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RECURSOS HíDRiCOS Agassis Bezerra

Recursos hidricos

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Recursos Hídricos

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RECURSOS HíDRiCOS

Agassis Bezerra

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Recursos hídricos geral;Recursos hídricos do Brasil;

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RECURSO

S

HíDRiCO

S

RECURSOS HíDRiCOS

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RECURSOS HíDRiCOS

Não me culpem por nem um tipo de desastre seja ele qual for, até mesmo os naturais, pois, todos precisan de mim e não posso parar e tenho sempre que seguir meu rumo.

água

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RECURSOS HIDRÍCOS

É uma substância essencial para todas as formas conhecidas de vida.

O QUE É ÁGUA?

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Origem da água no planeta

Muitos cientistas pensam que a água e o ar devem ter vindo para a Terra depois do esfriamento e um período de intenso bombardeio. Esta nova teoria, que ganhou apoio forte em anos recentes, propõe que a água e gases foram entregues a Terra por cometas e outros objetos extraterrestres; isto é conhecido como o modelo exogênue (exo, de fora).

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Neste caso nós não estamos considerando eventos muito grandes, capazes de destroçar a Terra, mas sim a chegada de cometas e meteoritos pequenos e objetos muito menores como partículas de pó interplanetárias (IDPs). IDPs são grãos microscópicos de pó de cometas que estão presentes por todo o sistema solar interno eles às vezes podem ser vistos no céu noturno como estrelas cadentes.

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Esta não é nenhuma conjetura selvagem; tal poeira cometária e asteroidal foi coletada na atmosfera superior usando aviões ER2 da Nasa (uma versão ligeiramente maior do antigo U2) voando a 70.000 pés, e foi calculado que literalmente dezenas de toneladas de tal pó caem na Terra diariamente. Presumivelmente, havia ainda mais escombros flutuando ao redor mais cedo na história do sistema solar, assim o fluxo de pó era maior quando a vida surgiu, talvez á 4 bilhões anos atrás, do que é agora.

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Até que ponto a carência de água, por exemplo, na Terra primordial pode ter sido compensada pela chegada de tais compostos do espaço? O oceano não parece ser diretamente gelo de cometa derretido, já que a abundância de deutério (hidrogênio pesado) na água cometária é três vezes maior que na água do oceano. Mas a maioria dos cientistas concorda que escombros do espaço devem ter contribuído em um volume grande de água (ou um equivalente) para a Terra que foi então diluído, seja por outra fonte (digamos asteróides), ou por água terrestre.

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Enquanto pode ser difícil conceber que até mesmo uma fração da água da Terra poderia ter vindo do espaço, é preciso recordar que nossos oceanos são apenas uma fina camada na superfície do planeta, um volume muito pequeno relativo ao todo. Além disso, cometas são constituídos principalmente de gelo de água, assim ao longo do curso de muitos, muitos anos um planeta poderia acumular quantidades muito grandes de água enquanto pedaços pequenos de cometas fossem absorvidos. Se a Terra recebeu bastante água de cometas para fazer mesmo uma parte de nossos oceanos, então outros planetas também devem ter recebido.

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Assim relatórios que sugerem que já houve oceanos de água líquida em Marte e Vênus, e que ainda há gelo polar em nossa Lua, fazem sentido. Por que então todos os planetas e luas não têm oceanos? O problema não é adquirir a água, mas retê-la. Planetas e luas pequenos não têm gravidade suficiente para segurar oceanos ou uma atmosfera, assim as moléculas tendem a evaporar e escapar para o espaço. Enquanto cometas pequenos, IDPs e meteoritos estavam entregando água e suprindo com gás ao longo do sistema solar interno, as condições nos outros planetas não eram favoráveis para formação e manutenção de vida. Isto é o que eu gosto de chamar a teoria Cachinhos de Ouro:

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•alguns eram muito pequenos; •alguns estavam muito quentes. Só a Terra estavam bem no ponto. Quer dizer, exatamente o tamanho certo e no lugar certo para reter sua água e ar para que pudesse abrigar vida por bilhões de anos. E se a água foi trazida para a Terra, então outros compostos também devem ter sido trazidos. Os cientistas ainda estão avaliando e revisando o que é conhecido sobre a formação, modificação e entrega de moléculas do espaço, e as implicações deste trabalho para as origens da vida na Terra.

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Mas nós sabemos agora que as moléculas que foram feitas na experiência da sopa primordial de Miller-Urey literalmente caíram na Terra do céu, assim de graça. A lista de tais compostos lê como um catálogo químico de:•Aminoácidos; •bases de purina e pirimidina; •Cetona; •hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos e assim por diante. Basicamente tudo o que você poderia possivelmente querer para tornar um planeta habitável.

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Para a origem da água existem várias teorias, muitos acreditam que a água possa ter decido a terra depois de um bombardeio, e que foi entregue por cometas, ou outros seres extraterrestres. Muitos acreditam que houve a chegada de cometas com meteoritos e com pequenas partículas de pó, lançando assim sobre a terra, dizem que tal pó é lançado na terra diariamente, e que começou a cair há 4 bilhões de anos.

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Existem também outras teorias sobre a origem da água. Mas a teoria cientifica é que a origem da água se deu pela liberação de gases (hidrogênio e oxigênio), ou seja, na terra havia somente água através de vapor, depois, esse vapor foi transformado em nuvem e começaram a cair em forma de chuva, havendo assim um enorme acúmulo de água na terra fazendo com que houvesse os mares e água entre as rochas. Com o calor, a água começou a evaporar, nascendo assim processo de condensação, em que a água que cai dos céus a chuva, é evaporada, formando nuvens e formando mais uma vez as chuvas, esse processo é contínuo.

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As mais recentes teorias revelam que o surgimento da água está extremamente ligado à formação do sistema solar. A terra passou por várias etapas de resfriamento e aquecimento, em um período de resfriamento da Terra houve uma condensação do vapor que se materializou em forma de chuva, com isso a água foi depositada nas partes mais baixas, surgindo assim os primeiros oceanos (oceanos primitivos). Durante a formação da crosta ocorreu o processo de desgaseificação, teoria que explica a liberação da água na forma de vapor. Nesse período os vulcões expeliram gases como hidrogênio e vapor de água que deu origem à atmosfera.

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A água é encontrada na natureza em três estados: líquido (oceanos, rios, lagos e aquífero subterrâneo), sólido (geleiras) e gasoso (atmosfera). Todos esses elementos se integram formando o ciclo hidrológico, responsável pela manutenção da vida. Esse ciclo não pode ser alterado, pois pode provocar grandes alterações nas paisagens do globo.

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A quase totalidade da água presente na Terra está aqui desde a origem do planeta. Começou com o Big Bang (15 bilhões de anos) Após o cataclismo o primeiro elemento formado foi o HIDROGÊNIO – o mais simples de todos os elementos da natureza. Lavoisier no século XVIII apelidou de “o pai da água” Durante os primeiros milhões de anos, imensas nuvens de hidrogênio foram se adensando até atingir altas concentrações (centenas de milhares de moléculas por centímetro cúbico). A temperatura dessa matéria ultrapassava centenas de milhares de graus. Em pontos de máxima concentração de hidrogênio formam-se fornalhas como Neste momento só existiam no cosmos os dois elementos mais simples: Hidrogênio e Hélio

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. Demais elementos foram forjados no interior das estrelas (inclusive o oxigênio – “o pai dos ácidos”, segundoLavoisier). Oxigênio se combinou com o hidrogênio e formaram as nuvens primordiais de água (vapor) nas regiões periféricas das estrelas. Temperatura inferior a 4.000°C e raio ultravioleta não muito forte (condição para que as moléculas de água não se dissociem). A estabilidade de sua composição química permitiu a dispersão da água para todos os lugares. Com nascimento dos planetas o vapor d’água que ficou aprisionado no interior destes novos corpos celestes foi se desprendendo progressivamente.

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Características:

• A água pura é incolor (sem cor), inodora (sem cheiro), insípida (sem sabor) e transparente.• Composição química 2 átomos de hidrogênio e 1 de oxigênio (H2O).• Ponto de ebulição 100º C (Ferve).• Ponto de fusão 0º C (solidifica).• Solvente universal.•Densidade 1,000 g/L na água da chuva ao nível do mar. Já a densidade da água do mar varia de 1,017 a 1,030 g/L, dependendo da posição geográfica.•única substância que existe na natureza, simultaneamente, nos três estados físicos

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•Estado líquido - oceanos, mares, lagos, lagoas, rios, ribeiros, toalhas subterrâneas, chuva, nuvens, nevoeiro, orvalho, como constituinte dos seres vivos.•Estado sólido- glaciares, icebergues, gelo, granizo, neve, geada.•Estado gasoso- vapor de água da atmosfera.

Os três estado em que é encontrada na natureza

•potável - Água própria para beber.• Água salobra - Água imprópria para beber.•Possui volume e forma que varia de acordo com o estado em que se emcontra.

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Onde encontramos a água:

Nos Oceanos.Nos Mares.Nas Geleiras. Nos Rios. Nos Lagos.Na Atmosfera. Na Parte subterrânea do solo. Retida nos seres vivos. E em diversos locais.

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Oceano Ártico, considerado um mar do Atlântico, que cobre grande parte do Ártico e do norte das fronteiras da América do Norte e da Eurásia.

OS OCEANOS

Oceano Pacífico, separa a Ásia e Austrália das Américas.

Oceano Atlântico, que separa as Américas da Eurásia e África

Oceano Índico, que lava sobre o sul da Ásia e separa a África e Austrália.

Oceano Glacial Antártico, cobre as porções sul dos Oceanos Pacífico, Atlântico e Índico, e grande parte da Antártida.

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O que possibilita o desenvolvimento de vegetação num oásis é a fonte ou nascente de água que fica dentro ou próximo a ele. Oásis é uma área isolada, localizada num deserto, com solo fértil e coberto por vegetação.

Imagens de oásis na Líbia

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Camada permeável

Poço artesiano e poço comum

Camada impermeável

fonte

Poço artesianoPoço comum

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Imagens de fonte (mina) externa em relação ao solo

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Tanto o poço comum quanto o artesiano recebem água de fontes como se essa fosse parte de um aquífero (mina) do lençol subterrâneo, mas em alguns casos a água desses não é de boa qualidade, uma vez que não muito raro a água de algumas partes do solo possui uma grande selinidade, e outro poblema é que em alguns casos a água não é permanente, pois só está presente em periódos de chuvas.

Aspecto Quantitativo

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O planeta Terra é formado por três quartos de água (doce e salgada) e apenas um quarto de terra (continentes).

ÁGUA 75 % OU 3/4

TERRA 25 % OU 1/4

Distribuição da água do planeta

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Porcentagem de cada estado em que a água do planeta se emcontra.

gráfico

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A quantidade de água existente na Terra é cerca de 1.300 milhões de km3. Está distribuída, aproximadamente, da seguinte forma: 97,6% de água salgada e 2,4% de água doce.

gráfico

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Desses 2,4 %, 75 % na forma de gelo e na atmosfera, 25 %, está nas águas subterrâneas e nas superficiais.

75 %gráfico

FORMA DE GELO E ATMOSFERA

SUBTERRÂNEAS E SUPERFICIAIS

25 %

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Desses 25 %, 97 % está nas águas subterrâneas e 3 % nas superficiais.

SUPERFICIAIS

SUBTERRÂNEAS

3 %

97 %

gráfico

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Composição da água em alguns seres vivos

MEDUSA HOMEM CÃO TOMATE MAÇÃ PEIXE RÃ

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IMPORTÂNCIA DA ÁGUA

A água contribui com esses e muito mais

Modela os relevos.Dissolve materiais terreste.Mantem a vida sobbre a terra.Esculpe a paisagem.Ornamenta o ambiente.Regula o clima.

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Processos da água

•Precipitação consiste no vapor de água condensado que cai sobre a superfície terrestre, (formando a huva).•Infiltração consiste no fluxo de água da superfície que se infiltra no solo.•Escoamento superficial é o movimento das águas na superfície terrestre, nomeadamente do solo para os lagos, rios e mares.•Evaporação é a transformação da água no seu estado líquido para o estado gasoso à medida que se desloca da superfície para a atmosfera.•Transpiração é a forma como a água existente nos organismos passa para a atmosfera.

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•Evapotranspiração é o processo conjunto pelo qual a água que cai é absorvida pelas plantas, voltando à atmosfera através da transpiração ou evaporação direta (quando não absorvida).•Condensação é a transformação do vapor de água em água líquida, com a criação de nuvens e nevoeiro.

Um dos processo da água evaporação

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A água desenvolve um ciclo. O chamado ciclo da água é o caminho que ela percorre. A chuva, basicamente, é o resultado da água que evapora dos lagos, rios e oceanos, e que todo ser vivo perde por evapotranspiração e assim formando as nuvens. Quando as nuvens estão carregadas, soltam a água na terra. Ela penetra no solo e vai alimentar as nascentes dos rios dos reservatórios subterrâneos, boa parte é absorvida pelos vegetais, cai-se nos oceanos, mistura-se às águas salgadas e volta a evaporar, chove e cai na terra.

O ciclo Hidrológico

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Ciclo da água em um rio (evaporação)

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Hidrografia O que é hidrografia? hidrografia é o conjunto das águas correntes ou estáveis de uma região, e a hidrografia relata as águas dessa região.

As vezes, as regiões hidrográficas são confundidas com “bacias hidrográficas”. Porém, as bacias hidrográficas são menores – embora possam se subdividir em sub-bacias (por exemplo: a bacia amazônica contém as sub-bacias hidrográficas dos rios Tapajós, Madeira e Negro), e as regiões hidrográficas podem abranger mais de uma bacia.

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apenas para citar os maiores exemplos.A história do homem sempre esteve muito ligada às bacias hidrográficas: a bacia do rio Nilo foi o berço da civilização egípcia; os mesopotâmicos se abrigaram no vale dos rios Tigre e Eufrates; os hebreus, na bacia do rio Jordão; os chineses se desenvolveram às margens dos rios Yangtzé  e Huang Ho; os hindus, na planície dos rios Indo e Ganges. Isso sem falar no atlântico que servio de rota para a conquista do novo mundo.

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Brasil Hídrico

O Brasil possui uma das mais amplas, diversificadas e extensas redes fluviais de todo o mundo. O maior país da América Latina conta com a maior reserva mundial de água doce e tem o maior potencial hídrico da Terra. A maior parte dos rios brasileiros é de planalto, apresentando- -se encachoeirados e permitindo, assim, o aproveitamento hidrelétrico.

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As bacias Amazônica e do Paraguai ocupam extensões de planícies, mas as bacias hidrográficas do Paraná e do São Francisco são tipicamente de planalto. Merecem destaque as quedas d'água de Urubupungá (no rio Paraná), Iguaçu (no rio Iguaçu), Pirapora, Sobradinho, Itaparica e Paulo Afonso. Os rios brasileiros apresentam regime de alimentação pluvial, ou seja, são alimentados pelas águas das chuvas.

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Em decorrência de o clima tropical predominar na maior parte do território, as cheias ocorrem durante o verão, constituindo exceção alguns rios nordestinos, cujas cheias ocorrem entre o outono e o inverno. Os rios do sul não tem vazante acentuada, devido à boa distribuição das chuvas na região, assim como os da bacia Amazônica, também favorecidos pela uniformidade pluviométrica da região. No Brasil, predomina a drenagem exorréica, ou seja, os rios correm em direção ao mar, como o Amazonas, o São Francisco, o Tocantins, o Parnaíba, etc.

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Pouquíssimos são os casos de drenagem endorréica, em que os rios se dirigem para o interior do país, desaguando em outros rios, como o Negro, o Purus, o Paraná, o Iguaçu, o Tietê, entre outros. Em sua maior parte, os rios brasileiros são perenes, isto é, nunca secam. Mas na região semi-árida do Nordeste há rios que podem desaparecer durante uma parte do ano, na estação seca: são os chamados rios temporários ou intermitentes.

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Classificação dos lagos do Brasil

•Lagos de barragem, que são resultantes da acumulação de materiais e subdividem-se em lagunas ou lagoas costeiras, formadas a partir de restingas, tais como as lagoas dos Patos e Mirim, no Rio Grande do Sul, e lagoas de várzea, formadas quando as águas das cheias ficam alojadas entre barreiras de sedimentos deixados pelos rios ao voltarem ao seu leito normal. São comuns na Amazônia e no Pantanal Mato-Grossense;

•Lagos de erosão, formados por processos erosivos, ocorrendo no Planalto Brasileiro.

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Desembocadura dos rios

Os centros dispersores — ou seja, as porções mais altas do relevo que separam as bacias fluviais — que merecem destaque no Brasil são três: a cordilheira dos Andes, onde nascem alguns rios que formam o Amazonas; o planalto das Guianas, de onde partem os afluentes da margem esquerda do rio Amazonas; e o Planalto Brasileiro, subdividido em centros dispersores menores.Os rios, ao desembocarem em outro rio ou no oceano, podem apresentar-se com uma foz do tipo estuário, com um único canal, ou do tipo delta, com vários canais entremeados de ilhas; ocorre, excepcionalmente, o tipo misto.

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No Brasil, predominam rios com foz do tipo estuário, com exceção do rio Amazonas, que possui foz do tipo delta e estuário (misto), e dos rios Paranaíba, Acaraú, Piranhas e Paraíba do Sul, que possuem foz do tipo delta.

A desembocadura do Rio Amazonas forma misto próximo a Ilha do Marajó.

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Distribuição das águas do Brasil por região

NORTECENTRO OESTESULSUDESTENORDESTE

NORTE 68%CENTRO OESTE 16%SUL 7%SUDESTE 6%NORDESTE 3%

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bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazema drenagem da água das precipitações para esse curso de água e seusafluentes. A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas.

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Esquema de uma bacia hidografica

Rio principal

Rios secundários

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de acordo com a maneira como fluem as águas, se classificam as bacias hidrográficas em:

•Exorréica, quando as águas drenam direta ou indiretamente para o mar;•Endorréica, quando as águas caem em um lago ou mar fechado;•Arréica, quando as águas se escoam alimentando os lençóis freáticos;•Criptorréica, quando o rio se infiltra no solo sem alimentar lençóis freáticos ou evapora.

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Bacias hidrograficas primaras e secundárias• 1 Amazonas• 2 tlântico Nordeste Ocidental• 3 Tocantins• 4 Paraguai• 5 Atlântico Nordeste Oriental• 6 Parnaíba•7 Atlântico Sul•8 Atlântico Sudeste• 9 São Francisco• 10 Atlântico Leste• 11 Uruguai• 12 Paraná

1

3

4

2

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11 7

8

910

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OBS: Essas 3 útimas bacias hidrograficas juntas formam a Bacia Platina

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BACIAPLATINA

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Área em destaqueque a bacia platina abrange

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Descricao de algumas bacias hidrograficas

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Bacia do AmazôniaCom uma área, em terras brasileiras, de 3.984.467 km², a Bacia amazônica — a maior bacia hidrográfica do mundo— ocupa mais da metade do território brasileiro e estende ainda pela Bolívia, Peru, Colômbia, Guiana, Suriname, e Guiana Francesa. Além do rio principal — o Amazônia — compreende os seus afluentes: na margem esquerda, os rios Iça, Japurá, Negro e Trombetas; na margem direita, os rios Juruá, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu. Possuindo uma grande variedade de vida aquática de água doce, o rio Amazonas, o mais extenso do mundo, possui 6.992,06 km dos quais 3.165 km situam em território brasileiro. Nasce na Cordilheira dos Andes e atravessa várias cidades

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possibilitando assim a comunicação entre diversos pontos da região, o Amazonas em épocas normais, lança 20 % das águas doces jogadas nos oceanos de todo planeta, 80.000 m³/s, mas chega a jogar até 120.000 m³/s. Um fenômeno interessante que se observa na foz do rio Amazonas é a pororoca, encontro das águas do rio, durante as enchentes, com as águas do mar, quando ocorre a maré alta. A largura média do rio Amazonas é de 4 a 5 km, mas chega, em alguns trechos, a mais de 50 km. Devido ao pequeno declive que apresenta, a velocidade de suas águas é lenta oscilando entre 2 e 7 km por hora. Por ser um rio de planície seu potencial hidrelétrico só é possível com muitas mudanças no seu curso, esses é um dos motivos que muitas vezes acarreta vários conflitos e discussões.

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BACIA DO AMAZÔNIA

ÁREA DA BACIA AMAZÔNICA INTERNACIONAL

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Bacia do São Francisco

Formada pelo rio São Francisco e seus afluentes, essa bacia está inteiramente localizada em terras brasileiras. Estende-se por uma área de 631.133 km², o que equivale a 7,5% do território nacional. Apelidado pela população ribeirinha de Velho Chico e pelos geógrafos de Rio da Integração Nacional, o São Francisco é um rio de planalto, que nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e atravessa os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe deságuando na divisa desses dois último. Além de ser navegável em cerca de 2.000 km, possui também grande potencial hidrelétrico,

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merecendo destaque as usinas de Três Maria, Paulo Afonso e Sobradinho. Seus principais afluentes são os rios Paracatu, Carinhanha e Grande, na margem esquerda; e os rios Salitre, das Velhas e Verde Grande, na margem direita. O rio São Francisco desempenhou importante papel na conquista e povoamento do sertão nordestino na região. Ainda hoje, sua participação é fundamental na economia nordestina, pois, devido ao fato de atravessar trechos semi-áridos, permite a prática da agricultura em suas margens, além de oferecer condições para irrigação artificial de áreas mais distantes. Possuindo um regime tropical austral, com cheias de verão, tem um débito que oscila de 1.000 m³/s nas secas, a 10.000 m³/s nas cheias.

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Bacia Platina, ou dos rios Paraná, Paraguai eUruguai

A bacia platina, ou do rio da Prata, é constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, drenando áreas do Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. O rio Paraná possui cerca de 4.900 km de extensão, sendo o segundo em comprimento da América do Sul. É formado pela junção dos rios Grande e Paranaíba. Possui como principais tributários os rios Paraguai, Tietê, Paranapanema e Iguaçu. Representa trecho da fronteira entre Brasil e Paraguai, onde foi implantado o aproveitamento hidrelétrico binacional de Itaipu, com 12.700 MW, segunda maior usina hidrelétrica em operação do mundo.

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O rio Paraguai, por sua vez, possui um comprimento total de 2.550 km, ao longo dos territórios brasileiro e paraguaio, e tem como principais afluentes os rios Miranda, Taquari, Apa e São Lourenço. Nasce próximo à cidade de Diamantino, no estado de Mato Grosso, e drena áreas de importância como o Pantanal mato-grossense. No seu trecho de jusante banha a cidade de Assunção, capital do Paraguai, e forma a fronteira entre este país e a Argentina, até desembocar no rio Paraná, ao norte da cidade de Corrientes.

Imagem do Complexo do Pantanal em meio as cheias

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por fim, O rio Uruguai, possui uma extensão da ordem de 1.600 km, drenando uma área em torno de 307.000 km2. Possui dois principais formadores, os rios Pelotas e Canoas, nascendo a cerca de 65 km a oeste da costa do Atlântico. Fazem parte da sua bacia os rios Peixe, Chapecó, Peperiguaçu, Ibicuí, Turvo, Ijuí e Piratini. O rio Uruguai forma a fronteira entre a Argentina e Brasil e, mais ao sul, a fronteira entre Argentina e Uruguai, sendo navegável desde sua foz até a cidade de Salto, cerca de 305 km a montante.

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Bacia do rio Tocantins ou Tocantins - Araguaia

A bacia do rio Tocantins - Araguaia com uma área superior a 800.000 km2, se constitui na maior bacia hidrográfica inteiramente situada em território brasileiro. Seu principal rio formador é o Tocantins, cuja nascente localiza-se no estado de Goiás, ao norte da cidade de Brasília. Dentre os principais afluentes da bacia Tocantins - Araguaia, destacam-se os rios do Sono, Palma e Melo Alves, todos localizados na margem direita do rio Araguaia.

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O rio Tocantins desemboca no delta amazônico e embora possua, ao longo do seu curso, vários rápidos e cascatas, também permite alguma navegação fluvial no seu trecho desde a cidade de Belém, capital do estado do Pará até a localidade de Peine, em Goiás, por cerca de 1.900 km, em épocas de vazões altas. Todavia, considerando-se os perigosos obstáculos oriundos das corredeiras e bancos de areia durante as secas, só pode ser considerado utilizável, por todo o ano, de Miracema do Norte (Tocantins) para jusante.

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O rio Araguaia nasce na serra das Araras, no estado de Mato Grosso, possui cerca de 2.600 km, e desemboca no rio Tocantins na localidade de São João do Araguaia, logo antes de Marabá. No extremo nordeste do estado de Mato Grosso, o rio dividi-se em dois braços, rio Araguaia, pela margem esquerda, e rio Javaé, pela margem direita, por aproximadamente 320 km, formando assim a ilha de Bananal, a maior ilha fluvial do mundo. O rio Araguaia, é navegável cerca de 1.160 km, entre São João do Araguaia e Beleza, porém não possui neste trecho qualquer centro urbano de grande destaque.

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Bacia do Atlântico Sul - trechos norte e nordeste

Vários rios de grande porte e significado regional podem ser citados como componentes dessa bacia, a saber: rio Acaraú, Jaguaribe, Piranhas, Potengi, Capibaribe, Una, Pajeú, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Itapecuru, Mearim e Parnaíba.

Em especial, o rio Parnaíba é o formador da fronteira dos estados do Piauí e Maranhão, por seus 970 km de extensão, desde suas nascentes na serra da Tabatinga até o oceano Atlântico, além de representar uma importante hidrovia para o transporte dos produtos agrícolas da região.

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Bacia do Atlântico Sul - trecho lesteDa mesma forma que no seu trecho norte e nordeste, a bacia do Atlântico Sul no seu trecho leste possui diversos cursos d'água de grande porte e importância regional. Podem ser citados, entre outros, os rios Pardo, Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Vaza-Barris, Itapicuru, das Contas e Paraguaçu. Por exemplo, o rio Paraíba do Sul está localizado entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os de maior significado econômico no país, possui ao longo do seu curso diversos aproveitamentos hidrelétricos, cidades ribeirinhas de porte, como Campos, Volta Redonda e São José dos Campos, bem com industrias importantes como a Companhia Siderúrgica Nacional.

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Bacia do Atlântico Sul - trechos sudeste e sul

A bacia do Atlântico Sul, nos seus trechos sudeste e sul, é composta por rios da importância do Jacuí, Itajaí e Ribeira do Iguape, entre outros. Os mesmos possuem importância regional, pela participação em atividades como transporte hidroviário, abastecimento d'água e geração de energia elétrica.

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A AMAZÔNICA AZUL

A Amazônia Azul é uma área formada pela soma da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) e pela Plataforma Continental no oceano Atlântico e banha os estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A Amazônia azul equivale a 3,6 milhões de km2 de território marítimo que pertence ao Brasil e é monitorada pela Marinha do Brasil.

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A Marinha do Brasil chama esta área de “Amazônia Azul” não por sua localização geográfica, mas pelos seus imensos recursos naturais e grandes dimensões.

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Zona ecônomica exclusiva

Área da Amazônia Azul em destaque

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Um aquífero é uma formação ou grupo de formações geológicas que pode armazenar água subterrânea. São rochas porosas e permeáveis, capazes de reter água e de cedê-la. Esses reservatórios móveis aos poucos abastecem rios e poços artesianos. Na América do Sul existe um Aquífero que possui uma área de 1,2 milhão de Km quadrados abrangendo Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina e só Brasil abrange 840 mil Km quadrados, ou seja mais de 66 % de sua área. Calcula-se que a reserva contenha 50 quatrilhões de litros de água. A água está embebida em um manto de arenito poroso.

Aquífero

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Trata-se de água da chuva que escorreu lentamente para o subsolo durante 100 milhões de anos. É mais do que a água que corre em todos os rios do planeta em um ano, ou seja, 43 quatrilhões de litros. Poderia abastecer a atual população brasileira por 2 mil anos. (Alguns cientistas afirmam que poderá chegar a 3 mil anos)sua vazão Chega a 800 metros cúbicos por hora (ou 800 mil litros) em profundidades de mil a 1,2 mil metros. A água do manancial está situada a uma profundidade que oscila de 50 metros a 1,5 mil metros. 10% da área total está rente a superfície. A cada cem metros de profundidade, a temperatura da água aumenta 3ºC. Nos pontos mais profundos, pode chegar a 60ºC. A água tem uma temperatura média de 25ºC a 30ºC.

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Área do Aquífero Guarani em destaque

AQUIFERO GURANI

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Transporte Hidroviário do Brasil

O transporte hidroviário no Brasil é dividido nas modalidades fluvial (rio) e marítima. O transporte marítimo é o mais importante, respondendo por quase 75% do comércio internacional do Brasil. O transporte fluvial é o mais econômico e limpo, no entanto é o menos utilizado no Brasil. Há regiões entretanto, que dependem quase que exclusivamente desta modalidade, como é o caso da Amazônia, onde as distâncias são grandes e as estradas ou ferrovias inexistem. O Brasil tem os portos marítimos mais movimentados da América Latina, com destaque aos portos de Santos, Paranaguá, Rio de Janeiro/Niterói, Vitória e Itaqui (São Luís), Natal e Manaus.

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as principais hidrovias brasileiras, destacam-se duas Hidrovia Tietê-Paraná e a Hidrovia do Solimões-Amazona . Rios navegáveis com destaque rios Tietê, Paraná, Tocantins, Araguaia, São Francisco, Negro, Solimões, Acre, etc. Com tudo isso o Brasil só aproveita um percentual muito pequeno da real capacidade hidroviária que ele possui uma vez que é importante esse meio de tranporte, pois em alguns casos a economia chega até 95 %, mas o Brasil só opera com pouco mais de 20% de todo seu potencial .

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HIDROVIÁRIOOUTROS

Grafico com o potencial e com outros meios de transporte que o Brasil utiliza.

imagens do Porto de Santos que é o maior porto e terminal de containers da América Latina.

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A FORÇA DAS ÁGUAS

De toda energia gerada no mundo, cerca de 15% é de energia hidráulica, e só no Brasil, essa quantidade, é de 90%. Nas usinas hidrelétricas, a pressão das águas movimentam turbinas que estão ligadas aos geradores de corrente elétrica. Na maioria das vezes são construídas barragens, que servem para represar os rios. Com muita pressão, a água acumulada é liberada, e as turbinas giram. A energia hidráulica, tem muitas vantagens, porque é uma fonte limpa, não causa grandes impactos ambientais globais, é renovável e é muito barata comparada com as outras fontes.

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Também existem as desvantagens, que são: inundação de áreas habitadas causando deslocamentos de populações e destruição da flora e fauna. Hidrelétricas de destaque. Paulo Afonso, Tucuruí, Ilha Solteira, Serra da Mesa, Itá, Xingó, Sobradinho e Itaipu. Essa última é a segunda maior hidrelétrica do mundo e fica localizada no rio Paraná na Foz do Iguaçu na fronteira entre Brasil e Paraguai e foi Construída por ambos os países no período de 1975 a 1982. Fornece 90% da energia consumida pelo Paraguai e 19% da energia consumida pelo Brasil e ocupa, ou seja alarga uma área de 1350 km².

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HIDRELÉTRICAS

OUTRAS

27,50%

72,50%

GRÁFICO COM A PORCENTAGEM DO USO DE ENERGIA ELÉTRICA

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HOMEM

ÁGUA

SOLO

POLUIÇÃOFAUNA

FLORA

Inter-relação da água com os constituintes do meio ambiente.

Essa ordem acima não é via de regra, já que que na natureza tudo está inter-relacionado.

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HOMEMÁGUA

SOLO

POLUIÇÃO

FAUNAFLORA

Isso significa, por exemplo de dizer que a água se inter- relaciona com todos desses constituintes, ou seja, qualquer um deles se inter-relacionam com os d`mais.

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Serviços ambientais prestados pela água

Serviços ambientais prestados pelo capital

humano

Infiltração, escoamento, reciclagem de nutrientes

Sistemas de abastecimento de água e de saneamento

Infiltração Sistemas de drenagem

Reciclagem de nutrientes Sistemas de tratamento de águas residuais

Reciclagem de nutrientes, precipitação

Sistemas de irrigação

serviços ambientais prestados pela água substituíveis por capital humano:

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1. Desmatamento, (intervém no ciclo).2. Pavimentação (taxa de impermeabilização).3. Utilização de defensivos agrícolas. (agrotóxicos).4. Despejos de esgotos e efluentes industriais.5. Eutrofização.6. Diminuição do teor de oxigênio dissolvido nos

rios, (mortes de animais aquáticos).7. Lançamento de substâncias tóxicas perigosas.8. Poluição atmosférica, (provoca chuva ácida).9. Resíduos sólidos, (lixo).10.Represamento das águas, (barragem, açudes).

Intervenção do homem nos recursos hídricos

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Contaminação das águas (poluição)Praticamente todas as grandes e médias cidades brasileiras têm grande parte de suas águas contaminadas por esgotos, lixo urbano, metais pesados e outras substâncias tóxicas. Os deltas do Amazonas e do Capibaribe, as baías de Todos os Santos, de Guanabara e de Paranaguá, os rios da bacia Amazônica, os rios Paraíba do Sul, das Velhas, Tietê, Paranapanema, do Peixe, Itajaí, Jacuí, Gravataí, Sinos e Guaíba são repositórios desses resíduos. Na Amazônia, o maior dano é provocado pelo mercúrio, (amalgamar), jogado nos rios à média de 2,5 kg para cada grama de ouro extraído dos garimpos. Os rios Tapajós, Xingu, Taquari, Miranda e Madeira são os mais afetados.

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Em São Paulo, em alguns trechos do rio Tietê dentro da capital existe apenas bactérias anaeróbicas. O excesso de cargas orgânicas em suas águas consome todo o oxigênio, mata os peixes e qualquer outra forma de vida aeróbica. Já os oceanos têm o caso dos dejetos industriais e orgânicos que são jogados em vários pontos do litoral. Vazamentos de petróleo em poços das plataformas submarinas e acidentes em terminais portuários e navios-tanques (petroleiros) têm provocado graves desastres ecológicos. Os pólos petroquímicos e cloroquímicos localizados em quase todos os estuários dos grandes rios lançam metais pesados e resíduos de petróleo nos manguezais e na plataforma continental,

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5 dicas de como preservar as águas

•Ao escovar os dentes, fazer a barba, lavar vasilhas e roupas, só abrir a torneira quando necessário. Deixá- -la aberta durante todo o processo desperdiça mais de 100 L de água.•Evite banhos demorados. E só abra o chuveiro após ter tirado toda a roupa.•Utilize sabão e detergente biodegradáveis, que não poluem os rios.

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•Jamais jogue o óleo utilizado nas pias! Coloque-o em garrafa plástica bem tampada e jogue-os no lixo. Se souber de algum ponto de coleta na sua cidade, melhor ainda. Um litro de óleo contamina 1 milhão de litros de água – o suficiente para uma pessoa usar durante 14 anos.•Ao lavar o carro, utilize balde ao invés da mangueira; e faça o mesmo para a limpeza da calçada usando vassoura.

Curiosidade sobre a água A água permanece em média de 8 a 10 dias no ar. A quantidade de água existente no planeta não aumenta nem diminui.

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Se fôssemos dividir a água do planeta - incluindo a congelada, salgada e potável - daria 7 piscinas olímpicas para cada pessoa da Terra por toda a vida, mas se dividirmos só a potável daria somente 2 litros para cada habitante do planeta por toda a vida.90 % da biomassa é constituída por água. A água da chuva é carregada de bactérias. O dia da água é comemorado no dia 22 de Março.A ciência que estuda a água se chama Hidrologia.

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Fontes