula a célula que as plantas não-
vasculares realizavam. As raízes das
plantas vasculares podem penetrar longe o
suficiente no solo para alcançar umidade,
mesmo quando a superfície do solo está
seca. As raízes atingem zonas profundas
do solo e dão o apoio que uma planta
precisa ao crescer sem cair. Como
consequência, estas plantas podem crescer mais alto que as plantas não-
vasculares e são mais bem sucedidas em áreas onde a superfície do solo
resseca entre os períodos de chuva.
Ao contrário das briófitas, as plantas vasculares sem sementes
normalmente têm raízes, caules e folhas verdadeiros. Em muitas espécies, as
folhas e as raízes se originam de caules subterrâneos chamados rizomas. Os
rizomas, por vezes, também armazenam carboidratos que proporcionam
Figura 1. Samambaia (esporófito).
Figura 2. Folíolos com soros.
AUTOR: Rror
AUTOR: Rosbergue Lúcio
energia folhas e raízes. As
folhas jovens das pteridófitas
apresentam-se numa estutura
enrolada, o báculo (figura 3) e
lembra a posição fetal
humana e de outros
organismos, sendo daí que
surge o nome do grupo, onde
pteridófita significa planta feto,
As plantas vasculares sem
sementes incluem quatro linhagens agrupadas em dois filos.
Licopódio (phylum Lycopodiophyta)
As 1.200 ou mais espécies de licopódios que vivem hoje, são indíviduos
pequenos (menos de 25 cm de altura) e bastante comuns em florestas
temperadas.
Psilotum e gêneros afins (phylum Pteridophyta)
Há apenas cerca de 12 espécies Psilotum e gêneros afins hoje, porém o
registro fóssil contém várias espécies extintas. Vivem principalmente em
regiões tropicais e subtropicais,São plantas simples que têm rizomas, mas não
raízes. A maioria das espécies não têm folhas óbvias.
Cavalinhas (phylum Pteridophyta)
Crescem ao longo dos córregos ou nas fronteiras de florestas. O único
gênero vivo das cavalinhas, Equisetum, inclui plantas com rizomas ramificados
que dão origem ao caule aéreo verde tendo esporos em suas pontas. As 15
espécies vivas de cavalinhas são todas homósporas. Hoje, estão amplamente
espalhadas no mundo, principalmente em lugares úmidos . Algumas que
crescem entre as sequóias costeiras da Califórnia pode atingir uma altura de 3
m, mas a maioria não atinge um metro de altura.
Figura 3. Báculo.
AUTOR: Anca Mosoiu
Samambaias (phylum Pteridophyta)
Formam o maior grupo de plantas vasculares sem sementes, com cerca
de 11.000 espécies. As folhas de samambaias são a sua característica mais
óbvia, algumas espécies são populares como plantas ornamentais. Samabaias
foram especialmente difundidas e abundantes durante o período Carbonífero,
quando suas frondes enormes dominaram florestas quentes e úmidas. Seus
restos mortais formar a maioria dos depósitos de carvão encontrados hoje.
Relação esporófito e gametófito
Nas Pteridófitas e outras plantas vasculares é o esporófito o indíviduo
maior e com vida mais longa do que o gametófito, contrastando com as
briófitas que possuem gametófito duradouro e esporófito de vida curta.As
samambaias que você vê crescer em jardins ou florestas são esporófitos. Elas
possuem gametófitos bastante pequenos com alguns milimetros de diâmetro.
Os gametófitos de gimnospermas e angiospermas são ainda menores, eles são
microscópicos e são retidos dentro do esporófito.
Reprodução das pteridófitas
A samambaias, esporófitos,
produzem distintos esporângios
agrupados em uma estrutura
denominada soro, geralmente
localizado na parte inferior dos folíolos.
As células-mãe diplóides em cada
esporângio sofrem meiose e produzem
esporos haplóides.
Na maturidade os esporos são
lançados do esporângio e aqueles que caem em locais úmidos adequados
podem germinar produzindo gametófitos que muitas vezes possuem a forma
de coração, o protalo (figura 4). Este gametófito têm rizóides que o ancora ao
seu substrato e auxilia no transporte de água e nutrientes do solo. O
arquegônio e o anterídeo podem ser produzidos no mesmo gametófito ou em
gametófitos diferentes.
Figura 4. Protalo (gametófito).
AUTOR: Vlmastra
Os anterozoides formados no anterídeo possuem flagelo, com o qual
eles “nadam” em direção ao arquegônio quando há presença de água. O
anterozoide se une com uma única oosfera mantida no arquegônio, formando
assim um zigoto. O zigoto então se desenvolve em um novo esporófito,
completando o ciclo de vida.
Licença das imagens: http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/deed.en
Ciclo de vida das Pteridófitas retirado de:
http://segundoanobiologia.blogspot.com.br/2013/05/pteridofitas.html
Figura 5. Ciclo de vida das Pteridófitas.